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Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Floresta Amazônica // (Mauro Pimentel/AFP)
Está na mesa do ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) – e também no gabinete do ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) – um dossiê que denuncia o tamanho da fragilidade da vida de pessoas marcadas para morrer, e que estão sob a proteção do Estado. Ou deveriam estar.
O dossiê, assinado por advogadas e advogados da organização não governamental Rede Liberdade, escancara o esfacelamento e as limitações do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, o chamado PPDDH, criado em 2004 para garantir segurança a grupos que sofrem ameaça e estejam em risco em função do trabalho que exercem. Instituído em âmbito nacional, o PPDDH resultou na criação de programas locais em 11 estados – um deles é o Pará, foco principal do dossiê da Rede Liberdade.
Desde o fim de 2019, acompanho de perto o trabalho da Rede Liberdade, organização criada pelo advogado Beto Vasconcelos, ex-secretário Nacional de Justiça e presidente do seu Conselho. A organização atuou em casos emblemáticos de violações de direitos e liberdades. Casos como o massacre da favela de Paraisópolis, em São Paulo, e a prisão indevida das lideranças de moradia Preta Ferreira e Carmen Silva, e dos brigadistas de Alter do Chão – voluntários que, no fim de 2019, trabalhavam em conjunto com os bombeiros locais para apagar os incêndios na floresta e foram presos sob a falsa acusação de, justamente, atear fogo na mata. (Na mesma data, a ONG Saúde e Alegria, uma das mais premiadas e respeitadas organizações brasileiras, foi invadida pela polícia e teve computadores e documentos apreendidos.)
Sobre os defensores de direitos humanos, esqueça a imagem do homem branco, navegando por rios amazônicos num barco do Greenpeace, defendendo a floresta. Ou intelectuais brancos sudestinos intimidados por vocalizar críticas a governos autoritários. Estes têm seus muitos méritos, especialmente nos últimos quatro anos diante de um governo que criminalizou ambientalistas, disseminou o desprezo à ciência e estimulou o ódio aos opositores. Mas o problema aqui é de outra ordem.
Defensores e defensoras com vidas ameaçadas que estão no dossiê da Rede Liberdade são agricultores familiares, indígenas, pessoas negras das periferias mais fragilizadas, ribeirinhos e quilombolas – gente pobre e corajosa que defende a democracia e os direitos humanos com a própria vida. Lutam quase sozinhos para manter a floresta viva, em pé e como um bem público e coletivo, contra forças bem mais poderosas, e invariavelmente armadas.
(...)Viram de perto as precariedades descritas pelo documento da Rede Liberdade. Exemplo? “Uma das defensoras atendidas pelo programa foi encaminhada para o acolhimento devido ao problema de saúde após atentado contra sua vida, de modo que precisava de atendimento especializado e tratamento contínuo. Contudo, durante os três meses em que esteve no acolhimento, não houve o devido atendimento médico, mesmo após inúmeras solicitações.” Outra teve um bebê e sangrou, sem assistência devida, por um ano e meio.
(...)
Coluna Rodrigo de Almeida, ÍNTEGRA DA MATÉRIA, Revista VEJA
Assisti imagens da operação da Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal, que tinha como alvo garimpeiros ilegais na reserva indígena Munduruku, no Pará. O vídeo mostra helicópteros da PF lançando bombas de efeito moral e manifestantes feridos por balas de borracha. O povoado da cidade próxima se revoltou contra os policiais que lá estavam. Alguns indígenas supostamente aliciados pelos garimpeiros estavam entre os manifestantes que tentaram parar a operação. Isso me deixa confuso.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Dia após dia, em meio à indiferença geral da mídia e sem que a
população brasileira seja informada corretamente a respeito dos fatos,
são cometidos na área que vai da extrema esquerda ao STF, passando pelo
Ministério Público Federal, crimes silenciosos contra o Brasil. O
último deles é a suspensão, decretada pelo ministro Alexandre Moraes a
pedido do PSOL e com o apoio do MPF, do projeto de uma ferrovia
essencial para os interesses do país – a Ferrogrão, cerca de 900
quilômetros de trilhos que devem ligar uma das áreas mais produtivas de
soja em todo o mundo, no norte de Mato Grosso, ao complexo portuário do
Rio Tapajós, no Pará. Dali, ela seria levada aos mercados
internacionais, com uma decisiva redução nos custos e na emissão de
carbono por parte dos milhares de caminhões que hoje se encarregam do
transporte desta parte da safra brasileira de grãos.
A medida
nada tem a ver com as leis ou, como se alega, com a “defesa do ambiente”
e dos “povos indígenas” – é um ato puramente político, destinado a
causar ferimentos graves no agronegócio brasileiro, privando de
transporte eficaz, moderno e competitivo uma porção importante da
produção nacional de grãos. A agressão, na verdade, não é contra a
agricultura ou o agronegócio – é contra o Brasil e os brasileiros, que
têm hoje uma dependência fundamental da produção de cereais para fazer
funcionar todo o resto da sua economia.
Como diz o ex-ministro
Aldo Rebelo, que passou a vida como militante do Partido Comunista do
Brasil: hoje em dia os inimigos da agricultura e do país não precisam
mais destruir fazendas para deter o agronegócio e lutar contra o sucesso
do capitalismo no campo. Basta impedir, com manobras judiciárias, que
haja transporte para as safras.
Não há nenhuma justificativa
decente para a decisão, nem no terreno da lógica nem em qualquer outro. A
Ferrogrão foi suspensa porque atravessa, já no seu trecho final, a
beirada de uma reserva florestal. Vamos aos fatos. Essa reserva ocupa um
território de 1.300.000 hectares; a ferrovia afeta uma área pouco acima
de 850, que foi excluída do parque para possibilitar as obras. Você não
leu errado. São 850 hectares em 1.300.000, ou menos de 0,1% da área
total. Para não ficar em números distantes: isso equivale a menos de 2%
do município de Curitiba, que tem pouco mais de 43.000 hectares. Pode?
Há
mais. A exclusão dessa porção mínima da área oficial do parque foi
decidida por lei, em 2017, pelo Congresso Nacional. Não há absolutamente
nada de errado com a medida, salvo uma coisa: o PSOL é contra e, como
já se tornou prática comum no Brasil, toda vez que a extrema esquerda
perde uma votação na Câmara ou no Senado, seus militantes recorrem ao
STF para virar a mesa. Levam quase todas; contam com a parceria plena do
MPF. [todos contra o Brasil é o lema da esquerda,que é apoiada por todos que são adeptos do 'quanto pior, melhor'.]
É por essas e por outras que a China vende tanto no exterior; é assim que gera renda e oportunidades na sua economia, e é assim que se tornou o exportador mais competitivo do mundo. Mas aqui quem manda é o inimigos do Brasil Todos os demais ficam só olhando.
J.R. Guzzo, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES
Em linha reta, 3.630 quilômetros separam Criciúma, em Santa Catarina, de Cametá, no Pará, às margens do Rio Tocantins. A distância levaria pelo menos 50 horas para ser vencida. No curto período de 24 horas, o terror se abateu sobre as duas cidades e sua face foi a mesma: homens mascarados, pessoas feitas reféns, armamento pesado e fuzilaria intensa.
O alvo: agências bancárias destruídas com o uso de explosivos para a remoção de caixas eletrônicos. Uma agência em Criciúma na madrugada de ontem. As quatro de Cametá nesta madrugada. A polícia dormia quando os assaltantes chegaram em Criciúma e Cametá. Quando foram embora, jogaram do alto dos carros cerca de 800 mil reais recolhidos por moradores de Criciúma.
Em Cametá não foram tão generosos. Deixaram um morto estirado à beira da calçada às portas do quartel da Polícia Militar. A ação de guerra em Criciúma foi executada por 30 bandidos em 10 carros. Com essas proporções, foi a maior da história de Santa Catarina. Não se sabe ainda quantos bandidos invadiram a área central de Cametá. Sabe-se que fugiram em carros e em lanchas pelo rio.
Um grupo de homens assistia em um aparelho de televisão da praça de Cametá ao jogo que tirou o Flamengo da Libertadores quando foi surpreendido com a chegada dos bandidos. Ali, e em outros pontos ainda acordados da cidade, os bandidos capturam mais de 30 pessoas para as utilizarem como escudos de maneira a impedir a reação da polícia.
No caso de Criciúma, os bandidos foram ainda mais audaciosos. Dispararam contra o quartel da polícia, estacionaram um caminhão gigante à sua saída para bloqueá-la e tocaram fogo nele. Ninguém foi preso em Criciúma e em Cametá. Ou melhor: em Criciúma foram presas quatro pessoas que recolhiam o dinheiro que voou pelas ruas. Uma delas depois de dizer: “Fiquei rico”. A noite em Macapá, capital do Amapá, a 1.697 quilômetros de distância de Cametá por estradas, não foi menos infernal. Faltou luz E o carapanã, mosquito sugador de sangue, atacou em bando.
Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA
Correio Braziliense, saiba mais: Ataques em Criciúma: truculência e armas são típicas do crime de 'Novo Cangaço',