Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A ordem
para entregar todas as pessoas presentes no acampamento instalado junto
ao QG do Exército foi emitida por alguém que deixou no armário o senso
de humanidade.
Lá se foram embarcadas pessoas idosas, pessoas enfermas,
crianças e suas mães.
Você não precisa pensar muito para perceber que
isso está errado.
Não creio que algo assim já tenha sido feito em
cracolândias, para apreensão de drogas e traficantes.
Era
inevitável que a multidão detida evocasse a imagem nefasta de um “campo
de concentração”.O erro, que desencadeou uma série de problemas
operacionais – e humanos – foi considerar criminoso o simples fato de
estar alguém acampado diante de uma instalação militar em protesto
contra a sequência de ações cujo produto final foi a eleição de Lula.
É excesso
de autoestima e perda do senso de medida indignar-se e reagir de modo
punitivo a essa prolongada irresignação inativa. Por que, raios,
vociferar tanto contra a visibilidade proporcionada pela simples
presença passiva, semana após semana?
Vê-los me
fazia lembrar de Mahatma Ghandi ou Martin Luther King, que estão longe
de ser maus exemplos. Indignar-se e reagir a eles é desprezar a
autonomia do ser humano. Quem assim procede tem excesso de estima por si
mesmo e escassa estima pela humanidade.
As pessoas
devem ser livres para protestar pacifica e eternamente, se quiserem. É o
que fizeram, sempre sob repressão do Estado, as Mães da Praça de Maio
na Argentina durante 30 anos entre 1976 e 2006 e há 20 anos fazem as
Damas de Branco em Cuba, enquanto marcham, juntas, silenciosas, para a
missa. Há exemplos para a esquerda e para a direita.[curiosamente penso mais em estar o 'alguém' mencionado na primeira fase deste POST, mais ligado à Cuba do que à Argentina.]
É inútil
colocar uma rolha e selar com o lacre da autoridade as opiniões
divergentes. Ao peso e custo de sanções, perguntas sem resposta podem
não ser verbalizadas, mas persistirão nas mentes e ecoarão na história.
Vale o mesmo para as perguntas que hoje são feitas sobre as misteriosas
omissões das autoridades na proteção da Esplanada dos Ministérios.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
A celebração ocorreu em homenagem à Nossa Senhora, padroeira do Brasil, segundo a tradição católica
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, e Tarcísio Gomes de
Freitas acompanharam Bolsonaro | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Jair Bolsonaro (PL),presidente da República, foi aplaudido por
fiéis durante uma missa no Santuário de Nossa Senhora da Aparecida nesta
quarta-feira, 12, às 14 horas. O templo fica em Aparecida (SP),
distante cerca de 180 quilômetros da capital, São Paulo.
Jair Bolsonaro, presidente da República, é aplaudido em uma missa no Santuário de Nossa Senhora Aparecida (12/10/22) pic.twitter.com/pBtMvQP0nt
O atual chefe do Executivo está em campanha pela reeleição à Presidência. Bolsonaro estava acompanhado de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) durante a missa em Aparecida. O ex-ministro da infraestrutura disputa o governo do Estado de São Paulo.
Marcos Pontes, ex-ministro de Ciência e Tecnologia e senador eleito
por São Paulo em 2022, também acompanhou a comitiva. Além disso, estavam
presentes o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do
presidente, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
A celebração ocorreu em comemoração ao aniversário da aparição de uma
imagem da santa em Aparecida.
De acordo com a tradição católica, três
pescadores — João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia — encontraram
uma estátua da santa nas proximidades da região, no Rio Paraíba do Sul,
em 12 de outubro de 1717.
Depois de várias tentativas frustradas para conseguirem pescados, a
santa veio junto com a rede dos pescadores. Logo depois da aparição de
Nossa Senhora, a pescaria se tornou abundante, ao ponto de quase virar o
barco em que os três homens estavam.
Bolsonaro e as procissões retornam à Aparecida Em 2022 as procissões em homenagem à santa retornam a Aparecida. Elas estavam interrompidas em razão da covid-19.
As celebrações de hoje envolvem sete missas na Basílica de Aparecida.
Além disso, durante o dia também ocorreram a tradicional Consagração à
Nossa Senhora Aparecida (15h) e a Procissão Solene, às 18 horas.
William Bonner e Renata Vasconcellos transformaram o estúdio da Globo em palanque do PT
William Bonner e Renata Vasconcellos, na sabatina eleitoral do Jornal Nacional | Foto: Montagem Revista Oeste/Divulgação
Voz de carola que acabou de comungar na missa das oito, jeito de professorinha imunizada por uma vacina que expulsa a tentação de cometer o menor dos pecados veniais, Renata Vasconcellos quer saber se Jair Bolsonaro é atormentado por surtos de remorso.
O inquirido, lembra a inquisidora, não se limitou a exterminar mais de 600 mil brasileiros mortos pelo vírus chinês: também imitou pessoas afetadas pela falta de ar.
O acusado não vai ao menos ajoelhar-se no milho e pedir desculpas a todas e todos, ao som de dolorosas pancadas no peito?
Na resposta, Bolsonaro rejeita o palavrório farisaico. Com a expressão de quem carrega nos ombros todas as dores da nação, Renata reapresenta a cobrança.
Ao lado da parceira de palco, William Bonner exercita com caretas, micagens e sorrisos sarcásticos os músculos da face, emoldurada pela barba alvinegra. Caprichando na pose de Dom Pedro III de novela, ele abrira o que deveria ser uma sabatina com uma pergunta que consumiu 110 palavras.(Com 272, comparou o site Poder360, Abraham Lincoln produziu o Discurso de Gettysburg, uma das maravilhas da retórica universal.) O belicoso palavrório inaugural informou aos espectadores que não assistiriam a uma entrevista. Testemunhariam o parto de outra invenção brasileiríssima: um Pronunciamento à Nação de William Bonner, com a participação da esforçada coadjuvante.
A dupla ocupou mais de 15 minutos dos 40 reservados ao show de arrogância. Nos menos de 25 restantes, Bolsonaro suportou com serenidade a sequência de provocações, apartes, deboches e outras formas de grosseria planejada para que o alvo sucumbisse a algum ataque de nervos.[fracassaram; o que conseguiram demonstrar foi a mais completa falta de educação, interrompendo o presidente - não fosse a tolerância dos vencedores que prevaleceu com Bolsonaro, ele teria feito o que os dois mereciam: mandar aos berros que calassem a boca, pois ele estava falando,.] Tal hipótese, se consumada, ampliaria o acervo [narrativas] de provas de que Bolsonaro é golpista de nascença. O truque não funcionou.
Encerrado mais um ato da ópera do jornalista malandro, consolidou-se a certeza de que, para impedir seu Grande Satã de conseguir um segundo mandato,os soldados de Lula aquartelados na Globo acham pouco assassinar a verdade. Vale rigorosamente tudo na guerra que transformou em rotina a tortura dos fatos.
Vale, por exemplo, negar ao atual presidente da República deferências que contemplaram Lula e Dilma Rousseff.
Na campanha eleitoral de 2006, o governante enredado no escândalo do Mensalão foi entrevistado por William Bonner e Fátima Bernardes no Palácio do Planalto.
Em 2014, com Patrícia Poeta no lugar de Fátima, Dilma Rousseff recebeu no Palácio da Alvorada a dupla do Jornal Nacional.
É assim que se faz com um chefe do Poder Executivo que tenta reeleger-se, recitou Bonner em ambas as ocasiões.
Por que a norma deixou de vigorar só neste ano? Porque no reino dos Marinho o presidente Bolsonaro é tratado como usurpador desde o momento em que se elegeu presidente da República por vontade da maioria do eleitorado brasileiro.
Bonner jura que, logo depois da reeleição de Dilma, ficou estabelecido que nenhum candidato seria entrevistado fora do estúdio no Rio, fosse qual fosse o cargo que ocupa. Como a campeã de audiência achou desnecessário noticiar a decisão, e como Michel Temer não tentou continuar no cargo em 2018, só em julho deste ano Bolsonaro soube que seria a primeira vítima da abolição da regra. Logo no começo da sabatina, também saberia que a mudança não se restringira à troca de cenário.
Do primeiro ao último momento da permanência do convidado no território hostil, os anfitriões mandaram às favas todas as normas que regem entrevistas jornalísticas.
O bê-á-bá da imprensa ensina que entrevista não é interrogatório; que o entrevistador pergunta e o entrevistado responde; que espectadores, ouvintes e leitores estão interessados não no que acha o entrevistador, mas no que pensa o entrevistado;que o direito de réplica não autoriza o bate-boca; que o caminho entre a primeira palavra e o ponto de interrogação deve ser percorrido em no máximo 30 segundos; que qualquer pergunta, da mais banal à especialmente delicada, precisa ser feita num tom de voz civilizado.
Demitidas já no início da sabatina com Bolsonaro, essas e outras obviedades foram ressuscitadas na noite de terça-feira, quando chegou a vez de Ciro Gomes. A versão 2022 do coronel de grotão foi dispensada de recorrer ao canhão de baixarias, obscenidades e abjeções retóricas que aciona com frequência patológica desde a infância política.
Ciro foi desarmado pelo tratamento pontuado por amabilidades, sorrisos, silêncios e outras demonstrações de simpatia reservadas a visitantes bem-vindos. Teve seis minutos a mais que Bolsonaro para promover o tedioso desfile de cifras e promessas tão verossímeis quanto uma cédula de três reais. Na tentativa de apresentar-se como desmatador do caminho do meio,desenhou o atalho que encurta a chegada ao penhasco.
Bonner e Renata ouviram com o coração em descompasso os ataques a Bolsonaro, e contemplaram com cara de paisagem as críticas a Lula. O espetáculo da cumplicidade explícita seria apresentado na quinta-feira, durante a sabatina com Lula. A dupla do Jornal Nacional fez o que pôde para confirmar que o estúdio da Globo virou comitê eleitoral, promovida a palanque de Lula ao longo da sabatina de araque. O que se viu foi um comício da alma viva mais pura do planeta, como garante o ex-presidiário tão orgulhoso do alentado prontuário policial que se refere a si próprio na terceira pessoa do singular.
Liberado para mentir sem apartes pelo comportamento submisso dos entrevistadores e pela suavidade das perguntas, Lula discursou como se lidasse com um bando de idiotas
O setentão engaiolado por ladroagem e lavagem de dinheiro já se comparou a Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Tiradentes e Jesus Cristo. Para fazer de conta que foi preso injustamente por juízes perversos e cruéis procuradores federais, apareceu na Globo pronto para desempenhar o papel de Nelson Mandela reencarnado. A fantasia animou o monarca de novela e a doce professorinha a enxergarem num vigarista setentão a versão nativa do estadista sul-africano.
No curto espaço ocupado por perguntas sobre a roubalheira institucionalizada pelos governos do PT, Bonner fez a ressalva bajulatória:“O senhor não deve nada à Justiça”. Renata atribuiu a Bolsonaro o nascimento do Centrão que sempre garantiu ao sabatinado o controle do Congresso. E os dois endossaram com o silêncio que consente o desfile de fake news patrocinado pelo entrevistado.
Os primeiros 40 segundos da “entrevista” do ex-presidiário ao JN representam a maior passada de pano da história do jornalismo brasileiro. pic.twitter.com/hzn146o23U
— Leandro Ruschel 🇧🇷🇺🇸🇮🇹🇩🇪 (@leandroruschel) August 26, 2022
Bonner fingiu ignorar que Lula está em liberdade não por ter sido inocentado, mas pela chicana parida pelo ministro Edson Fachin e avalizada pela maioria do Supremo Tribunal Federal. Ao inventar a Lei do CEP,que transferiu para Brasília os processos que envolveram o ex-metalúrgico que enriqueceu sem emprego fixo, o rábula de toga sentenciou à morte por prescrição de prazo decisões de nove juízes de três instâncias que condenaram Lula a uma longa temporada na cadeiapelas negociatas expostas nos casos do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia. Na sabatina, o termo Mensalão foi mencionado uma única vez. Petrolão, nenhuma.
Premiado peloJornal Nacionalcom um espaço de tempo de resposta superior ao concedido a Bolsonaro e Ciro, liberado para mentir sem apartes pelo comportamento submisso dos entrevistadores e pela suavidade das perguntas, Lula discursou como se lidasse com um bando de idiotas. Jogou a crise econômica no colo de Dilma, derramou-se em declarações de amor ao ex-antagonista que agora o acompanha na tentativa de voltar ao local do crime e prometeu acabar com o pântano da corrupção em que sempre nadou de braçada. O barulho das panelas foi de bom tamanho. O som seria ensurdecedor se houvesse no estúdio um detector de mentiras.
Sabe-se que Lula, ao virar dirigente sindical em 1977, abandonou ao lado do torno mecânico a honradez e qualquer espécie de escrúpulo. Soube-se agora que a dupla do Jornal Nacional, por motivos ainda insondáveis, resolveu poupar-se do sentimento da vergonha e romper relações com o jornalismo ético. As sabatinas escancararam os modos e métodos usados por gente que atira a uma lata de lixo quaisquer compromissos com a verdade.
Quem são os donos do Brasil? Nada que se diga sobre nossa História é tão quanto afirmar que o Brasil foi invadido e que isto a que chamamos Pátria pertence integralmente aos índios, seus primitivos habitantes.
Observe que a tese provoca orgasmos ideológicos nos esquerdistas mais radicais.
A aparente “lógica” dessa afirmação abre caminho para a negação total do direito de propriedade e de todo o Direito.
Nega legitimidade moral e jurídica a tudo que aconteceu de 1500 para cá. Transforma o amor à Pátria em delírio de exploradores brancos.Instala animosidade geral entre os brasileiros, cria ressentimentos, justifica a violência, semeia culpas, divide a nação entre devedores e credores, transforma mistificadores em moralistas do passado, do presente e do futuro.
Você pode imaginar algo mais aprazível para o esquerdismo militante? Eu não.
Transcreverei aqui uma carta que no ano 2000 escrevi a um religioso católico que contestou minha opinião sobre a legitimidade dos festejos dos 500 anos do Descobrimento. Creio que ela esclarece bem a questão que ainda hoje, infelizmente, serve a manipulações históricas nas salas de aula do Brasil.
Quem, em todo o planeta ocupa terras que foram suas desde os primórdios?
Os próprios Tupiniquins que estavam no litoral da Bahia quando Cabral chegou, não haviam expulsado dali os tapuias? Os Incas, que habitavam as costas do Pacífico no século XVI, não haviam submetido dezenas de outros povos até se consolidarem como mais avançada nação pré-colombiana? E os Aztecas, a quantos expulsaram e sacrificaram?Que fizeram na Europa e norte da África godos, visigodos, alanos, alamanos, burgúndios, germanos, hunos?
Ademais, são bíblicos e bem conhecidos os episódios da conquista da Palestina pelos israelitas vindos do Egito.
Deus afastou as águas do Mar Vermelho para a travessia do povo da Aliança, mas não deixou a Terra Prometida livre e desimpedida para ele. Rolou sangue – e muito sangue.
A origem italiana do religioso que me escreveu leva a supor que ele só é católico porque Constantino, em 312, decretou e pôs fim à religião do Império. E eu nunca vi qualquer religioso reclamando do que foi feito com a cultura romana anterior ao cristianismo.
Na mesma linha de raciocínio, deveríamos lastimar que o imperador, num canetaço, haja tomado de seus patrícios, a fé e os templos. Tampouco vi qualquer religioso denunciando a ação evangelizadora dos cristãos sobre os bárbaros arianos na baixa Idade Média, nem os procedimentos de Clóvis e Carlos Magno após terem sido batizados.
Sempre estudei nos mais elementares livros de história do colégio, que os índios foram vítimas de violência, tentativas de escravidão, etc.. Não sei, portanto, de onde saiu a ideia de que só agora, com o PT e seus consectários, vem a tona a verdade sobre os fatos (*).
O que surge como coisa nova, é a tentativa de lucrar dividendo ideológico, jogando brasileiros contra brasileiros e reduzindo a história a termos compatíveis com a interpretação marxista da luta de classes.
Finalmente, lamento perceber na manifestação de tantos católicos sobre o tema, um escasso valor dado àconversão, ao batismo e à evangelização de um continente inteiro.
É como se deitassem maus olhos na cruz plantada pelos nossos descobridores nas areias de Porto Seguro, após a primeira missa, que ante ela se ajoelhavam para que os nativos (na forma da carta de Caminha)“vissem o respeito que lhe tínhamos”.
O Brasil é de todos os brasileiros!
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
O começo foi muito, muito difícil. Cansativo, mesmo. Exigia dedicação
exclusiva e intensa. Não era moleza fazer política andando de ônibus,
em cima de um Lada com pneus carecas, distribuir panfletos de dia e
pichar muros à noite, vender distintivo e bandeirinha para arrumar
dinheiro, fazer reunião para programar reunião para organizar reunião,
imprimir propaganda em mimeógrafo, infiltrar-se nos seminários, nos
jornais, nas escolas e nas universidades, conquistar os sindicatos,
cativar um músico aqui, um escritor ali. Difícil! Havia padres
que cuidavam das paróquias e rezavam missa e padres que faziam política.
Professores que davam aula e professores que faziam política.
Jornalistas que relatavam fatos e jornalistas que faziam política.
Juizes e promotores que operavam a justiça e outros que faziam política.
Em quaisquer organizações da sociedade havia os que faziam as coisas
acontecer e outros que só faziam política. Com tanta gente fazendo
apenas política era inevitável que ela acabasse feita. De fato, ficou
tão bem feita que o partido chegou ao poder. E aí, para espanto geral,
deixou o governo de lado e continuou fazendo política. Os
companheiros trocaram os ônibus por aeronaves, abandonaram os Ladas e
acorreram às concessionárias de veículos importados do maldito mundo
capitalista. Substituíram os mimeógrafos pela policromia das máquinas
rotativas e o papel reciclado pelo mais primoroso couché. Montaram uma
estrutura capaz de cobrir o Brasil com propaganda em apenas vinte e
quatro horas. E dê-lhe política. E veio o mensalão, e veio o petrolão.
Fazer tanta política exigia muito dinheiro, exigia comprar os
adversários. De fato, olhando aquilo, os adversários chegaram à
conclusão de que a política consistia em fazer política e que o sucesso
dependia de só fazer política. E aderiram à fórmula: que se danem o
país, o governo, as necessidades das pessoas, o bem comum. O negócio é
fazer política! O país ficou muito mal, mas a política andava bem,
pagava bem e – melhor de tudo – assegurava sucessivos mandatos.
Observando o comportamento do Congresso Nacional em relação a um
presidenteque se elegeu sem dinheiro e sem tempo de TV, que quer
governar, que escolheu peritos nas respectivas áreas para compor o
governo, pilotar a administração e pôr o país nos trilhos, ocorre-me
formular a máxima que registro para a ponderação dos leitores: na
política nacional se pode contrariar o interesse de todos,contanto que
não se contrarie interesse de quem faz política. Aí a casa cai. Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é
arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas
contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A
Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
[Atualizando: governador Ibaneis, abaixo, ao final uma dica que pode acabar com os apagões no DF - há indícios de sabotagem para impedir a privatização da CEB.]
No apagar das luzes de 2019, o presidente Jair Bolsonaro assinou o
projeto de lei que viabiliza o reajuste para policiais e bombeiros do
DF. A proposta, como prometido, prevê que o aumento seja retroativo,
sendo encaminhada para o Congresso Nacional. A grande dificuldade, a
partir de agora, é garantir a aprovação na Câmara dos Deputados e no
Senado. Os parlamentares retornam em fevereiro, e a avaliação do texto
deve se arrastar pelos primeiros meses. O momento será de intensa
articulação política da bancada da capital e do próprio GDF, além da
pressão das categorias.
Argumentos Na opinião de alguns parlamentares, como o senador Izalci Lucas
(PSDB-DF), convencer os colegas será mais fácil pela força dos
argumentos que embasam a proposta. Segundo eles, na verdade, trata-se de
uma recomposição salarial, pois as forças de segurança, sobretudo a
Polícia Civil, estão há anos sem reajustes. No entanto, pode pesar
contra a pressão de policiais e bombeiros de outras unidades da
Federação em busca de um aumento similar.
(.....)
Ibaneis em Miami… O governador Ibaneis Rocha (MDB) passou a virada do ano nos Estados
Unidos, em Miami, com a primeira dama do DF, Mayara Noronha. O
emedebista deve ficar fora da capital federal até 13 de janeiro.
Enquanto Ibaneis estiver ausente, o vice-governador Paco Britto (Avante)
ocupará o cargo.
[governador Ibaneis, ou 'enganês' - codinome conferido pelos que foram enganados e votaram no Senhor - felizmente não estou entre eles. O senhor, ao que se sabe, abriu mão da remuneração durante os dias de ausência, viaja por conta própria - nem passagens, nem estadias bancadas com o dinheiro público. Ótimo! Nestes aspectos nada a reclamar sobre suas merecidas férias, exceto o oportunismo da data, já que se livra de uma série de problemas que ocorrem no final de ano. Seu governo está sendo um desastre: conseguiu sozinho superar o de Rollemberg - que além de incompetente é um notório azarado (teve terremoto, viaduto caiu, houve racionamento,faltou pouco para um 'tsunami' no Paranoá) - somado ao do Agnelo - além de incompetente, o 'agnulo' a exemplo da maioria dos petistas, confunde o público com o privado e nesta confusão conseguiu construir o estádio mais caro do mundo. Mas sua administração está pior do que a dos dois somadas e piorando a cada dia. A Saúde Pública está a cada dia pior - aquelas propagandas que o senhor veicula não convence a ninguém; A educação piorando; Transporte público cada dia pior - os estudantes entram de férias e o GDF reduz as linhas de ônibus, prejudicando trabalhadores; Segurança Pública de há muito virou INsegurança Pública. agora tem a CEB, que está cada dia pior. Devido algumas reclamações que recebemos sobre o péssimo atendimento da CEB, não consegue sanar os constantes apagões que estão ocorrendo no DF - muitos passaram o Natal e/ou Ano Novo às escuras - decidimos assistir o DF 2 e ao responder perguntas sobre a ineficiência da CEB em consertas as panes, o presidente da estatal, espertamente, tentou usar um caso pontual - um vândalo efetuou um disparo de arama de fogo contra uma transformador - para justificar mais de 500 apagões.
AINDA SOBRE A CEB: - o senhor foi informado de que só ontem, 1º/1, no período de 2 horas, ocorreram 8 faltas de energia em partes de Taguatinga e Ceilândia? - sabia que ontem a 0h zerou o marcador de reclamações de falta de energia da CEB no DF e que hoje, 2/1, aquele marcador já ultrapassou a marca de 1.200 reclamações, isto em pouco mais de 36 horas, o que resulta em 40 faltas/hora?
- lhe informaram que está havendo nas redes sociais uma competição entre a árvore de Natal oficial, a da torre, e a maior do mundo = todo o DF.
Uma hora está normal a iluminação pública em Taguatinga Sul e Ceilândia Sul, e apagada a de Tag. Norte e Ceilândia Norte, de repente estas acendem e as duas primeiras apagam. Ora altera o Guará com SIA, Águas Claras com Arniqueira e por aí vai. É a maior árvore natal horizontal do mundo. Fruto da administração do senhor. SUGESTÃO SENHOR GOVERNADOR: Dizem que o senhor é um excelente advogado, não costuma perder causas. Ser governador além de lhe trazer prejuízos financeiros, está criando uma fama de que o senhor é incompetente, um péssimo gestor. Sugerimos que NOS PRIVILEGIA COM SUA AUSÊNCIA, RENUNCIANDO AO GOVERNO DO DF e reassuma sua banca. O senhor vai ganhar bem mais, vai ter mais prestígio, vai se destacar fazendo o que o senhor sabe fazer, ninguém lhe cobrando nada e ainda vai beneficiar o povo de Brasília que já não aguenta mais seu (des)governo. Por favor, considere à sugestão, seja generoso e renuncie.
GOVERNADOR:sendo o senhor um expert em direito trabalhista, assim dizem, não pode ter esquecido o que integrantes de uma categoria são capazes de fazer para ter vantagens indevidas; o senhor sabe que muitos dos funcionários da CEB não aceitam a privatização devido as mordomias que vão perder. Comece a considerar que a exagerada quantidade de apagões da CEB pode ter como consequência além da notória incompetência daquela empresa, também uma sabotagem para derrubar a idéia de privatizar a companhia. Sabemos que alguns funcionários da CEB, quando visitam alguns clientes para saber se eventuais defeitos foram corrigidos - uma verificação aleatória, tipo fiscalização - perguntam que as pessoas sabem os motivos dos sucessivos apagões. E, na conversa eles dizem, como diria o Chaves - sem querer, querendo - 'também estão querendo privatizar a CEB'.
Mande investigar e quem sabe?????]
…Paco na Esplanada
Como Ibaneis está no exterior, o governador em exercício, Paco
Britto, peregrinou pelas festas de virada do ano do DF ontem. Ele
participou de missa na Catedral Metropolitana, foi à Praça dos Orixás e
encerrou a noite na Esplanada dos Ministérios, onde o público acompanhou
show do cantor sertanejo Luan Santana.
Blog CB Poder - Correio Braziliense - leia MATÉRIA COMPLETA
Cena surpreendeu fiéis que assistiam à celebração do religioso em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo
Uma mulher invadiu uma missa realizada pelo padreMarcelo Rossi neste
domingo, 14, e o empurrou do palco. A celebração acontecia na
comunidade católica Canção Nova, na cidade de Cachoeira Paulista (SP).
Apesar da queda, o padre não ficou ferido. A mulher foi contida pela
Polícia Militar.
Marcelo Rossi estava no local para a missa de encerramento
do acampamento “Por Hoje Não vou mais pecar ” (PHN). Por volta das 14h50, a mulher, que
participava do evento, conseguiu furar a segurança, invadiu o palco por
trás e empurrou o padre, que caiu da estrutura (Veja o vídeo abaixo).
[a diferença saberemos pela pesquisa das urnas, no próximo dia 28, a única pesquisa que não falha;
mesmo que a diferença diminua o Brasil sairá ganhando com a vitória de Bolsonaro;
inaceitável é que às vergonhosas eleições de 2002, 2006, 2010 e 2014 - que elegeram coisas como Lula e Dilma - se some a de 2018, elegendo um FAKE igual ao poste petista.
um individuo que diz ser professor e aceita ser lacaio de um presidiário, receber ordens e orientações;
aceita abdicar de sua personalidade;
aceita profanar um dos sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana com o único objetivo de enganar incautos, fingindo ser católico - Haddad sendo ateu e Manuela sua vice, ateia e comunista, comungaram durante missa em 12 de outubro.
DEUS é brasileiro e não vai abandonar o Brasil, permitindo que nossa Pátria seja governada por um presidente ateu, a favor de tudo que não presta.
Para completar Haddad é comprovadamente INCOMPETENTE, tanto que tentou a reeleição para prefeito da capital paulista e foi derrotado no primeiro turno pelo novato João Doria.]
Só um “tsunami” poderia fazer Jair Bolsonaro (PSL) não ser
eleito presidente da República no próximo domingo, 28, nas palavras do
presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Em entrevista ao
Broadcast Político/Estadão,ele afirma que o cenário aponta hoje para a
vitória do candidato do PSL na disputa contra Fernando Haddad (PT) nas
eleições 2018. “A grande dúvida, como não haverá debate na TV e os fatos
são esses que estão acontecendo, é qual vai ser a diferença (para
Haddad)”, diz Montenegro.
Na mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na última
terça-feira, 23, Bolsonaro apareceu com 57% das intenções de voto contra
43% de Fernando Haddad (PT), em um cálculo que considera apenas os
votos válidos. A diferença entre os dois é de 14 pontos porcentuais,
conforme o levantamento. A vantagem do vencedor dependerá da acomodação final de votos dos
eleitores que hoje se dizem indecisos e das abstenções, afirma
Montenegro. “As abstenções podem correr de uma forma homogênea ou
ficarem maiores em determinadas regiões”, aponta. No levantamento
divulgado pelo instituto no último dia 23, 3% dos eleitores se dizem
indecisos ou não responderam ao questionamento sobre intenção de voto.
O Nordeste, região que declara mais simpatia por Fernando Haddad,
pode registrar uma abstenção maior no segundo turno, diz o presidente do
instituto. Como a eleição foi decidida logo na primeira etapa em sete
Estados nordestinos, parte do eleitorado pode ficar desmotivada à ir às
urnas por não haver um candidato ao governo estadual que puxe votos,
argumenta Montenegro.
A convicção de votos tanto do eleitorado de Bolsonaro quanto do
eleitor de Haddad dificulta um cenário de reversão no cenário, diz o
dirigente do instituto. “A certeza de votos dos dois candidatos é muito
grande, e eles são antagonistas. Só um tsunami poderia fazer um eleitor
do Haddad votar em Bolsonaro e vice-versa. Há uma guerra desde o início
entre o anti-PT versus o PT.”
Santuário Nacional se posiciona contra iniciativas que usam a fé "para fins de promoção individual ou partidária"
[a ré, que também é senadora e preside o PT, está desesperada. O tempo passa e o criminoso condenado, Lula da Silva - guru dos petistas que optaram pelo crime - continua encarcerado.
Então a ré faz de tudo para libertar Lula, mesmo que o resultado tenha sido um só: FRACASSO TOTAL.
O mais recente foi ao 1º de Maio quando ficou claro que se Lula for solto o número dos que irão protestar contra a libertação do criminoso será superior aos que acudiram o chamamento dos comparsas de Lula para manifestações pró Lula no Dia do Trabalho.
Já que gostamos muito de Lula e de toda a corja petista, vamos dar um conselho animador para o criminoso condenado e encarcerado, para a ré Gleisi e toda a corja petista:
- novas condenações cairão sobre Lula, uma a uma, e mesmo que os 'supremos ministros', que tentam encontrar uma forma de libertar Lula, tenham êxito a libertação será por um breve período, tanto pela cassação de eventual liberdade, quanto por novas condenações.
E, em breve, será Gleisi que vai ser encarcerada. Aguardem e verão.]
A
senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, convocou seus partidários,
via Twitter, a fazerem o que chamou de “romaria” ao Santuário Nacional
de Aparecida no próximo dia 20 de maio, a fim de, segundo a mensagem, “expressar nossa fé e pedir pela liberdade de Lula, Presidente dos pobres“. O texto pede que os partidários organizem suas caravanas e acrescenta a hashtag #1McomLula, ou seja, “um milhão com Lula”.
A imagem usada pela senadora para ilustrar o apelo diz: “Romaria a Aparecida por Lula livre e pela paz no Brasil. 20 de maio, Missa 14h no Santuário de Aparecida“.
Trata-se de uma convocação partidária que não conta com nenhuma
autorização formal do Santuário. Além disso, já estava programada de
antemão uma Celebração Eucarística na mesma data e na mesma hora, aberta
a todos como sempre ocorre, de modo que qualquer grupo que viesse a
utilizar essa Missa para depois apresentá-la como manifestação massiva
de apoio a determinada causa particular estaria cometendo patente
manipulação dos fatos.
O Santuário reagiu rapidamente a essa instrumentalização da fé e
emitiu a seguinte nota oficial, desmentindo qualquer relação com a
convocação postada pela senadora petista e rejeitando enfaticamente o
uso do Santuário “para fins de promoção individual ou partidária“. Confira o esclarecimento emitido pelo Santuário:
"NOTA OFICIAL
Diante da manifestação pública da Senadora Gleise Hoffmann
sobre o desejo de organizar uma Romaria ao Santuário Nacional de
Aparecida no próximo dia 20 de maio, o Santuário oficialmente informa
que:
– O Santuário Nacional de Aparecida é um espaço sagrado que acolhe
todos os filhos e filhas de Nossa Senhora Aparecida, sem distinção;
– Da mesma forma, também é uma Casa que se coloca contra toda e
qualquer utilização do seu espaço para fins políticos ou ideológicos; – Com base nos valores éticos e cristãos, o Santuário Nacional
entende que o momento atual é propicio de reflexão e protagonismo do
cidadão ao que tange às escolhas eleitorais, por isso, sob qualquer
hipótese se posiciona ou se posicionará em favor de quaisquer líderes
políticos, refutando toda e qualquer iniciativa que queira utilizar-se
do Altar da Eucaristia para fins de promoção individual ou partidária; – A cada domingo cerca de 200 romarias passam pelo Santuário
Nacional, casa da Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, e, como
cristãos, as portas da Igreja devem estar abertas para os devotos quem
venham a Aparecida com o objetivo de realmente encontrarem neste espaço
uma experiência profunda de fé, – O Santuário não está organizando ou convidando pessoas para se
mobilizarem em favor deste ou daquele político, reafirmando seu
compromisso com o projeto “Eu sou o Brasil ético”, lançado no início
deste ano, com o objetivo de estimular a reflexão crítica dos fiéis; – Por fim, o Santuário informa que nenhuma celebração deste ou em
qualquer outro dia na rotina deste Santuário Mariano é realizado com fim
específico que não o de evangelização dos milhares de peregrinos que
por aqui passam todos os dias. Nossa bandeira é o Brasil. Nossa representante é Aparecida, Nossa Padroeira. Vamos rezar pelo Brasil. Nós temos essa obrigação!"