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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“Matar gente” x “comer gente”: A polarização idiotizada do Brasil

Parece emblemático que o partido mais significativo do Brasil nas últimas décadas, o PT, seja presidido hoje por uma personagem tão desqualificada como a senadora [e ré] Gleisi Hoffmann. Isso depois de ter à frente outros políticos condenados e presidiários do porte de José Dirceu e José Genoíno, além de ostentar como principal liderança e verdadeiro guru outro acusado de corrupção, que será condenado em segunda instância no próximo dia 24 de janeiro, o ex-presidente Lula. Sinal dos tempos. 

A mais recente bobagem de Gleisi Hoffmann foi afirmar que para prender Lula seria preciso “matar gente”. É um raciocínio tosco, da mesma estirpe do principal oponente do petista nesta pré-campanha, fruto da polarização idiotizada que se estabeleceu na política brasileira: o presidenciável Jair Bolsonaro com a sua estúpida e infeliz declaração de que usava o auxilio-moradia para “comer gente” 


“Matar gente”“Comer gente”… Mas, gente, o que é isso!?!? De um lado e do outro, o país segue representado por esses tipinhos na política. E, por incrível que pareça, tanto os lulistas como os bolsominions se julgam acima do bem e do mal, engajando cada vez mais seguidores fiéis na proliferação e na defesa destas suas aberrações. Precisamos enfrentar essa gentalha, pelo bem do Brasil!
 
[falar m ... é uma característica da senadora e ré Gleisi Hoffmann - está no seu DNA - clique aqui para  um exemplo da ré falando bobagens;  
quanto a Bolsonaro errou por ter usado o termo gente, e tal termo é muito usado por adeptos/portadores do homossexualismo, que tem uma certa preferência pelas palavras 'pessoa' e 'gente' em substituição do gênero do 'comido' ou da 'comida'.
Ele usou um linguajar comum a pessoas do tipo daquele deputado do PSOL e ex-BBB.]
 
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/author/fap/
 

terça-feira, 30 de maio de 2017

Mudança no ministério: Temer troca zero por 171

Se insistir em sabotar a Lava Jato, o ministro Torquato será despejado do novo gabinete antes de decorar o ramal da secretária

A mudança que transferiu Osmar Serraglio para o Ministério da Transparência e instalou Torquato Jardim no Ministério da Justiça pode parecer aos desinformados outra troca de seis por meia dúzia. Engano. O que fez o presidente Michel Temer foi trocar o zero pelo 171

Serraglio, que nunca existiu como ministro, agora está numa ministério inexistente. 

Torquato melhorou de endereço para reforçar a tropa que insiste em deter o avanço da Operação Lava Jato.

Em maio de 2016, numa entrevista a um jornal do Piauí, o agora ministro da Justiça formulou quatro perguntas, abaixo reproduzidas, para provar que a mais bem sucedida ofensiva anticorrupção da história do Brasil não passa de uma irrelevância inconsequente. Confiram:
1) O que mudou com o impeachment de Fernando Collor?
2) O que mudou depois da CPI do Orçamento, quando os sete anões foram cassados?
3) O que mudou com o Mensalão?
4) O que vai mudar com a Lava Jato?

Vamos desenhar. Ao livrar-se de Collor, o Brasil substituiu um caso de polícia por um insuspeito Itamar Franco, cujo governo, com Fernando Henrique Cardoso no Ministério da Fazenda, instituiu o Plano Real, domou a inflação estratosférica, impôs a responsabilidade fiscal e deixou o país pronto para um sucessor provido de cinco neurônios. 

Depois da CPI do Orçamento, o Congresso ficou com sete delinquentes a menos.  

A devassa do Mensalão ensinou que, além de pobres, pretos e prostitutas, as cadeias têm vagas para meliantes da classe executiva, como José Dirceu, José Genoíno ou Delúbio Soares. 

A quarta pergunta induz à suspeita de que Torquato mora em outro planeta. A Lava Jato já mudou o Brasil.

O balanço dos três últimos anos informa: já não há condenados à perpétua impunidade, presídios existem para hospedar também ex-presidentes, camburões espreitam a turma do foro privilegiado, figurões da política e do empresariado cabem em celas e beliches. Fora o resto. Tudo somado, o povo aprendeu que os corruptos e seus defensores não têm musculatura para deter a devassa das catacumbas. Se tentar sabotar a Lava Jato, o ministro Torquato será despejado do novo gabinete antes de decorar o ramal da secretária.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - Veja