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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Capitão Bolsonaro enquadra General Mourão e seu guru, Paulo Guedes

O candidato do PSL ao Planalto nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, determinou que o vice na chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), e o conselheiro na área econômica, Paulo Guedes, reduzam suas atividades eleitorais. A campanha quer estancar o desgaste provocado por declarações polêmicas dos dois aliados. Nesta quarta-feira, 19, o perfil de Bolsonaro no Twitter teve de reiterar o compromisso com a redução da carga tributária após notícia de que Guedes estuda como proposta para eventual governo a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, o que põe em xeque o discurso da campanha.

Declarações e a movimentação eleitoral do candidato a vice também constrangeram Bolsonaro e a cúpula da campanha nos últimos dias. Do quarto do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera do atentado a faca que sofreu, Bolsonaro acompanhou pelo noticiário Mourão defender uma Constituição elaborada por não eleitos e a ideia de que filhos criados por mães e avós, sem a presença do pai, correm mais risco de entrar para o tráfico. 

Ao visitar Bolsonaro no hospital, nesta terça-feira, 18, o general da reserva ouviu uma determinação. O presidenciável pediu que o vice suspendesse a agenda de viagens. O candidato ao Planalto avaliou que a campanha entrou num momento decisivo e que não podia correr mais riscos, segundo relataram à reportagem integrantes da equipe.  O general da reserva encurtou uma viagem ao interior de São Paulo, que iria até esta sexta-feira, 21, e cancelou um evento, no domingo, 23, em Porto Alegre. Ele ficará em sua casa no Rio para uma “reavaliação de discurso”, informou um assessor. Mourão pretende, ainda segundo a assessoria, descansar depois de 15 dias de viagens e eventos. 

Somente no fim da manhã desta quarta-feira o vice deu uma palestra na Faculdade de Direito de Bauru (SP), concedeu entrevista em uma estação local de TV e almoçou com um grupo de cerca de 40 empresários da região, líderes políticos e assessores. Na campanha do PSL, a crítica recorrente é que, após a internação de Bolsonaro, Mourão foi para a “linha de frente” sem experiência política. O general da reserva, segundo um interlocutor da equipe, assumiu uma agenda de cabeça de chapa sendo candidato a vice. A avaliação interna é de que Mourão pôs em risco o favoritismo de Bolsonaro.  

‘Lema’

Já a movimentação de Guedes obrigou uma reação de Bolsonaro. “Nossa equipe econômica trabalha para redução de carga tributária, desburocratização e desregulamentações. Chega de impostos é o nosso lema! Somos e faremos diferente”, escreveu ele no Twitter. As declarações de Bolsonaro foram feitas depois de o jornal Folha de S.Paulo afirmar que o economista citou a uma plateia restrita pontos do que seria sua política tributária, com a criação de um imposto nos moldes da CPMF e a unificação da alíquota do Imposto de Renda. 

Guedes disse nesta quarta-feira ao site BR18 que estuda duas propostas que passam pela unificação de tributos nos âmbitos federal e da Previdência que incidiriam sobre todas as transações financeiras, de forma semelhante à CPMF. “O sistema atual é muito complexo, destrói milhões de empregos e impede a criação de postos de trabalho”, afirmou o economista. 

À noite, Bolsonaro voltou ao tema na rede social. “Ignorem essas notícias mal-intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Não procede. Querem criar pânico. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso”, escreveu. A proposta deu munição para os adversários do candidato. Na propaganda de TV que irá ao ar a partir desta quinta-feira, 20, Geraldo Alckmin (PSDB) vai explorar o tema e o que chama de “contradições” do rival. 

Conselheiro de Bolsonaro, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, disse nesta quarta-feira que participou de reunião fechada da campanha na terça-feira na qual não se falou em CPMF. “Estão criando coisa.”  Guedes já foi anunciado por Bolsonaro como ministro da Fazenda em eventual governo. Segundo um integrante da campanha, o economista surpreendeu por não combinar com o presidenciável uma manifestação de impacto imediato no mercado.  

Bolsonaro já declarou que Guedes é seu “Posto Ipiranga”, mas que nunca deu a ele “carta branca”. O candidato disse também que falta ao economista traquejo político. “Aprendo com ele e ele aprende comigo”, afirmou ao Estado em maio. 

Questionado nesta quarta-feira, Mourão disse que “criar um imposto seria dar um tiro no pé”, mas que isso deve ser decidido por Guedes e Bolsonaro. O general da reserva negou crise na campanha. “Isso é uma tentativa de criar uma divisão que não existe. Estamos coesos.” À noite, em São José do Rio Preto (SP), Mourão, cercado de seguranças, afirmou que a polêmica da CPMF “não afeta a campanha”.

O Estado de S. Paulo

 

sábado, 2 de janeiro de 2016

PT propõe aumentar alíquota Imposto de Renda para 40%

PT quer superar ajuste com mais impostos e empréstimos da China

Documento entregue por deputados ao governo traz pacote de medidas econômicas

Para superar a pauta do ajuste fiscal, a bancada do PT na Câmara vai intensificar a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff com o objetivo de que o governo adote um pacote de medidas na economia, como a reformulação da cobrança do imposto de renda com adoção de alíquota de  40%, a tributação de lucros distribuídos por empresas a acionistas, além da busca de empréstimos na China.
 
A troca do comando do ministério da Fazenda, com a saída de Joaquim Levy e a entrada de Nelson Barbosa, mais alinhado com o PT, deu esperança aos parlamentares de que as propostas possam ser atendidas. No começo da semana passada, um grupo de cinco deputados, que incluía o líder da sigla na Câmara, Sibá Machado (AC), entregou ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, um documento de 18 páginas com 14 medidas para combater a crise.

A saída de Levy, considerado um representante do mercado, foi elogiada pelo PT e por movimentos que formam a base da legenda, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Mas a fala de Barbosa, ao tomar posse, de que seguiria a linha do seu antecessor gerou desconfiança. No começo da semana, o presidente do partido, Rui Falcão, alinhado ao movimento da bancada, cobrou, em um texto publicado na internet, a necessidade de Dilma adotar medidas ousadas na economia. O ex-presidente Lula também está afinado com os deputados. A avaliação é que o governo precisa ser pressionado para mudar a pauta.

NOVAS FAIXAS DE IMPOSTO DE RENDA
A maioria das propostas já vinha sendo defendida pelo partido e chegaram a constar da resolução aprovada no Congresso do PT, em Salvador, em junho. Mas, no documento entregue ao ministro da Casa Civil, as medidas foram detalhadas. A expectativa dos parlamentares é ter, já na primeira semana do ano, uma conversa sobre o assunto com Barbosa e com a própria Dilma. — O Jaques Wagner achou muito interessante e ficou de conversar com o Nelson (Barbosa), Valdir Simão (novo ministro do Planejamento) e com a presidente para promover uma reunião na semana que vem — afirmou o deputado Vicente Cândido (PT-SP), que coordena o grupo de parlamentares que elaborou o documento.

Na introdução, os petistas dizem que as medidas visam “aprofundar a justiça tributária, com a tributação dos setores privilegiados da sociedade, já que atualmente os impostos recaem sobre a classe média e os trabalhadores”.  Para atingir esse objetivo, a principal proposta é a reformulação do imposto de renda. No lugar das quatro faixas de cobrança de hoje, com alíquotas de 7,5% a 27,5%, seriam criadas sete, com índices de 5% a 40%. Pela sugestão petista, o valor de isenção subiria de R$ 1,9 mil para R$ 3,4 mil e a alíquota máxima de 40% atingiria os salários superiores a R$ 108,5 mil por mês. [são tão estúpidos os petistas que fingem interesse em tributar com 40% apenas os salários superiores da R$108,5 mil. Sabemos que são poucos os salários neste valor e o resultado da arrecadação seria tão pífio quanto um petista pensando - existem muitos brasileiros com salários superiores ao limite de R$108,5 mil, mas, é público e notório, que os que ganham tais salários dispõem de inúmeros recursos para não serem tributados.
Caso a infeliz idéia da corja petista fosse em frente - a Dilma vai esculhambar os que levarem a sugestão - conseguisse aprovação no Congresso, a primeira medida seria reduzir o valor proposto para menos da metade e assim ferraria milhares de brasileiros que já estão na alíquota máxima vigente.]

Também entraria nesse pacote de “justiça tributária”, a cobrança de imposto de renda sobre lucros e dividendos distribuídos pelas empresas a seus acionistas e sobre a remessa de recursos ao exterior. Cândido afirma que essas medidas poderiam gerar uma arrecadação extra de, pelo menos, R$ 40 bilhões por ano.   Apesar de o documento ser amplo, os deputados reconhecem que vão precisar priorizar os temas na negociação com o governo. Receberão o foco mais imediato as mudanças no imposto e outras duas medidas: a venda de papéis da dívida ativa para bancos privados e a busca de empréstimos na China.

Há ainda no pacote medidas já encampadas pelo governo, como a volta da CPMF, a repatriação de recursos do exterior e a alteração da legislação para acordos de leniência com empresas envolvidas em casos de corrupção. A proposta que pode gerar mais recursos, segundo os petistas, é de venda da dívida ativa. A ideia é que os bancos comprem com desconto papéis da dívida e executem as cobranças. Os estados e as prefeituras também poderiam aderir ao programa e vender as suas dívidas. — A gente calcula que há entre R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão vendável. Isso resolveria os problemas de caixa da União, dos governos e das prefeituras — diz Vicente Cândido.

Os deputados cobram ainda do governo a iniciativa de buscar acordos com as autoridades chinesas para viabilizar financiamentos dos bancos estatais locais, que poderiam repassar entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões para as empresas brasileiras. — Não podemos ter na economia só o olhar do setor financeiro. O setor produtivo não pode ficar de lado. A conta de 2015 foi muito dura. Essas propostas vão no sentido de abastecer o caixa do governo e garantir as questões sociais — avalia Sibá Machado.

Para o economista Márcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, que tem auxiliado na formulação das medidas, a recessão atual impede a continuidade do processo de distribuição de renda: — A proposta do PT é associada ao crescimento econômico. Com a recessão, não tem o que distribuir. [esse tal de Porchmann finge não saber que o transitório 'crescimento econômico' que pareceu ocorrer de 2003 para cá era fruto do crescimento econômico mundial - sobrava alguma coisa para o Brasil  - e no endividamento maciço dos brasileiros que achavam estar ingressando na NOVA CLASSE C.

Classe essa formada por brasileiros que passaram a viajar de avião - passagens compradas a crédito em 24 parcelas - e julgavam que poderiam possuir automóveis - automóveis 1.0 comprados em 100 meses e que por falta de manutenção não chegavam nem ao quinto ano - os primeiros defeitos, mais consequência de falta de manutenção, surgiam e o otário - classe D pensando ser C - tinha que escolher: fazer manutenção no carro ou rodar até quebrar.
A maioria escolheu a última e hoje o carro é uma sucata -que  nem no ferro velho consegue vender.

Causa pena ver o retorno dos NOVA CLASSE C para a CLASSE D ou mesmo a E, mas, infelizmente, estão pagando pela escolha errada que fizeram.]
 
AS 14 PROPOSTAS
1) Vender papéis da dívida ativa da União para bancos e levantar recursos para obras
2) Adotar sete faixas de alíquotas do Imposto de Renda a mais alta de 40% para salários acima de R$ 108 mil mensais — e isenção para quem ganha até R$ 3.390
3) Instituir imposto de renda sobre lucros e dividendos e remessa de recursos para o exterior
4) Fim da possibilidade de empresas poderem abater do IR o valor pago como juros para os acionistas
5) Aumentar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) para propriedades improdutivas [claro que o ITR das propriedades invadidas pela GANG formada pelos bandidos do MST, continuará alíquota ZERO.]
6) Mudar tributação sobre cigarros
7) Criar um imposto sobre grandes fortunas
8) Elevar imposto sobre heranças e doações
9) Instituir imposto semelhante ao IPVA para jatinhos e helicópteros
10) Legalizar jogos de azar
11) Volta da CPMF (já encampada)

12) Alterar legislação para acordos de leniência (já encampada)
13) Repatriação de recursos mantidos no exterior (já encampada)
14) Captação de empréstimo na China para financiar empresas brasileiras

Fonte: O Globo