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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Janaína diz que não há elementos para pedir impeachment de Temer

Jurista disse que, se no futuro surgissem motivos, ela mesmo tomaria a iniciativa
A jurista Janaína Conceição Paschoal disse que não há elementos para pedir o impeachment do vice-presidente Michel Temer. A resposta foi dada ao senador Telmário Motta (PDT-RR), que fez várias provocações à advogada, até ela se exaltar e levantar o tom de voz ao afirmar que não falaria sobre seus clientes. Ela fez elogios a Temer por sua postura à espera da decisão do Senado e disse que, se no futuro surgissem motivos, ela mesmo tomaria a iniciativa.


 DEUS fez a mulher de uma costela de Adão – já o demônio fez Dilma do dedo de Lula

A sessão da comissão especial do Senado que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff já tem oito horas de duração. Telmário perguntou se ela se sentia confortável com Temer formando ministério com pessoas investigadas na operação Lava-Jato e tendo ligação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ela disse que Temer "mandou bem essa semana", ao parar de falar em equipe. — Hoje, não há elementos para pedir o impeachment do vice-presidente Michel Temer. Se tiver (no futuro), eu peço — disse Janaína.

O senador Romário (PSB-RJ) ainda teve bom humor de dar "bom dia" aos presentes, já que começou a falar depois da meia-noite. Ele comparou Janaina a um jogador, falando que ele usava camisa 11, ou seja, com ele mesmo. — Não é rasgação de seda, não dá para esquecer (seus gols) — disse Janaína a Romário.

A jurista elevou o tom de voz quando o senador perguntou se ela tinha sido advogada do procurador da República Douglas Kirchner, que foi afastado do Ministério Público depois de acusação de agressão à mulher. Ela disse que as acusações contra ele eram falsas. — Não quero brincadeira com os meus clientes. Não quero! Meus clientes são sagrados! — disse Janaina, praticamente gritando.

O presidente da comissão especial do Senado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), pediu que ela se acalmasse. Telmário e o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), adotaram já nas altas horas a tática de pressionar a jurista e de tentar irritá-la. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), interveio e lamentou o tom dos colegas. — Transformar em ré quem acusa. Vimos isso o dia inteiro — disse Cunha Lima.

Janaína disse que não é filiada a nenhum partido e que realmente foi contratada para dar um parecer ao PSDB sobre se cabia ou não o impeachment. Ela, que recebeu R$ 45 mil, disse que recebeu "pelas horas de trabalho". Ela também rebateu argumentos do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que a acusou de "antipetista" e de adotar o discurso do ódio. — Meu sentimento é de frustração. Até pela reputação das duas pessoas, esperava muito, muito mais. Antipetista Vossa Excelência é. Seu discurso é de ódio — disse Humberto Costa.
— Com todo respeito, esse discurso de ódio é do PT. Muito da minha objeção, não ódio, ao PT é por causa dessas ideias. Vocês estão há décadas pregando a divisão. Não sou melhor que ninguém, a diferença é que falo e não tenho medo. Vossas Excelências queriam dividir o país — rebateu Janaína.

Até o senador Magno Malta (PR-ES) reclamou da conduta de senadores petistas contra Janaína. — Não respeitaram a sua condição de mulher e nem ficaram para ouvir suas respostas — disse Magno Malta. Ainda faltam para falar Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e ainda mais uma vez o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB).

Fonte: O Globo


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Pátria Educadora corta programa para formação de professores

Principal programa para formação de professores deve sofrer cortes de 50% a 90%

E-mail de coordenador a gestores informa que haverá redução drástica no Pibid, que tem 90 mil bolsistas no país

Em 2012, Janaína Ribeiro, estudante de Química na Universidade de Brasília (UnB), resolveu entrar no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) porque queria aumentar a sua renda. Na iniciativa, a aluna atuaria em uma escola pública para aprender a dar aula. O resultado foi melhor do que o esperado: o professor que a supervisiona conseguiu trazer mais dinamismo às aulas com sugestões de atividades trazidas pelos bolsistas e os alunos ficaram mais motivados.
 
Porém, o programa que fez Janaína se apaixonar pela sala de aula deve sofrer severas restrições. Em um e-mail distribuído para professores universitários ligados à iniciativa, Hélder Silveira, coordenador geral de Programas de Valorização do Magistério da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), afirma que haverá cortes que podem gerar interrupção total ou parcial no Pibid: “Sempre tento ser portador de boas notícias, mas nem sempre conseguirei sê-lo. Todos têm acompanhado o ajuste fiscal que o governo federal tem realizado no ano de 2015. Isso implica em cortes orçamentários e em retrações nas ações de todos os setores. A Capes não fugiu à regra. O corte imposto à agência foi da ordem de R$ 785 milhões”.


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Desde 2012. Janaína é bolsista do Pibid e já viu alunos em colégios que atuou entrarem na universidade e se tornarem beneficiários - Reprodução / Reprodução
 
Somente na Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB), da qual faz parte, o coordenador identifica mais de dez programas que devem ser “fortemente afetados com cortes, inclusive, na concessão de bolsas que estão em vigência, a partir de julho de 2015”. No e-mail, o gestor afirma que houve esforço por parte da DEB em demonstrar a necessidade dessas iniciativas, mas que espera forte impacto em suas contas com o ajuste fiscal.“O que sabemos, de fato, é que os cortes virão e serão agressivos, implicando na interrupção imediata — parcial ou total — de programas estruturantes da diretoria como o Pibid”, escreveu Hélder.
  Segundo o Fórum dos Coordenadores Institucionais do Pibid (Forpibid), Hélder afirmou através videoconferência durante uma reunião do diretório nacional do grupo que o melhor cenário de corte para o programa será na ordem de 50% e que o impacto pode chegar de 75% a 90% até o final do ano. Atualmente, são 90 mil beneficiados.

O Pibid é visto como um dos programas estratégicos para a melhoria da educação básica, por se propor a fazer a ponte entre o mundo universitário e o banco da sala de aula. Nele, os bolsistas possuem coordenadores em suas graduações e supervisores nas escolas onde atuam para acompanhar seu desempenho. Para o estudante, a bolsa é de R$ 400. Quando entrei, foi até pelo dinheiro. Depois você vê que é quase simbólico, porque se gasta com passagem, por exemplo. Mas é uma formação muito importante. Quando soube dos cortes, fiquei chateada. Já vi alunos para quem dei aula irem para a faculdade e também conseguirem entrar no programa. Fico pensando agora o que os próximos estudantes vão perder — afirma Janaína.

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