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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Ministros de Lula já começaram a bater cabeça - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Fogo amigo 

[estamos começando a gostar desse governo - qualquer ZBM  é mais organizada. Com certeza vai piorar e começar a ficar bom para os brasileiros do BEM, os verdadeiros PATRIOTAS.]

Nesta quarta, de certa forma, Marina Silva deu uma resposta a Lula. Ela havia sido ministra de Lula lá atrás, brigou com ele e caiu fora. Agora, foi eleita deputada federal pela Rede, fez as pazes com Lula e assumiu o cargo de ministra do Meio Ambiente no Palácio do Planalto. Mas quero saber como ela vai se dar com o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, já que o pessoal do agro não morre de amores por Marina, e a recíproca é verdadeira.

A cada declaração, um desmentido                                                         No geral, está uma confusão danada. São 37 ministros, a maioria ainda não conhece a partitura, e aí põe a letra que quer. Carlos Lupi diz que vai haver “antirreforma da Previdência” e foi desmentido. Outro disse que ia mudar as leis trabalhistas, e já desmentiram também.   Um terceiro insinuou que o governo federal influenciaria os preços da Petrobras, teve de fazer um esclarecimento.  
Cada vez que Haddad fala, a bolsa cai e o dólar sobe. Agora, ele falou na tal moeda única do Mercosul, mas vejam só.             
Um quilo de arroz custa um dólar, ou pouco mais de R$ 5 em moeda brasileira. Em moeda argentina, isso dá 161 pesos. Como vai haver moeda única desse jeito?  
Vejam a moeda da Venezuela, com inflação de 1000%. 
A Argentina tem inflação de 100%, não tem como unificar moedas
E o mercado fica preocupado com as bobagens que vão sendo ditas. E mais preocupado ainda deve estar o presidente da República com os seus ministros. Enquanto não chega um novo Congresso, que tem uma maioria de centro-direita, ele já tem oposição dentro do próprio governo, por causa desses disparates.
 
Governo está mudando o nome de tudo e atropelando até a língua portuguesa 
Lula foi buscar outro reforço no passado – o governo está cheio deles. Agora, quem voltou foi Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula, ex-secretário-geral de Dilma. Ele vai para o Ministério do Trabalho, para um negócio chamado não me perguntem o significado disso – Secretaria de Economia Solidária. Nomes bonitos, não? 
Aliás, estão adorando mudar o nome de tudo. A Funai não é mais Fundação Nacional do Índio, é politicamente incorreto chamar o índio de “índio”, é “dos povos indígenas”.

Outra que só acreditei vendo, porque duvidei quando me disseram, foi que nas transmissões estavam dizendo “bom dia a todos, todas e todes”. O que é isso? Estão desrespeitando o artigo 13 da Constituição, que diz que a língua oficial do país é o português.

Deve ser por tudo isso que a prefeita de Carlinda (MT), Carmelinda Martines Coelho, renunciou.  
Ela havia prometido que, se Lula ganhasse, ela deixaria o cargo, e cumpriu a promessa. 
Justificou que não haveria condições de governar por causa do seu “desalinhamento” em relação ao novo presidente, e que isso não faria bem ao município.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

[o criminoso] Lula e as sentenças criminais- O Estado de S. Paulo

Juntamente com outros quatro réus, Luiz Inácio Lula da Silva foi absolvido da acusação de corrupção envolvendo a aprovação da Medida Provisória (MP) 471/2009, que prorrogou incentivos fiscais de montadoras instaladas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo a denúncia de 2017, o PT teria recebido R$ 6 milhões de uma empresa próxima a montadoras.

O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 10.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a acusação não demonstrou “de maneira convincente” a forma pela qual o ex-presidente petista teria participado no “contexto supostamente criminoso”.  Como noutras vezes, a decisão judicial foi depois distorcida, como se dissesse mais do que de fato diz. Segundo a defesa de Lula, “a sentença (...) reforça que o ex-presidente foi vítima de uma série de acusações infundadas e com motivação política”.

A sentença é clara. O caso se refere apenas à MP 471/09 e o juiz da 10.ª Vara Federal de Brasília absolveu os réus por entender que não havia prova suficiente para a condenação. Nos autos, não há nada a indicar que Luiz Inácio Lula da Silva foi perseguido indevidamente pela Justiça. Na sentença, o magistrado reconheceu expressamente que, ao longo de todo o processo, os princípios do contraditório e da ampla defesa foram respeitados.

Vale lembrar que, neste caso, o próprio Ministério Público Federal (MPF) pediu, nas alegações finais, a absolvição dos acusados. A denúncia foi devidamente acompanhada de prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria. Mas a longa instrução processual, que foi submetida a todos os ditames do devido processo legal, não evidencia a participação de Gilberto Carvalho e Luiz Inácio Lula da Silva no ajuste espúrio supostamente conduzido por Mauro Marcondes”, disse o MPF, pleiteando a aplicação do princípio in dubio pro reo: na ausência de provas suficientes para condenar, que se decida em favor dos acusados.

Não há como alegar perseguição política contra o ex-presidente petista quando até o órgão acusador, o Ministério Público, pediu sua absolvição. Poucos réus na Justiça desfrutam desse cuidado.  A respeito das ações penais contra Luiz Inácio Lula da Silva, outro ponto merece atenção. Em razão de algumas decisões judiciais, neste momento, o líder petista não se enquadra nas hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa. Ou seja, na atual situação dos processos criminais contra Luiz Inácio Lula da Silva, a legislação aprovada com o objetivo de tirar das eleições pessoas condenadas por corrupção e outros graves crimes não o impede de se candidatar.  Tal situação jurídica não é, no entanto, sinônimo de atestado de probidade ou de conduta irreprochável na vida pública. São realidades muito diversas. 
Uma coisa é a Justiça reconhecer que não houve provas suficientes do crime de corrupção na edição e tramitação da MP 471/09. Outra coisa é pretender que decisões judiciais apaguem o rastro de corrupção, incompetência e negacionismo que Luiz Inácio Lula da Silva e o PT deixaram na vida nacional.

Regulamentado o que a Constituição prevê, a Lei da Ficha Limpa fixou um patamar mínimo de moralidade nas eleições. Por exemplo, pessoa condenada em segunda instância por crime contra a administração pública não pode se candidatar. Mas não basta, por óbvio, escapar das hipóteses de inelegibilidade para ser considerado íntegro ou merecedor da confiança do eleitor.

O sistema de Justiça Penal deve fazer a sua parte, investigando os crimes e, dentro do mais estrito respeito ao devido processo legal, punindo os culpados. No caso de não haver provas suficientes, o caminho é a absolvição. Ao mesmo tempo, o sistema da Lei da Ficha Limpa não exime o eleitor de avaliar a integridade concreta de cada candidato. A responsabilidade política também é feita de memória. Não há sentença judicial, não há aflição do tempo presente – como a que impõe Jair Bolsonaro ao País – capazes de apagar o que foram os governos petistas, especialmente em termos de moralidade pública.

 Opinião - O Estado de S. Paulo

 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

É difícil anular uma chapa presidencial eleita por 60 milhões de votos - Merval Pereira

O Globo

Processo do TSE - Provas compartilhadas

[Difícil? Impossível retrata melhor
especialmente quando não há provas que sustentem o que chamam de acusação.
Ainda que  os fatos,  objetos de ilações, tivessem ocorrido em nada alteraram o resultado das eleições. 
O 'poste' da oposição desde antes de ser candidato já sabia que tinha sido escalado para perder.]

Na frente do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, onde se desenrolam os processos para impugnação da chapa Bolsonaro-Mourão sob diversas alegações, dois grupos se manifestavam ontem. De um lado, a turma do Bolsonaro, comandada pela ativista Sara Winter. De outro, o grupo da oposição, aparentemente liderado pelo PT.

Ambos com pouca gente, diga-se de passagem, o da oposição menor. Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula e seu braço direito, pegou o megafone e começou a esbravejar contra o “golpe” sofrido pela ex-presidente Dilma, e a defender ao mesmo tempo a cassação do mandato de Bolsonaro e Mourão.  Foi tiro e queda, esvaziou-se a manifestação oposicionista. Esse fato fortuito é exemplar de uma situação política apodrecida, que levou à irrelevância de Lula na atual quadra brasileira. Como Bolsonaro, Lula só pensa naquilo, a eleição de 2022. Mas quer que os partidos continuem a girar em torno dele, o sol oposicionista. Um desejo irrealizável pelas leis em vigor, pois foi condenado em segunda instância e é inelegível. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já lançou a candidatura de Lula, e José Dirceu, mais pragmático, mas igualmente fora da realidade, defende o que chama de “chapa imbatível”, com o governador petista da Bahia Rui Costa para presidente e Flavio Dino, governador do Maranhão do PCdoB, como vice. Uma tentativa de manter o PCdoB como satélite do PT.

No domingo, num programa especial da Globonews de Miriam Leitão, ficaram frente a frente três líderes da oposição a Bolsonaro: Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, Marina Silva, do Rede e Ciro Gomes do PDT. Debateu-se uma aliança oposicionista que unisse vários partidos, aliança essa que o PT já se recusou a aderir, alegando que não poderia conviver com quem trabalhou pelo “golpe” contra Dilma, nem assinar um mesmo documento que o ex-ministro Sérgio Moro. No programa da Globonews, Ciro Gomes tomou a iniciativa de se reaproximar do ex-presidente Fernando Henrique, a quem criticou regularmente nos últimos anos, depois de terem sido companheiros de partido e de governo. Num momento como o que enfrentamos, com crises para todos os lados, é indispensável que os líderes políticos se unam em tono do que os agrega, como a oposição de Bolsonaro.

Mas os dois populistas, Bolsonaro e Lula, se retroalimentam, e precisam um do outro. Não creio, porém, que depois dessa experiência com o governo Bolsonaro, e com a debilidade política do PT, tenham chance novamente de dividir o eleitorado. O julgamento da chapa Bolsonaro -Mourão, ontem no TSE, foi o primeiro dos muitos que vão acontecer e deve ser arquivado, porque a questão é frágil. Trata-se de um site “Mulheres contra Bolsonaro” que foi invadido por hackers e teve o nome mudado para “Mulheres a favor de Bolsonaro”.

É muito subjetivo determinar se foi o candidato quem mandou invadir o site, e o relator do caso, ministro Og Fernandes, votou pelo arquivamento. O ministro Facchin quer continuar a investigação. Assim como esse, outros processos também são frágeis. O fundamental para o TSE é definir se essas ações mudaram o resultado das eleições. Nesse sentido, o único processo que vai dar discussão é o de impulsionamento de mensagens no WattsApps, mentirosas ou favoráveis a Bolsonaro. Impulsionamento na campanha eleitoral é ilegal - não se pode mandar a mesma mensagem para milhares pessoas porque é caro e caracteriza abuso de poder econômico.

Além disso, quando impulsiona mensagens mentirosas, outro candidato está sendo prejudicado. O compartilhamento de provas encontradas no inquérito do Supremo que já investiga fake news há um ano, se autorizado, pode robustecer esse processo no TSE, e a quebra de sigilo dos empresários envolvidos no apoio ao governo Bolsonaro nas redes sociais pode levar à criminalização desse apoio, comprovando o abuso do poder econômico. O presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, já avisou que a esperança de grupos de que o TSE possa resolver uma questão politica que está posta, com a impugnação da chapa Bolsonaro-Mourão, é infundada. O Tribunal não agirá politicamente, garante. O julgamento deve acontecer ainda este ano, o que, no caso de impugnação da chapa, obrigaria a uma nova eleição direta para presidente da República. Se acontecer depois do segundo ano de mandato presidencial, a eleição seria indireta. O TSE pode também impugnar apenas a candidatura de Bolsonaro, e nesse caso assumiria o restante do mandato o vice Hamilton Mourão. Mas é preciso levar em conta que é muito difícil anular uma chapa presidencial eleita por 60 milhões de votos. [lembrete: a falta de provas da acusação significa, detalhe que não pode ser esquecido, o excesso de provas de inocência.]  A não ser que o excesso de provas torne inevitável a decisão.  

Merval Pereira, jornalista - O Globo

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O STF precisa ser salvo - Alerta total

O jurista Modesto Carvalhosa foi exato no recente diagnóstico sobre o Supremo Tribunal Federal do Brasil: A legitimidade do STF não é mais reconhecida pelo povo brasileiro. Espere-se que o Senado vote e aprove, com urgência, a PEC número 5, que restitui a prisão em segunda instância. Vamos apoiar esta iniciativa do Movimento Muda Senado”. [a turma a favor da impunidade torce para que o STF libere a SOLTURA GERAL, deixando os criminosos graúdos livres para roubar mais;
só que ao mesmo tempo receiam que uma lufada de bom senso leve o STF a decidir pela prisão após a condenação ser confirmada por órgão colegiado.
A solução do Senado - confirmar a prisão em 2ª Instância por PEC - não cola = os pró impunidade já argumentam que por ser cláusula pétrea, não pode ser modificada pelo Congresso.
Bom lembrar aos pró impunidade que se é possível reformar toda uma Constituição, mudar um inciso ou um artigo não será dificil - bem mais fácil do que mudar toda a Constituição, o que não é impossível.]  



Eis a saída política para evitar a indesejável e perigosa desmoralização do STF. A mudança na Legislação é o jeito mais seguro de impedir que a insensata decisão do Supremo contra a prisão após sentença colegiada em segunda instância consagre a impunidade e a injustiça. O momento de reconstrução moral não pode permitir dúvidas sobre intenções malévolas em benefício ao Crime Institucionalizado.



A pressão da sociedade tem de subir. A tolerância precisa ser zero contra a impunidade e a injustiça. Não interessa à construção da Democracia (a segurança do Direito, através do exercício da razão pública) a existência de uma Corte Suprema desmoralizada.  
Por isso, é fundamental pressionar, ainda mais, pela derrubada daquela PEC da Bengala que aumentou para 75 anos a idade limite para permanência no setor público.  

Só isso já abre caminho para a substituição de três ministros na atual composição do STF.



É fundamental tomar cuidado com os ataques ao STF. O problema não é a instituição, mas sim a composição dela. O time tem de ser mexido. 


Afinal, foi escalado na Era PT/PMDB – que se notabilizou pela gestão incompetente e, pior ainda, criminosa. Esta renovação será fundamental para acelerar o processo verdadeiro de redemocratização do Brasil – hoje sabotado e inviabilizado pela hegemonia criminosa sobre as instituições.



A mudança no STF deve demorar um pouco, mas deve ser consolidada a partir da segunda metade do governo Jair Bolsonaro a não ser que a PEC da Bengala seja derrubada antes
Além disso, é fundamental que se conheça e apóie o projeto de José Dias Toffoli para a informatização intensa do Judiciário brasileiro, em benefício direto da celeridade dos processos, agilizando o tão desejado “trânsito em julgado”.



Uma Corte Suprema desmoralizada socialmente beneficia a Ditadura do Crime. O Supremo Tribunal Federal não pode trabalhar contra o sistema Republicano e contra o regime Democrático – que ainda não atingimos no Brasil. Por isso, o STF precisa ser salvo! Urgentemente...   
Alerta Total - por Jorge Serrão

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

E o Adélio, quando vamos saber quem mandou matar Bolsonaro?




O Arquivo Queimado Adélio Bispo de Oliveira foi Encontrado M....
[Não deixe de assistir este vídeo - cita algumas mortes bastante estranhas e que sempre giram em torno de Lula e do PT. - destaque para as mortes de Eduardo Campos, Teori Zavascki, a  operação de câmbio em Juiz de Fora - logo após o atentado contra Bolsonaro - e outros.

Dirigentes do PT preparam malas para temporada nas trevas a longo prazo 

Entre atos de resistência e frentes democráticas, parte dos dirigentes do PT reconhece que a derrota do partido na eleição abre uma era inédita de adversidades. Com a vitória de Jair Bolsonaro, a prisão prolongada de Lula e o desgaste da imagem da sigla, os petistas se armam para uma batalha duradoura. O diagnóstico já foi feito por quadros considerados mais combativos, como José Dirceu, Gilberto Carvalho e Gleisi Hoffmann.

A maioria prevê um trabalho duro de reconstrução política, enquanto os mais pessimistas temem uma tentativa de asfixia da legenda nos próximos anos. “É uma luta de longo prazo. Não nos iludamos”, alertou Dirceu, que presidiu o PT nos anos que antecederam a eleição de Lula. Em lançamento de suas memórias, na última segunda-feira, dia 12, o ex-ministro disse que Bolsonaro tem uma base social forte que deve mantê-lo no poder por anos.

INCERTEZAS – Alguns petistas enxergam na eleição de Bolsonaro a cristalização de um ambiente desfavorável à sigla também nas instituições do país. Os esforços pela libertação de Lula, por exemplo, tenderiam a perder força. “Nós morremos de medo. Quando [Bolsonaro] tomar posse com Lula preso, não sabemos o que vai acontecer. Tudo que ele fala é no sentido de que o Lula morra de podre na cadeia”, disse Gilberto Carvalho, que foi braço direito do ex-presidente, em entrevista à BBC Brasil.

A escolha de Sergio Moro para o Ministério da Justiça e a manutenção do discurso anticorrupção com as cores do partido ampliam esse receio. Dirigentes temem ainda que a Justiça Eleitoral obrigue o PT a pagar R$ 20 milhões para devolver o dinheiro gasto com a candidatura de Lula ou reabra processos que pedem a cassação do registro da sigla. Para Gilberto Carvalho, a legenda também precisará enfrentar seus erros e apagar as manchas de corrupção que devastaram o partido. “Isso, sim, a gente tem que encarar, que eu chamo de a gente visitar os nossos demônios”, declarou. Alguns petistas já arrumam as malas para uma temporada nas trevas.

Bruno Boghossian - Folha de S. Paulo

Transcrito do A Verdade Sufocada

 


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Uma trinca da pesada: Amante, Betto e Boff

Se Deus é brasileiro, não tem tempo para evitar que os conventos abriguem pecadores sem salvação

Leonardo Boff disfarçou-se de frade até ser defenestrado da Ordem dos Franciscanos por fazer o diabo com a doutrina católica. É mais um caso sem remédio, reafirmou a recente visita que fez a seu deus particular na cadeia em Curitiba. “Lula não é um político preso: é um preso político”, mentiu Boff ao absolver a versão brazuca do Bom Ladrão.

Carlos Alberto Libânio Christo caiu fora faz tempo da Ordem dos Dominicanos, mas usa o codinome para continuar fantasiado de frade. Depois de visitar a mesma divindade venerada por Leonardo Boff, Frei Betto jurou ter testemunhado dois milagres: Lula não sente falta de bebida e assiste diariamente à missa transmitida pela TV Aparecida.

Nesta semana, graças ao senador Roberto Requião, soube-se que os católicos brasileiros escaparam por pouco de ver em ação, em parceria com os frades ateus, uma religiosa paranaense incapaz de decorar a Ave Maria. Confiram o trecho do discurso de Requião na tribuna do Senado:
“Conheço Gleisi Hoffmann desde menina. A menina que primeiro queria ser freira para ajudar os pobres, mas que, depois, viu na militância política e na luta pela transformação da sociedade o espaço maior para a realização daqueles anseios adolescentes”.

Uma trinca formada por Amante, Betto e Boff seria a prova definitiva de que, se Deus é brasileiro, não tem tempo nem paciência para evitar que os conventos do país natal sirvam de abrigo para pecadores sem salvação.
Requião diz que Gleisi sonhava em ser freira

[E Lula, a encarnação do coisa ruim,  foi eleito por aclamação para presidir a trinca diabólica - continuaria trinta, já que Lula seria apenas uma ideia do mal encarnada - óbvio que o0 pau mandado e faz tudo, Gilberto Carvalho, o ex-seminarista de "missa negra", seria o braço direito do presidiário .]

Blog do Augusto Nunes - Veja




 

 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

PT joga a cartada Bolsonaro

Para petistas, o candidato da direita seria assustador a ponto de os ministros do STF livrarem Lula da cadeia, a fim de enfrentar o capitão da reserva

Chama-se “Jair Bolsonaro” a nova carta na manga do PT para convencer o Supremo Tribunal Federal a soltar o ex-presidente Lula da Silva. Pela lógica do partido, a impossibilidade de Lula disputar a eleição ou de, livremente, fazer campanha para algum outro petista pode abrir caminho para a vitória de Bolsonaro, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para presidente. Assim, o Supremo prestaria um serviço ao País se levasse esse cenário em conta nas próximas oportunidades em que for analisar casos que podem, direta ou indiretamente, beneficiar o ex-presidente.

A estratégia petista foi explicitada pelo presidente do partido em São Paulo, Luiz Marinho, também candidato ao governo do Estado e político muito próximo de Lula. Em entrevista à Rádio Eldorado, Marinho disse que é preciso voltar a “dialogar” no País para evitar que “um Bolsonaro” chegue à Presidência. Tudo isso travestido do nobre objetivo de impedir que o Brasil mergulhe na incerteza, razão pela qual, conforme o ardiloso discurso petista, é preciso que a sociedade e as instituições superem o “ódio” ao PT e a Lula, por serem estes a única força eleitoral capaz de barrar a ascensão de “um Bolsonaro”. “A pregação do ódio não ajuda, vamos ponderar com todos que pudermos conversar”, arrevesou Marinho, em referência às conversas que ele e o ex-ministro petista Gilberto Carvalho tiveram com ministros do Supremo recentemente acerca do processo de Lula. [conversas que em nada modificaram o destino do malfeitor condenado Lula da Silva; falando em conversa, por onde anda o ex-ministro conversador Sepúlveda Pertence?
A propósito do ex-seminarista de 'missa negra' Gilberto Carvalho é bom ele ter presente que o caso Celso Daniel voltará a ser investigado e para valer.
tentou defender Lula na base da conversa, do tapinha nas costas, viu que não ia funcionar e sumiu.]

Marinho e Gilberto Carvalho são, por assim dizer, extensões físicas de Lula. Ao enviá-los para falar com ministros do Supremo, o ex-presidente sabe que é como se ele, em pessoa, estivesse lá. Sendo assim, é evidente que Lula está realizando no Supremo uma ofensiva exclusivamente política, pois no campo jurídico, diante de sucessivas e acachapantes derrotas, parece que não há muito mais o que fazer. É aí que entra a cartada “Bolsonaro”, fantasma que, para os petistas, seria assustador o suficiente para que os ministros do Supremo livrassem Lula da cadeia, permitindo, no mínimo, que ele pudesse subir no palanque para ajudar a eleger alguém do PT.

Para que a manobra petista seja bem-sucedida, é preciso que o Supremo reveja sua jurisprudência acerca da possibilidade do início da execução penal para condenados em segunda instância, o que seria um evidente casuísmo destinado a favorecer o sr. Lula da Silva. Que há no Supremo ministros dispostos a tal vexame, isso já ficou claro. Em nome de um garantismo que distorce a ordem jurídica, essa ala togada considera que ninguém pode ser preso até que se esgotem todos os recursos judiciais possíveis, mesmo que o réu já tenha sido condenado em duas instâncias – e, portanto, não se possa mais falar em presunção de inocência. É nesse paraíso da impunidade que o demiurgo de Garanhuns – condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no primeiro dos vários processos aos quais responde – pretende entrar.

Para saber por que Lula se dedica tanto a conquistar a possibilidade de ver seu caso escalar até o Supremo, basta ver o caso do deputado federal Flaviano Melo (MDB-AC), acusado de participar de esquema de gestão fraudulenta para desviar recursos públicos quando governou o Acre, entre 1988 e 1990. A denúncia foi recebida em junho de 2002 e chegou ao Supremo em 2007, quando o réu assumiu o mandato de deputado. As alegações finais foram apresentadas em 2008. De lá para cá, já se vão dez anos e o relator do caso, ministro Celso de Mello, ainda não liberou o processo para julgamento, embora tenha recebido pedidos de prioridade de três procuradores-gerais da República, entre 2010 e dezembro passado, pois há o risco de prescrição, em junho.

É bom lembrar que o ministro Celso de Mello é o revisor dos casos relativos à Lava Jato no Supremo, que, até agora, não julgou ninguém. Lula anseia por essa impunidade. Para isso, apresenta-se agora não apenas como “pai dos pobres”, mas como o único capaz de impedir que o Brasil seja entregue a Bolsonaro. É uma manobra desesperada, que o Supremo, para o bem do País, tem de rechaçar. [uma mensagem via Twitter do comandante do Exército em muito estimulou o Supremo a se unir ao Povo e ao Exército Brasileiro, no repúdio à impunidade.]

Editorial - O Estado de S. Paulo - Coluna Augusto Nunes - VEJA
 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A parábola do réu pródigo


Quem é Luiz Inácio Lula da Silva? O herói que deu acesso às linhas aéreas e ao ensino superior aos pobres e por isso conta com o apoio de pelo menos 35% dos eleitores, o dobro da preferência atribuída aos dois principais adversários, de acordo com a pesquisa Datafolha – o oficial da reserva que conta com a nostalgia da ditadura militar e a militante ambiental? O bandido que já deveria ter sido preso, na opinião de 54% dos mesmos entrevistados? Ou seria os dois em um? Talvez fosse ainda o caso de acrescentar mais uma quarta opção: todas as hipóteses anteriores.

Os fatos falam por si. Em dois mandatos de quatro anos cada, o ex-líder sindical virou dono do Partido dos Trabalhadores (PT) e “messias” das esperanças salvacionistas da esquerda e de grande parcela da população, porque amealhou um prestígio avassalador.
 
Este lhe garantiu eleição, reeleição após ter sido flagrado com a mão na botija no escândalo do mensalão e metade do mérito pela vitória da “poste”, que impôs aos companheiros petistas, eleita com a mãozinha nada desprezível do PMDB de Michel Temer e reeleita pela lei da inércia e pelo sucesso da repetição da parceria. A estratégia sensata de não se opor às conquistas dos antecessores que se lhe opunham, para depois construir sua própria fortuna, no maior assalto ao conjunto dos cofres da República, reservou-lhe o lugar mais alto no pódio dos heróis. Ainda hoje, apesar de tudo o que já se descobriu sobre ele, Lula exibe a mais bem-sucedida trajetória pessoal de uma política fragmentária e cruel como o é a nossa. Isso é suficiente para lhe garantir o apoio incondicional de um terço do eleitorado nacional, que nada cobra dele.

Muitas razões mais têm os 54% que disseram aos pesquisadores que os abordaram que o que foi descoberto de sua longa e profícua atividade fora da lei pelos policiais federais e procuradores da Operação Lava Jato já dá motivos suficientes para que o titular da operação, o juiz federal Sergio Moro, o condene a uma cela no inferno prisional brasileiro.

Lula protagoniza a parábola do réu pródigo. No âmbito da Lava Jato, foi condenado em primeira instância a nove anos e meio de prisão, acusado de ter recebido uma cobertura triplex no Guarujá como propina da Construtora OAS, por serviços que lhe prestou no governo. Na mesma operação responde a acusações do Ministério Público Federal de ter recebido da Odebrecht o apartamento vizinho ao dele em São Bernardo e um terreno, no qual teria pretendido construir a sede do Instituto Lula. Na Justiça Federal de Brasília é acusado em processos penais que dizem respeito a tráfico de influência, negócios em Angola e obstrução de Justiça. É uma incrível via-crúcis com várias estações do Código Penal.

Ilícitos penais à parte, revelações vindas à tona ao longo desse percurso, que sua defesa chama de perseguição política, desnudaram atitudes nada condizentes com seu ícone de mártir popular. Apelidado de “amigo” de Emílio Odebrecht nas planilhas do departamento de propinas da empreiteira, teve o dissabor de ser acusado por este de ter comprado dele greves de interesse da empresa no Recôncavo Baiano. Assim como antes havia sido apontado como informante das lutas sindicais ao então diretor do Dops, Romeu Tuma, pelo filho homônimo deste no livro Assassinato de Reputações (Topbooks, Rio, 2013), nunca contestado por Lula, algum advogado ou aliado dele. [Lula como alcaguete a serviço do Romeu Tuma era conhecido como o 'boi'.] No livro O que Sei de Lula (Topbooks, Rio, 2011), narrei um encontro no qual ele relatou particularidades do movimento sindical a um agente do Serviço Nacional de Informações (SNI), em plena ditadura militar, que ele ajudou a derrubar ao desafiar a legislação trabalhista com as greves que liderava no ABC.

A tentativa de transferir delitos de que é acusado para sua mulher,
mãe de seus filhos e avó de seus netos, Marisa Letícia, morta, revelou o hábito de manifestar esse laivo machista e covarde de seu caráter.  A carta de seu ex-lugar-tenente Antônio Palocci, que foi ministro da Fazenda em seu governo e chefe da Casa Civil na (indi)gestão de Dilma Rousseff, contém detalhes malfazejos desse caráter cheio de jaça. Pouco importa que o missivista esteja longe de ser um santo, como demonstrou o sórdido episódio da desqualificação do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que testemunhou contra ele no escândalo de certa mansão em Brasília. Os crimes de que é acusado o ex-prefeito de Ribeirão Preto foram cometidos sob a égide de Lula. [nunca esquecer que se as investigações se aprofundarem, as digitais de Lula e do seu pau mandado, o ex-seminarista de missa negra, Gilberto Carvalho, serão encontradas no caso do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel.] 

Outro episódio que expõe à luz solar sua contumácia em mentir com cinismo é o dos recibos entregues por sua defesa para “comprovar” que Marisa – sempre ela! – pagou religiosamente os aluguéis de um apartamento que o casal ocupa ao lado da própria moradia a um incerto Glaucos da Costamarques, que aparece como Pilatos no Credo. Ou como o J. Pinto Fernandes, súbito personagem do poema Quadrilha (que não se perca pelo título apropriado para o caso), de Carlos Drummond de Andrade.

Seu discípulo na arte de tergiversar, o dr. Zanin Martins apareceu com recibos que nada comprovam, pois transações comerciais rotineiras não são atestadas por eles, mas por movimentação bancária fiscalizada pelo Banco Central. E ainda reinventou o calendário gregoriano, datando dois em inexistentes 31 de junho e 31 de novembro. Os papéis inúteis poderão provocar o vexame de revelar mais uma farsa típica de Lula se a perícia da Polícia Federal atestar em laudo que foram assinados no mesmo dia.

O mito do teflon de Lula, que evita lama em seu ícone, é ajudado por pesquisas como a última em que ele surgiu como adversário do juiz que o condenou, Sergio Moro. Qualquer brasileiro com QI superior a 30 sabe que não lhe será fácil obter daqui a um ano atestado de ficha limpa e que o julgador em parte de seus processos penais não deixará a carreira para se candidatar a nenhum posto na política. Trata-se do mesmo material de ilusões de que é feita sua fama de intocável.
 
Fonte:  José Nêumanne, jornalista - O Estado de S. Paulo

sábado, 3 de junho de 2017

Caso Celso Daniel - cadáver insepulto que apavora a petralhada) - Valério declara “Ronan ia entregar Lula como mentor do assassinato”

Preso, operador do mensalão diz que empresário ia denunciar o ex-presidente no caso Celso Daniel se não recebesse 6 milhões de reais

Em setembro de 2012, o publicitário Marcos Valério prestou depoimento ao Ministério Público Federal e revelou que  foi informado em 2004 pelo secretário-geral do PT, Silvio José Pereira, que o presidente Lula estava sendo chantageado. A conversa entre os dois ocorreu dois anos após o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O publicitário disse que o empresário Ronan Maria Pinto exigia 6 milhões de reais para não divulgar informações relacionadas ao caso Santo André, envolvendo o presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu e o então assessor particular Gilberto Carvalho.


 Valério: o publicitário decidiu revelar os segredos do Caso Santo André (Vara Federal de Curitiba/Reprodução)

Marcos Valério diz agora que quer  esclarecer todos detalhes da chantagem. Pelo menos foi o que ele garantiu à deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que colheu um longo depoimento do publicitário: “O Valério me disse que Ronan ia apontar  o ex-presidente Lula como mentor do assassinato do Celso Daniel”, disse a deputada. Segundo ela, Valério garantiu ter as provas da chantagem.

A primeira conversa de Valério com a deputada foi no dia 11 de outubro. Ela foi ao presídio atender às reivindicações de presos portadores de necessidades especiais e encontrou o publicitário em uma das celas. No ano passado, Mara, que é filha de um empresário que foi extorquido pela quadrilha que atuava na Prefeitura de Santo André,  tinha entregado ao juiz Sérgio Moro um dossiê sobre o assassinato.  No dia 3 de abril, Mara enviou um ofício ao procurador de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, narrando as conversas com o publicitário e pedindo andamento às investigações do crime.

“Ele (Valério) deixou muito claro que o senhor Ronan Maria Pinto ia entregar o senhor Luiz Inácio Lula da Silva para a polícia como mentor do assassinato do prefeito Celso Daniel”, escreveu a deputada. Para ela, o depoimento de Valério pode ajudar a desvendar o crime.
Deputada Mara Gabrilli: duas conversas com Valério na cela (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Valério já vem negociando sua delação premiada com três promotores de Minas Gerais e dois procuradores da República. O publicitário disse que o ex-prefeito, pouco antes do assassinato, ia entregar um dossiê para a Polícia Federal e para o presidente Lula, envolvendo petistas com o crime organizado. Após o envio do ofício da deputada ao procurador de Justiça de São Paulo, dois promotores foram visitá-lo. O  publicitário quer depor  somente à Polícia Federal.

Perguntado sobre a acusação, Ronan, por intermédio de seu advogado, informou que jamais chantageou quem quer que seja.   A  assessoria do ex-presidente Lula não comentou.

Fonte: Revista VEJA

 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Antes de mudar do Sudoeste - ou muda ou será escarrado pelos moradores - Zé Dirceu será preso mais uma vez

José Dirceu prepara mudança do Sudoeste e ação contra invasores de prédio

Informações foram dadas pelo ex-ministro Gilberto Carvalho, que visitou o petista na manhã desta sexta-feira [outro que deve ser vaiado e apedrejado sempre que for visto circulando - tem que optar pelo auto confinamento.]

Após a tumultuada noite de quinta-feira (4/5), que teve invasão ao prédio, tentativa de agressão e gás de pimenta, o ex-ministro José Dirceu recebeu a solidariedade de amigos em seu novo endereço, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (5/5). Entre eles, a do ex-ministro Gilberto Carvalho, segundo o qual advogados preparam ações cíveis e criminais contra os manifestantes que partiram para cima do colega petista e danificaram o carro dele, dentro da garagem do bloco onde Dirceu agora reside com a mulher e a filha, no Sudoeste. [essas coisas que ainda são amigos de Zé Dirceu e/ou as que se solidarizam com eles deveriam ser expulsas de onde moram.
Aliás, o Gilberto Carvalho logo, logo, será contemplado em uma das delações que dará valiosas informações sobre a morte do ex-prefeito Celso Daniel. É só questão de tempo.]

Policiais militares usaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, que ameaçava agredir o petista quando ele chegava da viagem de carro, vindo de São Paulo, por volta das 21h30 de quinta-feira. O tumulto começou em frente ao prédio e terminou no elevador que leva aos apartamentos. Dirceu precisou ser escoltado por policiais militares. "Os advogados vão pedir as imagens do circuito interno de tevê do edifício para identificar os agressores e processá-los", contou Carvalho. 

Ao menos 20 pessoas entraram na garagem no momento do desembarque do ex-chefe da Casa Civil. Outras 100 foram impedidas com o fechamento do portão eletrônico. Além dessas, moradores do bloco foram para o subsolo e hostilizaram Dirceu, além de fazer fotos e vídeos dele, amplamente divulgados em redes sociais.
Mudança planejada 
Gilberto Carvalho disse que Dirceu já pensa em se mudar para um bairro mais tranquilo. Ele ainda pediu para que manifestantes não voltem ao prédio. "O recado vale para todos, inclusive simpatizantes de José Dirceu. Agora, se vierem grupos para atacar, disseminar o ódio, vamos acionar a nossa militância (petista)", ponderou Carvalho. [o ex-seminarista de missa negra, Gilberto Carvalho, mente; Zé Dirceu não cogita em se mudar, por saber que antes de providenciar a mudança, será preso mais uma vez.]
Carvalho também falou que, com a decisão de permitir a José Dirceu recorrer em liberdade da condenação em primeira instância, determinada pelo juiz Sérgio Moro, o Supremo Tribunal Federal começou a agir contra "excessos" cometidos pela Lava-Jato
[Sabiamente o ministro Fachin já determinou que todos os pedidos de liberdade dos bandidos da Lava Jato sejam analisados pelo Plenário do STF e com isso esvaziou o poder dos ministros da Segunda Turma favoráveis a soltar bandidos.]
Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 11 de abril de 2017

Lula recebeu propina em espécie, diz Marcelo Odebrecht em depoimento a Moro - TRF 2 quer impedir novo Celso Daniel, cadáver insepulto que ainda apavora a petralhada

Marcelo Odebrecht diz a Moro que Lula recebeu dinheiro em espécie

Segundo empresário, assessor de Palocci era o entregador dos recursos

O empresário Marcelo Odebrecht confirmou nesta segunda-feira ao juiz Sérgio Moro que “Amigo” era o codinome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na planilha de propinas da empresa. Segundo ele, a entrega de valores a Lula era feita por Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Antonio Palocci. O empresário confirmou ainda que Palocci intermediava as remessas de dinheiro para o PT e era o “Italiano” na planilha de pagamentos da empresa.

O ex-ministro Guido Mantega, que sucedeu Palocci no Ministério da Fazenda, também teria passado a ser responsável pela movimentação de recursos para o PT, tendo sido batizado com o codinome de “Pós-italiano” ou “Pós-itália”. O empresário confirmou todos os repasses anotados na planilha do Setor de Operações Estruturadas, que ficou conhecido como departamento de propinas.  O empreiteiro afirmou que as duas versões de planilhas do Setor de Operações Estruturadas, que registram repasses da empresa ao PT, são verídicas.


A primeira, datada de 31 de junho de 2012, traz a informação de que havia R$ 23 milhões à disposição de Lula, identificado pelo codinome “Amigo”. A segunda, de 31 de março de 2014, aponta um saldo de R$ 10 milhões para o mesmo destinatário.  A diferença de R$ 13 milhões teria sido sacada entre os 21 meses que separam as duas versões da planilha. Os saques para Lula teriam sido identificados na tabela Programa B”. Marcelo Odebrecht explicou no depoimento prestado ontem que “B” é uma referência a Branislav Kontic, que retirava o dinheiro em espécie e entregava ao ex-presidente Lula.

Registrada com o nome “Programa Espacial Italiano”, a primeira versão da planilha foi apreendida pela Lava-Jato no e-mail de Fernando Migliaccio, um dos executivos do departamento de propinas da Odebrecht. Delator da Lava-Jato, ele entregou ao MPF outras versões do mesmo documento, com registro de saques feitos ao longo do tempo, o que permitiu aos investigadores da Lava-Jato conhecer, em detalhes, a movimentação.
A planilha “posição italiano” indica a movimentação de R$ 128 milhões que, segundo a força-tarefa da Lava-Jato, teriam sido destinados ao PT e movimentados por Palocci. O saldo da conta era de R$ 79,5 milhões em 2012.

CELULARES SÃO MOSTRADOS A MORO
Moro tem mantido os depoimentos da Odebrecht em sigilo. Argumenta que é preciso esperar os conteúdos sejam liberados por decisão do STF. Hoje, porém, o juiz foi surpreendido com o vazamento de informações do depoimento de Marcelo Odebrecht ao site “O Antagonista”, ainda durante a audiência. O aviso foi dado pelo advogado José Roberto Batocchio, que representa Lula, Palocci e Mantega.

Os advogados se dispuseram a mostrar seus celulares ao juiz, na tentativa de provar que não foram eles que vazaram informações. Nada foi encontrado. O juiz fez constar na ata da audiência que nem ele, nem a servidora da Justiça que acompanhou a audiência, estavam com celulares na sala. Policiais federais que faziam a escolta dos presos e procuradores também apresentaram seus aparelhos. Os advogados têm três dias para requerer medidas que considerem pertinentes.

LULA: INOCÊNCIA SERÁ PROVADA
Batochio não quis comentar as acusações. Ele afirmou ao GLOBO que houve vazamento criminoso de informações e que não revelaria ou comentaria conteúdo sigiloso. Em nota, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente Lula teve seus sigilos fiscais e telefônicos quebrados, sua residência e de seus familiares sofreram busca e apreensão há mais de um ano, mais de cem testemunhas foram ouvidas e não foi encontrado nenhum recurso indevido. “Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim e isso será provado na Justiça. Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como ‘Amigo’”, diz a nota.

Presidente do TRF-2 anuncia reforço na segurança do juiz Marcelo Bretas

André Fontes manifestou solidariedade e preocupação diante dos desafios e ameaças ao juiz da Calicute 

Saiba mais em O Globo

[É obrigação da Justiça Federal e de todas as autoridades ligadas à segurança que o Juiz Federal Marcelo Bretas não se torne um outro Celso Daniel, um cadáver insepulto que apavora a petralhada, incluindo o Lula, o chefe da organização criminosa, Gilberto Carvalho, o ex-seminarista de 'missa negra' e outros petistas ilustres.
Anda meio esquecido um outro cadáver de petista, assassinado por saber demais sobre as falcatruas do PT, ou seja, Toninho do PT.
É conveniente que as autoridades reforcem a segurança do Zé Dirceu - ex-guerrilheiro de festim - que ultimamente tem falado certas coisas que deixam a ideia de delação premiada estar sendo cogitada por aquele 'reeducando'. ]

Fonte: O Globo
 
 
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Lula, o intocável

O ex-presidente quer ser visto não como um cidadão com direitos e deveres como todos os demais brasileiros, e sim como a encarnação dos pobres em geral

O ex-presidente Lula da Silva não aceita ser julgado pelas cortes do Judiciário, mas somente pelo tribunal da história. Diante da iminência de ter de esclarecer, sob juramento, por que recebeu tantos favores de amigos empreiteiros e por que, sob seu governo, nasceu e floresceu o maior esquema de corrupção da história do País, o chefão petista, na falta de uma resposta plausível a essas questões, pretende convencer o País de que seu caso é parte de um ataque generalizado às “conquistas sociais” que o período petista supostamente protagonizou. Ou seja, Lula quer ser visto não como um cidadão com direitos e deveres como todos os demais brasileiros, e sim como a encarnação dos pobres em geral, de modo que obrigá-lo a prestar contas à Justiça seria o equivalente a criminalizar os menos favorecidos.

Nem é preciso enfatizar o quanto de autoritário há nesse pensamento. Os piores ditadores da história contemporânea tinham como estratégia confundir-se com o povo, transformando todos aqueles que pretendiam fazê-los responder por seus crimes em “inimigos do povo”. Além disso, colocavam-se acima e além das instituições. Houve época em que até se faziam adorar como deuses. Mais modesto, Lula tem-se limitado a exaltar a pureza cristalina de sua alma. Ele, que nunca foi exatamente um democrata, parece ter decidido enveredar de vez por esse caminho autoritário, que ofende as instituições democráticas, como se estas estivessem a serviço de conspiradores hostis aos pobres e desvalidos.

Talvez desesperado ante a perspectiva cada vez mais real de ser preso e enfrentar o frio da carceragem de Curitiba, do qual se queixou o deputado cassado Eduardo Cunha, Lula mandou seus amigos criarem um movimento nacional para defendê-lo. Conforme reportagem do Valor, os petistas acreditam que não basta responder aos processos nos tribunais – Lula é réu em três ações penais. Para eles, é preciso defender também seu “legado”, por meio de uma campanha que inclui a criação de comitês estaduais pró-Lula.

Nem mesmo a reconstrução do PT que depois de ter sido massacrado nas eleições municipais corre o risco de sofrer uma debandada de parlamentares e enfrenta uma feroz luta interna de chefetes que disputam seus caquinhos tem precedência sobre o mister de salvar Lula da cadeia. Gilberto Carvalho, boneco de ventríloquo do chefão petista, mandou avisar: “Antes de nos preocuparmos com a sucessão no PT, temos de nos mobilizar em defesa do Lula”.

Nessa mobilização, Lula, como sempre faz quando se sente acuado, prometeu percorrer o País, “mas não em sua defesa pessoal, e sim na dos direitos que ajudou a conquistar e que o atual governo quer extinguir”, explicou o ex-ministro Gilberto Carvalho, que articula a campanha. “Além do processo de criminalização do Lula e do PT, há um movimento para retirar direitos da população”, disse Carvalho.

Com isso, está dada a senha para ligar a defesa de Lula à defesa dos pobres, como se aquele e estes fossem uma coisa só. A estratégia é dizer, na forma de slogans, que “justiça para Lula” é o mesmo que “justiça para todos”. Na mesma linha, segundo planejam os marqueteiros, os simpatizantes do chefão petista sairão às ruas bradando, ao mesmo tempo, “tirem as mãos dos nossos direitos” e “tirem as mãos de Lula”.

Pode-se esperar, portanto, um recrudescimento do desrespeito de Lula e dos petistas ao Judiciário. Anda a pleno vapor sua campanha de desmoralização do Brasil no exterior, por meio de petições e denúncias esdrúxulas em que seus advogados questionam a lisura dos magistrados de todas as instâncias, com o indisfarçável propósito de criar um clima para, na undécima hora, se não houver alternativa, conseguir que algum regime amigo lhe dê asilo.

No front interno, Lula gravou um vídeo em que diz que os procuradores que o denunciaram são “reféns da imprensa” e os convidou a refletir sobre isso. Já o também denunciado Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, pediu ao juiz Sergio Moro, em sua defesa prévia, que “supere a imagem mental já construída sobre os fatos”. Ou seja: para essa gente, só quem está sob influência da imprensa ou se deixa levar por preconceitos é capaz de apontar o dedo para a “viva alma mais honesta deste país”.

Fonte: O Estadão - Editorial 

 

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O PT não perde o vício

Depois de levar uma humilhante surra nas urnas como resultado da frustração de seu desastrado projeto de poder, o outrora onipotente Partido dos Trabalhadores (PT) contempla agora a perspectiva de se desmanchar como organização partidária, porque não poderá mais, talvez nunca, contar com a sedução do Estado para amalgamar forças “progressistas” que sustentem o mito do populismo hoje desmoralizado de Lula da Silva e seus cúmplices, boa parte dos quais devidamente encarcerada. A reação dos petistas ao amargo destino que lhes é reservado – refletida no grande racha que se delineia no partido – é uma interessante demonstração das razões pelas quais a aventura lulopetista deu com os burros n’água: ninguém é capaz de fazer autocrítica, reconhecer erros cometidos. A culpa é sempre dos outros. Os petistas perdem o pelo, mas não perdem o vício.

O PT foi desde sempre dirigido por Lula e pela corrente majoritária hoje denominada Construindo um Novo Brasil (CNB). Diante da incontestável liderança do ex-presidente da República, várias outras facções partidárias, todas elas situadas ideologicamente à esquerda da corrente majoritária, conviveram relativamente em paz com o comando partidário, até porque sempre coube a cada uma delas sua parcela do poder que o partido detinha. Agora, diante do fato de que o PT saiu das urnas de 2 de outubro como o 10.º partido em número de prefeituras conquistadas, as cinco maiores correntes de esquerda reuniram-se sob a legenda Muda PT e estão tentando antecipar a discussão e a decisão sobre a mudança da direção nacional do partido.

Apesar de ter entre seus membros mais destacados o ex-ministro José Eduardo Cardozo, o Mensagem ao Partido, segunda maior corrente partidária, faz uma análise muito peculiar do panorama político, nas palavras de um de seus principais líderes, o secretário nacional de Formação do PT, Carlos Árabe: “Estamos sendo impedidos de chegar às prefeituras porque levamos o rótulo de corruptos. (...) A maioria esmagadora dos petistas não fez nada nem aprovou nada do que está sendo investigado. (...) A corrupção é uma cortina de fumaça para excluir o PT. Existe uma seletividade”.

É uma forma cínica de se esquivar do fato de que os eleitores brasileiros simplesmente repudiaram o PT nas urnas. Mas Árabe acha que sabe de quem é a culpa: “A autocrítica tem que começar por quem fez algo. Não vou fazer autocrítica de algo que não fiz. Sou da direção nacional há décadas e nunca aprovei nada disso. (...) A direção tem que provar que não houve nada de errado ou pôr para fora quem fez”. Enquanto “alguém” fazia, o partido de que Carlos Árabe é dirigente era o que mais se beneficiava da corrupção.

Já um dos mais notórios representantes da CNB, o ex-ministro Gilberto Carvalho, fiel escudeiro de Lula, acha “um absurdo” o movimento Muda PT estar planejando reuniões plenárias regionais para discutir a crise e a mudança do comando partidário. Para Carvalho isso é “o de menos” quando se leva em conta que “amanhã o Lula pode ser condenado, pode ser preso, e não vai adiantar nada” realizar eleições no PT. Para Carvalho, é “inadequado que em um momento tão grave (...) em que o País está sendo atropelado por medidas do governo Temer, que gente importante do partido esteja se dando o tempo de pensar mais nas coisas da renovação da direção do que em uma união fundamental ao PT”. Pois é: o que está “atropelando” o País são “as medidas do governo Temer”. E, como o PT não tem nada a ver com isso, basta que permaneça fiel ao comando de Lula.

O fato é que a desconstrução do PT, até recentemente inimaginável, parece provável, uma vez que seu comando está desmoralizado e se tornou difícil o compartilhamento do poder, principal fator de aglutinação de correntes diversas. A história do partido demonstra que ao longo do tempo nem a conquista do poder impediu defecções importantes por parte de militantes decepcionados com sua prática. Foi o caso dos ex-petistas que fundaram o PSOL, em 2004. Agora, a porteira está escancarada.
 
Fonte: Estadão - Editorial 
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A morte de Sombra livrou Gilberto Carvalho do pesadelo: ver exumada a verdade sobre a execução de Celso Daniel



O mandante do crime levou para a sepultura a esperança de ver esclarecido o assassinato que desde janeiro de 2002 assombra o PT
Treze anos, oito meses e sete dias depois da execução de Celso Daniel, Sérgio Gomes da Silva, vulgo Sombra, levou para a sepultura a esperança de ver inteiramente esclarecido, com todos os detalhes sinistros, o assassinato que assombra figurões do PT desde janeiro de 2002. Foram condenados à prisão remanescentes do grupo que sequestrou, torturou e matou a tiros o prefeito de Santo André. Mandante do crime, Sombra morreu antes do julgamento que conseguiu adiar anos a fio.

Para sorte de gente como Gilberto Carvalho e José Dirceu, metidos até o pescoço na conspiração que fez o diabo para enterrar o caso, Sombra morreu sem contar o que só ele sabia. Quem participou, por exemplo, do tribunal clandestino que decidiu aplicar a Celso Daniel a pena capital? De onde veio o dinheiro para a contratação do bando incumbido de silenciar o prefeito que resolvera revelar o esquema de corrupção que ajudara a montar?

Sombra avisou mais de uma vez que, caso fosse punido com uma temporada na cadeia, afundaria atirando ─ e mandaria chumbo grosso em todos os cúmplices por ação ou omissão. Desse pesadelo Gilberto Carvalho acabou de livrar-se. Nem por isso poderá envelhecer em sossego. Os casos de polícia em que se meteu, ainda à espera de elucidação, bastariam para garantir a insônia eterna mesmo a qualquer bandido.

Mas não é um bandido qualquer esse ex-seminarista que decidiu candidatar-se à excomunhão, virou coroinha de missa negra e perdeu a vergonha de vez.

Fonte: Augusto Nunes