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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Não se governa um país com sede de vingança, diz Estadão, sobre Lula

Jornal fez críticas ao presidente e ao PT

  Cristyan Costa
 
O presidente Lula, durante anúncio de novos valores de bolsas de estudo, em Brasília - 16/02/2023 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Editorial do jornal O Estado de S. Paulo publicado nesta terça-feira, 21, afirmou que o presidente Lula “governa com o fígado”. No texto, a publicação critica uma resolução da legenda “eivada de ressentimentos e mentiras” que, entre outros tópicos, classifica o impeachment de Dilma Rousseff como “golpe”.

“Quem lê aquele documento sai com a nítida impressão de que o Brasil tem uma dívida praticamente impagável com os petistas, sobretudo com a sra. Dilma Rousseff e com o presidente Lula da Silva”, diz o editorial. “O único objetivo parece ser reescrever a história recente do país para lavar a alma da militância depois de uma série de reveses políticos e judiciais sofridos.”

Adiante, o Estadão observa que o PT vive em um “universo paralelo” ao sustentar a tese segundo a qual antes do processo de destituição da petista o Brasil vivia paz social e prosperidade econômica. “O partido, nessa visão mendaz da história, teria sido vítima de ‘falsas denúncias’ de corrupção à época dos escândalos do mensalão e do petrolão”, exemplificou o jornal, no editorial.

“Petistas fanáticos jamais aceitariam o fato, de resto incontestável, de que o impeachment de Dilma foi conduzido estritamente segundo a Constituiçãosalvo quando, em seu desfecho, preservou os direitos políticos de Dilma em vez de cassá-los, numa maracutaia típica daqueles tempos esquisitos”, constatou o Estadão. “Os fiéis da seita lulopetista igualmente ofendem-se quando se demonstram os inúmeros crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro cometidos pela patota.”

Por fim, o Estadão diz que os “ressentimentos de Lula da Silva e a sede de vingança que parece animar as lideranças petistas são genuínos ou nada mais que tática para manter a militância mobilizada a despeito de certas decisões impopulares que o governo logo terá de tomar, pouco importa”. “O fato é que não é assim que se governa um país”, disse o jornal, ao defender uma reaproximação de Lula com a “frente ampla” que o elegeu.

Leia também: “O fim do consórcio de imprensa”, reportagem publicada na Edição 150 da Revista Oeste

 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

O que Joaquim Barbosa já disse sobre Lula e o PT

Em 2014, o ex-ministro do STF afirmou que o partido havia sido "tomado por bandidos, pela corrupção" e que admirava a legenda "antes da candidatura Lula" 

No passado, Joaquim Barbosa já foi um crítico feroz do presidente Lula e do PT. O ministro foi indicado ao STF pelo ex-presidente petista em junho de 2003.  Em 2006, assumiu a relatoria do  processo do mensalão, o primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula. O STF condenou 24 pessoas à prisão, incluindo figurões como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado Roberto Jefferson (ele mesmo!), então aliado do governo petista. Depois disso, Joaquim passou a ser hostilizado pelo partido.

Em 2014, o ministro anunciou sua aposentadoria. Na época, foi sondado por vários partidos para disputar a Presidência da República, ocasião em que confidenciou que tinha uma dificuldade para levar o projeto à frente. “O partido com o qual eu mais me identificaria seria com aquele PT antigo, não esse PT de hoje, tomado por bandidos, pela corrupção. O PT de antes da candidatura Lula”, disse Barbosa, insinuando que o ex-presidente era responsável pela degradação ética da legenda.

Joaquim Barbosa se irritava quando ouvia insinuações de petistas de que ele era “traidor”.  O ministro dizia em conversas reservadas que jamais esconderia as “safadezas” dos petistas ligados a Lula pelo simples fato de ter sido nomeado pelo ex-presidente. Embora Lula fosse o maior beneficiário do esquema de corrupção, não estava entre os denunciados do mensalão.

Depois  da aposentadoria, Joaquim Barbosa se mudou para o Rio de Janeiro, onde tem um escritório de advocacia. Também se filiou ao PSB. Em 2018,  o ex-ministro chegou a registrar 10% das intenções de votos nas pesquisas prévias para a Presidência da República, mas, de novo, optou por não disputar a eleição. No início deste ano, diante de novos rumores sobre uma eventual candidatura, ele se desfiliou do partido. [COMENTÁRIO: fácil concluir que o ex-presidiário e o ex-ministro se merecem; 
felizmente, o apoio do ex-ministro e NADA são exatamente a mesma coisa; 
FELIZMENTE,em maiúsculas, o presidente Bolsonaro nunca teve a desventura de ser apoiado e/ou ter a simpatia do ex-ministro.]

Política - Revista VEJA


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Uma cajadada só - Revista Veja

Dora Kramer

Bolsonaro usa criação de legenda para mobilizar tropa eleitoral

A cena política dita tradicional está em risco, de novo, de perder para o presidente da República o bonde que já havia perdido em 2018 para o candidato Jair Bolsonaro. Daquela vez a bobeada foi em relação ao uso das redes sociais como instrumento de campanha. Agora, os partidos marcam passo no campo da mobilização popular ao não dar a devida atenção aos movimentos feitos em torno da criação da legenda Aliança pelo Brasil.

O debate tem se dado sobre a possibilidade de Bolsonaro e companhia reunirem as assinaturas necessárias para conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral até abril, a fim de concorrer às eleições de outubro na nova casa. Bobagem, perda de energia, saliva, cliques e papel. Bolsonaro não está preocupado com isso. Ainda que houvesse tempo, e não há, ele preferiria deixar a formalização do partido para o próximo ano ou mais um pouco porque o que interessa são as eleições de 2022. Para isso, tem até abril daquele ano para obter o registro. [tem uma vertente que entende ser conveniente formar uma boa base eleitoral , de âmbito municipal, já neste ano;
contra tal tendência, há dois fatores:
- uma base municipal é importante, mas, devido a fragmentação - mais de 5.000 municípios - é fácil ser construída; 
- deve ser considerado que além dos prefeitos, parlamentares dos três entes federativos podem mudar de partido - desde que a troca seja para a fundação de um novo partido.]

Desse período, Jair Bolsonaro vem sabendo tirar vantagem. Nas barbas dos adversários, cuja visão estreita os impede de enxergar meio palmo para além dos respectivos narizes ocupados com outras tarefas. Umas mais, outras menos produtivas. [algumas escusas, muitas sobre novas maneiras de assaltar os cofres públicos e mais importante, criar leis que deixam a impressão que vão acabar com a impunidade dos ladrões de colarinho branco, quando na realidade objetivam exatamente aumentar, solidificar a impunidade.]
 
Parte da esquerda é refém de Lula, presa voluntária e/ou involuntariamente ao culto daquela personalidade; parte está procurando escapar dessa armadilha, buscando diálogos ao centro. Desse campo para a direita a preocupação também é construir consensos, coisa que toma todo o tempo de seus autores.
O presidente mata dois coelhos ao montar vários palanques de um só partido
Os dois conglomerados só se ocupam de Bolsonaro para manifestar repúdio a uma agenda de costumes que, de resto, não prospera nem tem chance real de prosperar. Operam, portanto, ora no terreno da fantasia, ora no mercado futuro, ora referidos numa pauta regressiva. Enquanto isso, a turma de Jair Bolsonaro vai tocando o barco por outro lado e a toda a velocidade. Para eles é ótimo não ter partido agora. Nada os impede de apoiar candidatos em variadas legendas, cujos prefeitos eleitos poderão se transferir sem ônus para a Aliança, pois a regra da perda de mandato não atinge ocupantes de cargos no Executivo. Além do mais, terão o ano praticamente todo e 5 000 e tantos municípios onde badalar o sino da nova legenda, aliando a isso as campanhas para prováveis integrantes à tropa de 2022.

A programação é profissionalmente montada: presença, pessoal ou virtual, do presidente nos estados, roteiro-modelo, com orações, hinos, entrada em cena de oradores treinados, telões e painéis padronizados, incentivo ao voluntariado, calendários desde já organizados desses atos, começando pelo Nordeste (26% do eleitorado), onde em tese é mais complicado em razão da rejeição ao presidente e do apreço ao PT.

No discurso, a mensagem clara e de fácil identificação:  
valores conservadores, devoção a Deus, reverência à família, incentivo ao voluntariado, recusa ao uso de recursos públicos. 
Nos atos de governo, aumento dos benefícios aos mais pobres por intermédio do Bolsa Família.
Está bom ou querem mais? Se não estiver, convém aos adversários de Bolsonaro maior empenho na conquista do eleitor.

Publicado em VEJA, edição nº 2670,   de 22 de janeiro de 2020

Blog da Dora Kramer - Dora Kramer, jornalista - VEJA

 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Senador se aproxima de Bolsonaro pensando em 2018

Magno Malta quer ser vice na chapa do deputado federal ao Planalto 

O senador Magno Malta (PR-ES) pretende ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em 2018. As conversas sobre o tema estão em andamento. Malta até cogita deixar o PR se a legenda não embarcar na candidatura de Bolsonaro.

Recentemente o pastor Silas Malafaia foi procurado para apoiar a iniciativa de Bolsonaro e Malta, mas ainda não declarou apoio por preferir, por ora, a candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).

Em outubro, Bolsonaro indicou Malta como sua testemunha num processo contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

Época - Expresso


 

 

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Eleições 2018 - possível candidato, Jair Bolsonaro diz ser ‘99% certo’ ida para PEN


Bolsonaro diz ser ‘99% certo’ ida para PEN

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), provável candidato à Presidência da República em 2018, afirmou que está 99% acertado com o Partido Ecológico Nacional (PEN). A filiação, segundo o próprio, deve ser anunciada em breve. “É um noivado nota 10. Estamos, inclusive, estudando a mudança do nome do partido. Em poucos dias devemos selar esse casamento”, disse Bolsonaro.

O deputado não quis dizer qual seria o nome da legenda, mas procura algo como Pátria Amada, Patriotas e mesmo Prona (partido que foi presidido pelo cardiologista Enéas Carneiro). Embora fale em “99% de certeza”, é preciso lembrar que, ainda neste mês, Bolsonaro já esteve “quase casado” com o PSDC, partido de José Maria Eymael, e com o ainda em formação ‘Muda Brasil’. Bolsonaro tem dito que “procura um partido que não esteja enrolado com casos de corrupção”. O Estado procurou o presidente do PEN, Adilson Barroso, mas não o localizou. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 


quarta-feira, 12 de julho de 2017

PP é o primeiro partido a fechar questão contra denúncia sobre Temer

O líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL), anunciou nesta terça-feira, 11, que o partido fechou questão contra a denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer.

O PP, com 47 deputados, foi o primeiro partido a anunciar essa decisão. O fechamento de questão é uma decisão partidária onde os parlamentares são obrigados a votar de acordo com a orientação da legenda. Caso desobedeçam a determinação, estão sujeitos a punições, entre elas a expulsão.

Segundo Lira, ainda não é possível antecipar as sanções que serão impostas aos deputados que decidirem descumprir a ordem do partido. “Vamos ver primeiro a votação”, disse.
Nesta quarta-feira, 11, a Executiva do PMDB, partido de Temer, se reúne para definir o fechamento de questão. O PR também deve seguir o mesmo caminho nos próximos dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo 

 

domingo, 2 de abril de 2017

A enésima coletiva do MPF e mais uma ação, digamos, polêmica!

Partidos não estão entre os alvos de uma ação de improbidade administrativa

Adivinhem! Deltan Dallagnol é holofote-dependente. Se ele fica muito tempo sem as luzes, começa a bater biela. Pois bem… Nesta quinta, houve uma daquelas entrevistas coletivas do MPF. O orador da turma, claro, foi… Dallagnol. E ele anunciou uma ação de improbidade administrativa contra o PP que pede o pagamento de R$ 2,3 bilhões em multas. Bem, queridos, dizer o quê? Poucas empresas no Brasil, entre as gigantes, teriam condições de arcar com um desembolso nesses. É claro que o PP não tem esse dinheiro.

Os demagogos de plantão vão sair gritando em favor do Ministério Público Federal sem nem mesmo ler a Lei de Improbidade Administrativa, a  8.429, que, diga-se, é um dos textos mais aloprados da legislação brasileira. Duvido que Sócrates, Cristo ou Churchill escapassem — Churchill, aliás, não escapou nem dos eleitores, coitado!, depois de vencer a Segunda Guerra

Bem, meus caros, eu só sei recomendar que vocês leiam a lei de improbidade. O link vai acima. Se a gente atenta para o caput do Artigo 1º e seu parágrafo único, tem-se o seguinte:
“Art. 1°” –  Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.”

Pronto! Vocês já sabem o que é um crime de improbidade. Mas quem está sujeito a praticá-lo? Os agentes púbicos! Mas quem são os agentes públicos? A lei os define no Artigo 2º:
“Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.”

E pronto! Esses são os tais “agentes públicos” aos quais se pode imputar o crime de improbidade.  Como se nota, os partidos não estão entre eles. Entendo que a ação de improbidade contra uma legenda não vai prosperar.  E ninguém deve se enganar: na esteira da ação contra o PP, outras virão, tendo como alvos vários partidos.

Se a ação não faz sentido, menos sentido ainda faz mais uma entrevista coletiva dos senhores procuradores destinada à doutrinação e ao proselitismo de um credo.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Prisão de Paulo Bernardo enfraquece Dilma na Comissão do Impeachment


A decretação da prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo trouxe preocupação extra ao núcleo político ligado à presidente afastada Dilma Rousseff. Paulo Bernardo é casado com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que integra a tropa de choque de Dilma e é um dos principais braços de defesa da presidente na comissão de impeachment, no Senado. A prisão dele, na avaliação de interlocutores da presidente afastada, acaba por enfraquecer a sua defesa durante os trabalhos da comissão.
 
Dilma precisa de 28 votos de senadores para conseguir se manter no cargo e até agora a conta é que possui 22 votos. O Placar do Estadão aponta 18 votos a favor da presidente afastada.

Apesar de assessores de Dilma dizerem que Paulo Bernardo, que foi ministro da petista e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não ser uma pessoa que estava próxima a ela por agora, este não é o caso da sua mulher, Gleisi, que mantém contato com a petista.  Além da prisão de Bernardo, a condução coercitiva do ex-ministro da Previdência Carlos Gabas também é outro problema, pela proximidade que tem com a presidente afastada

Gabas, inclusive, foi atendido pela comissão de ética da Presidência da República e está sob período de quarentena. Ou seja, durante seis meses ele permanecerá afastado de qualquer função pública recebendo salário de ministro, por conta das funções que assumiu nos últimos tempos e pelo conhecimento que possui de questões estratégicas de governo.

Em um domingo de agosto de 2013, a presidente Dilma Rousseff driblou a segurança e saiu pelas ruas de Brasília como “carona” na moto Harley Davidson de Carlos Gabas, de onde chegou a ser fotografada. A preocupação não se limita a Dilma, mas também a Lula

Assessores da presidente lembram que este é mais um baque para o ex-presidente, já que Paulo Bernardo é muito ligado a ele e ao tesoureiro do partido João Vaccari Neto, que está preso pela Operação Lava Jato.

Outro problema que foi lembrado, e que não é preocupação especificamente da presidente afastada, mas de petistas, é sobre os reflexos desta nova prisão sobre as eleições municipais, já que Paulo Bernardo é uma importante liderança do partido.  O PT já vem encontrando dificuldades em vários Estados e a prisão de Paulo Bernardo acaba por ser mais um golpe contra o partido. O próprio governo petista sabe das dificuldade de reverter a “onda negativa” da opinião pública em relação à sua volta ao Planalto, que reconhece ser muito remota de acontecer.

Mas a legenda precisa desta tropa de choque atuante insistindo na tese do golpe para reforçar o discurso do PT nas eleições e tentar, de alguma forma, manter a militância mobilizada. Ao falar sobre o enfraquecimento da defesa de Dilma na comissão do Senado, um dos interlocutores de Dilma reconheceu que os acontecimentos deixam a defesa dela sem argumento, ou pelo menos, atrapalha bastante os seus planos.

Gleisi e a tropa de choque de Dilma acusam reiteradamente o presidente em exercício, Michel Temer, e sua equipe em função dos desdobramentos Operação Lava Jato, que está direcionada para o PMDB e rendeu três baixas ao governo peemedebista. Com a operação desta quinta-feira, o argumento dos petistas, mirando nos peemedebistas, acaba abatido e caindo por terra.

Já no Palácio do Planalto, a prisão preventiva de Paulo Bernardo vem como um alívio para os peemedebistas porque tira um pouco do PMDB do foco. O partido estava sob alvo da PF no último mês, o que vinha atrapalhando a tentativa de Temer de sustentar uma agenda positiva para emplacar o seu governo. A prisão de Bernardo, que não é provisória, mas preventiva, ressalta um dos interlocutores de Temer, veio em um importante momento no qual os peemedebistas têm conseguido vitórias em votações no Congresso e precisam consolidar os votos na comissão do impeachment.

Temer precisa de 54 votos. Nas contas do Planalto, a base possui entre 58 e 60 votos. Mas a margem é considerada muito estreita e este é um dos motivos do empenho pessoal do presidente em exercício, que destina diariamente boa parte de sua agenda a receber parlamentares e manter interlocução direta com senadores, em busca de garantir os votos.  Na terça-feira passada, por exemplo, Temer foi à festa Junina na casa do senador Zezé Perrela (PTB-MG), lembrando que ali estariam presentes pelo menos 60 senadores. “Esse trabalho tem de ser construído todo dia”, não se cansa de repetir Temer, segundo um de seus interlocutores.

Fonte: Estadão


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Planalto e PT esperam explicação de Lula sobre sítio em Atibaia

Operação Lava Jato abriu inquérito para investigar se construtoras envolvidas no petrolão bancaram a reforma da propriedade rural, usada pelo ex-presidente e seus familiares

O PT e o Palácio do Planalto aguardam uma resposta do ex-presidente Lula sobre o sítio usado por ele e por seus familiares em Atibaia, no interior paulista, para traçarem uma estratégia de defesa do petista. A Operação Lava Jato abriu inquérito para investigar se construtoras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras bancaram a reforma da propriedade rural.

O Conselho do Instituto Lula, formado por 36 integrantes, se reúne nesta sexta-feira, em São Paulo, com o objetivo de decidir o planejamento para 2016. A expectativa da reunião, marcada desde o ano passado, é que Lula finalmente fale sobre o assunto.  Lula espera que a presidente Dilma Rousseff o defenda de forma explícita. De acordo com integrantes do governo, ela tem dito que está disposta a ajudar, mas diz que não poderia fazer muita coisa além de manifestar solidariedade ao seu antecessor enquanto ele próprio não apresentar uma explicação definitiva para o caso.

Na direção do PT existe consenso de que proteger Lula é proteger o PT. O presidente Rui Falcão gravou um vídeo e publicou um texto em sua defesa. Um ato de solidariedade foi marcado para a comemoração de 36 anos da legenda, no próximo dia 26, no Rio de Janeiro, e dirigentes têm tomado iniciativas pessoais em favor do ex-presidente. Mas até agora Lula não deu uma posição ao partido sobre as suspeitas.

O partido franqueou ao ex-presidente espaço no programa nacional de TV que vai ao ar no dia 23 deste mês, mas até agora a direção não recebeu orientação sobre o que dizer em defesa do maior líder do partido, o que tem causado inquietação entre petistas. Alguns integrantes do partido passaram a lembrar que o próprio ex-presidente não defendeu de forma explícita companheiros condenados no caso do mensalão e dizem que o sítio em Atibaia é uma questão pessoal, não partidária. As avaliações de que Lula e seu entorno subestimaram as suspeitas são cada vez mais comuns. [o caso de Atibaia é fraude e segundo o Rui Falcão qualquer tipo de atividade criminosa, desde que parte do produto do crime vá para os cofres do PT, é 'atividade partidária'.
Assim, o primeiro passo é constatar se além de auferir vantagens pessoais indevidas para familiares e ele próprio, Lula repassou alguma parte do lucro indevido para o PT.
Se ele embolsou tudo em causa própria, o PT certamente dirá: que se f ...]

Advogados com trânsito na cúpula petista reclamam que a defesa do ex-presidente Lula está sendo muito "reativa", "amadora", "emocional", e que as respostas demoram, o que acaba desgastando a legenda. Setores do PT defendem a entrada de advogados renomados que tenham prestígio para "constranger" os setores do judiciário que estariam promovendo uma "gincana" por evidências com potencial de prejudicar Lula. [estupidez qualquer pretensão de constranger o Judiciário alegando promoção de uma gincana para ver quem ferra primeiro o Lula.
Nada disso.
Acontece que o cara cometeu vários crimes, em várias instâncias, violou vários artigos do Código Penal e outras leis e está sendo investigado por todos os lados. O que vai resultar é que será indiciado em vários artigos.
Nada de gincana, Lula vai mofar na cadeia.]
A contratação do advogado Nilo Batista foi feita por pressão do PT. O criminalista, porém, adotou a estratégia oposta à esperada por advogados ligados a sigla: deu declarações "desastrosas" e acabou ampliando o desgaste político do petista.

Fonte:  Revista VEJA

terça-feira, 14 de abril de 2015

Bolsonaro pede desfiliação do PP - PARABÉNS BOLSONARO, você merece um partido melhor. Por favor, não vá para o PSDB

Em convenção partidária, Bolsonaro pede desfiliação do PP

Deputado mais votado do PP e do Rio de Janeiro nas últimas eleições, com 464.572 votos, Jair Bolsonaro pediu sua desfiliação do partido na manhã desta terça-feira (14). A solicitação foi feita ao presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), durante convenção nacional da sigla, em Brasília. "Tenho sonhos, mas não tenho espaço (no partido)", afirmou Bolsonaro, ao ser chamado para discursar. "Com muita dor no coração, quase com lágrimas nos olhos, para que não tenha um sonho interrompido - e o meu sonho é o Brasil, não é o partido -, peço humildemente ao prezado senador Ciro Nogueira que, sem perda do mandato, me conceda a minha desfiliação do Partido Progressista", afirmou o deputado. Nogueira não havia respondido ao pedido até a publicação desta nota.

 Bolsonaro - há mais de 20 anos no poder


Bolsonaro tem intenção de disputar a Presidência da República em 2018 e fez críticas ao partido quando a legenda apareceu como a com maior número de investigados na Operação Lava Jato. Ao todo, são investigados três de seus cinco senadores (60%), 18 dos 40 deputados do partido (45%), oito ex-deputados e o vice-governador da Bahia, João Leão.

Fonte: UOL/Notícias