O Brasil,
por ora ao menos, vai apenas abrir um escritório de representação em Jerusalém.
Não anunciou a transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para a cidade
que Israel diz ser sua capital indivisível. Do ponto de vista político, é o
saldo principal da viagem de Jair Bolsonaro ao país. Na prática, não faz sentido.
Isso traduz o que um certo Bolsonaro chamaria de "viés ideológico"
nas relações internacionais.
Está
abaixo do que pretendia a campanha eleitoral do meio encrencado Benjamin
Netanyahu, que anunciou no Twitter a decisão como uma vitória, dizendo esperar
que seja o primeiro passo para a transferência da embaixada. Assim, vamos lá:
por enquanto, dos males possíveis, deu-se o menor. Mas não subestimem a
capacidade dessa gente de fazer besteira.
[ Não deixe de ler a íntegra do Post - Gêniosdo poder já compraram briga com 68,7% do nosso superávit comercial - que permite avaliar os prejuízos que a opção errada do presidente Bolsonaro trará ao Brasil.
É duro ter de concordar com o mostrado no Post, mas, pelo menos por enquanto, não há como sustentar qualquer discordância.
Alguns excertos:
... " Por
óbvio, não são os compradores e vendedores da Autoridade Palestina que dizem
respeito ao caixa brasileiro, mas os dos países árabes — ou, mais amplamente,
muçulmanos, já que há outro comprador importante do Brasil nesse grupo: o Irã.
O Brasil teve um saldo comercial no ano passado com os iranianos de US$ 2,228
bilhões. Vendeu US$ 2.267,93 e comprou US$ 39,92. Em janeiro e fevereiro, o
saldo positivo já é de US$ 251,85 milhões" ...
..."Mas
algo de muito errado se passa com uma tropa que arruma, a um só tempo, confusão
com os árabes, com os iranianos e com os chineses sem olhar para contas.
Lembre-se do jantar grotesco na embaixada brasileira em Washington. Nesse
último caso, dizer o quê? O Brasil vendeu para o "Perigo Amarelo" US$
64.205,65, comprou US$ 34.730,03, com superávit de US$ 29.475,62. O superávit
total do país foi de US$ 58,298 bilhões — a China, pois, representou mais da
metade. Nos dois primeiros meses, a conta em nosso favor está em US$ 617,66
milhões." ... ]
Por óbvio, não são os
compradores e vendedores da Autoridade Palestina que dizem respeito ao
caixa brasileiro, mas os dos países árabes — ou, mais amplamente,
muçulmanos, já que há outro comprador importante do Brasil nesse grupo: o
Irã. O Brasil teve um saldo comercial no ano passado com os iranianos
de US$ 2,228 bilhões. Vendeu US$ 2.267,93 e comprou US$ 39,92. Em
janeiro e fevereiro, o saldo positivo já é de US$ 251,85 milhões.... -
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https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/01/genios-do-poder-ja-compraram-briga-com-687-do-nosso-superavit-comercial/?cmpid=copiaecola
Dos males, por ora, o
menor: só um escritório em Jerusalém. Viés ideológico ... - Veja mais em
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/01/dos-males-por-ora-o-menor-so-um-escritorio-em-jerusalem-vies-ideologico/?cmpid=copiaecola