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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Obama se alia aos jihadistas contra os cristãos



Obama lança refugiados cristãos aos leões 

Membros da comunidade cristã iraquiana da Califórnia e os seus apoiadores protestam contra a
detenção de meses de duração dos requerentes de asilo cristãos iraquianos no centro de
detenção de Otay Mesa.

O destino daqueles cristãos iraquianos que fugiram do Estado Islâmico apenas para serem encarcerados nos Estados Unidos finalmente foi decidido pela administração Obama: eles deverão ser jogados de volta para os leões, onde eles provavelmente serão perseguidos se não forem abatidos assim como muitos cristãos iraquianos antes deles.
Quinze dos 27 cristãos iraquianos, que foram detidos em um centro de detenção em Otay Mesa, Califórnia, por aproximadamente seis meses, devem ser deportados nas próximas semanas. Alguns já foram deportados e outros estão sendo acusados de fraude de imigração.

Muitos da comunidade cristã iraquiana em San Diego – incluindo cidadãos americanos membros de suas famílias defendendo os refugiados, tinham esperança de que eles acabariam por serem libertados. Mark Arabo, um porta-voz da comunidade caldéia, 
argumentou que "Eles escaparam do inferno [EI]. Vamos permitir que se reúnam com suas famílias". Uma das mulheres detidas tinha implorado para ver sua mãe doente antes de morrer. A mãe morreu antes que eles pudessem se reunir, e agora a filha está para ser deportada, possivelmente, de volta para o inferno do Estado islâmico.  Por que os cristãos perseguidos são os refugiados menos desejados nos Estados Unidos?  Por que as minorias cristãs, que são as que mais sofrem com o caos que envolve todo o Oriente Médio, são as menos desejadas nos Estados Unidos?

A resposta é que a administração Obama define refugiados como pessoas "perseguidas por seu governo." Em outras palavras, os únicos refugiados "reais" são aqueles resultantes das ações de Bashar Assad. Quanto àqueles que estão a ser violados, massacrados, e escravizados com base em sua identidade religiosa pelas chamadas forças "rebeldes" que combatem Assad – incluindo o Estado-islâmico – seu status como refugiados é evidentemente considerado duvidoso na melhor das hipóteses.

Como Abraham H. Miller argumenta em "Não há lugar na América para os refugiados cristãos" :  "Que diferença faz saber qual exército põe em perigo a vida de cristãos inocentes? Os cristãos estão ainda sendo abatidos por serem cristãos, e seu governo é incapaz de protegê-los. Será que algum grupo tem que vir junto, como os grupos judaicos fizeram durante o Holocausto – e  sardonicamente garantir que sejam seres humanos reais? "

Os cristãos árabes têm sido demonizados no Ocidente por apoiarem ditadores seculares.
Na verdade, desde o início da interferência ocidental no Oriente Médio no contexto da "Primavera Árabe", os cristãos foram demonizados por serem solidários a ditadores seculares como Assad. Num artigo de 04 de junho de 2012 que discute a turbulência no Egito e na Síria, Robert Fisk do The Independent zombou do apoio dos cristãos coptas ao candidato presidencial egípcio "Ahmed Shafiq, o legalista Mubarak, [e rival de Morsi da Irmandade Muçulmana], e que Assad conta com o apoio dos cristãos sírios. Os cristãos apóiam os ditadores. Não muito diferentes, não é?”

Mais de três anos depois, a "Primavera Árabe" apoiada pelo ocidente provou ser um fracasso abismal e as mesmas minorias cristãs que Fisk censurou foram, como esperado, perseguidas de forma sem precedentes na era moderna. Mesmo sem a definição de refugiados como sendo pessoas "perseguidas por seu governo," a administração Obama parece nunca perder uma oportunidade para exibir seu viés em favor dos muçulmanos contra os cristãos. O Departamento de Estado dos EUA tem o hábito de convidar dezenas de representantes muçulmanos, mas nega vistos a representantes cristãos solitários.

Enquanto ignora habitualmente o massacre dos cristãos nigerianos nas mãos do Boko Haram, o governo apelou para os "direitos humanos" dos assassinos jihadistas.
E quando perseguidos coptas planejavam se juntar à revolução anti-Irmandade Muçulmana, Obama disse não. Depois, há o fato de que cada nação árabe em que a administração Obama tem se intrometido especialmente a Líbia e a Síriatem presenciado uma queda drástica nos direitos humanos das minorias cristãs.  Refugiados cristãos, fugindo dos mesmos muçulmanos que estão sendo autorizados a imigrar aos milhares, estão sendo jogados de volta aos leões.  O viés da administração Obama é evidente, mesmo em relação à passagem ilegal dos cristãos iraquianos pela fronteira EUA-México, ocasião em que foram presos. WND observa corretamente: "Ao mesmo tempo em que o governo de Obama está deportando cristãos, tem, ao longo dos anos, recebido centenas de imigrantes muçulmanos da África e do Oriente Médio que cruzaram a fronteira sul da mesma forma os caldeus fizeram."

Enquanto isso, quando a administração Obama esmiúça a definição de refugiado e a usa contra as minorias cristãs severamente perseguidas, verifica-se que quatro em cada cinco imigrantes – ou 80 por cento – não são sequer da Síria.

E enquanto as minorias cristãs representam pouca ameaça para os Estados Unidos – de fato, eles na realidade trazem benefícios à segurança dos EUAos muçulmanos em todos os EUA estão apoiando o Estado islâmico e clérigos muçulmanos estão contando com o afluxo de refugiados para conquistar nações ocidentais, na tradição Islâmica da Hijra, ou jihad pela emigração.

Como diz o Alcorão em 4:100: “Mas quem migrar pela causa de Allah, achará, na terra, amplos e espaçosos refúgios. E quem abandonar seu lar, migrando pela causa de Deus e de Seu Mensageiro, e for surpreendido pela morte – sua recompensa caberá à Allah”.
No uso islâmico, a "causa de Allah" é sinônimo de jihad para capacitar e fazer cumprir as leis de Allah na terra, ou Sharia. Neste contexto, ao imigrarem para terras ocidentais os muçulmanos ganham de qualquer maneira: se eles morrerem no processo de alguma forma, o paraíso é deles se não o fizerem, os "locais e abundância" do Ocidente são deles.

Enquanto os verdadeiros refugiados cristãos, fugindo das mesmas forças muçulmanas hostis estão sendo autorizados a entrar na Europa, na América aos milhares são jogados de volta para os leões pela administração Obama.

Publicado no: The Gatestone Institute.

Tradução: William Uchoa

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Cultura da bala - Com população armada, Estados Unidos tem 11 mil mortes por arma de fogo. Brasil “desarmado” tem o triplo


Derrotas na tentativa de controlar armas nos EUA se acumulam, e cultura bélica avança
Nenhum país tem mais maluco do que os outros, mas só os EUA dão os meios tecnológicos para eles brincarem de Deus. O diagnóstico, da jornalista Gail Collins, comprovou-se dramaticamente verdadeiro de novo: John Houser já passara uma temporada num hospital psiquiátrico, mas não teve a menor dificuldade ao comprar legalmente a arma usada para matar dois pacíficos jovens cidadãos, num cinema, quinta-feira, em Louisiana. [nada impede que um cidadão pacato, cumpridor dos deveres, tenha um acesso de loucura ao volante de um carro e mate duas ou três pessoas – o mesmo vale para armas.
Comparando o número de assassinatos por armas de fogo  ocorridos nos EUA  - em que o número de armas em circulação é quase igual ao da população  e  que são muitas as facilidades para adquirir e portar uma arma – com o número de assassinatos no Brasil, por armas de fogo, número bem superior  -  colônia em que adquirir e portar uma arma de fogo é algo extremamente burocrático e difícil -  se percebe que o livre porte e propriedade de armas reduzem à violência.
Estados Unidos população armada e onze mil mortes/ano;
Brasil, população desarmada -  legislação contra porte, posse e propriedade de armas extremamente rígida – 50.000 mortes/ano.]  

O histórico do assassino, um homem de 59 anos, violento e atormentado, mandado pelo juiz para testes psicológicos num sanatório, deveria assinalá-lo como perigoso no cadastro nacional consultado pelas lojas antes de vender uma arma. Só que não. Para preservar o direito dos doentes mentais, a lei não mantém os registros de quem não se internou por vontade própria e nada o impediu de cumprir seu destino. Frustrado com mais este massacre num país infestado de armas, o presidente reconhece seu fracasso frente ao lobby do rifle. “O tiroteio em Louisiana é parte de uma tragédia nacional com uma solução simples. Isto precisa levar a alguma transformação”, irritou-se Obama.

As derrotas acumulam-se, as mortes repetem-se. A Califórnia tem leis duras contra a venda de armas, mas, por ordem judicial, pode ser obrigada a acabar com as restrições impostas no estado. A bancada da bala considera ilegal os delegados de San Diego exigirem “uma boa razão” para os cidadãos terem o direito de andar armados em público. O argumento é o óbvio: armas ameaçam a segurança pública e só pessoas em situação de perigo de morte ou com a obrigação de transportar grandes somas de dinheiro poderiam portar armas.

Questão de bom senso, certo? Nada disso: a Associação Nacional do Rifle considera que é uma violação à Segunda Emenda, aquela que há 200 anos permite o porte de armas. O poderoso lobby venceu por dois a um na primeira sessão do tribunal e, acham os especialistas, o caso pode agora chegar a Suprema Corte.  “Esta é a grande questão pendente, não respondida pela Segunda Emenda, se você tem o direito de portar armas em público e em que circunstâncias”, diz Adam Winkler, professor de Direito da Universidade da Califórnia.

A cada tragédia volta a discussão sobre a restrição à venda de armas, uma prioridade política do governo Obama, derrotada ainda no primeiro mandato. A exigência de checar os antecedentes do comprador foi o único acordo possível entre os defensores das restrições e os advogados do direito individual de ter armas, uma loucura tipicamente americana. Segundo o “New York Times”, o supremacista branco Dylann Roof, assassino de nove negros na igreja de Charleston, também não poderia comprar armas por ter usado drogas ilegais. Os dados do cadastro eram imprecisos, a compra foi efetivada, e o massacre consumado.

Não pode funcionar, claro, um sistema que deixa a avaliação da saúde mental dos cidadãos nas mãos de burocratas espalhados pelo país. Há estados onde só 4 pessoas eram consideradas perigosas; em outros, milhões, demonstração óbvia de controle ineficiente. Em 40% dos casos, as armas são compradas on-line e em lojas privadas sem consulta a cadastros.

A cultura bélica avança, mesmo sob administração democrata. Quinze estados aprovaram leis que permitem a todos os civis com porte de arma a usá-las à vista de todo mundo, exatamente como no Velho Oeste. Podem carregá-las simplesmente na mão, em coldres na cintura ou embaixo do braço, engatilhadas ou não. E pior, apesar dos sucessivos massacres, é permitido entrar com armas no campus universitário, botá-las na mochila ou no porta-luvas do carro.  “Estamos diante de um novo fenômeno americano: o minimassacre”,  escreveu o jornalista Adam Gopnik, na “New Yorker", referindo-se à sequência sinistra de tiroteios que deixam dois mortos numa vez, quatro na outra.

Nós também conhecemos este filme aqui. A única boa notícia em toda essa história é a sociedade não ter perdido a capacidade de indignar-se com estas mortes em série nos Estados Unidos. Recentemente ficou evidente que o racismo ainda molda o presente de jovens negros na maior democracia do mundo e o movimento contra a violência policial conquistou vitórias contra a impunidade. Já nós, brasileiros, andamos resignados demais com a violência e o assassinato cotidiano dos jovens, na maioria pobres vivendo em comunidades. Já foi pior, mostram as estatísticas, mas ainda são 140 mortes por dia. É intolerável esta cultura da bala, aqui e lá.

Fonte: Helena Celestino – O Globo


sábado, 21 de fevereiro de 2015

O silêncio cúmplice da repressão na Venezuela

Prisão do prefeito de Caracas se soma a de outros membros da oposição e empresários, numa escalada repressora proporcional ao descontentamento geral


A prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, um dos principais líderes da oposição ao governo de Nicolás Maduro, revela, no recrudescimento da crise venezuelana, a escalada da ação truculenta do Estado. Ledezma foi preso na quinta-feira por cerca de 50 agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) que invadiram seu gabinete e o levaram para um centro militar, acusando-o de conspirar para derrubar o regime. Segundo a mulher do prefeito, Mitzy, a prisão foi realizada aos empurrões e com disparos de arma de fogo, numa ação em que Ledezma foi agredido. 

Como fez Hugo Chávez, seu mentor, Maduro recorre a tramas conspiratórias e ações subversivas para justificar atos de violência institucional. Em cadeia de TV após a prisão, ele acusou Ledezma de fomentar um golpe de Estado. “Chega de vampiros conspirando contra a paz”, disse o presidente venezuelano, referindo-se ao apelido com o qual se refere ao prefeito. Maduro também voltou a acusar o governo americano de ingerência nos assuntos internos do país. Este mês, Washington apresentou sanções contra altos funcionários do governo venezuelano, acusados de reprimir violentamente os protestos do ano passado, que deixaram 45 mortos. Além disso, investiga militares venezuelanos acusados de participar do cartel Los Soles, responsável pelo transporte, no país, de drogas da Colômbia para os EUA.

Não é por acaso que o prefeito de Caracas se une a uma longa lista de opositores presos, entre os quais Leopoldo López, ex-prefeito de Chacao, detido há um ano, durante os protestos; Enzo Scarano, ex-prefeito da cidade de San Diego, um dos epicentros dos protestos; e Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal. Além destes, María Corina Machado foi cassada da Assembleia Nacional após denunciar na OEA a repressão do regime nos protestos; o governo venezuelano também prendeu empresários, acusados de estocar alimentos, e jovens do movimento estudantil. 

A repressão cresce à proporção que a popularidade de Maduro despenca, inclusive em redutos bolivarianos, sob o peso de uma economia em crise aguda, com graves sequelas sociais. A queda dos preços do petróleo e uma política econômica populista geraram uma inflação acima de 60%, a queda do PIB, a desvalorização do bolívar e a escassez de produtos de primeira necessidade. Associada a altos índices de criminalidade, essa situação motivou os protestos do ano passado. [o quadro venezuelano lembra a situação atual do Brasil - exceto na escassez de produtos, que AINDA não ocorre no Brasil.]

Acuado, o regime se torna cada vez mais intolerante a qualquer situação que possa gerar manifestações. Recentemente, por exemplo, o Parlamento autorizou o uso de armas letais em protestos. A subsecretária de Estado americana para a América Latina, Roberta Jacobson, disse que os EUA estão “profundamente preocupados” com o aumento da repressão. Em contraste, a reação de Unasul, OEA e até do Brasil, tem sido, até agora, desproporcional à escalada da violência do regime. Tal silêncio, se perdurar, corre o risco de transformar esses atores, de mediadores a cúmplices. [sempre deixamos claro o entendimento que a Unasul nada mais é do que uma tentativa de reviver a URSS - União Soviética - na América do Sul.]

Fonte: Editorial - O Globo