Caio Coppolla
Uma mensagem ao ex-réu e futuro presidente [eleito]
Lula, parabéns por enganar tantas pessoas por tanto tempo — mentir é uma arte, e o senhor demonstrou inigualável talento. Até por isso, não nos ressentimos com seus milhões de eleitores, afinal, entre eles há milhões de vítimas.
Aliás, antes de o Brasil se livrar do PT, em 2016, a economia encolheu 7%, quase 3 milhões de empregos formais foram extintos, mais de 60 mil brasileiros eram assassinados por ano, e as empresas estatais eram antros de corrupção e fontes de prejuízo. Agora, a sorte lhe sorri (mais uma vez): o senhor receberá, de mão beijada, um Brasil muito melhor do que o país em crise que seu partido-quadrilha entregou ao povo quando foi expulso do poder, há seis anos.
Apesar da pandemia, da seca e da guerra, nossa economia cresce com responsabilidade fiscal, preços sob controle e geração de emprego: são 5 milhões de novas vagas com carteira assinada desde 2019, e o desemprego, formal e informal, recuou 30% de lá pra cá.
A previdência — responsável pelo maior déficit nas contas públicas — foi reformada, e os gastos com funcionalismo diminuíram pela primeira vez.
As empresas estatais saíram do vermelho e, no ano passado, apresentaram lucro recorde: R$ 187 bilhões — só a Petrobras contribuiu com mais de R$ 230 bilhões aos cofres públicos, por meio de impostos, dividendos e royalties.
Com um governo defensor da lei e da ordem, atingimos a menor taxa de homicídios da série histórica e o menor número de invasões de terra. Houve redução de impostos sobre produção e consumo, e ampliação de investimentos em renda básica: o Auxílio Brasil paga o triplo do que pagava o Bolsa Família, para 8 milhões de lares a mais.
O país se digitalizou e 40 milhões de cidadãos passaram a integrar o sistema bancário, incrementado pelo Pix, uma nova forma gratuita e instantânea de pagar e receber.
Um novo marco legal trouxe investimentos privados para o saneamento básico de grandes metrópoles: a previsão é que, na próxima década, nove em cada dez lares tenham acesso à coleta de esgoto — no país que herdamos do Partido dos Trabalhadores, nem metade dos domicílios contava com esse serviço.
Claro que todas essas conquistas se deram apesar da oposição ferrenha do PT. Na pandemia, o partido chegou a ingressar no STF contra o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM), que salvou mais de 20 milhões de vínculos trabalhistas durante o “fique em casa, a economia a gente vê depois”.
O PT também fez campanha contra o fim dos privilégios de aposentadoria da elite do funcionalismo público e, recentemente, no Senado, se opôs à redução de impostos sobre combustíveis, energia e comunicação. Esta é a oposição praticada pelo PT: uma política de terra arrasada, na lógica do quanto pior, melhor.
A experiência humana demonstra que o comportamento passado serve como referência para o comportamento futuro, mas não se atreva a portar-se como da última vez, Lula! O senhor pode até estar de volta à “cena do crime”, mas encontrará uma enorme e patriota resistência se quiser retornar a velhos hábitos. [em palavras nuas e cruas: não tente voltar a nos roubar - se tentar, serás destruído politicamente (moralmente és indestrutível, visto que não é possível destruir o que não existe.)]
Caio Coppolla é comentarista político
*Citações do texto
Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido e estadista conservadora:
“Ser democrático não é suficiente, a maioria não pode transformar o que está errado em certo. Para serem considerados verdadeiramente livres, os países também devem ter um profundo amor pela liberdade e um respeito permanente pelo Estado de Direito”.
“A democracia não é um sistema feito para garantir que os melhores sejam eleitos, mas para impedir que os ruins fiquem para sempre”.
Ragnar Lothbrok, lendário personagem das sagas vikings:
“O poder é sempre perigoso. Ele atrai os piores e corrompe os melhores. O poder só é dado àqueles que estão dispostos a se abaixar para pegá-lo”.
Revista Oeste