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domingo, 28 de novembro de 2021

Médica sul-africana afirma que Ômicron tem causado ‘sintomas leves" - Revista Oeste

Fábio Matos

Grande parte dos pacientes atendidos está se recuperando bem e não precisou de internação 

A variante Ômicron do coronavírus tem causado apenas “sintomas leves” na grande maioria dos pacientes infectados na África do Sul. A constatação foi feita por uma médica sul-africana que já tratou dezenas de pessoas que contraíram a nova cepa nas últimas semanas.

Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, disse à agência de notícias France-Presse que grande parte dos pacientes atendidos estão se recuperando bem e não precisaram de internação. “O que eles mais relatam é um grande cansaço”, afirmou.

Ainda de acordo com a médica, a maioria dos pacientes eram homens na faixa dos 40 anos. Quase 50% deles já estavam vacinados contra a covid-19.

Além dos sintomas de fadiga, as reclamações eram de dores musculares, tosse seca e irritação na garganta. Poucos tiveram febre, informou Coetzee.

No dia 18 de novembro, a médica alertou as autoridades sanitárias da África do Sul sobre um aumento no número de casos cujo quadro clínico “não coincidia com a variante Delta” — predominante no país até então.

Uma semana depois, no dia 25, pesquisadores sul-africanos anunciaram a detecção da variante B.1.1.529, batizada de Ômicron no dia seguinte pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A cepa tem múltiplas mutações e é altamente contagiosa.

Com informações da Agência France-Presse


domingo, 5 de maio de 2019

Israel ordena resposta em massa aos ataques com foguetes dos palestinos

Os 250 foguetes palestinos disparados no sábado representam o maior ataque palestino contra Israel em um único dia nos últimos anos


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que as Forças Armadas continuem seus “ataques em massa” contra alvos do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, em uma escalada que deixou cerca de dez palestinos e três israelenses mortos em pouco mais de 24 horas. [oportuno lembrar que a Faixa de Gaza é uma pequena área, um gueto, super habitado por civis palestinos e é praticamente impossível a separação entre alvos, digamos, hostis a Israel e civis palestinos desarmados, incluindo crianças.
Isso faz com que bombardear Gaza a pretexto de atacar alvos hostis a Israel é a mesma coisa que atacar alvos civis.]
“Eu instruí o exército a continuar seus ataques em massa contra elementos terroristas da Faixa de Gaza, e ordenei reforços com tanques, artilharia e tropas”, disse Netanyahu no começo do conselho semanal de ministros.

Um comandante do movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, foi morto em um ataque israelense.  Hamad al Jodori, 34 anos, era comandante do braço armado do Hamas, informou o movimento.  O exército israelense confirmou esta morte.
Desde o início dos confrontos, as autoridades de Gaza relataram a morte de nove palestinos, incluindo um bebê e sua mãe, mas os israelenses acusaram o Hamas por essas duas mortes. O Ministério da Saúde de Gaza havia dito no sábado que a palestina Abu Arar, 37 anos, e sua filha de 14 meses foram mortas em um bombardeio israelense.
“Essa morte infeliz não foi resultado de armamento (israelense), mas de um foguete do Hamas que explodiu onde não deveria”, declarou Jonathan Conricus, porta-voz do Exército israelense, falando aos jornalistas.

Os 250 foguetes palestinos disparados no sábado representam o maior ataque palestino contra Israel em um único dia nos últimos anos.  O exército israelense declarou que seus tanques e aviões atingiram cerca de 220 alvos militares em Gaza. [a situação geográfica e demográfica exposta em nosso comentário acima, deixa claro a impossibilidade de tanta precisão na limitação dos danos a alvos considerados militares.] 
 
Os palestinos dispararam contra locais no sul e no centro de Israel. Várias dezenas de mísseis foram interceptados pela defesa antimísseis, disseram as Forças Armadas de Israel, e uma grande parte deles atingiu áreas desabitadas.
A Turquia, por sua vez, falou de “agressividade sem limites”, após o ataque israelense a um prédio de vários andares em Gaza que, segundo moradores e Ancara, abrigava a redação da agência de notícias estatal turca Anadolu.
Imagem mostra fumaça após ataque aéreo de israelenses em Gaza – 05/05/2019 (Mohammed Salem/Reuters)

Segundo a Anadolu, a equipe da agência evacuou o prédio pouco antes do ataque, que foi precedido por uma advertência. Neste contexto, Israel anunciou o fechamento dos pontos de passagem da fronteira de Gaza e o fechamento das áreas pesca na costa do território.

Mediação do Egito
Segundo uma fonte da Jihad Islâmica, o Egito, que atua como intermediário entre o Hamas e Israel, tenta mediar para reduzir a tensão.  Em Bruxelas, a União Europeia pediu o “cessar imediato” dos disparos.  O enviado da ONU encarregado do conflito israelense-palestino, Nickolay Mladenov, pediu “a todas as partes que acalmem a situação e retornem ao entendimento dos últimos meses”.
Por sua vez, os Estados Unidos disseram que apóiam o “direito” de Israel à “legítima defesa”. [é uma legitima defesa em que quem se defende - Israel - o faz atacando área predominantemente ocupada por civis desarmados - Faixa de Gaza.]
Israel e Hamas entraram em confronto em três guerras desde 2008.


No final de março, por patrocínio do Egito e da ONU, um cessar-fogo foi negociado, anunciado pelo Hamas, mas nunca confirmado por Israel.  Isso permitiu manter relativa calma durante as eleições legislativas israelenses de 9 de abril.  Mas a situação se degradou durante esta semana. Os disparos palestinos foram retomados, assim como as represálias israelenses.

Três fatores poderiam levar Israel a acalmar a situação: as negociações em curso para formar uma coalizão governamental após a vitória de Netanyahu nas eleições, o concurso de música Eurovision planejado para Tel Aviv em meados de maio e as comemorações para a criação da Estado de Israel na quinta-feira.  Desde março de 2018, os palestinos protestam na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel contra o bloqueio do enclave e o retorno de refugiados que foram expulsos ou tiveram que deixar suas terras após a criação de Israel em 1948.

Pelo menos 271 palestinos foram mortos desde o início da mobilização, em manifestações ou em ataques israelenses em retaliação. Do lado israelense, dois soldados morreram. Os organizadores das manifestações e do Hamas asseguram que o movimento da “Grande Marcha de Retorno” é independente.  Israel, por outro lado, acusa o Hamas de orquestrar essas manifestações.

 AFP - VEJA