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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Braga Netto tem todas as condições de ser o novo vice, diz Mourão

Vice-presidente admite que deve concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul 

O vice-presidente Hamilton Mourão elogiou nesta quarta-feira, 9, o atual ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, que vem sendo cotado para ser o candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.

Mourão está praticamente descartado do posto e deve se candidatar a uma vaga no Senado Federal.  “Julgo que o ministro Braga Netto tem um excelente relacionamento com o presidente Bolsonaro e é uma pessoa extremamente capacitada a ser o novo vice-presidente”, disse Mourão em entrevista à CNN Brasil. 

Indagado se a escolha já havia sido feita por Bolsonaro, o vice respondeu:Acredito que não. Até agora, o presidente não anunciou. Existem indícios. Indícios são indícios”. 

Outro nome citado como possível vice de Bolsonaro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também teve qualidades ressaltadas por Mourão. “O presidente Bolsonaro sempre avoca para ele a questão do diálogo com as forças políticas representadas no Legislativo. Se escolher um quadro político como a ministra Tereza Cristina, poderá ter mais facilidade e até atribuir certas tarefas para ela”, disse o general

Mourão admitiu que deve mesmo se lançar ao Senado, restando definir apenas por qual Estado.Estou avaliando uma possível candidatura ao Senado. Há pressões para que eu concorra pelo Rio de Janeiro ou pelo Rio Grande do Sul. Nos próximos dias eu devo definir isso”, afirmou. 

Questionado sobre suas relações pessoais com Bolsonaro, Hamilton Mourão disse que sempre procurou se manter fiel ao presidente. “Da minha parte, sempre procurei atuar dentro dos limites que um vice-presidente tem, no sentido de facilitar a vida do presidente”, afirmou. “Talvez algumas vezes eu não tenha sido bem compreendido ou tenha faltado mostrar isso ao presidente.”

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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Nuvem de gafanhotos: como o governo brasileiro se prepara contra a praga - VEJA - Mundo




Uma nuvem de gafanhotos destruiu plantações de milho e mandioca na Argentina na segunda-feira 23 e existe o risco de que ela chegue ao Brasil. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina, a nuvem de 40 milhões de insetos pode ter surgido no Paraguai e percorrido mais de 1.000 quilômetros. A praga entrou no país durante o fim de semana pela província de Formosa. Segundo o órgão, a nuvem tem ao menos um quilômetro quadrado e destrói o pasto “equivalente ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia”.

O governo brasileiro diz estar monitorando a situação uma vez que os insetos voam em áreas próximas da fronteira. O Ministério da Agricultura emitiu alertas aos estados “para que sejam tomadas as medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região, em especial no estado do Rio Grande do Sul, para a adoção eventual de medidas de controle da praga caso esta nuvem ingresse em território brasileiro”. A pasta frisa, no entanto, que especialistas argentinos acreditam que a possibilidade maior é de que os insetos sigam para o Uruguai.

A nuvem de gafanhotos não “afeta a saúde de pessoas ou animais, pois se alimenta apenas de material vegetal e não é vetor de nenhum tipo de doença”, afirmou o Senasa. As autoridades argentinas informaram que estão avaliando o dano às plantações de milho e mandioca do país. Vídeos publicados nas redes sociais pelo órgão e por moradores da região atacada mostram parte da nuvem e dos estragos deixados pelos insetos em plantações.

Atualmente, a nuvem de gafanhotos se encontra em Corrientes, e seguirá para a província de Entre Rios. No entanto, ainda há a possibilidade dos insetos entrarem no Brasil. Pelo Twitter, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou sobre o caso. “O Ministério da Agricultura tomou conhecimento dessa nuvem de gafanhoto que está agora sobre o território argentino e que tem possibilidade de chegar ao território brasileiro. Montamos já um plano de monitoramento para acompanhar o deslocamento desses gafanhotos”, afirmou. “A gente espera que não chegue ao Brasil, mas todas as ações que podem ser tomadas já tem um grupo de acompanhamento e as ações que podem ser implementadas caso isso aconteça.” A pasta afirmou que o surgimento da praga pode estar relacionado “a uma conjunção de fatores climáticos, como temperatura, índice pluviométrico e dinâmica dos ventos”.

Mundo  - VEJA


terça-feira, 28 de abril de 2020

A calmaria - Nas entrelinhas

“A preocupação de Bolsonaro era acabar com os boatos de que Paulo Guedes estaria desembarcando da equipe, em razão das divergências com os militares

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), jogou um balde de água fria nas articulações para dar início a um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o que depende dele. Uma de suas atribuições é aceitar ou arquivar, monocraticamente, os pedidos de impeachment. “Processos de impeachment e possibilidade de CPIs precisam ser pensadas e refletidas com muito cuidado. Acredito que o papel da Câmara dos Deputados neste momento, nos próximos dias, é que a gente volte a debater, de forma específica, a questão do enfrentamento ao coronavírus”, afirmou, em entrevista coletiva na Câmara. Nesta semana, acaba o seu prazo de 10 dias para informar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello sobre os pedidos que já chegaram à Câmara, que acusam Bolsonaro de crime de responsabilidade, tanto na demissão de Moro como na postura diante da epidemia de coronavírus.

A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar as denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre tentativas de interferências indevidas de Bolsonaro na Polícia Federal (PF) está no telhado. Segundo o ex-ministro, Bolsonaro queria informações sobre inquéritos policiais e relatórios de inteligência, o que não foi aceito pelo ex-juiz da Lava-Jato, que se demitiu da pasta fazendo muito barulho. Nos bastidores da Câmara, a coleta de assinaturas para a instalação da CPMI já foi iniciada, mas há resistências de parte do Centrão e dos deputados bolsonaristas. Maia mantém distância regulamentar da mobilização, não quer tomar partido.

Bolsonaro, ontem, também tratou de esvaziar a crise. Continua decidido a nomear o delegado Alexandre Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), para a diretoria-geral da Polícia Federal, no lugar de Maurício Valeixo, que foi exonerado à revelia de Moro. Entretanto, a indicação do ministro Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência, para o cargo de ministro da Justiça também estava no telhado. A mobilização contra as duas indicações, devido a ligações pessoais de ambos com os filhos do presidente da República, parece ter levado Bolsonaro a avaliar melhor a situação. Oliveira também estaria reticente sobre mudar de posto. Não será surpresa se Bolsonaro indicar outro nome para a pasta, com maior trânsito junto aos tribunais superiores, no caso o ministro André Mendonça, da Advocacia-geral da União (AGU)

A preocupação de Bolsonaro era acabar com os boatos de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria desembarcando da equipe, em razão das divergências com os militares do Palácio do Planalto, que apresentaram um plano de retomada da economia que não passou por seu crivo. Em entrevista coletiva, Bolsonaro garantiu que Guedes continua dando a linha da política econômica para todo o governo. “Acabei mais uma reunião, aqui, tratando de economia. E o homem que decide a economia no Brasil é um só: chama-se Paulo Guedes. Ele nos dá o norte, nos dá recomendações e o que nós realmente devemos seguir”, disse.

Centrão
Ao lado de Bolsonaro, Guedes afirmou que o governo segue firme em sua política econômica de responsabilidade fiscal e garantiu que os gastos públicos extraordinários feitos em decorrência da crise do coronavírus são uma “exceção” na condução da política econômica. “Queremos reafirmar a todos que acreditam na política econômica que ela segue, é a mesma política econômica”, ressaltou Guedes. Estavam na entrevista o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, um dos autores do Plano Pró-Brasil; o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que muitos veem como alternativa para a Economia, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que sofre um ataque especulativo da ala ideológica do governo e dos ruralistas ligados ao Centrão, que a acusam de ser aliada da China.


As negociações para articular uma base mais robusta para Bolsonaro, a cargo do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, vão de vento em popa. Roberto Jefferson (PTB), Valdemar da Costa Neto (PR), Ciro Nogueira (PP) e Gilberto Kassab (PSD), os caciques do Centrão, querem garantir a presidência da Câmara, na sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o deputado Arthur Lira (PP-AL), com apoio do Palácio do Planalto. O Banco do Nordeste, a Funasa, o DNOS, o FNDE e o Porto de Santos estão no balaio do “é dando que se recebe”, mas Kassab pleiteia também o Ministério da Agricultura. Em troca, Bolsonaro estaria blindado contra qualquer tentativa de impeachment.

Ou seja, a operação política do Palácio do Planalto avançou no Congresso, amainando a crise política. A postura cautelosa de Rodrigo Maia e o silêncio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que estão jogando juntos, refletem isso. Em contraste com a calmaria política, porém, a epidemia de coronavírus avança, com o ministro da Saúde, Nelson Teich, ainda “estudando os dados” de sua propagação, enquanto o novo secretário executivo da pasta, general Eduardo Pazuello, critica a imprensa (que não levaria em conta a diversidade do país) e fala emplanejamento centralizado” num sistema tripartite — União, estados e municípios —, onde qualquer planejamento bem-sucedido precisa ser situacional e participativo. Já são 4.543 mortes, 338 mortes a mais do que no domingo, com 66.501 casos confirmados, ou seja, 4.613 casos a mais. Foram mais 1.802 mortes em apenas uma semana, e o general reclama da imprensa porque noticia o avanço da epidemia.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo,jornalista - Correio Braziliense



sábado, 18 de abril de 2020

O futuro incerto de Tereza Cristina no comando da Agricultura - Veja - Radar






Como antecipou a coluna Radar, o secretário de Assuntos Fundiários da pasta, Nabhan Garcia, anda costurando para derrubá-la do comando da Agricultura do país. Garcia foi uma indicação da área ideológica do governo e flerta com o cargo de ministro desde a assunção de Tereza — ele se apresenta como “vice-ministro”, cargo inexistente que aparece no cartão pessoal do secretário. No Congresso Nacional, a permanência da ministra no governo ainda é considerada uma incógnita. Parlamentares do DEM avaliam que as relações entre o Palácio do Planalto e o partido ganharam novos contornos nos últimos dias com o aumento do tom das críticas de Bolsonaro à atuação do presidente da Câmara, correligionário do DEM, Rodrigo Maia, e a resposta à altura dada pelo deputado em entrevista às Páginas Amarelas de VEJA. A ministra, porém, não foi indicação direta do partido — como foi o caso de Mandetta, com a costura do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Ela tem o apoio da Frente Parlamentar do Agronegócio — coisa que, sabe Bolsonaro, Garcia não tem.

A avaliação sobre a permanência de Tereza Cristina passa pela avaliação de que a ministra é mais importante para Bolsonaro do que para o partido. Em condição de anonimato, parlamentares admitem que a atuação de Tereza é mais relevante para o presidente do que para o DEM, principalmente para conduzir os diálogos com parceiros comerciais e garantir o abastecimento em meio à devastadora crise causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Nos bastidores, ela defendia o trabalho de Mandetta e, apesar de as duas famílias serem próximas — os avós de ambos os ministros, de Campo Grande, eram amigos —, ela não faz parte da mesma vertente política dentro do partido. Porém, suas relações com a estrutura partidária garantem a permanência da ministra no DEM. Da mesma forma que os trabalhos técnicos da ministra no comando da Agricultura, por ora, estão mantidos. “Se você me perguntar daqui duas semanas, já não sei”, afirma um alto executivo do Ministério da Agricultura.

Radar - VEJA


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O Brasil já é um país diferente - J. R. Guzzo

Revista Exame

Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece no noticiário. Passados os primeiros meses, os fatos estão mostrando que seu programa de governo é bom



O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável. Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo. Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.  Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom. Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.

Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece. O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos. Mais: é um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos. Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.   O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica. 

A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor. [com a volta da CPMF piorada, seja qual for o nome, a carreira política de Bolsonaro se encerra o mais tardar em 1º janeiro 2023.] Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar. Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido. É bobagem, simplesmente, apostar contra ele. Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.

Há mais. O ministro Sergio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca. Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobras ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras ou o BNDES. As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente. Os avanços são pouco registrados na mídia? São. O governo comete erros, frequentemente grosseiros? Comete.

Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior? Sofrem. O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É. Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer. Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses. Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio. O governo Bolsonaro é ruim? De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor. Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza. O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula? E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney? Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.

A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment? Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso? Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022. [caso não pise na bola de forma exagerada, com chances de ser reeleito - não pode é adotar na reforma tributária medidas que prejudiquem os menos favorecidos.]

J R Guzzo - Revista Exame, edição 1191, de 7 Agosto 2019 



quarta-feira, 17 de julho de 2019

Deputados federais homenageiam Comando de Operações Especiais do Exército - DefesaNet

DefesaNet
Sessão solene realizada na Câmara dos Deputados homenageou o 17º aniversário do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército, na manhã desta segunda (15). Localizado em Goiânia (GO), o COpEsp é subordinado ao Comando Militar do Planalto (CMP). Os integrantes das Operações Especiais são considerados como a tropa de elite das Forças.  A sessão foi presidida pelo deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) e teve as presenças do Presidente da República, Jair Bolsonaro, e do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo.

Em seu discurso, o Presidente da República reconheceu o trabalho feito pelos integrantes das Forças Especiais e pelos militares. “Feliz é a nação que tem Forças Armadas e Forças Auxiliares comprometidas com a democracia e a liberdade. Mesmo com o sacrifício da própria vida. É o preço que pagamos para que o povo que possa seguir seu destino”, disse.  O Presidente Bolsonaro ressaltou ainda o compromisso com a Nação e com a democracia. “É a esse povo que nós devemos absoluta lealdade. Respeitamos todas as demais instituições”, declarou. O Major Vitor Hugo informou aos presentes que, após pesquisa nos registros da Câmara, verificou que as Operações Especiais nunca haviam sido homenageadas naquele Plenário, tendo a sessão caráter inédito, segundo o parlamentar.

Em sua fala, o Major Vitor Hugo definiu o COpEsp como “unidade com capacidades ímpares com atuação em todo o território nacional e no exterior, em defesa dos interesses do Brasil”. E listou algumas das muitas missões cumpridas pela tropa como guerra irregular, contraguerrilha, contraterrorismo, sabotagem, inteligência, reconhecimento especial, guerra de resistência, ações de comandos e operações psicológicas. O parlamentar aproveitou a oportunidade para fazer um apelo para que Projeto de Lei 1595/2019, de autoria dele, que trata de ações contra terroristas, seja pautado com urgência. Segundo Major Vitor, a ideia é criar um sistema de prevenção e combate ao terrorismo no Brasil.

Pediu ainda ao Presidente Bolsonaro que determine a realização de estudos para criação de um Comando Conjunto de Operações Especiais, congregando as Operações Especiais das três Forças Armadas: Comando de Forças Especiais do Exército, Comandos Anfíbios e Mergulhadores de Combate da Marinha e Para-Sar e Para Comandos da Força Aérea.  Na ocasião, o comandante de Operações Especiais, General Mario Fernandes, lembrou que as Operações Especiais fazem parte do Exército há 62 anos. “A primeira unidade, nossa célula mátria, criada no seio a Brigada de Infantaria Paraquedista, completa 51 anos em 2019”, informou o militar.
O comandante de Operações Especiais agradeceu a homenagem e a sociedade em geral. “Nos orgulhamos muito pelo que a sociedade brasileira tem destinado, em termos de recurso e confiança, em primeira instância ao Exército Brasileiro, em segunda, ao Comando de Operações Especiais”, ressaltou.

Os integrantes do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército atuaram na missão das Nações Unidas (ONU) no Haiti, comandada pelo Brasil, e em operações de Garantia de Lei e da Ordem (GLO), em morros do Rio de Janeiro. A sessão solene foi requerida pelos deputados Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo, e o Delegado Waldir (PSL-GO). Também estiveram presentes na solenidade o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, o Ministro da Secretaria de Governo, General Luis Eduardo Ramos, e a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, entre outras autoridades civis e militares.

Unidades integrantes
Compõe a estrutura do COpEsp do Exército o 1º Batalhão de Forças Especiais, 1º Batalhão de Ações de Comandos, 1º Batalhão de Operações Psicológicas, Batalhão de Apoio às Operações Especiais, Base Administrativa do Comando de Operações Especiais, Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear e 6º Pelotão de Polícia do Exército, localizadas em Goiânia (GO) e, ainda, o Centro de Instrução de Operações Especiais, situado no Forte Imbuy, Niterói (RJ) e a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus (AM).

DefesaNet - Transcrito em 17 jul 2019

[Veja abaixo o vídeo: Politicamente correto e analfabetismo funcional - sem nenhum vínculo com o POST acima.]
 

 Politicamente correto e analfabetismo funcional

A maioria das pessoas que fazem críticas ao governo Bolsonaro não entendem que as críticas não são problema. O problema é a falta de senso de proporções que as expõe ao ridículo. Quando alguns desses críticos se tornam alvo de chacota ou refutação, dizem que estão sendo "atacados", o que confirma a falta de senso de proporções. Agem como se tivessem a integridade física ameaçada, quando apenas seus frágeis argumentos de estimação estão sendo desmontados. Essa falta de senso de proporções é uma consequência da linguagem politicamente correta, que prejudica radicalmente a Inteligência ao adulterar a linguagem de forma arbitrária. Mais do que uma forma de censura, o politicamente correto é uma forma de controle do pensamento. Confira.


domingo, 16 de dezembro de 2018

Os aplausos vão para...

Além da Economia e da Justiça, Bolsonaro acerta na Agricultura e na Infraestrutura

Apesar do foco na Economia, com Paulo Guedes, e na Justiça, com Sérgio Moro, a formação de pelo menos duas outras áreas merecem aplauso no futuro governo Jair Bolsonaro: a Agricultura e a Infraestrutura. Além de serem grandes geradoras de empregos, o que é urgente, ambas são fundamentais para o desenvolvimento, a recuperação da nossa combalida economia. Na Agricultura, a agrônoma Tereza Cristina é dessas que não faz estardalhaço, não se mete em confusão, trabalha muito e ganhou respeito e interlocução na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e na Frente Parlamentar do Agronegócio. Não chegou ao Ministério da Agricultura por outra coisa senão mérito. Na Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, capitão reformado do Exército, como Bolsonaro, tem três troféus: passou num concurso para a única vaga de consultor legislativo da Câmara, foi o primeiro de turma no Instituto Militar de Engenharia (IME) e tem a maior média de notas de engenharia civil na história da instituição. Tereza Cristina anuncia três prioridades. Primeiro, reformular e ampliar o seguro para os produtores rurais e, com isso, poder ampliar o crédito, hoje limitado e restrito ao Banco do Brasil. E está obstinada com a ideia, como Bolsonaro, de flexibilizar regras, desburocratizar, acelerar concessões de alvarás.

Nos agrotóxicos, é pragmática: a questão não é usar ou não, é calibrar o uso com segurança e eficácia. “Ninguém planta nada sem defensivos agrícolas, isso não existe. O que precisamos é racionalizar o uso e preservar as garantias.” Esse debate é uma guerra, mas ela prefere diplomacia, está costurando apoios, explicando, convencendo.Outra questão-chave para o agronegócio, um dos mais poderosos do mundo e essencial para manter o Brasil flutuando na recessão de 2014, 2015 e 2016, é a infraestrutura. Sem estradas, pontes, ferrovias e portos, não tem como escoar a produção. No mínimo, com segurança e competitividade. E aí entra o ministro Tarcísio Freitas.
Ele já assume com o PPI a pleno vapor no governo Temer, com R$ 239 bilhões à mão. Assim, Bolsonaro fará dois golaços já na largada, com a concessão, em março, de mais doze aeroportos, inclusive Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), e a licitação da concessão da Ferrovia Norte-Sul. A expectativa é a conexão ferroviária de Mato Grosso à Norte-Sul, unindo os portos de Itaqui, ao norte, e de Santos, ao sul. “Sem um real do orçamento”, diz ele, um privatista convicto. Suas prioridades:
1) transferência de ativos à iniciativa privada (privatização, concessão...);
2) tirar os esqueletos do armário, como passivos de concessões que falharam, caso de Viracopos (SP);
3) decidir o que fazer com as obras públicas paradas (uma das tragédias brasileiras) e garantir eficácia nas futuras.
Suas palavras de ordem: planejamento, racionalidade, previsibilidade e credibilidade, tudo o que os brasileiros precisam e os investidores internacionais exigem. O momento é favorável ao Brasil, com México adernando à esquerda, Argentina em crise, ambiente político duvidoso em alguns e falta de escala nos demais. Onde investir? No Brasil, claro.
Assim caminha o futuro governo, com grandes nomes e expectativas na economia de Guedes, no combate à corrupção com Moro, mais segurança na agricultura e audácia na infraestrutura. Agora, é cuidar para que a política não atrapalhe. Na reforma da Previdência, é aprovar ou aprovar. Além disso, Bolsonaro precisa ter consciência de que seus filhos estão excessivamente sob os holofotes e isso nunca dá certo. Com um funcionário atrás do outro assombrando a família no submundo da Alerj e pairando sobre o próprio pai em Brasília, ninguém vai falar de agricultura e infraestrutura, só de fantasmas.

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo