O
mandante do crime levou para a sepultura a esperança de ver esclarecido o
assassinato que desde janeiro de 2002 assombra o PT
Treze anos, oito meses e
sete dias depois da execução de Celso Daniel, Sérgio Gomes da Silva, vulgo
Sombra, levou para a sepultura a esperança de ver inteiramente esclarecido,
com todos os detalhes sinistros, o
assassinato que assombra figurões do PT desde janeiro de 2002. Foram
condenados à prisão remanescentes do grupo que sequestrou, torturou e matou a
tiros o prefeito de Santo André. Mandante do crime, Sombra morreu antes do
julgamento que conseguiu adiar anos a fio.
Sombra avisou mais de uma vez que, caso fosse punido com uma temporada na cadeia, afundaria atirando ─ e mandaria chumbo grosso em todos os cúmplices por ação ou omissão. Desse pesadelo Gilberto Carvalho acabou de livrar-se. Nem por isso poderá envelhecer em sossego. Os casos de polícia em que se meteu, ainda à espera de elucidação, bastariam para garantir a insônia eterna mesmo a qualquer bandido.
Mas não é um bandido qualquer esse ex-seminarista que decidiu candidatar-se à excomunhão, virou coroinha de missa negra e perdeu a vergonha de vez.
Fonte: Augusto Nunes