A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen
Lúcia, informou na noite desta terça-feira (5) que pediu à Polícia
Federal e à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma investigação
imediata para apurar as declarações feitas pelos executivos da JBS
Joesley Batista e Ricardo Saud em conversa gravada acidentalmente.
“Agride-se, de maneira inédita na história do país, a dignidade
institucional deste Supremo Tribunal Federal e a honorabilidade de seus
integrantes”, diz Cármen Lúcia.
A ministra diz que os investigadores devem informar datas de início e fim para o trabalho.
Ela informou que exige “investigação imediata, com definição de datas
para início e conclusão dos trabalhos a serem apresentados, com
absoluta clareza, a este Supremo Tribunal Federal e à sociedade
brasileira, a fim de que não fique qualquer sombra de dúvida sobre a
dignidade deste Supremo Tribunal Federal e a honorabilidade de seus
integrantes.”
Para a ministra, “impõe-se, pois, com transparência absoluta,
urgência, prioridade e presteza à apuração clara, profunda e definitiva
das alegações, em respeito ao direito dos cidadãos brasileiros a um
Judiciário honrado”, afirmou. Nos grampos entregues pela J&F na semana passada, aparece um
áudio em que Joesley Batista e Ricardo Saud, executivo da empresa, falam
sobre um diálogo com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que
teria sido gravado.
Na conversa entre os dois delatores, Saud cita ainda pelo menos três
ministros do STF: Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. O nome “Marco Aurélio” aparece na conversa, mas não é uma referência
ao ministro do STF Marco Aurélio Mello e sim, a Marco Aurélio de
Carvalho, advogado e sócio do ex-ministro da Justiça em um escritório.
JBS
Em nota, a JBS pediu desculpas pelas declarações dos delatores e disse que as afirmações não eram verdadeiras.
“A todos que tomaram conhecimento da nossa conversa, por meio de
áudio por nós entregue à PGR, em cumprimento ao nosso acordo de
colaboração, esclarecemos que as referências feitas por nós ao
Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República e aos
Excelentíssimos Senhores e Senhoras Ministros do Supremo Tribunal
Federal não guardam nenhuma conexão com a verdade. Não temos
conhecimento de nenhum ato ilícito cometido por nenhuma dessas
autoridades”, diz o texto.
“O que nós falamos não é verdade, pedimos as mais sinceras desculpas
por este ato desrespeitoso e vergonhoso e reiteramos o nosso mais
profundo respeito aos Ministros e Ministras do Supremo Tribunal Federal,
ao Procurador-Geral da República e a todos os membros do Ministério
Público.”
Fonte: Folha de São Paulo
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Supremo sofre agressão inédita, diz ministra Cármen Lúcia
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