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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Segurança de Lula expulsa banhistas de rio para mergulho do presidente

O chefe do Executivo passou o fim de semana em Santarém e mergulhou, no domingo, no rio Tapajós. Nesta segunda-feira, Lula deve ir para Belém para participar da Cúpula da Amazônia [milhões do nosso diheiro estão sendo gastos em mais uma reunião DESIMPORTANTE do desgoverno petista.]

Banhistas que estavam em uma praia no rio Tapajós, no Pará, foram retirados do local pela equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo(6/8).

De acordo com relatos dos banhistas, cerca de sete embarcações, cada uma com aproximadamente 20 famílias, estavam na praia do Araria quando foram abordadas pelas autoridades.

 De acordo com banhistas presentes no local, que conversaram com a Folha de São Paulo, sete embarcações estavam na praia, cada uma com cerca de 20 famílias. Neemias Costa, um dos que foi expulso do local, afirmou que a abordagem ocorreu por volta das 10h, um pouco depois de chegar à praia. Ele diz ter ficado chateado com a ação por ter autorização da Capitania Fluvial de Santarém para a realização do passeio. "Eles pediram para a gente se retirar da praia, porque o barco do presidente ia ancorar lá. Ficamos chateados com isso, estávamos no nosso lazer e havia autorização", contou Neemias à Folha. 

A controvérsia em torno da ação de retirar os banhistas da praia tem gerado discussões sobre os procedimentos de segurança em torno da visita presidencial.

Uma publicação feita pelo deputado de oposição Daniel Freitas (PL-SC) critica o presidente ao compartilhar um vídeo que mostra a saída dos banhistas da praia. "Foi lá, ordenou os seus policiais a tirarem todo mundo e estragou o momento de descanso de várias famílias."

O presidente Lula está em visita à região de Alter do Chão, no estado paraense, e tem sido acompanhado por agentes da Polícia Federal e da Marinha durante o passeio. Nesta segunda-feira (7/8), ele vai participar de um evento em Santarém, às 11h, e depois segue para Belém, onde participará da Cúpula da Amazônia que inicia oficialmente na terça (8/8).

Política - Correio Braziliense


terça-feira, 23 de março de 2021

Ordem do STF - Paralisação de obras de ferrovia é mais um crime silencioso contra o Brasil - Gazeta do Povo

Decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, do STF, paralisou obras de ferrovia que escoaria a safra de grãos do Mato Grosso até portos do Pará.

Dia após dia, em meio à indiferença geral da mídia e sem que a população brasileira seja informada corretamente a respeito dos fatos, são cometidos na área que vai da extrema esquerda ao STF, passando pelo Ministério Público Federal, crimes silenciosos contra o Brasil. O último deles é a suspensão, decretada pelo ministro Alexandre Moraes a pedido do PSOL e com o apoio do MPF, do projeto de uma ferrovia essencial para os interesses do país – a Ferrogrão, cerca de 900 quilômetros de trilhos que devem ligar uma das áreas mais produtivas de soja em todo o mundo, no norte de Mato Grosso, ao complexo portuário do Rio Tapajós, no Pará. Dali, ela seria levada aos mercados internacionais, com uma decisiva redução nos custos e na emissão de carbono por parte dos milhares de caminhões que hoje se encarregam do transporte desta parte da safra brasileira de grãos.

A medida nada tem a ver com as leis ou, como se alega, com a “defesa do ambiente” e dos “povos indígenas” – é um ato puramente político, destinado a causar ferimentos graves no agronegócio brasileiro, privando de transporte eficaz, moderno e competitivo uma porção importante da produção nacional de grãos. A agressão, na verdade, não é contra a agricultura ou o agronegócio – é contra o Brasil e os brasileiros, que têm hoje uma dependência fundamental da produção de cereais para fazer funcionar todo o resto da sua economia.

Como diz o ex-ministro Aldo Rebelo, que passou a vida como militante do Partido Comunista do Brasil: hoje em dia os inimigos da agricultura e do país não precisam mais destruir fazendas para deter o agronegócio e lutar contra o sucesso do capitalismo no campo. Basta impedir, com manobras judiciárias, que haja transporte para as safras.

Não há nenhuma justificativa decente para a decisão, nem no terreno da lógica nem em qualquer outro. A Ferrogrão foi suspensa porque atravessa, já no seu trecho final, a beirada de uma reserva florestal. Vamos aos fatos. Essa reserva ocupa um território de 1.300.000 hectares; a ferrovia afeta uma área pouco acima de 850, que foi excluída do parque para possibilitar as obras. Você não leu errado. São 850 hectares em 1.300.000, ou menos de 0,1% da área total. Para não ficar em números distantes: isso equivale a menos de 2% do município de Curitiba, que tem pouco mais de 43.000 hectares. Pode?

Há mais. A exclusão dessa porção mínima da área oficial do parque foi decidida por lei, em 2017, pelo Congresso Nacional. Não há absolutamente nada de errado com a medida, salvo uma coisa: o PSOL é contra e, como já se tornou prática comum no Brasil, toda vez que a extrema esquerda perde uma votação na Câmara ou no Senado, seus militantes recorrem ao STF para virar a mesa. Levam quase todas; contam com a parceria plena do MPF. [todos contra o Brasil é o lema da esquerda,que é apoiada por todos que são adeptos do 'quanto pior, melhor'.]

Se o Parlamento brasileiro não tem o direito de aprovar uma mudança mínima na área de um parque nacional, teria direito a fazer o que, então? O fato é que o ministro Moraes disse que a lei aprovada dentro de todos os trâmites legais pela Câmara não é “constitucional” – e, portanto, não está valendo. A história vai agora para o plenário.  Enquanto aqui os inimigos do Brasil sabotam todos os dias uma atividade essencial para a sobrevivência econômica nacional, lá fora os competidores deitam e rolam. Enquanto o PSOL, o Ministério Público e o ministro Moraes proíbem a construção dos 900 km da Ferrogrão;  
a China, a cada ano, constrói mais de 4.000 quilômetros de ferrovias de alta velocidade. Isso mesmo: mais de 4.000 quilômetros por ano.

É por essas e por outras que a China vende tanto no exterior; é assim que gera renda e oportunidades na sua economia, e é assim que se tornou o exportador mais competitivo do mundo. Mas aqui quem manda é o inimigos do Brasil Todos os demais ficam só olhando.

J.R. Guzzo, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES