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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Planalto e PT esperam explicação de Lula sobre sítio em Atibaia

Operação Lava Jato abriu inquérito para investigar se construtoras envolvidas no petrolão bancaram a reforma da propriedade rural, usada pelo ex-presidente e seus familiares

O PT e o Palácio do Planalto aguardam uma resposta do ex-presidente Lula sobre o sítio usado por ele e por seus familiares em Atibaia, no interior paulista, para traçarem uma estratégia de defesa do petista. A Operação Lava Jato abriu inquérito para investigar se construtoras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras bancaram a reforma da propriedade rural.

O Conselho do Instituto Lula, formado por 36 integrantes, se reúne nesta sexta-feira, em São Paulo, com o objetivo de decidir o planejamento para 2016. A expectativa da reunião, marcada desde o ano passado, é que Lula finalmente fale sobre o assunto.  Lula espera que a presidente Dilma Rousseff o defenda de forma explícita. De acordo com integrantes do governo, ela tem dito que está disposta a ajudar, mas diz que não poderia fazer muita coisa além de manifestar solidariedade ao seu antecessor enquanto ele próprio não apresentar uma explicação definitiva para o caso.

Na direção do PT existe consenso de que proteger Lula é proteger o PT. O presidente Rui Falcão gravou um vídeo e publicou um texto em sua defesa. Um ato de solidariedade foi marcado para a comemoração de 36 anos da legenda, no próximo dia 26, no Rio de Janeiro, e dirigentes têm tomado iniciativas pessoais em favor do ex-presidente. Mas até agora Lula não deu uma posição ao partido sobre as suspeitas.

O partido franqueou ao ex-presidente espaço no programa nacional de TV que vai ao ar no dia 23 deste mês, mas até agora a direção não recebeu orientação sobre o que dizer em defesa do maior líder do partido, o que tem causado inquietação entre petistas. Alguns integrantes do partido passaram a lembrar que o próprio ex-presidente não defendeu de forma explícita companheiros condenados no caso do mensalão e dizem que o sítio em Atibaia é uma questão pessoal, não partidária. As avaliações de que Lula e seu entorno subestimaram as suspeitas são cada vez mais comuns. [o caso de Atibaia é fraude e segundo o Rui Falcão qualquer tipo de atividade criminosa, desde que parte do produto do crime vá para os cofres do PT, é 'atividade partidária'.
Assim, o primeiro passo é constatar se além de auferir vantagens pessoais indevidas para familiares e ele próprio, Lula repassou alguma parte do lucro indevido para o PT.
Se ele embolsou tudo em causa própria, o PT certamente dirá: que se f ...]

Advogados com trânsito na cúpula petista reclamam que a defesa do ex-presidente Lula está sendo muito "reativa", "amadora", "emocional", e que as respostas demoram, o que acaba desgastando a legenda. Setores do PT defendem a entrada de advogados renomados que tenham prestígio para "constranger" os setores do judiciário que estariam promovendo uma "gincana" por evidências com potencial de prejudicar Lula. [estupidez qualquer pretensão de constranger o Judiciário alegando promoção de uma gincana para ver quem ferra primeiro o Lula.
Nada disso.
Acontece que o cara cometeu vários crimes, em várias instâncias, violou vários artigos do Código Penal e outras leis e está sendo investigado por todos os lados. O que vai resultar é que será indiciado em vários artigos.
Nada de gincana, Lula vai mofar na cadeia.]
A contratação do advogado Nilo Batista foi feita por pressão do PT. O criminalista, porém, adotou a estratégia oposta à esperada por advogados ligados a sigla: deu declarações "desastrosas" e acabou ampliando o desgaste político do petista.

Fonte:  Revista VEJA

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Lula está com medo. E decidiu contratar um criminalista de peso. É o especialista certo para sua biografia

Ex-presidente sente se fechar o cerco; delações o colocam no centro do escândalo do petrolão. Por incrível que pareça, ele não é, até agora, um investigado

É, companheiros… Quem tem a biografia de Lula também tem de ter medo. Até há alguns dias, o ex-presidente e o PT iam levando no gogó as acusações que citam o nome do chefão: “Conspiração! Antipetismo! Estão tentando destruir o partido! Querem minar a liderança maior da legenda”…

À medida que dados das delações premiadas começaram a vir à luz, bateu no Apedeuta a certeza de que chegou a hora de contratar um criminalista de peso. Profissionais assim ou defendem inocentes injustiçados ou procuram minorar a sanção que certamente virá contra um criminoso.

O escolhido foi Nilo Batista, que governou o Rio em 1994, depois que Leonel Brizola, de quem era vice, renunciou para disputar a Presidência da República. Ouvido pela Folha, Batista, um medalhão na área, diz que não cobra honorários de Lula… Então tá! Vai ver o milionário não pode pagar, não é mesmo?

Os petistas promovem uma grande gritaria para tentar blindar Lula, que hoje é investigado apenas pela Procuradoria- Geral, em Brasília, por supostamente fazer tráfico de influência em favor da Odebrecht. Esse aspecto em particular, não as acusações contra a empreiteira, é quase marginal no conjunto da Lava Jato.

O PT e o próprio Lula fizeram um balanço da situação e chegaram à conclusão de que os fatos vão convergindo para aquele que governava quase como o Rei Sol. A delação de Fernando Baiano já havia complicado a vida de Lula. A de Nestor Cerveró referendou a do outro. No centro da questão, como vocês devem se lembrar, está um empréstimo que o PT contraiu junto ao grupo Schahin de R$ 12 milhões, valor que já chegava a R$ 60 milhões em 2008.

Foi quando o grupo assinou um contrato de US$ 1,6 bilhão para operar um navio-sonda da Petrobras. A dívida foi esquecida ou, na prática, foi paga pela estatal. Delações acusam as digitais de Lula no acordo. Não só isso! A Procuradoria-Geral da República afirma também que, quando presidente, Lula loteou as diretorias da BR Distribuidora entre Fernando Collor e o PT. E a propina rolava solta.

Na Operação Zelotes, o investigado é Luís Cláudio, um dos filhos do poderoso chefão do PT. Burro, definitivamente, Lula nunca foi e sente que o cerco dos fatos começa a se estreitar e que diminui o seu espaço para esperneio.

Ouvido pela Folha, Batista tenta insistir na tese da perseguição, mas sabe que se trata de conversa mole: “Há um esforço para a criminalização do ex-presidente”. Não diz esforço de quem: “Não quero fulanizar”. Bem, nem conseguiria, uma vez que isso não existe. Trata-se apenas de uma pressão para ver se intimida os investigadores.

Batista se junta, assim, aos advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira. A Folha informa que a sugestão foi do deputado federal w.d  (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, que é amigo de Lula e uma espécie de seu conselheiro em questões jurídicas. Busca ocupar o lugar que foi de Márcio Thomaz Bastos, mas é visível que lhe falta o cérebro que tinha aquele e que seu fígado é muito mais avantajado.

O deputado w. d. endossou a estratégia até agora seguida de sair gritando por aí “Preconceito! Perseguição!”coisa, admita-se, que Bastos não fazia. Preferia lidar com a, digamos, tecnologia do direito, não com a do gogó.  Os fatos estão um pouco mais encaixados agora. Lula já tem um criminalista. É o especialista necessário para alguém com a sua história.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo