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domingo, 26 de setembro de 2021

Impeachment de Bolsonaro: "Armação política contra Bolsonaro com recursos jurídicos artificiais", - Jornal da Cidade

Fernando Collor não tinha base de apoio no Congresso e não teve defesa contra a acusação de corrupção, a rigor uma estupidez de um carro Fiat. A cena foi de teatro em republiqueta de bananas. As “forças democráticas” autoras da Constituição de1988 não se uniram em torno de um ‘herói’. Collor venceu as eleições no segundo turno contra PT/Lula com uma manobra de novela de baixo nível e alijou ambiciosos e ávidos do coxo.

Dilma Rousseff foi reeleita como substituta ‘poste’ - de Lula. Sofreu impeachment por conta de infração a lei orçamentária / constitucional. O ambiente político se deteriorara em consequência de corrupção institucionalizada e retrocesso econômico. Até hoje são sentidas as consequências. O STF atenuou a penalização de Dilma. [o eleitorado mineiro revogou a decisão do STF - manteve a escarrada inelegível = ao não votar na 'engarrafadora de vento'.]  

O resultado das eleições de 2018 foi uma surpreendente rejeição do eleitorado da “situação” que se estabelecera. Foi eleito Bolsonaro, até então desconhecido deputado federal no baixo clero, sem base partidária e praticamente sem recursos. Desde então teve a inimizade de toda a situação “de esquerda”, inclusive da imprensa. De pronto foi acusado de incompetente e de populista com propósitos autoritários de perpetrar golpe contra a democracia. Representaria Bolsonaro uma “extrema direita”: Ele seria fascista.

Procuraram-se desde então motivos para um impeachment. Para surpresa geral Bolsonaro estabeleceu um ministério – reduzido – sem “políticos tradicionais”, recorrendo a oficiais generais aposentados. Desta forma combateu a corrupção no Poder Executivo, onde até hoje não se registrou nenhuma ocorrência. O projeto de saneamento econômico de orientação liberalredução do déficit e da dívida via austeridade de despesas – começava a mostrar resultados quando em maio de 2020 sobreveio a epidemia da covid-19.

Em nenhum país do mundo houve um procedimento sistemático de combate à progressão da doença, mesmo por falta de conhecimento científico. Com imenso contingente de pobres o Brasil ofereceu condições de fácil propagação da nova doença. Defrontado com as consequências econômicas Bolsonaro tentou apaziguar preocupações na população e minimizar a redução da produção. Por isso é taxado de “negacionista”. Bolsonaro ainda sofreu deslealdades de ambiciosos soberbos. 
Na retrospectiva de obras feitas – em todos os países - é cômodo apontar que algo poderia ter sido melhor executado. Fatos são que na relação vítimas/população o Brasil não está mal colocado, o SUS atuou muito bem, o número de sanados é excelente, o Brasil executa um dos maiores programas de vacinação no mundo e o número de infectados e de óbitos está em franco declínio. Diante deste cenário Bolsonaro ainda é taxado de “genocida’..

Entrementes ficou melhor visível/perceptível o espaço que um processo de subversão da democracia para a perpetuação da esquerda no poder tinha ocupado. Não se trata só do Poder Judiciário – STF, TSE etc – aparelhado, de estruturas do estado aparelhadas e da imprensa. Após anos de indoutrinação nas academias um significativo contingente de mais instruídos está condicionado num quadro de percepção. Não existe hoje um órgão de informação que critique a ideologia marxista/socialista / comunista e suas consequências práticas. A reação espontânea do eleitorado representa a primeira cisão da sociedade entre esquerda e não esquerda, principalmente da cidadania contra os “estabelecidos, majoritariamente da esquerda”. A esquerda revida com todos os artifícios possíveis.

Por orientação do STF, [determinação mesmo, decisão monocrática] se estabeleceu no Senado, sob a condução de notórios corruptos investigados com processos de corrupção pendentes, uma CPI da epidemia com o franco objetivo da procura de motivos para a instauração de um processo de impeachment contra Bolsonaro. Note-se bem: Não há causas óbvias como nos exemplos lembrados acima. Note-se bem: Existe um grupo numeroso com rabos presos e amarrados” interessados no afastamento do presidente.                          Não se trata de um procedimento normal de controle do Executivo, pois o objetivo “político foi definido antes de causas evidentes.

Os bandidos lutam por sua sobrevivência ameaçada por uma reeleição de Bolsonaro. Bolsonaro expressou o que se precisava ouvir com o termo “canalha”, circunstancialmente no singular.

Por último, juristas renomados se prestaram ao serviço de indicar motivos de punição que a Comissão Parlamentar de Inquérito não foi capaz de especificar. É o máximo de contorcionismo em linguagem jurídica. Uma desfaçatez inacreditável. Pretende-se mesmo induzir a percepção que “as falhas – de atuação – foram propositais – de ‘caso pensado’”. [Miguel Reale em OESP, 16.09.2021 pág.A4] E sugere procedimentos para facilitar o impeachment.

[cabe destacar que a maioria desses juristas renomados são EX = em algum tempo do passado foram, já não são; inclusive uma ex juíza do TPI, entrevistada pelo CB, mistura crimes humanitários com de responsabilidade.                                                                                           A maioria dos que foram, e hoje são EX, parece padecer de uma ansiedade em opinar sobre praticamente tudo, talvez em um esforço deixarem de ser citados como ES. Algo assim.]

Diante deste absurdo é dispensável abordar detalhes.

Transcrito do Rota 2014 - Publicado originalmente no Jornal da Cidade

Harald Hellmuth. Engenheiro.

 

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O Brasil é como filme ruim, que vaiamos. Mas, o filme não muda. Continua ruim

O Brasil é como um filme ruim. Lembra o historiador Marco Antonio Villa.

O sujeito está no cinema, não gosta do filme e vaia. Mas o filme não muda. Continua ruim. Grande metáfora.  O cidadão esperneia porque Lula, o maior ladrão do Brasil, permanece solto e debochando dos trouxas, nós que pagamos impostos para sustentar uma  máquina corrupta.

Resultado de imagem para fotos Marco Antonio VillaO Supremo Tribunal Federal solta os corruptos que a Lava Jato revelou que são ladrões do dinheiro do povo. Quando são presos. Porque alguns, como Lula, sequer estão no xadrez. Lula continua operando ostensivamente e gozando do judiciário e do cidadão honesto.

O cidadão esperneia porque banca um Congresso Nacional com 594 integrantes 'espertos', 'Espertos' eleitos por nós democraticamente nas urnas.

O cidadão esperneia porque sustenta um Supremo Tribunal Federal que solta corruptos presos por assaltarem o bolso do povo.

O cidadão esperneia porque sustenta um Tribunal Superior Eleitoral que aprova contas de pilantras.

O cidadão esperneia porque sustenta tribunais de contas da União e dos Estados. Tribunais constituídos por figuras oriundas do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, de Câmara de Vereadores... cujas folhas corridas...

O cidadão esperneia porque sustenta quase duas centenas de estatais ineficientes e corruptas.

O historiador Marco Antonio Villa tem razão. Estamos no cinema vendo um filme ruim. Vaiamos. Mas, não há como mudar o filme.

Quer dizer...  O aeroporto parece a única saída. Quem  pode, já está nos Estados Unidos, na Europa e até na Ásia.   E ainda tem gente que fala que as nossas instituições estão funcionando.  Funcionam apenas para manter os privilégios de corruptos e servidores públicos.

Em tempo: aposta-se que a elite política corrupta será varrida nas eleições de 2018. Será? O Estado do Amazonas acaba de eleger Amazonino Mendes governador. Adversário dele, Eduardo Braga é ex-ministro de Dilma 'trambique', a vigarista 'honrada'... Num país sério, Amazonino e Braga estariam em cana. Há décadas. 

 

Fonte: Rota 2014 - Blog do José Thomaz