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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Bolsonaro é aplaudido durante missa em Aparecida

A celebração ocorreu em homenagem à Nossa Senhora, padroeira do Brasil, segundo a tradição católica 

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, e Tarcísio Gomes de Freitas acompanharam Bolsonaro | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, e Tarcísio Gomes de Freitas acompanharam Bolsonaro | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Jair Bolsonaro (PL), presidente da República, foi aplaudido por fiéis durante uma missa no Santuário de Nossa Senhora da Aparecida nesta quarta-feira, 12, às 14 horas. O templo fica em Aparecida (SP), distante cerca de 180 quilômetros da capital, São Paulo.

O atual chefe do Executivo está em campanha pela reeleição à Presidência. Bolsonaro estava acompanhado de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) durante a missa em Aparecida. O ex-ministro da infraestrutura disputa o governo do Estado de São Paulo.

Marcos Pontes, ex-ministro de Ciência e Tecnologia e senador eleito por São Paulo em 2022, também acompanhou a comitiva. Além disso, estavam presentes o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.

A celebração ocorreu em comemoração ao aniversário da aparição de uma imagem da santa em Aparecida.  
De acordo com a tradição católica, três pescadores — João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia — encontraram uma estátua da santa nas proximidades da região, no Rio Paraíba do Sul, em 12 de outubro de 1717.

Depois de várias tentativas frustradas para conseguirem pescados, a santa veio junto com a rede dos pescadores. Logo depois da aparição de Nossa Senhora, a pescaria se tornou abundante, ao ponto de quase virar o barco em que os três homens estavam.


Bolsonaro e as procissões retornam à Aparecida
Em 2022 as procissões em homenagem à santa retornam a Aparecida. Elas estavam interrompidas em razão da covid-19.

As celebrações de hoje envolvem sete missas na Basílica de Aparecida. Além disso, durante o dia também ocorreram a tradicional Consagração à Nossa Senhora Aparecida (15h) e a Procissão Solene, às 18 horas.

Revista Oeste


sábado, 1 de julho de 2017

Está prefeito, mas é pastor



Se as ruas do Rio enchem com bueiros entupidos e tiros ecoam pela cidade, Crivella vai cantar em Brasília 

Não sei por quanto tempo uma cidade consegue sobreviver sem prefeito. O Rio de Janeiro está tentando. Durante a campanha, Marcelo Crivella disfarçava seu propósito maior. Mas, na semana passada, ao cantar, da tribuna no Senado, em Brasília, uma música de sua autoria, “Perfume Universal”, que exalta o “sacrifício e coragem” de sua igreja e de seu tio, Edir Macedo, Crivella mostrou a que veio.

É só o que ele sabe fazer – e suas viagens internacionais para cultos e encontros com representantes da igreja comprovam. Foi assim na África do Sul, na Rússia. Crivella está prefeito, mas é pastor. Seis meses da atual prefeitura deixaram o carioca com uma certeza: não há ninguém no comando da cidade. O pior é que fica por isso mesmo. Diante de inundações ou de tiroteios, Crivella reage da mesma forma. Zero. O rosto não trai emoção. O prefeito não passa no teste. 

Se chove a cântaros e as ruas se enchem com bueiros entupidos, ele só aparece depois. No meio do caos, o carro de Crivella bate em outro carro e ele não se digna a abrir a janela, prefere bater em retirada para casa. Tiros ecoam pela cidade, o trânsito dá um nó com protestos por mortes – mas o “prefeito-pastor” não se amofina. Vai cantar na capital. Comanda um culto na Câmara Alta do Congresso, em sessão de homenagem aos 40 anos da Universal. O Estado é laico. Isso não é normal.

Dizia assim a música de Crivella: “Na perseguição que a Universal sofre em todo lugar/Na dor de ver o seu líder levado à prisão/Na força que existe entre nós/Na fé que nos põe de pé/Na união que faz todos irmãos/Ainda existe aquele perfume espalhado no ar”. O tio do prefeito, o bispo Edir Macedo, preso em 1992, acusado de estelionato, foi convidado, mas não compareceu.

Com todo o respeito, o afinado Crivella deveria cantar em casa no chuveiro. Ou em eventos particulares e familiares. Durante seu mandato, que não é divino, teria ao menos de fingir que é prefeito do Rio. A cidade está órfã e precisa que alguém cuide dela. A atual prefeitura teima em desafinar.

Foi uma semana de belas praias e muita violência no Rio. Uma granada lançada por traficante matou um porteiro que almoçava em Copacabana. Houve perseguição e troca de tiros em autoestrada. Teve gente baleada em confrontos com policiais em vários pontos da cidade. A Rocinha bloqueou o túnel que liga o Leblon a São Conrado e parou o trânsito, em protesto contra a morte de um jovem esfaqueado. Um universitário foi assassinado a tiro na Barra da Tijuca ao reagir ao roubo de sua motocicleta. Um policial foi morto em tentativa de assalto em Bonsucesso, Zona Norte. 

E onde estava Crivella? O que fez Crivella em seis meses? Meio ano? Além de criar caso com o samba e o Carnaval, fez exatamente o quê? Nomeou o filho Marcelinho para a Casa Civil, um exercício de nepotismo vetado pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello. Talvez fosse melhor deixar o Marcelinho assumir. Quem sabe era esse o plano original de Crivella: colocar o filho para trabalhar em seu lugar enquanto viaja e canta. O prefeito entrou com recurso e o ministro negou novamente na semana passada. O caso será julgado pelo plenário do Supremo. Santa paciência tem o STF.

Ok, a população do Rio elegeu o bispo licenciado Crivella como prefeito. Todo mundo já sabia que ele gostava de compor, rezar e amar. Até aí, nada. Seria até positivo ter um prefeito com fé, a mente aberta e dons artísticos. Mas Crivella não é conhecido por sua tolerância à diversidade cultural, sexual ou religiosa. Ao contrário. Que não inviabilize a Parada Gay do Rio com discursos demagógicos, como tenta fazer com o Carnaval, o atual bicho-papão das criancinhas nas creches. O prefeito passa para o eleitorado uma mensagem messiânica. Na surdina, mina avanços e conquistas contra a homofobia.[este é um dos poucos pontos positivos do Crivella, apesar de ser ofuscado pelo deboche que faz a conduta repugnante de um 'bispo' da Igreja Universal ao chutar uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Destaque-se que apesar da má fama que carrega - merecida, por sinal - a Câmara Legislativa do DF acertou uma quando cancelou um estúpido decreto do Rollemberg que pretendia oficializar as aberrações LGBT no DF.]

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