Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Brasil se transformou em um país onde o crime compensa porque bandidos correm cada vez menos riscos - O Estado de S. Paulo
A situação de calamidade aberta e aparentemente incontrolável em que se encontra hoje a segurança pública no Brasil não é um fracasso do governo Lula, ou do ex-ministro Flávio Dino,
e não será de quem está vindo para o seu lugar. É um fracasso do Estado
brasileiro – possivelmente o pior de todos, dentro de um contrato
social que coloca como obrigação fundamental do poder público garantir a
vida, a propriedade e os demais direitos do cidadão.
Nenhum governo,
por pior que seja, tem a capacidade de criar sozinho a paisagem de terra
arrasada que foi imposta ao Brasil atual pela criminalidade – e muito
menos no período de apenas um ano. [com o devido respeito ao ilustre articulista, se tratando governo atual - um DESgoverno SEM PROGRAMA DE GOVERNO e com um ministério repleto de SUMIDADES EM NADA - É PERFEITAMENTE POSSÍVEL, TANTO QUE ESTÁ SENDO REALIZADO.
Oportuno lembrar que o desmonte não atinge apenas a 'segurança pública', alcançando outras áreas do governo = incluindo a preparação a passos rápidos para o retorno da inflação.
O único objetivo do DESgoverno do presidente 'da Silva' é aumentar, de forma extorsiva, a arrecadação = fonte de recursos para obras = sabemos o que a contratação de obras intermináveis, que na quase totalidade não passam da fase incial, PROPICIA aos que administram recursos públicos.] Somos hoje um país conduzido pelo
crime porque o conjunto das forças políticas e sociais que mandam neste
país há 40 anos decidiu, por ação e por desídia, adotar na prática a
impunidade penal como política de Estado.
O resultado foi a
transformação do Brasil num país onde o crime compensa – basicamente,
porque os criminosos correm cada vez menos riscos.
Não
faltaram, ao longo dos anos, estudos, pesquisas e debates sobre a
criminalidade – e quanto mais se fala no assunto, pior fica a situação. É
óbvio que o problema não pode ser resumido a um, dois ou três motivos.
Catástrofes sociais desta natureza e deste tamanho sempre são fruto de
uma coleção de causas, circunstâncias e decisões erradas.
Mas também é
óbvio que não vai se chegar à solução nenhuma, como não se chegou até
hoje, enquanto a maioria dos responsáveis pela máquina pública não
reconhecerem honestamente que o Brasil de 2024 tem uma legislação
criminal suicida - e não passarem a demolir peça por peça, até a última, a
estrutura legal de proteção e incentivo ao crime que está atualmente em
vigor neste país.
A segunda ação indispensável é banir, através da
discussão livre e dos mecanismos habituais da democracia, a
ideologia-mãe de todo esse naufrágio: a de que o crime é uma
consequência das “injustiças sociais”, e não da recusa dos criminosos em
obedecer a lei, como fazem todos os demais brasileiros.
Os
sistemas de segurança que qualquer sociedade minimamente bem-sucedida
oferece à comunidade foram sistematicamente destruídos pelas leis que o Congresso Nacional,
por pressão de advogados criminalistas, entidades que defendem
“direitos humanos” e grupos criminosos, aprovou nos últimos 30 anos.
Todas as leis aprovadas neste período foram a favor dos bandidos e da
atividade criminal.
Nenhuma foi a favor da repressão ao crime – e dos
direitos que o cidadão tem de não ser assassinado, roubado e agredido.
Como querer, diante disso, que “o governo” resolva?
A evidência do
favorecimento ao crime está aí, à vista de todos. É a audiência de
custódia. É o juiz de garantias. É o cumprimento de 1/6 da pena.
É a “saidinha”
– cinco vezes por ano, com sete dias livres em cada uma.
É a libertação
quase que automática de assaltantes à mão armada, traficantes de droga e
até assassinos, por miudezas burocráticas contrabandeadas para dentro
das leis.
É a câmera que os policiais têm de usar em seus uniformes – e
que serve como um instrumento de intimidação no seu trabalho.
Não há um
único país no mundo com tanta proteção aos direitos dos criminosos e
tantas dificuldades para a ação dos policiais, promotores e juízes das
varas penais.
O
Brasil tem problemas sociais de primeira grandeza, sem dúvida – mas os
problemas sociais não têm nada a ver com o crime.
Países com níveis de
pobreza e de desigualdade muito piores que os do Brasil têm índices de
criminalidade muito mais baixos. É um fato objetivo. Como responder a
ele? A verdade é que caímos nessa fossa, basicamente, porque políticos e
magistrados nunca sofrem na própria pele as consequências das decisões
insanas que tomam.
Quem jamais soube, por exemplo, que algum senador da
República ou ministro dos tribunais superiores tenha sentido um revólver
na testa exigindo o seu celular e a senha do Pix? Isso não existe.
Toda
essa gente, os responsáveis diretos pelo incentivo ao crime no Brasil,
vive num mundo de segurança absoluta – dentro de carros blindados,
cercados de guarda-costas com armas automáticas, confinados a ambientes
onde bandido nunca entra.
Preferem, é claro, ficar com o cartaz de
“progressistas”, de “civilizados” e de “antifascistas” sem jamais correr
qualquer tipo de risco pessoal. Protegem os direitos dos criminosos - e
negam os direitos, a começar pelo direito à vida, dos 200 milhões de
cidadãos brasileiros.
Dá muito mais lucro.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Data - O único que comemora a tentativa de “golpe” no 8 de janeiro - Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino - VOZES
"Comemorar tentativa de golpe também é crime", alertou o ministro Alexandre de Moraes, emendando que depois não adianta reclamar que o Ministério Público é rígido demais.
Não vem ao caso, aqui, voltar a questionar essa premissa de que houve mesmo uma tentativa de golpe de estado naquele fatídico 8 de janeiro. O foco é outro: quem comemora aquilo?
Foi com base naquela baderna, com ou sem infiltrados lulistas, que o sistema podre e carcomido avançou rumo à tirania.
Foi sob tal pretexto que centenas foram presos por "culpa coletiva".
Foi usando o 8 de janeiro que jornalistas acabaram censurados por Alexandre de Moraes.
Foi aquele dia de arruaça que alimentou as narrativas da mídia e do PT de que Lula "salvou a democracia".
Os verdadeiros golpistas não sobrevivem sem a narrativa furada de que impediram uma tentativa de golpe.
Logo, ninguém pode comemorar o 8 de janeiro, à exceção do maior beneficiado com os "atos antidemocráticos": o defensor da "democracia relativa", aquele que idolatra as ditaduras comunistas mundo afora há décadas.
Lula, que reverencia o regime cubano, que grava vídeo de apoio ao ditador Maduro, que se inspira no modelo chinês, é o único que celebra o 8 de janeiro.
Os tucanos, claro, vão atrás feito marionetes, que é o papelão que lhes cabe na "democracia" brasileira que foi salva por um comunista corrupto em conluio com ministros supremos autoritários.
Eduardo Leite já disse que vai mexer nas férias para estar presente no teatro patético, e João Amoedo elogiou a iniciativa.
O que seria do comunismo sem os tucanos?
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Mas voltemos ao começo: Alexandre foi categórico ao dizer que é crime também comemorar tentativa de golpe contra instituições democráticas.
Vai prender quem comemorar o regime venezuelano?
Vai mandar para a Papuda quem aplaude invasor de Alesp que parte para a agressão para impedir o funcionamento da democracia?
Vai colocar no xilindró quem rasga a Constituição para perseguir um espectro político?
Os verdadeiros golpistas não sobrevivem sem a narrativa furada de que impediram uma tentativa de golpe - agora com o acréscimo de plano mirabolante para enforcar o próprio ministro supremo em praça pública. Tudo é tão ridículo que seria até bem cômico, não fosse trágico...
Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
Rodrigo Constantino, colunista, - Gazeta do Povo - VOZES
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domingo, 5 de novembro de 2023
Antissemitismo ressurge sob disfarce de apoio à ‘causa palestina’ - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Guerra entre Israel e Hamas é usada para legitimar ódio aos judeus, crime hoje praticado como virtude ‘progressista’
Casa de residentes judeus pichada com uma Estrela de Davi - Foto Geoffrey van Hassel/AFP
Uma loja na maior cidade da Turquia coloca o seguinte cartaz em sua fachada: “É proibida a entrada de judeus” – como se dizia “é proibida a entrada de negros” na África do Sul nos tempos do apartheid, ou nos Estados Unidos na época da segregação racial.
Na capital da Inglaterra,
onde nasceram as ideias centrais da democracia moderna, uma jovem
levanta um cartaz que afirma: “Mantenha o mundo limpo” – e mostra um
cesto de lixo com a Estrela de Davi dentro.
Em Paris a polícia anota
mais de 700 ataques contra judeus e seus símbolos nos primeiros vinte
dias da guerra de Israel contra os terroristas do Hamas e outros grupos da mesma natureza.
Na Alemanha, justo na Alemanha
onde o nazismo produziu o Holocausto, a estrela de seis pontas é
pichada nas paredes de residências e outros imóveis pertencentes a
cidadãos de origem judaica, como aviso: “Aqui tem judeu. Pode quebrar”. O
nome correto disso tudo é antissemitismo. Costumava,
até certo tempo atrás, ser uma das formas mais pervertidas de crime
contra a humanidade. Hoje é praticado como virtude “progressista” e sob o
disfarce de apoio à “causa palestina”.
Leia também: Ditadura dos grupos terroristas em Gaza só sobrevive por causa da guerra
Tão
tóxico quanto esses atos declarados de ódio aos judeus é o
antissemitismo hipócrita que se esconde nas declarações indignadas
contra a reação militar de Israel após as chacinas que sofreu no começo
de outubro.
Sentimentos humanitários são descobertos de repente,
exigindo cessar-fogo por parte do país que foi atacado e cuja única
escolha é atacar de volta para manter-se vivo.
Como na treva nazista,
falsifica-se os fatos, as palavras e os pensamentos para inventar razões
de ordem política e moral que pretendem transformar a selvageria
antissemita numa causa legítima.
Acusam Israel de genocídio, quando quem
prega o genocídio são os inimigos que se propõem abertamente, em seu
programa oficial, a eliminar o Estado de Israel e a jogar 9 milhões de
israelenses “no mar”.
Condenam, também, a reação “desproporcional”
contra os terroristas.
Mas isso só poderia ocorrer se os ataques de
Israel estivessem indo além do seu alvo militar e estratégico – a
destruição do Hamas, que anuncia publicamente o propósito de continuar
atacando o território israelense, até a “eliminação total” do Estado
judeu. O que Israel está fazendo é lutar por seu objetivo legal: a
sobrevivência.
Lamenta-se o veto dos Estados Unidos a uma resolução da ONU que
não admitia o direito de Israel agir em sua própria defesa.
Querem o
quê? Se não fosse o direito de veto, a ONU já teria aprovado uma dúzia
de vezes a extinção de Israel; na verdade, ela própria já não existiria
mais. Não é racional. Mas o antissemitismo também não é.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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domingo, 29 de outubro de 2023
Autoridades erram feio na Segurança e transformam Rio de Janeiro em território ocupado pelo crime - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Governos ficam lamentando, falam em mandar ‘tropas’, mas sabem que tudo o que tem de fazer é simular atividade e ficar esperando o tempo passar
O Congresso Nacional,
o supremo sistema judiciário e as classes intelectuais, que querem
pensar por todos os brasileiros, transformaram o Brasil num território
livre para o crime.
Tomaram 30 anos atrás, ou algo assim, uma decisão
fundamental: ficar ao lado dos criminosos e contra os cidadãos.
Com o
apoio da maior parte da mídia, dos “movimentos sociais” e dos advogados
criminalistas mais bem pagos, o Poder Legislativo passou a aprovar sistematicamente, nestas três décadas, leis em benefício direto da bandidagem e dos bandidos.
A grande teoria é que o crime, no fundo, é um “problema social”, causado pela pobreza, pela incompetência dos governos e pela “sociedade”. Enquanto não se resolver isso tudo, sustenta o “campo progressista”, a prioridade do poder público não pode ser a repressão aos atos criminosos. Tem de ser a recuperação moral dos bandidos, a oferta de oportunidades para que possam viver honestamente e, acima de tudo, a multiplicação permanente dos seus direitos diante da Justiça.
Deu espetacularmente certo para os criminosos – e errado para o cidadão. Na última explosão de banditismo no Rio de Janeiro, os marajás do crime organizado queimaram ônibus,
fecharam ruas e mostraram quem manda nas suas áreas de ação.
O
trabalhador ficou sem transporte. É o “novo normal” do Rio.
Regiões
inteiras da cidade não fazem mais parte do território nacional; é como
se tivessem sido ocupadas por uma tropa estrangeira, que não reconhece a
existência da República Federativa do Brasil, nem do “Estado”.
Nos
episódios mais recentes de violência, inclusive, as quadrilhas
capricharam em esfregar na cara dos governos que no país controlado por
elas existe a pena de morte – e que estão dispostas a continuar
aplicando suas sentenças.
As autoridades ficam lamentando; falam em
mandar “tropas”, mandar “verbas”, mandar o Batman. Sabem que tudo o que
tem de fazer no momento é simular atividade e ficar esperando o tempo
passar. Daqui a pouco as pessoas esquecem – e o Rio de Janeiro voltará
às suas condições normais de temperatura e pressão.
Os brasileiros que cumprem a lei sabem, há muito tempo, que o Estado deixou de assegurar o seu direito constitucional à vida.
Sabem, também, que os peixes graúdos do aparelho público que controlam as suas vidas, além dos milionários, vivem num país onde não há crimes, nem qualquer ameaça para a sua segurança pessoal – rodam em carros blindados, têm esquadrões armados em sua volta e não precisam chegar a menos de 50 metros de distância da população. Sua única preocupação é condenar a até 17 anos de cadeia os acusados de um quebra-quebra que consideram “golpistas”.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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sábado, 28 de outubro de 2023
No Rio de Janeiro, os bandidos dormem em paz enquanto a população vive pesadelo - J. R. Guzzo
Gazeta do Povo - VOZES
O Rio de Janeiro
está em mais um momento do seu pesadelo permanente. Por uma combinação
perversa, já há muitos anos, de governos estaduais indiferentes ou
acumpliciados ao crime, de leis escritas por advogados dos criminosos e
uma cultura voltada para a veneração do tráfico de drogas
e das quadrilhas que controlam as “comunidades” cariocas, o sistema
legal em vigor no Brasil deixou de ser aplicado no Rio.
Em áreas
inteiras da cidade e de suas vizinhanças não existe mais a autoridade do
Estado – quem governa é o crime.
Whatsapp: entre no grupo e receba as colunas de J.R.Guzzo
A polícia, em vez de reprimir os criminosos, é reprimida pelo STF
e pelos níveis de cima do aparelho judiciário.
As quadrilhas se matam
entre si, tocam fogo em ônibus urbanos para mostrar força, corrompem
políticos e agridem os cidadãos.
Tudo isso é resultado direto de uma
postura suicida diante do crime.
Há mais de 40 anos, o poder público, as
classes intelectuais e os que têm dinheiro para comprar a sua própria
segurança, com escoltas armadas e carros a prova de bala, decidiram que o
Rio deveria conviver com o tráfico de drogas e com outras atividades
criminosas.
Seria uma nova espécie de “contrato social”: os bandidos
ganham liberdade para agir e, em troca, deixam a população em paz.
Achavam, até mesmo, que o crime era a solução, e não o problema – assim
como a favela era a solução para o problema da moradia.
Deu nisso que
está aí. As autoridades locais, o governo federal e o Congresso Nacional
traíram seus compromissos legais de garantir a segurança do cidadão.
Hoje quem manda é o crime.
As autoridades locais, o governo federal e o Congresso Nacional traíram seus compromissos legais de garantir a segurança do cidadão.
A destruição da paz no Rio, em boa
parte, tem sido gerada em Brasília.
O ministro Fachin, do STF, decidiu
que a polícia tem de dar aviso prévio antes de fazer batidas nas
favelas;
- também não pode chegar a menos de 100 metros das escolas, o que
obviamente as transformou no lugar mais seguro para os bandidos, nem
sobrevoar os morros de helicóptero.
O
STF, o STJ e o resto da Alta Justiça brasiliense mandam soltar os
piores traficantes; também mandam devolver os iates, os jatinhos e as
mansões que compraram com os lucros do tráfico.
O Congresso aprovou, por
pressão dos advogados criminalistas, a criação do “juiz de custódia”,
cuja função é soltar bandidos presos em flagrante – a menos que estejam
indiciados por atos “contra a democracia”. Inventaram um “juiz de
garantias”, para garantir que nenhum peixe graúdo do crime fique preso.
O
governo federal fala em “desencarceramento”; não querem só manter fora
da prisão os criminosos que estão soltos, mas também querem soltar os
que estão presos.
O ministro da Justiça é recebido com festa numa favela
carioca controlada pelo crime.
Seu grande projeto para combater a
criminalidade é perseguir os clubes de tiro ao alvo; ele acha essencial,
igualmente, censurar as redes sociais para evitar “o massacre das
nossas crianças”.
Os bandidos, realmente, podem dormir em paz no Rio de Janeiro.
Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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domingo, 17 de setembro de 2023
STF impõe condenação por um crime de golpe de Estado que não existiu - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
O que houve no dia 8 de janeiro foi um quebra-quebra. É crime. Mas não é golpe, algo que exige tanques e forças armadas nas ruas
Não
pode ser normal que um tribunal de justiça condene pessoas a penas de
prisão extremas por um crime que não existiu.
Mas como acontecia nos tempos da pandemia,
o que vale no Brasil de hoje é o “novo normal” – e esse tipo de
situação não apenas permite, mas considera uma celebração de virtude
cívica, julgamentos como o que o Supremo Tribunal Federal está fazendo
neste momento.
O STF decidiu, com o apoio do governo, das classes intelectuais e da maior parte da mídia, que a baderna ocorrida em Brasília no dia 8 de janeiro foi um “golpe de Estado”.
Não houve golpe de Estado.
Golpe exige tanque na rua, paraquedista e um
ditador pronto para assumir o governo com o apoio físico da força armada,
além de uma porção de outras coisas práticas.
Mas, no caso, os tanques
de guerra estavam do lado contrário – e como alguém pode dar um golpe de
Estado se quem tem 100% da força é o adversário a ser “derrubado?
O que
houve dia 8 foi um quebra-quebra. É crime. Mas não é golpe.
Leia também: STF escolhe tanger ‘gado bolsonarista’ ao abate, mas caso 8/1 pode monopolizar Corte por seis anos
Os primeiros réus dos processos de Brasília estão sendo condenados a 17 anos de cadeia, punição que a lei só permite para os piores crimes, por terem invadido os prédios dos Três Poderes e
destruído patrimônio público. Isso dá um ano meio de prisão, talvez
dois ou três, se for considerado que praticaram mais de um tipo de
delito.
Mas não apenas há punição para um crime de golpe que obviamente
não foi cometido; se fosse só isso, a condenação teria de ser no máximo
de seis anos e meio.
Dentro do “novo normal”, o STF somou duas penas
diferentes para a mesma coisa.
Além de “golpe”, as pessoas foram
condenadas por “abolição violenta do estado democrático de direito”, o
que rende outros cinco anos e meio de xadrez.
Como é possível praticar
esses dois crimes ao mesmo tempo?
Ou: alguém consegue dar um golpe sem
cometer também “abolição violenta” do estado de direito?
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A
coisa vai daí para baixo. Os réus são primários, mas recebem pena
máxima, por conta das acumulações de punição.
Os juízes e os acusadores
falam que não é preciso, realmente, provar que o cidadão A, B ou C de
fato fez isto ou aquilo.
Para ser condenado, basta estar presente à cena
do crime, ou nem mesmo isso – se estiver em outro lugar, ou só chegar
no da seguinte, mas estiver pensando em coisa errada, já é culpado.
É
algo que estão chamando de “crime multitudinário”, ou praticado por uma
multidão. Envolve até a participação “psicológica” do acusado.
O MP diz
que é “impossível” provar o que cada um fez; a solução é condenar todo
mundo. “Hoje inicia-se um novo marco na história brasileira”, proclamou o
procurador. É isso, então: o Brasil entra numa nova fase.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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sexta-feira, 1 de setembro de 2023
Ao silenciar na PF, Bolsonaro deixa aliados sem discurso para defendê-lo - O Globo
Com ou sem depoimento, investigadores já têm provas de desvio e venda ilegal de joias
Diz um provérbio árabe que a palavra é prata e o silêncio é ouro. No caso da família Bolsonaro, cabe a pergunta: ouro amarelo, branco ou rosé?
O ex-presidente e a ex-primeira-dama se calaram ontem diante de
delegados da Polícia Federal. Os dois haviam sido intimados a depor
sobre o escândalo das joias sauditas.A PF apura o desvio de presentes recebidos em viagens oficiais. Entre
os mimos, um Rolex em ouro branco cravejado de diamantes e um kit com
anel, relógio e abotoaduras em ouro rosé.[lembramos que joias, salvo raríssimas exceções, são objetos de uso pessoal, portanto, personalíssimos, devendo ser propriedade de quem com elas foram agraciados - agora se os que servem à velha imprensa = midia militante = e outros não são agraciados ... .
Qual a razão de tanta celeuma com ITENS PERSONALÍSSIMOS recebidos pelo ex-presidente Bolsonaro e sua esposa e o total esquecimento dos caminhões repletos de MIMOS recebidos pelo estadista maior que preside o Brasil?
Com certeza se tanto esforço fosse dedicado a combater o tráfico de drogas, os resultados seriam bem melhores para o Brasil e os brasileiros.
E se trata de uma providência urgente, visto que o combate só pode se realizado enquanto comprar/vender drogas ainda é crime.]
(...)
Com ou sem depoimentos, os investigadores consideram já ter provas dos crimes de peculato, sonegação e lavagem de dinheiro. Resta a Bolsonaro lutar no front político, onde ele ainda conta com uma claque fiel. Mas não é fácil ampliar a voz de quem escolhe ficar de bico fechado. [quanto as narrativas, as versões forem substituídas por provas, os desejos do repórter de prejudicar o casal Bolsonaro podem se tornar realidade.]
Bernardo Mello Franco, jornalista - O Globo
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segunda-feira, 21 de agosto de 2023
Na epidemia de crack, a permanência nas ruas é garantida pelo Supremo - Alexandre Garcia
Vozes - Gazeta do Povo
São Paulo: usuários de drogas são deslocados da praça Júlio Prestes para a praça do Cachimbo, na região da cracolândia.| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes proibiu o pai do tenente coronel Mauro Cid de visitar o filho na prisão.
O argumento é de que eles podem trocar informações para prejudicar as investigações.
Eu só queria desafiar as pessoas a mostrar onde está o crime, porque o artigo 5º da Constituição, no inciso XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Isso já diz tudo.
E eu lembro do voto do ministro Cássio Nunes Marques nessas transformações de denúncia em réu dos ditos terroristas, né? Agora, na sexta-feira, mais 70 foram transformados em réus Cassio Nunes Marques resume assim o seu voto: “Não é o juiz natural. A Constituição proíbe tribunal de exceção. O Supremo não é competente. Não há justa causa. Há uma denúncia genérica. Não há ampla defesa. Não há o devido processo legal, nem se obedece o Código de Processo Penal. E nem há a tipificação da conduta individual de cada um”.
Zambelli vira ré
A deputada Carla Zambelli foi transformada em ré por correr atrás daquele homem que a ofendeu, de arma na mão.
O artigo 53 da Constituição, que fala da inviolabilidade de deputada e senador, se refere à inviolabilidade por quaisquer palavras.
O que não tem sido observado, mas no parágrafo 3º diz que o partido pode se movimentar. Eu vou ler rapidamente aqui: “Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.” Então, depende da vontade de lá.
Supremo proíbe retirada de moradores de rua
Por falar em partido político, a pedido da Rede, do PSol e do movimento dos trabalhadores sem-teto, o Supremo já chegou à maioria de 6 votos em 11 em que proíbe que tire, por exemplo, o usuário de crack da rua e seus pertences.
Proíbe até que se construam obras de engenharia tendentes a afastar o estacionamento, o estabelecimento dessas pessoas, nos logradouros públicos.
É bom lembrar que durante a pandemia de covid, as pessoas não podiam andar na rua. Agora, com essa epidemia de crack, a Justiça brasileira garante a permanência dessas pessoas nas ruas.
BH promulga lei contra linguagem neutra
Para encerrar, queria registrar que a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte promulgou o projeto proibindo que as escolas do município usem a linguagem neutra, de autoria do então vereador Nicolas Ferreira. O prefeito de Belo Horizonte, desconhecendo a Constituição que ele jurou cumprir no dia da posse, vetou a lei e a Câmara de Vereadores derrubou o veto e promulgou a lei que está em vigor.
Para encerrar, queria registrar que a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte promulgou o projeto proibindo que as escolas do município usem a linguagem neutra, de autoria do então vereador Nicolas Ferreira. O prefeito de Belo Horizonte, desconhecendo a Constituição que ele jurou cumprir no dia da posse, vetou a lei e a Câmara de Vereadores derrubou o veto e promulgou a lei que está em vigor.
Tudo com base no óbvio. A Constituição, no artigo 13, diz que a língua portuguesa é o idioma oficial do Brasil. E a língua portuguesa tem dois gêneros: masculino e feminino.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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quinta-feira, 17 de agosto de 2023
Podemos rir numa ditadura? - Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
A cada dia que passa acordamos com notícias do avanço da ditadura instalada no Brasil.
Hoje a PF prendeu um pastor e uma cantora gospel pelo "crime" de convocar gente para uma manifestação usando a Bíblia e "seus direitos". Como o simples ato de se manifestar está sendo confundido com invasões golpistas, sem qualquer individualização da pena, então convocar para um protesto garantido por lei já vira o novo crime em si. Estranho...
Aí temos o hacker da Vaza Jato na CPMI dos "atos golpistas".
O responsável por entregar material a petistas que serviram para soltar Lula da cadeia afirma que Bolsonaro participou de reuniões e fez promessas indecorosas.
A esquerda trata a afirmação de um criminoso como prova do crime em si, pois contra bolsonaristas não é mais preciso ter evidência alguma, e delação não é tortura.
Está puxado! O Brasil cansa. Esse era o meu bordão de antes. Preciso atualizar isso para "O Brasil deprime".
E, diante da depressão que bate quando acompanhamos as notícias no país, ainda mais sendo alvo da ditadura instalada, o que fazer?
Em uma live minha da semana passada lancei mão do sarcasmo.
Falei por mais de uma hora só com ironias, brincando que "o amor venceu", que eles xingam, agridem, perseguem, destroem as instituições, mas tudo com muito amor.
O feedback que recebi foi, em geral, muito bom. A turma gostou do meu desempenho como comediante. Mas um amigo de luta pela liberdade não gostou, e me enviou uma mensagem crítica. Como brincar quando essa corja acaba com o que restou de nossas liberdades e nossa democracia? Eis o que ele escreveu em seu Twitter também: - Conservadores sendo censurados, perseguidos e até presos, e ainda fazendo piadinha chamando essa ditadura comunista de governo "do amor". É tipo os prisioneiros dos gulags fazendo piada com o Stálin. Parem de se render à linguagem do inimigo. Precisamos chamá-los do que eles são.
Ele tem um ponto. Será que faziam piadas durante o avanço comunista nos países que viraram ditaduras totalitárias?
]Faziam sim, pois é muitas vezes a única válvula de escape para aguentar o rojão.
E também porque pode ser a única saída para não ser enquadrado em novos crimes - se bem que os ditadores brasileiros já miram em humoristas também.
O humor sempre foi um instrumento poderoso, e por isso todo "combatente da democracia" demonstra um perfil sisudo e carregado.
Confesso não ter opinião formada aqui. Entendo que fazer uso de ironias num momento em que prendem sem qualquer crime, usam censura, congelam contas bancárias do nada e cancelam passaportes de jornalistas só por perguntas incômodas, pode parecer algo estranho, como rir na beira de um vulcão já em erupção.
Ao mesmo tempo, não descarto a possibilidade de, com ironia, expor ainda mais o ridículo da mensagem de quem se coloca como protetor da democracia ao destruí-la ao lado de bajuladores de tiranos. Talvez haja espaço para as duas estratégias, dependendo do perfil - ou do dia.
É preciso falar sério sim: essa turma está tentando transformar o Brasil na nova Venezuela, e não há qualquer graça nisso.
Mas não vou condenar quem, desesperado com a realidade, apela para o humor, para suportar melhor essa situação surreal. Tenho lugar de fala: sou alvo deles e estou pagando um preço alto por defender a liberdade - de forma séria e também com ironias.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo
domingo, 13 de agosto de 2023
Questionar resultado eleitoral não é crime - Rodrigo Constantino
Gazeta do Povo
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
No mundo ideal, dois adversários se enfrentam no segundo turno, numa campanha limpa sobre projetos políticos, e o perdedor aceita a derrota, num processo transparente, e deseja o melhor ao vencedor e diz que será uma oposição vigilante e construtiva. Alternância de poder e responsabilidade: eis aí o sonho democrata...
No mundo real, isso parece cada vez mais distante. Adversários se tratam como inimigos mortais, campanhas sujas focam em ataques pessoais e muitas vezes assassinato de reputação incluindo mentiras, o processo eleitoral é opaco e o derrotado alega ter sido vítima de fraude ou eleição manipulada.
Não estou falando de um país onde existe até um Tribunal Superior Eleitoral para comandar todo o processo de forma centralizada; estou falando dos Estados Unidos mesmo.
E Trump pode ter exagerado na repetição de que houve fraude, o que ele não foi capaz de provar na Suprema Corte, mas isso não configura crime algum.
O Partido Republicano possui uma página em que mostra as 150 vezes em que democratas rejeitaram os resultados eleitorais. Diz o site: "Biden e os democratas têm uma longa história de contestação de resultados eleitorais. Muitos democratas, incluindo Hillary Clinton e Barbra Lee (D-CA), Maxine Waters (D-CA) e Sheila Jackson Lee (D-TX), lançaram dúvidas sobre todas as vitórias presidenciais republicanas nas últimas duas décadas. Todos os presidentes democratas desde 1977 lançaram dúvidas sobre a legitimidade das eleições nos Estados Unidos. Ainda neste ano [2022], Biden lançou dúvidas sobre a legitimidade das próximas eleições".
Al Gore afirmou repetidamente que ele era o verdadeiro vencedor da eleição de 2000.
Eu sei, pois fui em uma palestra sua em Moscou e ele abriu exatamente com essa afirmação.
Hillary Clinton, mais de uma vez, questionou a legitimidade da eleição de 2000. A lista é bem longa.
Quase sempre, quando os democratas perdem, eles bancam a vítima e alegam que houve algum tipo de fraude eleitoral.
Mas só Trump é indiciado por "conspirar um golpe" contra a democracia.
No Brasil não foram poucos os políticos que apontaram para supostas fraudes eleitorais quando derrotados. A começar pelo próprio presidente Lula, que disse que poderia haver fraude nas urnas no passado. Em entrevista à rádio CBN, ele disse que "desviar dois ou três milhões de votos neste país é mais fácil que tirar pirulito de criança".
Entre os indícios de fraude, Lula disse que que já foram descobertas cidades na Bahia e em Tocantins onde há mais eleitores que habitantes. "Nestas cidade não poderia haver eleição", reclamou.
Outro que vivia repetindo que havia farsa eleitoral era Brizola. "Os votos que faltarem para eleger Fernando Henrique serão dados a ele pelos computadores", disse Brizola no passado.
Ele comparou a situação à enfrentada por ele, em 1982, quando disputou e venceu a eleição para o governo do Rio.
Na ocasião, a Proconsult, empresa encarregada de totalizar votos, foi acusada de criar um programa de computador que desviava votos para Moreira Franco, candidato do PDS.
Roberto Requião também já criticou bastante as urnas e defendeu o voto impresso. "Eu acredito que as urnas eletrônicas possibilitam a fraude", chegou a afirmar.
Vários políticos já defenderam o voto impresso no passado recente, receosos do processo eletrônico sem tanta transparência. Foi o caso de Simone Tebet, atual ministra de Lula. Não obstante, quando bolsonaristas dizem basicamente o mesmo, isso é tratado como "ataque contra a democracia".
Não cabe aqui sequer entrar no mérito da questão, se é ou não possível fraudar as urnas eletrônicas.
Vale simplesmente apontar para o escancarado duplo padrão do sistema, que persegue conservadores quando eles agem exatamente como esquerdistas, ainda que sejam apenas maus perdedores, e frisar o óbvio: numa democracia, questionar o resultado eleitoral jamais deveria ser confundido com um ataque às instituições ou à própria democracia.
Mas no Brasil virou tabu questionar o processo eleitoral, a ponto de ser esse o principal motivo de perseguição ao jovem libertário Monark pelo ministro Alexandre de Moraes. Vale repetir então o que disse o advogado constitucionalista André Marsiglia: "Uma democracia que se vê em perigo pelo que Monark pensa não precisa ser protegida, precisa ser repensada".
Será que nossas instituições são tão frágeis assim que se alguns comentaristas repetiram que acreditam na fraude eleitoral isso vai abalar todo arcabouço democrático a ponto de necessitar do arbítrio supremo para "proteger" o edifício democrata?
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo
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sábado, 12 de agosto de 2023
Chiqueiro político - Valdemar Munaro
Repercute tristemente pelas mídias sociais da Argentina às
vésperas de novas eleições, o aumento assustador da criminalidade e da
delinquência.
Entre os assassinatos registrados recentemente está a
ignominiosa morte de Cecília Strzyzowski, ocorrida no dia 2 de junho
passado, em pleno meio-dia, na cidade de Resistência, capital da
Província del Chaco, norte do país.
A moça, 28
anos, foi estrangulada e picotada para ser dada aos porcos numa fazenda
pertencente à família dos próprios sogros.
Restos ósseos e pertences da
vítima, incinerados, foram encontrados nas águas de um rio próximo.
Câmeras de
vigilância registraram Cecília e César (o esposo) ingressando na
residência de Emerenciano Sena e Marcela Acunha, pais deste último. Mas a
jovem não saiu mais de lá.
A mãe, Glória, assustada com o sumiço da
filha, deu alarme e iniciou buscas.
Emerenciano e Marcela, pais de César, com quem Cecília havia se casado recentemente, planejaram a morte da nora propondo-lhe uma viagem ao sul, Ushuaia, para trabalho e passeio. Tudo mentira e arapuca. Seu destino trágico seria uma pocilga no interior de Chaco.
A notícia do
macabro crime espalhou-se e obrigou órgãos de segurança a iniciar
investigações.
O horrendo delito ganhou contornos chocantes em razão da
família assassina ter estreitos vínculos políticos e de amizade com o
governador da província, Jorge Capitanich (o Cóqui), aliado de primeira
hora da senhora Cristina Kirchner e do senhor Alberto Fernandez (vice e
presidente, respectivos, da Argentina).
As famílias Sena e Acunha exercem liderança política na região e se tornaram conhecidos por suas ações piqueteiras e sindicais. O esquerdismo comunista dos criminosos é o motivo pelo qual, até o momento, não ter havido manifestação pública dos atuais governantes condenando o fato, nem expressado solidariedade à família da vítima.
O específico
ministério do governo kirchnerista, enaltecedor e defensor dos direitos
das mulheres, ignora os acontecimentos na Província del Chaco e os
organismos relacionados a direitos humanos, hipocritamente, guardam um
absurdo e escandaloso silêncio.
o retrato da cara de pau deslavada do
esquerdismo que alardeia e condena feminicídios só quando seus feitores
estão à direita. Estampa-se perfeitamente ali o dito de James Burnham
sobre o comportamento dos progressistas: 'pas d'ennemis à gauche'. Seus
inimigos nunca estão à esquerda, sempre à direita.
O silêncio
feminista de plantão se explica, exatamente, pelo fato dos envolvidos na
morte de Cecília serem políticos kierchneristas influentes na Província
del Chaco.
Sendo destacados sindicalistas piqueteiros e atuantes
invasores de terras públicas e alheias, esses comunistas não respeitam
leis nem têm freios em suas ousadias.
Com efeito, tornaram-se
amedrontadores revolucionários, intimidadores e barganhadores políticos,
detentores de privilégios estendidos à impunidade e à obtenção de
polpudos recursos públicos.
As autoridades, coniventes e recuadas,
participam vergonhosamente daquela violência e daquela corrupção.
Mesmo sem qualificações profissionais, os assassinos de Cecília angariaram postos administrativos e apropriaram-se de escolas (che guevaristas) e fundações receptoras de verbas governamentais.
Emerenciano Sena e Marcela Acunha, momentaneamente presos, são ainda candidatos às eleições do próximo pleito e buscam vaga na Câmara da Província e no governo municipal. Para arregimentar votos, mostram-se piedosos e devotos como parecem revelar as fotografias da visita que fizeram ao papa, em Roma.
Dos atuais governantes provinciais e federais, na Província del Chaco, seus amigos escandalosamente coniventes, ainda recebem dinheiro para administrar onde e como bem lhes parecer. O apoio infraestrutural às suas 'obras assistenciais e culturais' continua, assim como o suporte para suas campanhas políticas. Os parceiros escancarados da ilicitude e da imoralidade são o governador e os líderes kirchneristas nacionais.
As notícias
do crime, como disse, ultrapassaram fronteiras locais e obrigaram
autoridades, constrangidas, a iniciar diligências.
Os dias posteriores
ao delito, porém, foram tranquilos e suficientes para os criminosos
continuarem seus comícios e sumirem vestígios.
Embora tardios,
rastreamentos encontraram vultoso dinheiro no local, restos ósseos,
manchas de sangue e objetos da vítima.
O crime, claramente comprovado,
obrigou a prisão dos envolvidos, mas sua libertação pode ser iminente.
O martírio de
Cecília na Província del Chaco revela uma ponta do iceberg mafioso que
encharca a política argentina.
Sob aparentes mantos de beneficência,
assassinos mantêm pessoas sob sua dependência para que funcione o
cabresto eleitoral.
É assim em qualquer socialismo democraticamente
temperado.
A jardinagem perversa e egocêntrica desses comunistas
fazem-nos exercer uma tirania através da malversação de recursos
públicos disponíveis, aparentando um compromisso com a justiça e um
falso engajamento solidário com a população.
Cecília era
só uma modesta moça de Resistência que desejava trabalhar e ser feliz.
Mas foi atraída pelo psicopata César que a levou à gaiola de seu clã.
A
intimidade com ele, contudo, levou-a a conhecer o mar de podridão
política e moral subjacente.
Testemunhou o indevido e por isso sua
presença incomodativa tinha de ser eliminada.
Do chiqueiro
político verificado na Província del Chaco, Argentina, o olfato da
sensatez capta fedores espectrais de cortelhos espalhados pela América
Latina.
Sob muitos aspectos, nosso continente virou uma pocilga imunda e
fétida: Maduro na Venezuela, Ortega na Nicarágua, Petro em Colômbia,
Fernandez na Argentina, Boric no Chile, Morales na Bolívia, Lula no
Brasil...
A revolução
socialista de G. Orwell termina com porcos governando a fazenda e bichos
outros sendo subjugados.
A noite cínica revolucionária encerra seu
ciclo com homens e cerdos refestelando-se em comidas fartas, bebidas
finas, vestes de grife, charutos importados, sapatos e relógios luxuosos
e whiskys regando poker.
Os porcos ali se parecem a humanos e os
humanos a porcos.
Assim ocorre
com todas as festas e mentiras socialistas.
O cinismo e a hipocrisia são
sua origem e consequência.
Quem, porventura, poderia ainda crer na
honestidade, na retidão e na autenticidade patriótica das grandes
comemorações e desfiles comunistas propagados por governos norte
coreanos, cubanos, chineses, russos, romenos etc?
Ali, no coração das
aparências, os sofrimentos alheios e a decência eram e são
intencionalmente ignorados e esquecidos, pois "os homens, como conclui
ironicamente Orwell, são todos iguais, mas uns são mais iguais do que
outros".
Sem as
mazelas políticas instauradas por Juan Domingos Perón e vigorante até
nossos dias, nosso belo país vizinho seria realmente gigante e
extraordinário. Transformou-se, porém, num ultrajante feudo socialista e
terminou por cabrestear e empobrecer o país inteiro. O caminho
brasileiro poderá ser muito semelhante se não mudar de rumo. Da nossa
casta política ilegítima governante não é possível esperar coisas boas. O
socialismo é um 'esperancídio' a serviço da roubalheira e da mentira
como se lê nas entrelinhas do Foro de São Paulo. Nada mais.
Aprisionando poderes judiciais e leis, ladrões e maníacos lubrificam-se com impunidades psicopáticas maquiadas de serviço público e mentiroso amor pelo povo.
Quem pode
compreender as barafundas iníquas de ministros do STF e do TSE, céleres e
parciais em processos que lhes interessam, mas lentos naqueles que não
lhes apraz?
Manifestantes presos sem o devido processo legal minguam o
direito à liberdade enquanto bandidos e ladrões confessos obtêm soltura e
riem à toa. Grande parte de nossos deputados e senadores,
diferentemente do prometido, comportam-se à maneira Fausto de Goethe:
ante o poder fascinante e enfeitiçador, ensombram-se e se mancomunam às
vantagens e benesses do governo de plantão nem que para isso vendam
própria alma. O exemplo do presidente do Partido Republicano é
eloquente: mandou às favas moralidades e se aliou a Lula.
Cartazes eleitorais dos assassinos de Cecília na Província del Chaco diziam: "Somos lo que hacemos". A autêntica face de suas personalidades.
Se a política (de polis: cidade e ika: arte), consiste na justa administração das coisas pertencentes a muitos, pode-se concluir que a sabedoria grega há muito foi incinerada entre nós.
A ilha de Salamina em 480 a. C., viu a batalha na qual os helenos em pequeno número comandados por Temístocles venceram os numerosos persas comandados por Xerxes. A coragem dos gregos brotava do amor visceral que sentiam pela terra e pela liberdade. Preferiam a morte do que ser escravizados. Aos soldados persas, 'universais' e mercenários, interessava-lhes naquele então somente o soldo e os botins. Oh gregos! Vinde um momento nos ensinar patriotismo e cidadania.
Arrancai da casta política benefícios e privilégios e vereis seu verdadeiro rosto! Trazei à luz suas intenções e vereis imoralidades! Extirpai do seu horizonte vaidades e aplausos e vereis artérias contaminando seus corações, mentiras corroendo suas palavras e perversidade orientando seus comportamentos! Tirai de seus colos mordomias e salamaleques e vereis hipocrisias em seus atos!
Um único
candidato a presidente da república tem coragem e ousadia de limpar o
chiqueiro político em que a Argentina se encontra. Chama-se Javier
Milei, economista da escola de Von Mises e escritor.
Seu plano de
governo é: reduzir drasticamente o número de ministérios, terminar com a
inflação, privatizar estatais, fechar todos os meios de comunicação
públicos, eliminar o Banco Central (prisioneiro da classe política e
emissor incansável de moeda), dolarizar a economia, doar a empregados e
sindicatos a empresa Aerolíneas Argentina, eliminar aposentadorias
privilegiadas, agir com mão dura contra o crime e a delinquência,
libertar de tentáculos estatais todas as obras infraestruturais,
promover o livre mercado, respeitar a vida desde a fecundação, etc...
Se os argentinos elegerem outro candidato, exceto Javier Milei, continuarão sua derrocada moral e econômica. Seria péssimo para o Brasil e para a América Latina. O nefasto socialismo peronista e kirchnerista não pode continuar, caso contrário nossa irmã Argentina cairá implacavelmente num poço social e econômico jamais visto em sua história. Torcemos por Javier Milei.
Santa Maria, 10/08/2023
Conservadores e Liberais - O autor é professor de Filosofia
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