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domingo, 9 de julho de 2017

O ‘mercado’ abandonou Temer

A mesma turma que contribuiu para a queda de Dilma sonha com o que seriam as reformas de Rodrigo Maia



A primeira ideia foi a de se eleger Aécio Neves. Faltaram três milhões de votos (3%). Então veio a segunda chance, a de se derrubar Dilma Rousseff. Deu certo, e Michel Temer foi para o Planalto com uma plataforma oposta à da campanha de Dilma, mas com uma base de apoio parlamentar quase idêntica.

O chamado “mercado” encantou-se com a restauração de Temer e seu projeto de reformas. Agora que o governo esfacela-se, a mesma turma que contribuiu para a queda de Dilma sonha com o que seriam as reformas de Rodrigo Maia. Sabem que a da Previdência sobrevive só no essencial: a criação de um limite mínimo de idade para a maioria das aposentadorias. A trabalhista está vendida às centrais sindicais que não vivem sem a unicidade e o imposto de um dia de trabalho da choldra.

O “mercado” começou a vender Temer, comprando Rodrigo Maia. Jogo jogado. A Lava-Jato ensinou muitas coisas e, talvez, a principal tenha sido a exposição de como o andar de cima faz política com o caixa dois. Deixando-se 2017 de lado, vem aí 2018, e será preciso surgir um candidato capaz de enfrentar Lula (ou seu poste). Se o andar de cima parar de reclamar do Brasil, de seus políticos e da falta de quadros, poder-se-á sair da gramática que gera “Temers”, “Aécios” e “Rodrigos”. Basta que exponham seus quadros. Em 2014, só Armínio Fraga (com Aécio Neves) e Neca Setubal (com Marina Silva) colocaram a cara na vitrine.

Até o ano passado, a França parecia presa no dilema da falta de candidatos. Apareceu o meteoro Emmanuel Macron, fundou um movimento, elegeu-se e arrastou as fichas formando uma sólida maioria parlamentar. Antes de militar profissionalmente no Partido Socialista, Macron trabalhou no banco Rothschild. Nos últimos 50 anos, a Maison Rothschild produziu dois presidentes da França. O outro foi Georges Pompidou (1969-1974). O andar de cima francês faz política na vitrine. O brasileiro passa férias na França e fala mal de Pindorama. [o Brasil tem duas alternativas viáveis e que colocarão as coisas em  seus lugares: o atual deputado JAIR MESSIAS BOLSONARO e o senador RONALDO CAIADO, com ligeira vantagem para o primeiro.
Consideramos BOLSONARO melhor que  CAIADO, apesar de CAIADO ser excelente alternativa ao primeiro.] 

Fonte: Elio Gaspari, jornalista - O Globo