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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Supremo manda investigar ameaças

Bolsonaro e Haddad contribuíram para o clima de desestabilização do processo eleitoral, que agora o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu combater


A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, aprovou requerimento para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue vídeo publicado na internet com ofensas à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, e a outros ministros do tribunal. O alvo da decisão é o coronel da reserva Carlos Alves, que gravou vídeo no qual reitera as mesmas ameaças que já haviam sido feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), eleito com mais de 1,8 milhão de votos, que depois pediu desculpas pelas declarações.

Segundo o Exército, trata-se de um coronel engenheiro militar da reserva, que já está sob investigação do Ministério Público Militar pela mesma razão. O ministro Celso de Mello fez um duro discurso em defesa da presidente do TSE, ministra Rosa Weber, que foi ofendida pelo coronel com “palavras grosseiras e boçais”. Para o ministro, é um “ultraje inaceitável”. A decisão da Segunda Turma é uma espécie de freio de arrumação na campanha eleitoral, cuja radicalização descambou para ataques ao Tribunal Regional Eleitoral (TSE).

Ontem, com base em declarações do compositor e cantor Geraldo Azevedo, o candidato do PT, Fernando Haddad, acusou o general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, de ter torturado o artista. O general repeliu a acusação com um argumento incontestável: tinha apenas 16 anos à época em que Geraldo Azevedo foi preso. O cantor pediu desculpas, e quem ficou com o mico na mão foi Haddad, que Mourão ameaça processar por fake news.

Tanto Bolsonaro como Haddad contribuíram para o clima de desestabilização do processo eleitoral, que agora o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu combater. O primeiro, ao afirmar que somente perderá as eleições se houver fraude nas urnas eletrônicas; o segundo, ao pedir a impugnação da candidatura do adversário, com argumento de que houve abuso de poder econômico e caixa dois no primeiro turno. A partir daí, a campanha esquentou ainda mais, com a ministra Rosa Weber no olho do furacão dos radicais das duas campanhas.
A solidariedade dos ministros do Supremo vai além desse gesto: é uma afirmação de poder do próprio Supremo. O ministro Luiz Barroso, em Salvador, reiterou: “quem ganha tem o direito de governar, mas tem também o dever de respeitar as regras do jogo e os direitos de todos”. O ministro do STF defendeu o pluralismo político e disse que só não há espaço na democracia para “projetos desonestos e autoritários”. Entretanto, fez críticas ao atual sistema político: “Precisamos de uma reforma política capaz de baratear os custos das eleições no país, aumentar a representatividade dos parlamentares e facilitar a governabilidade”.

Voto do não
As pesquisas estão mostrando que a eleição está sendo polarizada pela rejeição recíproca entre os candidatos: segundo o Datafolha, 20% dos eleitores de Haddad votam no petista por rejeitar Bolsonaro; 25% dos eleitores de Bolsonaro votam nele por rejeitarem o PT. Entre as intenções de votos destacam-se os eleitores que votam em Bolsonaro porque querem alternância de poder, assim como o contingente que apoia o petista por causa de seu programa de governo. Segurança pública é outro tema que alavanca Bolsonaro, enquanto o apoio de Lula aparece como a terceira principal razão de voto em Haddad, o que é uma surpresa.


Às vésperas das eleições, as contradições políticas de Bolsonaro e Haddad não estão tendo o peso que normalmente têm na reta final da campanha eleitoral. Os eleitores estão mais resilientes e impermeáveis às narrativas eleitorais. O acirramento da disputa é maior entre os militantes das duas campanhas e parece agastar mais a relação de ambos com o Judiciário do que alterar o quadro eleitoral. Na verdade, o voto do não está bastante consolidado e deve decidir a eleição.

Nos estados, a campanha também está mais radicalizada. Em São Paulo, um “vídeo pornô” contra o candidato do PSDB, João Doria, no qual o ex-prefeito supostamente participaria de uma orgia sexual, virou meme nas redes. Em vídeo no qual aparece ao lado da esposa, o tucano responsabilizou o governador Márcio França (PSB), candidato à reeleição, pela produção da fake new. Nos votos totais, João Doria tem 46%, e Márcio França, 41%.

No Rio de Janeiro, caiu a diferença entre Wilson Witzel (PSC), que tem 48%, e Eduardo Paes (DEM), com 38%. Em Minas, Romeu Zema (Novo) tem 57%, e Antonio Anastasia (PSDB), 28%. No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) tem 60% dos votos: José Ivo Sartori, 40%. Todas as pesquisas são do Ibope.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB 
 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Geraldo Azevedo pede desculpas ao General Mourão

Mourão diz que vai processar compositor por fala sobre tortura; Azevedo pede desculpas

Após críticas de Haddad, Mourão afirma que vai processar artista que o acusou de ser torturador

Candidato do PT acusou Mourão de ser torturador após falas do cantor e compositor Geraldo Azevedo, que disse ter sido preso por Mourão durante a ditadura, em 1969; vice de Jair Bolsonaro (PSL) entrou no Exército em 1972

 

O general da reserva Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), disse que vai processar o cantor e compositor Geraldo Azevedo que o acusou em um show no fim de semana de torturá-lo durante o regime militar.
 
Ao Estado, Mourão afirmou que em 1969, ano em que o artista esteve preso pela primeira vez, ainda não tinha ingressado no Exército. Procurado pela reportagem na manhã desta terça-feira, Azevedo negou que o candidato a vice na chapa de Bolsonaro estivesse entre os militares que o torturaram quando ele foi preso, em 1969 e em 1974.

“É uma coisa tão mentirosa”, disse Mourão. “Ele me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre e tinha 16 anos”, afirmou o general da reserva. “Cabe processo.” Hamilton Mourão entrou em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e se formou em 1975. É filho do general de divisão Antonio Hamilton Mourão e Wanda Coronel Martins Mourão.

As declarações de Geraldo Azevedo, dadas em show no final de semana na Bahia, foram citadas pelo candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, em sabatina, nesta terça-feira pela manhã, no jornal “O Globo”.  Em nota, o artista pediu desculpa “pelo transtorno causado pelo equívoco e reafirmou sua opinião de que não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa”.
 
 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Elba Ramalho = PRÓ VIDA = exemplo a ser seguido

Elba Ramalho, sobre aborto: "Qualquer mulher é mais feliz se não fizer"

Cantora, que se apresenta no Réveillon de Copacabana, defende o Movimento Pró-Vida 

Aos 65 anos, Elba Ramalho está cheia de planos para 2017. Além de lançar este mês o CD e DVD "Grande Encontro: 20 anos", em que divide o palco com Geraldo Azevedo e Alceu Valença e comandar com eles o Réveillon de Copacabana, a cantora prepara seu primeiro álbum "espiritual", como ela define, gravado em sua própria casa, para o primeiro semestre do novo ano
Elba Ramalho, sobre a boa forma, aos 65 anos: "Eu durmo, sou disciplinada. Corro na praia, sou vegetariana, não tem vinho nem cerveja" (Foto: Divulgação)
Comentário do Blog Prontidão Total: fosse Elba uma dessas vacas aborteiras e assassinas com certeza não estaria em tão excelente forma e com o belo visual 

"Ficou chique, religioso, é uma cantora de MPB interpretando músicas de gente secular, como Altay Veloso", vibra ela, conhecida por sua religiosidade. Membro do Movimento Pró-Vida, Elba é radicalmente contra o aborto, assunto que anda mais uma vez na berlinda nas redes sociais. "Qualquer mulher é mais feliz se não abortar", acredita
.
Como foi reencontrar Alceu e Geraldo no palco?
Acho que o Nordeste reascendeu. Mas Alceu não gosta que eu fale assim. Embora seja regional, é um trabalho que se transforma em universal. Estamos todos mais maduros, com mais sabedoria. Nos entendemos, nos respeitamos e nos admiramos. Não teve aflição, nem brigas. Sou pacífica, pego meu terço e fico rezando. Vou cantar e canto.

Pensa em se aposentar?
Pelo andar da carruagem, eu vou até bem longe. Se não conseguir dar as notas, eu paro. Quando eu sentir que vou começar a pagar mico, sabe? Mas sinto que agora eu canto muito mais, tenho mais força e brilho. Estou mais harmônica.

Como cuida da forma física?
Tenho um jeito de menina de 40. Sou um coração tranquilo, com uma mente quieta. Tenho a espinha ereta. Minha genética é boa, meu pai viveu até 93 anos. Eu durmo, sou disciplinada. Corro na praia, sou vegetariana, não tem vinho nem cerveja. Quase não saio à noite, não sou de farra. Defendo a vida.

Por que é radicalmente contra o aborto?
Passei por essa experiência. Existe sempre uma sequela que fica. Tem gente que toma drogas ou tenta o suicídio para esquecer. Liberar o aborto é abrir um precedente complicado: uma sociedade que investe contra a própria espécie. São crianças inocentes no ventre de uma mãe. No Movimento Pró-vida já salvamos mais de 300. Conheço a indústria do aborto e sei que é lucrativa. E não existe aborto 100% seguro. Até onde é legalizado morre gente. A humanidade vai tentar se autodestruir até chegar à boca do precipício.

 Fonte: Época