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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Ditabranda – China abandonou guerrilheiros no Araguaia para se aliar à ditadura

DefesaNet

Principal parceiro comercial do Brasil, país asiático vive momento de desaceleração econômica e mantém relação pragmática e foco nos negócios, que hoje se concentram na compra de commodities

Leonencio Nossa
À margem da História
Estadão – Estado de São Paulo
02 Setembro 2023

Ver Nota DefesaNet ao pé da página

Tempo de repressão. Um grupo de militantes do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB, foi convidado pelo regime de Mao Tsé-Tung, nos anos 1960, para treinar guerrilha na Academia Militar de Pequim.  
Num idioma e numa cultura completamente diferentes, os brasileiros tiveram mais aulas de política internacional que de tiros e emboscadas. 
O anfitrião liderara, décadas antes, uma Longa Marcha a partir do interior chinês e vencera uma guerra civil que implantou o comunismo.
 
Na volta ao Brasil, os militantes seguiram para o Bico do Papagaio, na divisa do Pará com o norte de Goiás, hoje Tocantins, para combater a ditadura militar
Ali, na confluência dos rios Araguaia e Tocantins, na chamada Mesopotâmia Brasileira, o partido criou três pequenas comunidades. 
Cada uma com pouco mais de 20 integrantes e o intuito de convencer caçadores, agricultores, pescadores, barqueiros e catadores de coco a aderir à luta armada até atingir os grandes centros, numa guerrilha maoísta.

Pequim não formou homens para guerra na selva. Nem a ditadura tinha agentes para isso. O Araguaia foi um conflito assimétrico, de um lado civis e do outro as Forças Armadas. Eram cerca de cem guerrilheiros, entre militantes das cidades e camponeses. O Exército montou a primeira operação em abril de 1972, mas saiu de lá sem liquidar o movimento. Voltou em setembro. Sem sucesso. A cúpula militar e o Palácio do Planalto organizaram uma operação de inteligência de mapeamento da área antes de uma terceira campanha.

Após recolher dados de agentes disfarçados, o Exército iniciou em 1973 a ofensiva final com homens preparados em Manaus. No Natal daquele ano, o chefe político da guerrilha, o ex-deputado federal Maurício Grabois, quase sem enxergar, foi morto por paraquedistas.

A biografia dele, feita dentro do partido, registra um equívoco em sua primeira edição ao dizer que a infantaria o teria matado. O livro ainda registra que o comunista nascido em Campinas era de Salvador. A obra erra no nascimento e na morte do personagem. Leitor de Albert Camus, Grabois preferia o Estadão às publicações comunistas para se informar. Merecia um perfil decente, tipo tijolaço.

Foram muitos anos de guerra civil envolvendo os comunistas de Mao Tsé-Tung, além dos nacionalistas de Chiang Kai-Shek. Com a vitória comunista em 1949, fundou-se o Partido Comunista Chinês, tendo como chefe supremo Mao Tsé-Tung. Foto: Foto acervo UPI

A guerrilha brasileira mais bem estruturada, hoje é preterida pelos intelectuais de esquerda em detrimento dos grupos urbanos da luta armada. O grupo apostou num movimento de foco, que começava justamente onde a ditadura iniciava o “Brasil Grande”. A região no sudeste paraense foi demarcada como área de segurança nacional.

Lá estavam o canteiro das obras da Transamazônica, as pesquisas da Vale sobre a potencialidade de minério de ferro e o projeto de Tucuruí. 

(...) 

Na década seguinte, Fernando Henrique Cardoso daria início à tradição de pedir apoio da China à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU em troca de defesa de alguma posição polêmica de Pequim – o governo chinês informou que ele defendeu, em uma visita em 1995, a política de direitos humanos do país, marcada pelo massacre da Praça da Paz Celestial e pela repressão a dissidentes. O tucano fez malabarismo para dizer que não foi bem assim.

Ter assento permanente no Conselho de Segurança significa poder de barganha em outras áreas. A questão é que os cinco membros do órgão devem ser unânimes à ampliação do grupo, e não houve registros de que a China tentou convencer os norte-americanos, em especial, a aumentar o número de cadeiras.

Pequim pôs crianças com bandeirinhas e soldados em traje de gala para recepcionar Luiz Inácio Lula da Silva (em 2004, 2008 e 2009), Dilma Rousseff (2011), Michel Temer (2016 e 2017) e Jair Bolsonaro (2019). Justiça seja feita, Bolsonaro foi o único visitante que não fez discurso de chefe de superpotência. Mas excedeu no viralatismo por interesse pessoal.

Distante de questões diplomáticas e do papel de candidato à presidência de um país parceiro comercial da China, copiou Donald Trump no uso de bobagens contra a China para ganhar seguidores nas redes. Ainda na campanha, esteve em Taiwan para irritação de Pequim. Até a ditadura militar havia deixado de reconhecer a autonomia da ilha reivindicada pelos comunistas chineses.

(...)

Irmãs de guerrilheiros mortos no Araguaia fizeram um protesto para lembrar assassinatos na floresta, do passado e do presente.  Foto: Leonencio Nossa

Nota DefesaNet
Para mais detalhes sobre as Campanhas da Guerrilha do Araguaia, e detalhes sobre as três campanhas. Acesse o excepcional artigo do General Álvaro Pinheiro, publicado originalmente por DefesaNet, em 2005 e republicado em 2012.

Nota Blog Prontidão Total: informamos que estamos apresentando  transcrição parcial da matéria e ao tempo que agradecemos à  DefesaNet, registramos que nos proibimos de apresentar qualquer comentário, inclusive por ser a matéria uma narrativa (que não corroboramos) apresentada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Acesse DefesaNet para leitura integral

 

 


terça-feira, 1 de novembro de 2022

AVULSAS

DITADURA DE XANDÃO LEMBRA A DITADURA CHINESA

* * *


PRONTUÁRIO ROBUSTO

EM POSIÇÃO DE SENTIDO

pic.twitter.com/Gqbfb5buNb

— Angelo Silva - (@Eissoaieissoai2) November 1, 2022

Lula, na posse do Alexandre de Moraes, no TSE, com Gilmar Mendes e em clima amistoso com o ministro do TSE Benedito Gonçalves

EM SANTA CATARINA E NO RESTO DO BRASIL

 

COMPENSA MESMO

O cientista político Paulo Kramer fez uma análise simples e direta sobre o resultado da eleição presidencial de domingo em tom de desabafo.

“Metade do eleitorado reafirmou que o crime compensa”, lamentou.

* * *

Está certíssimo o nobre cientista político Paulo Kramer.

Os números divulgados no último domingo mostram uma verdade irrefutável:

O crime compensa neste nosso país surrealista.

E como compensa!

Luladrão é a prova maior deste fato.

ATÉ O COMEDOR DE TRANS

RESPONDAM


ELEITORES COMEMORANDO A VITÓRIA ONTEM

Urgente 

 Traficantes do Cpx da Maré comemorando a Vitória do Lula,
O Crime no Brasil compensa! pic.twitter.com/XYT8eJ9rsl

— Direita Bolsonarista (@Bolsonaro22Bra) October 30, 2022

Começou no Rio….
“Não acabou vai acabar eu quero fim da polícia militar”
pic.twitter.com/VrVD2s39qp

(@ErikaMo09331313) October 31, 2022 

 

 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

As urnas eletrônicas falarão “mandarim “ em outubro próximo? Sérgio Alves de Oliveira

Se a esperteza para “encantar jumentos” fosse o principal requisito para algum candidato ocupar a Cadeira Presidencial do Palácio do Planalto, sem qualquer dúvida essa importante cadeira teria de ser ocupada novamente pelo ex-Presidente e ex-presidiário, atualmente 'descondenado' Lula da Silva, a partir de 1ª de janeiro de 2023.

Oportunista como ninguém, o chefe da quadrilha que raspou o erário em mais de 10 trilhões de reais enquanto o PT governou, “antenou” rapidamente ante o poderia chinês que abraça o mundo sem piedade, e que já comprou praticamente quase todos os países pobres da África, o Estado do Vaticano, e finca raízes políticas e econômicas profundas  em quase todos os continentes, inclusive na América do Sul, nas “pessoas” da  Venezuela, Argentina, e provavelmente Chile.

Mas a China está mesmo  de “olho” é no Brasil, onde já investiu em quase todos os setores da economia, na indústria, no comércio, na produção rural, nas emissoras de televisão, e diversas outras atividades, tendo importantes representantes na política para trabalhar por seus interesses, cujo objetivo último será o de  dominar a política a fim de ter o país inteiramente subjugado a seus pés.

Bem sabem os chineses que os mais de oito milhões de Km/2 que tem o território brasileiro, com terras aproveitáveis para agricultura e pecuária como nenhum outro, serviriam muito bem para matar a fome dos 1,4 bilhões de chineses. E que nem precisariam deslocar trabalhadores rurais da China  para cá. Os brasileiros se encarregariam de fornecer mão de obra, muito “barata’.

Ademais, os chineses já encontrariam funcionando ”um dos agronegócios mais desenvolvidos do mundo. Seria só mudar de “dono”.

Lula percebeu, com toda a  “esperteza” que sempre lhe foi peculiar, essa caminhada sem volta do domínio chinês no mundo, e logo passou a vestir a camiseta de XI Jinping ,virando imediatamente seu “garoto propaganda”,  prometendo fazer do Brasil uma cópia “xerox” da China, tão logo,e se eleito,na certeza dos “yuans” que a China despejará na campanha da sua eleição presidencial, paralelamente à compra de  um país que eles mesmos quebraram enquanto governo, em visível “liquidação”, podendo ser comprado a “preço de banana”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


segunda-feira, 19 de julho de 2021

Preparem-se brasileiros para sua nova língua oficial: o Mandarim - Sérgio Alves de Oliveira

Estaria reservado aos brasileiros o mesmo infeliz destino dos povos de Hong Kong e Taiwan, ”escravos” da República Popular da China,mas que falam a mesma língua,o “mandarim”?

Tudo indica que sim. O domínio acelerado da economia brasileira pelos chineses anda a “galope”. Grande parte das terras brasileiras já foram compradas pelos chineses. Mas além desses investimentos em capital “fundiário”,os chineses não param de comprar de brasileiros, pessoas e governos, estabelecimentos industriais, comerciais, bancos, veículos de comunicação de massa, especialmente de televisão, telefonia móvel celular, obras de infraestrutura de todo o tipo, especialmente vinculados à produção e distribuição de energia elétrica. E tudo a preço de “banana”, ”camarada”. Nesse momento a maior meta chinesa no Brasil está na implantação do sistema de telefonia celular 5 G. Aí seria o fim de todas as liberdades dos brasileiros. Suas vidas e todos os seus passos passariam a ser monitorados e espionados lá da China. Inclusive suas idas ao banheiro, como  hoje é “lá”, com o 5 G.

Com a imensidão de terras compradas,os chineses estão adquirindo por consequência uma espécie de “soberania de direito privado”,exatamente nos termos da consagração ao direito de propriedade “ilimitada” da legislação brasileira, que de certo modo  pode resultar numa espécie de soberania “privada”. O “comunismo” chinês é a coisa mais engraçada do mundo. Só vale para o povo “em geral”, não para o Estado, para seus governantes, e para a sua particular “perestroika”, constituída pelos privilegiados 80 milhões de chineses filiados ao PCC, dentro de uma população total de 1,4 bilhões de famintas pessoas.e que montou um capitalismo imperialista capaz de causar inveja aos próprios mentores desse modelo socioeconômico.

O Partido Comunista Chinês conseguiu a “proeza” de chamar  de socialismo ou comunismo um modelo “sui generis”, que no fundo não passa do capitalismo imperialista mais cruel que qualquer povo do mundo já tenha experimentado.  Esse modelo preconizado em teoria principalmente por Karl Marx pratica na China uma “mais-valia” numa dimensão tal que nem mesmo o criador do socialismo científico jamais poderia ter imaginado fosse possível,onde o próprio Estado afastou o (explorador)“capitalista”, o dono do capital, para tomar o seu lugar na exploração sem qualquer freio do seu próprio povo . É por esse  motivo que a “mais-valia” auferida pelos “capitalistas” censurados  por Marx na sua época  tornou-se o mesmo que um brinquedinho de criança se comparada com a “mais-valia” auferida pelo PCC e pelo Estado Chinês.

Mediante essa desumana apropriação de descomunal  porção do trabalho não-remunerado do trabalhador chinês, essa diferença suplanta “ad infinitum” a mais-valia tão criticada pelo filósofo alemão. E foi justamente essa “mais-valia” exacerbada implantada pelo PCC, a mais valia “estatal”, que deu origem  à uma gigantesca “poupança” acumulada durante dezenas de anos com o suor do povo chinês, capaz comprar e submeter o mundo inteiro aos seus próprios desígnios,ao poderio econômico chinês.

Como essa gente ainda tem o descaramento e a cara de pau de chamar  esse modelo de “socialismo”, ou “comunismo”? Os restos mortais  de Karl Marx devem estar dando “cambalhotas” dentro da sua tumba depois do que fizeram com a sua criação. Mas em  tudo isso existe um inexplicável paradoxo. Marx deixou imortalizada a frase “O Governo é um comitê para gerir os negócios da classe dominante”, no seu “Manifesto  Comunista”. Os comunistas chineses acreditaram  nessa frase e querem se tornar a classe dominante. E do “mundo”. Só que inverteram os papéis. Os comunistas, “classe dominante”? Bem sabem os “chinas” que mediante a “poupança” que fizeram durante décadas, explorando  a níveis estratosféricos os trabalhadores chineses, poderão agora se tornar a nova “classe dominante”, mas do mundo, capazes de contornar leis nacionais, ou “dobrar”autoridades, políticos e juízes,despejando muita propina. Mais que ninguém acreditaram em Marx. Mas as críticas do alemão se tornaram metas a seguir.  E mesmo maneira de ”ser”.

É claro que como nova classe dominante do Brasil, como ensinou  Marx, os chineses passarão a “governar”,mesmo que indiretamente. E como “governo”, provavelmente  já no primeiro ano de mando determinariam implantação em toda e rede escolar do estudo da sua língua ,o “mandarim”, que passados alguns anos, através da norma jurídica adequada,se tornaria a língua oficial dos brasileiros. E o Brasil,uma extensão territorial da China, com uma soberania “faz-de-conta”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo