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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Vai votar, deputado? Que tal dar uma olhadinha na delação da Andrade Gutierrez? Acha mesmo que Dilma sobrevive? Patista Paulo Pimenta já chama Dilma de ex-presidente

Quem teria estruturado a operação que envolve a Andrade Gutierrez é ninguém menos do que Antonio Palocci, que coordenou a campanha de Dilma em 2010. 

Era um dos seus “Três Porquinhos”. Os outros dois são José Eduardo Cardozo, hoje na Advocacia-Geral da União, e José Eduardo Dutra, que já morreu

É, senhores deputados, pensem bem na hora de votar no dia 15… Será que vale a pena se vender no Mercadão do Lulão. Digamos, para efeitos de raciocínio, que não se consigam os 342 votos. Alguém realmente acredita que esse governo chegue ao fim? Só se for maluco. O sujeito corre o risco de se prostituir politicamente e ainda ficar sem o benefício prometido, não é? É um passo para a ruína da carreira política. Se os senhores parlamentares ainda não perceberam, há uma nova sociedade nas ruas, com mecanismos também novos de memória e vigilância.

Por que digo isso? Porque é evidente que falta ainda saber muito da Operação Lava Jato. Não tem jeito, não! O crime está entranhado na alma dessa gente. É um modo de fazer as coisas, de ver o mundo, de entender a política, de gerir o estado. Desde que os diretores da Andrade Gutierrez decidiram fazer delação premiada, o solo treme em Brasília. Pois bem: informa a Folha desta quinta que a empreiteira fez, sim, dações registradas às campanhas de Dilma de 2010 e 2014. Mas a legalidade de superfície esconde, nas profundezas, a propina. O dinheiro teria origem em obras superfaturadas da Petrobras e do setor elétrico.

A informação consta da delação premiada de Otávio Azevedo Marques, ex-presidente da empreiteira, e de Flávio Barra, ex-diretor. A dupla elaborou até planilhas para a compreensão do esquema, com doações feitas em 2010 e 2014 (eleições de Dilma) e 2012 (pleitos municipais). Só na última disputa presidencial, a campanha da petista recebeu R$ 20 milhões. Da dinheirama, pelo menos R$ 10 milhões teriam origem em obras superfaturadas.
Segundo Azevedo Marques, o propinoduto estava relacionado às obras do Complexo Petroquímico do Rio, à usina nuclear Angra 3 e à hidrelétrica de Belo Monte.

A reportagem informa que a delação da Andrade Gutierrez —  ao todo, 11 executivos prestaram depoimento — inclui obras da Copa do Mundo e atingem PT e PMDB. Entraram no rolo o Maracanã, o Mané Garrincha e a Arena Amazonas. Quem teria estruturado a operação que envolve a Andrade Gutierrez é ninguém menos do que Antonio Palocci, que coordenou a campanha de Dilma em 2010. Era um dos seus “Três Porquinhos”. Os outros dois são José Eduardo Cardozo, hoje na Advocacia-Geral da União, e José Eduardo Dutra, que já morreu.

Bem, meus caros, todo mundo nega tudo, é claro! Ouvida, a direção do PT se saiu com uma muito boa: afirmou que a empreiteira doou mais à campanha de Aécio Neves do que à de Dilma em 2014 e disse estranhar que não haja denúncia, então, contra o PSDB.  Essa é daquelas falsas lógicas asininas que só servem aos tolos. Se a Andrade Gutierrez fez ou não doações ilegais aos PSDB, não sei. Não há informações a respeito até agora. Mas é fácil saber por que os tucanos não cobraram propina da empreiteira na Petrobras, em Belo Monte ou em Angra 3: o partido não apitava por lá, né? Afinal, não estava no comando das estatais. Tenham paciência!

E, claro, o PT disse ter recebido apenas doações legais. Vai ver os empreiteiros fazem delação premiada e confessam crime apenas para chatear os companheiros… Não tem jeito, não, senhores! Esse governo não consegue sobreviver à própria biografia.

O petista Paulo Pimenta refere-se a Dilma como “ex-presidente”… Foi um ato falho. São os deuses falando!

Os seres superiores falam às vezes pela boca dos simples e dos brutos. Em que categoria o deputado se enquadra?

Os deuses, às vezes, falam pela boca dos simples e dos brutos. Nesta quarta, Paulo Pimenta (RS), vice-líder do PT na Câmara, resolveu criticar, na Comissão Especial do Impeachment, o texto apresentado por Jovair Arantes (PTB-GO), que defende a continuidade do processo.

Em seu discurso, Pimenta referiu-se ao “ex-presidente Lula” e, ao citar Dilma, atrapalhou-se e também lhe pespegou a condição de “ex”. A comissão explodiu de felicidade com o ato falho do petista. Aos gritos, com bom humor, os defensores do impeachment começaram a gritar: “Caiu, caiu, caiu!”.

Fonte: Revista VEJA  - Blog do Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Presidente do Banco do Brasil é indicado para assumir presidência da Petrobras e vice-presidente. Novo presidente reúne todos os requisitos para exercer ao estilo PT o novo cargo.



O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, vai assumir o comando da Petrobras no lugar de Graça Foster. O conselho de administração da estatal está reunido em São Paulo para bater o martelo sobre a escolha. O governo prometeu ao executivo autonomia para formar a nova diretoria empresa. Com isso, ele deve levar para a estatal Ivan Monteiro para assumir a diretoria financeira. 

O anúncio oficial, no entanto, só deve ser feito após o fechamento do mercado, por volta das 17h30m. O mercado financeiro reagiu mal à escolha de Bendine para assumir a estatal. As ações da Petrobras já caíram 7%. O conselho de administração da estatal está reunido em São Paulo para oficializar a indicação. O desempenho da estatal puxa para baixo a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O índice de referência Ibovespa recua 1,57%, aos 48.461 pontos.

Bendine foi alçado ao Banco do Brasil em 2009 pelo então presidente Lula, de quem é próximo. Funcionário de carreira, antes de assumir o comando do Banco do Brasil ele foi vice-presidente de Cartões e Novos Negócios de Varejo da instituição. Bendine era também apontado como o próximo presidente do BNDES no lugar de Luciano Coutinho. Em novembro de 2014 ele foi convidado para assumir o cargo pela própria presidente Dilma Rousseff. Com a ida de Bendine para a Petrobras, Alexandre Abreu, que é vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, assumirá a presidência do órgão.

CENTRO DE POLÊMICAS
O novo presidente da Petrobras, no entanto, foi alvo de pelo menos três polêmicas no fim do ano passado. Ele foi acusado de favorecimento à socialite Val Marchiori por meio de empréstimos concedidos pelo BB e pelo BNDES. Além das denúncias sobre a socialite, o ex-motorista de Bendine relatou ao Ministério Público Federal ter feito diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do chefe. Em agosto do ano passado, o novo presidente da Petrobras arcou ainda com uma multa de R$ 122 mil à Receita Federal após autuação por não comprovar a procedência de aproximadamente R$ 280 mil informados na sua prestação de contas ao Fisco. 

Ele entrou no radar do Fisco depois da denúncia da compra de um apartamento no interior de São Paulo, por R$ 150 mil, pagamento feito em espécie. [por tão excelente currículo, resta indiscutível que o senhor Aldemir Bendine reúne todos os requisitos para presidir a Petrobrás, servindo ao desgoverno Dilma Rousseff.] Após o escândalo ele chegou a colocar o cargo à disposição. O anúncio oficial de sua saída, porém, que só viria depois da escolha do novo ministro da Fazenda, acabou sendo adiada. Joaquim Levy substituiu Guido Mantega e o executivo continuou na presidência do banco, mas estava afastado de várias atividades da instituição, já numa transição interna para a sua saída.

PREOCUPAÇÃO COM A LAVA-JATO
Na quinta-feira, durante reuniões entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, a preocupação era o futuro das investigações da Operação Lava-Jato. Esse tema entrou no processo de escolha do novo presidente da Petrobras. Uma ala do governo passou a defender que o sucessor de Graça Foster não atendesse apenas ao mercado, mas que fosse também leal ao PT o suficiente para manter uma certa blindagem à presidente e ao partido.

O anúncio do novo nome veio depois que cinco dos sete diretores atuais e Graça Foster deixam os seus cargos. A renúncia da equipe foi comunicada na última quarta-feira pela estatal ao mercado em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Além de Graça, renunciam o diretor de Exploração e Produção, José Formigli, o da área Financeira, Almir Barbassa, o de Abastecimento, José Carlos Cosenza, o de Gás e Energia, Alcides Santoro, e o de Engenharia, José Figueiredo.

O diretor Corporativo, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), permanece no cargo, assim como o novo diretor de Governança, João Adalberto Elek. Dutra está afastado em licença médica.

Fonte: G 1