A avaliação sobre a permanência de Tereza Cristina passa pela avaliação de que a ministra é mais importante para Bolsonaro do que para o partido. Em condição de anonimato, parlamentares admitem que a atuação de Tereza é mais relevante para o presidente do que para o DEM, principalmente para conduzir os diálogos com parceiros comerciais e garantir o abastecimento em meio à devastadora crise causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Nos bastidores, ela defendia o trabalho de Mandetta e, apesar de as duas famílias serem próximas — os avós de ambos os ministros, de Campo Grande, eram amigos —, ela não faz parte da mesma vertente política dentro do partido. Porém, suas relações com a estrutura partidária garantem a permanência da ministra no DEM. Da mesma forma que os trabalhos técnicos da ministra no comando da Agricultura, por ora, estão mantidos. “Se você me perguntar daqui duas semanas, já não sei”, afirma um alto executivo do Ministério da Agricultura.
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