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terça-feira, 19 de setembro de 2017

General MOURÃO pode ser o nome que faltava, o líder carismático que pode unir a sociedade em torno de um projeto para o país

Após pouquíssimas declarações públicas Hamilton MOURÃO já é reconhecido como grande líder carismático e pode sim ser aclamado pela sociedade como o próximo presidente do país. Isso já ocorreu no passado. Dwight David Eisenhower é um grande exemplo disso. Após ser reconhecido como rigoroso, incorruptível e inteligente, o militar foi praticamente alçado pela população ao cargo mais alto da política nos Estados Unidos.
 
No caso de Hamilton Mourão, a suas qualidades soma-se o fato da sociedade estar desesperada em busca de um nome carismático desligado da política. Portanto, chega-se a conclusão de que não é impossível que em pouco tempo MOURÃO, mesmo sem ser pré-candidato ou sequer pertencer a um partido político, seja mencionado como nome forte para assumir o país. 

Não podemos deixar de ressaltar que o general em questão em suas últimas declarações apenas teve a coragem de dizer a verdade e Falou o que todos os militares sabem, que as Forças Armadas vão atuar dentro de suas prerrogativas constitucionais e que estão preparados para assumir o país se isso for necessário. 

Prestígio entre MILITARES de todas as patentes
O General Hamilton Mourão é general de quatro estrelas, membro do Alto Comando. Como tal é possuidor de alto prestígio entre os oficiais do Exército Brasileiro. Contudo, o status não é apenas ex-officio, Mourão resistiu de pé a crises de fúria de Dilma Roussef e a sucessivos ataques de políticos e grande mídia após fazer declarações incisivas sobre o caráter dos políticos brasileiros e até sobre uma convocação para “luta patriótica”, que foi entendida como um chamado para que a sociedade se mobilizasse contra o PT

Para os oficiais do ALTO COMANDO não houve demérito nas declarações de MOURÃO, tanto que após pedido de explicações enviado pelo SENADO para a DEFESA, ao contrário do que se esperava, o militar cumpriu o restante do tempo que lhe cabia a frente do Comando Militar do Sul, sendo então transferido para cargo de mais confiança ainda, foi colocado como o chefe das finanças do Exército Brasileiro.

Sobre as últimas declarações do MILITAR de alta patente realizadas em palestra na Grande Oriente em 15 de setembro, o comando do Exército não deve se posicionar. Mas, o que se sabe é que a reunião do ALTO COMANDO, que ocorreu poucos dias antes da palestra do General MOURÃO, foi marcada pela discussão sobre a crise política e suas conseqüências para o país.

Na palestra realizada no Grande Oriente havia pessoas filmando e o general sabia que seria inevitável que os vídeo fosse divulgado. Portanto, não pode-se esperar que sequer um das colocações fosse realizada inadvertidamente. Lideranças e membros da família militar, como a Senhora Kelma Costa, partiram em defesa do General Mourão. Kelma Costa disse: “onde que o general MOURÃO mentiu em sua palestra? Todo mundo ta vendo só não tem coragem de se manifestar!… vamos fazer uma campanha FICA general MOURÃO”

Prestígio entre cidadãos civis
O General Hamilton Mourão é cada vez mais mencionado e exaltado como solução para o país por grupos de direita, a ponto de ter-se mandado confeccionar uma “estátua” inflável em sua homenagem. Em manifestações ocorridas em BRASÍLIA há cerca de um ano o boneco do general MOURÃO foi inflado e despertou a fúria de manifestantes de esquerda, que tentaram derrubá-lo em vários momentos. O boneco foi inflado também no Rio de Janeiro em uma manifestação e na frente do comando militar do LESTE, próximo da Central do Brasil. 

Presidente do Brasil, o nome que faltava
Assim como ocorreu com o General Heleno há alguns anos, às vésperas da última eleição presidencial, MOURÃO pode ser alçado como um dos principais candidatos a presidente do país. O militar tem a vantagem de nunca ter sido político, ter conduta ilibada, conhecimento profundo do país e, como militar, ser isento do chamado “rabo preso”.

Ao contrário de BOLSONARO, que aparentemente não é visto com bons olhos por alguns do alto escalão das forças armadas pelo fato de ser oficial intermediário e de ter se posicionado contra a força nos anos 80, [o posicionamento de BOLSONARO contrário à Força a que pertencia no posto de capítão, teve devida motivação e apoio irrestrito da maioria dos que tomaram conhecimento - foi sua postura naquela ocasião e a mantida durante seus muitos mandatos de deputado federal, que o prestigiam a ser candidato - com grandes chances de ganhar - ao cargo de presidente da República.
Mas, certamente sendo o general Mourão candidato, Bolsonaro ficará para 2022.] Hamilton Mourão é unanimidade e seria uma forma das Forças Armadas colocarem em prática muitas de suas idéias, como a imposição de uma legislação mais dura contra a criminalidade,  a meritocracia, mais liberdade para os militares agirem contra o tráfico de drogas e reformulação do ensino público.  O próprio Eduardo Bolsonaro se manifestou positivamente nesse final de semana em relação ao discurso do General Hamilton Mourão na GOB .






O general VILLAS BÔAS nas últimas semanas tem mencionado as escolas militares como exemplo de como deve ser gerida a educação no país. O exército planeja ampliar as escolas militares, instalando mais unidades nos próximos anos.  O exército brasileiro ao longo dos últimos meses se debruçou sobre a modernização e ampliação da comunicação social, alcançando mais de 3.5 milhões de seguidores no facebook e 150 mil no twitter. Após as declarações de mourão o Exército publicou vários posts sobre patriotismo e luta patriótica nas redes sociais.

Hamilton Mourão nunca mencionou a possibilidade de se candidatar. Mas, alguns acreditam que um homem com tanto conhecimento acumulado, detentor de informações privilegiadas e conhecedor das tendências atuais da opinião pública jamais faria declarações tão importantes “de graça”. Na opinião de alguns militares da reserva Mourão pode ter estrategicamente usado a imprensa a seu favor. O militar sabia que os maiores jornais, sempre aterrorizados com o crescimento do status dos militares diante da sociedade, iriam ecoar suas declarações e tentar forçar sua exoneração.
A Revista Sociedade Militar ouviu alguns militares sobre a polêmica em torno das declarações de Mourão.
“Mourão sabe muito bem o que faz, e digo mais, o Alto Comando sabia de tudo. Alguém que chega a General de Exército não joga conversa fora e não atua sem respaldo de seus pares. Ele tem conhecimento e coragem mais que suficiente pra comandar o país. Não é corrupto e nunca se associou com políticos de nenhum partido. É um bom nome”, diz outro militar, V.F. do Exército Brasileiro”
“ele sabe que a sociedade brasileira precisa de um líder carismático”, diz F.Souza, militar da Marinha.

Os mais democráticos
O país vive um momento ímpar. Enquanto as Forças Armadas insistem em aguardar uma solução política, parte da direita teima em uma ação dos militares por acreditar que o país foi destruído pela esquerda e que todas as instituições estão contaminadas pela corrupção. Por sua vez, a esquerda cada vez mais fala em intervenção militar para dar uma reviravolta no que chama de golpe perpetrado por Michel Temer. 

Nessa segunda-feira em um artigo no 247, o professor Moniz Bandeira, uma das “mentes pensantes” da esquerda brasileira, diz que uma intervenção militar é a única solução para o país. Quem diria!
“Quando um governo sai dos quadros constitucionais vigentes, como é o caso atual, a intervenção das Forças Armadas para restabelecer a ordem constitucional é legal…  Nós não podemos empurrar as Forças Armadas para a direita. Temos que perder o preconceito e ver que somente uma intervenção pode ajustar, porque o Judiciário está apodrecido, o STF cheio de contradições,.“, diz Moniz Bandeira

Por: Robson A.Silva é Militar R1 e Cientista Social /

 Revista Sociedade Militar




sábado, 21 de março de 2015

Eles chegaram no limite - O papel dos intervencionistas no movimento de oposição.

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Nas manifestações mais uma vez eles foram repudiados e alvo de fortes críticas. Contudo, finalmente conseguiram levar sua discussão até a grande mídia, chegando a ser assunto de um comentário de um ex-ministro do STF no programa de maior audiência do país no domingo a noite, e novamente na segunda–feira pela manhã.

O movimento de oposição ao governo obviamente não começou agora, vem sendo construído há algum tempo, e por muito pouco não chegou a seu ápice ainda antes das eleições. A gênese foi em meados de 2013, é fruto da grande polarização criada pela esquerda, da “heroicização” de  políticos esquerdistas condenados por corrupção e das discussões em torno da Comissão da verdade, que tenta reescrever a história recente do país.

Na época alguns grupos se reuniam na internet e planejavam ir para as ruas, no cinquentenário da revolução de 64, para, ao mesmo tempo, criticar o governo e fazer uma espécie de agradecimento aos militares por terem impedido a esquerda armada de transformar o Brasil em um país comunista. 

De fato, em março de 2014, eles foram para as ruas.

Em São Paulo reuniram cerca de 4 mil pessoas e no Rio algumas centenas. Compareci aos protestos. Como sociólogo tinha que ver de perto o que acontecia. Nos eventos, é verdade, algumas poucas pessoas pediram a volta dos militares. Mas, a esmagadora  maioria dos presentes exibia frases como Fora CUBA, Fora Foro de São Paulo, Não somos Vermelhos e coisas do tipo. Foram eventos predominantemente contra a implantação da filosofia esquerdista no país.

No Rio, Bolsonaro esteve presente na manifestação em frente ao quartel do Exército, na Central do Brasil. Sou testemunha de que falou muito contra o comunismo e em favor das forças armadas. Contudo, em nenhum momento disse que era necessário uma intervenção, ou golpe militar.  Na época a imprensa caiu de pau em cima, chamou os presentes de golpistas e militaristas. Ainda que alguns generais incentivassem as manifestações, nenhum deles disse que os militares reassumiriam o controle do país.

Mesmo assim os intervencionistas entendiam cada declaração como incentivo ao seu pensamento. Um a um os generais, ao negarem seu apoio aos pedidos de intervenção, foram transformados de heróis em vilões. Foram então chamados pelos intervencionistas de petralhas e melancias.

As primeiras manifestações dos intervencionistas foram organizadas por grupos que se reuniam online, como o “Intervenção Militar 2014“,  “Revoltados Online” e o MBR (VEJA AQUI). 

Não pode-se deixar de citar o papel que um grande grupo sediado no Rio, o Pesadelo dos Políticos, com mais de 150 mil membros, teve no movimento de oposição no Rio. Eles saíram da rede e foram para as ruas, distribuíram em vários locais da cidade dezenas de milhares de adesivos Fora Dillma, que até hoje circulam em ônibus e automóveis pelo Rio e cidades da região metropolitana.

No final de 2014 os grupos na internet cresceram muito, a política estava em alta, e o Movimento Brasil Livre começou a aparecer nesse palco. Alguns intervencionistas persistiam em seus pedidos. Suas lideranças compareciam a eventos em quartéis e faziam questão de ser fotografados ao lado de generais e personalidades ligadas aos militares. Tentavam demonstrar uma ligação mais estreita com as Forças Armadas no afã de aumentar seu status diante dos seguidores. Na cobertura das manifestações a imprensa passou a dar grande destaque às faixas e cartazes pedindo intervenção militar. Surgiu ai uma arma para a esquerda, as acusações de golpismo.

Articulistas como Reinaldo Azevedo começaram a dizer que os intervencionistas estavam atrapalhando o processo em curso. Ao mesmo tempo em que autoridades militares negaram a possibilidade de qualquer ação ilegal, a mídia insistiu em taxar o movimento de “golpista”. Desde então a maioria dos manifestantes, que não apoia o que se chama de “intervenção militar”, passou a repudiar os intervencionistas e pedir que se retirem das manifestações. Em um evento na Avenida Paulista o cantor Lobão chega a dizer, do alto de um carro de som, que os intervencionistas não eram bem vindos.

Alguns grupos, como o MBR, “racharam”, pois uma parcela significativa de seus membros se convenceu de que a intervenção não é o melhor caminho para o país. Depois de dezembro de 2014, nota-se um esvaziamento nos grupos intervencionistas. O grupo Intervenção militar, que permanece em sua luta por intervenção, conta hoje com cerca de 50 mil membros, o MBR também permanece bem pequeno. Já o grupo Revoltados Online, que luta agora pelo impeachment, disparou em número de adesões, e conta hoje com mais de 600 mil membros.  Chegamos a dizer em alguns artigos, aqui e aqui, na época, que a tendência era que os pleitos se unificassem em algumas poucas solicitações. E que, ainda que houvesse intervencionistas em meio as manifestações, o que valeria passaria a ser a “voz das ruas”. E, realmente, desde o final de 2014 a voz das ruas tem sido o “fora PT”, “Fora Dilma”.

É fato que os intervencionistas tiveram sim um papel importante no inicio do movimento de oposição que agora acontece no Brasil. Entendemos seu pedido como de alguém que se encontra em um beco sem saída, e não consegue ver alternativas. Mas, aos poucos, a maioria deles já enxerga opções, como o impeachment, por exemplo. Parcela significativa “evoluiu” em seus pleitos e, como o grupo Revoltados Online, agora soma forças com os demais que exigem que o PT saia do governo.

O filósofo Olavo de Carvalho, influencia importante para o movimento de oposição, é um dos que claramente invocavam uma intervenção militar e que agora assumiu posição mais racional nessa questão.  No inicio de 2014 a Revista Sociedade Militar publicou um texto, que correu o Brasil, versava sobre as conseqüências de uma intervenção militar, foi republicado por vários sites e acabou por trazer-nos o ódio de alguns intervencionistas mais radicais. Estes sim, dignos de ser chamados de extrema direita. Choveram palavrões e ofensas em nosso e-mail e espaços para comentários. Mas, verificamos que essas pessoas são uma exceção à regra. Eles distribuem o ódio, assediam militares, tentando criar grupos secretos, e acabam por macular o movimento de oposição. 

Pelo simples fato de nosso veículo se chamar Revista Sociedade Militar deveríamos apoiar uma solução de continuidade na democracia de nosso país? Acreditamos que não. Como veículo de comunicação nos abstemos de fazer isso. Porém, colocamos o assunto em discussão, e é compreensível que os mais radicais não suportem isso, nos atacando como se fôssemos inimigos, por meio de e-mails e mensagens desagradáveis. Os militares estão a serviço da democracia.  “ garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem…”. Contudo, entendemos o pleito dos grupos intervencionistas, e sua motivação. Isso foi exaustivamente colocado aqui.

Como diz o atual comandante do Exército, quem deve empreender as mudanças é a sociedade.

É notório que oficiais e praças das Forças Armadas compõem uma parcela significativa da sociedade que não se deixou ludibriar pelo discurso da esquerda, bem diferente do que ocorre em exércitos de países vizinhos. Na Venezuela, Chaves e Maduro deram muitos agrados aos militares, como reajustes diferenciados, supermercados exclusivos e até um banco só para empréstimos para militares. Aqui os militares não foram comprados, e nem vão ser. E Isso é uma aterrorizante arma de dissuasão contra ações mais ousadas da esquerda ligada aos Castro e, mais recentemente, aos chavistas.

Robson A.D.Silva – Cientista Social. Revista Sociedade Militar.