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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Viva Pachecão! A farsa ganhou. - Valterlucio Bessa Campelo

Não tenho elementos para julgar com inteireza de convicção as razões individuais do voto de qualquer senador na última quarta-feira, quando o minúsculo político mineiro de quase dois metros de altura foi reeleito presidente do Senado, mas, sinceramente, como cidadão e eleitor, eu quis o contrário, desejei que o maiúsculo homem público senador Rogério Marinho, equilibrado e experiente, fosse o escolhido, embora soubesse desde antes que ele perderia. Era patente que o Sistema que retirou um presidiário da campanhae fez tudo o que fez até declará-lo eleito, não iria agora perder esta. 
Enfim, ganhou o representante da ditadura judiciária que assim continua desembestada em conluio com o executivo, e perdeu o sistema de checks and balances inerente à democracia. Estão de melé solto, como diria o jogador de cartas.

Assisti atentamente o discurso pachequista após a própria eleição. Um papagaio do politicamente correto, a fala de um estuprador que quer pacificação com a estuprada, neste caso a Constituição e, por conseguinte, o povo brasileiro. De início, para fazer cena democrática, centrou seu discurso no “ataque terrorista” de 8 de janeiro e, depois, como se fosse uma dançarina de funk, nadou de braçadas na onda midiática, repetiu cada chavão, cada ideia pronta, cada calhordice do Sistema. Para um advogado renomado, valha-me Ruy Barbosa!

Prometeu o que a sua própria eleição nega, que é a independência entre os poderes, pois foi largamente noticiado que seus colegas receberam telefonemas e gestos de cooptação do GOVERNO e do STF para que o reelegessem. 
Em nenhum momento o novo presidente do senado se referiu à pauta macabra que o (des)governo lulopetista prepara. Regulação da mídia, ministério da verdade (censura), antirreformas, doação de dinheiro às ditaduras amigas, liberação do aborto, ideologia de gênero e muitas outras afrontas projetadas foram dispensadas do foco. O pachecão cingiu-se ao protocolo. Justamente agora que o país pede estadistas, nos aparecem homúnculos. Que tempos! realmente, o mar não está para sardinhas, a vez é dos tubarões.

A eleição do pachecão representa não apenas a permeabilidade do senado às sandices socializantes do lulopetismo e suas aventuras econômicas, mas, principalmente, uma concessão à sanha autoritária do STF, cujo sina ativista vem produzindo inquéritos de ofício, prisões e punições quase diárias por fora do devido processo legal, cerceamento de defesa, silenciamentos, censura e criminalização até do pensamento. Um horror.

O Sistema aplaude a situação que vivemos, incluindo o servilismo ignorante que grassa nas redações, de onde saem profusamente calços de apoio ao recrudescimento globalista e de transformação da sociedade contra a sua vontade expressa, já que o parlamento também foi emasculado. Para eles, importam os vivas! viva Lula! viva Artur Lira! viva Pacheco! viva qualquer um que fortaleça a revolução gramsciana silenciosa e, pior, dão a este parto demoníaco o nome de democracia, porque supostamente amparado no voto popular. Lembremos que Hitler também foi eleito e, curiosamente, uma semana após o obscuro incêndio da Reichstag em 27 de fevereiro de 1933, em Berlim, o que rendeu a oportunidade de prender de uma tacada 25 mil adversários políticos.

No Brasil, os referenciais do Estado que para Bastiat (A Lei, 1850) se restringia basicamente em três: proteger o indivíduo, a liberdade e a propriedade privada, foram pervertidos e postos a serviço de interesses particulares e de uma ideologia, tornando-se, então, um instrumento de espoliação. Nestes termos, já dizia o economista francês, “o Estado é uma grande ficção através da qual todos se esforçam para viver às custas dos demais”. Para ele, protecionismo, intervencionismo e socialismo são as três forças de perversão da lei. Apesar de escrito há mais de 170 anos, a temática é atualíssima.

É claro que o mundo não acaba amanhã, nem mil cortinas de fumaça como essa canalhice do senador Marcos do Val, apagarão os rastros da incúria. Aliás, o número de votos obtidos pelo senador Rogério Marinho pode, se mantida a união dos seus eleitores, servir para barrar algumas atrocidades. Erra quem exclama “that’s over, baby”, uma versão mais palatável do “perdeu, Mané”.

Logo estaremos nas ruas e demonstraremos novamente nossa repulsa à pauta empuxada pela esquerda. Embora os astuciosos manipuladores, e os ignorantes e ingênuos possam hoje se regozijar, acredito que haverá luta. Luta política, convencimento pela demonstração dos fatos, iluminação pela divulgação da verdade, sem violência, sem ilegalidades, sem abusos, sem danos, apenas com o verbo enquanto o verbo puder ser verbejado. Lembrando Thomas Jefferson: quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever”.

Percival Puggina - Outros autores

 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Contra terrorismo, militares das Forças Armadas reforçam segurança no DF

Militares protegem áreas e prédios considerados estratégicos e potenciais alvos de ataque, como estações de energia elétrica e centros de treinamento
Cerca de 4 mil militares das Forças Armadas reforçam a segurança no Distrito Federal, desde o último domingo (24), em função das partidas de futebol dos Jogos Olímpicos que ocorrerão no Estádio Nacional Mané Garrincha. Militares protegem áreas e prédios considerados estratégicos e potenciais alvos de sabotagem e ataque terrorista. Entre eles, estações de energia elétrica e centros de treinamento.

Brasília receberá 10 partidas de futebol das Olimpíadas, de 4 a 13 de agosto. Serão sete jogos do torneio masculino e três do feminino. No dia 4, a seleção brasileira masculina enfrenta a África do Sul no Mané Garrincha. Antes do Brasil, no mesmo dia, entram em campo Iraque e Dinamarca. Parte dos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica ficará de prontidão e atuará caso seja necessário. “Os 4 mil militares atuam na proteção das estruturas estratégicas, na defesa aeroespacial, na defesa lacustre a atuando em conjunto com a segurança pública, caso seja necessário”, explicou o general César Lemes Justo, Comandante Militar do Planalto.

Trânsito
Outros 4,5 mil servidores do Distrito Federal atuarão durante as partidas de futebol dos Jogos Olímpicos em Brasília. Eles farão parte da operação que começa no próximo domingo (24) e vai até o dia 15 de agosto. Entre eles, integrantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, do Detran, da Defesa Civil e do DER-DF.  Além do policiamento para garantir a segurança dos atletas e do público, eles vão trabalhar na organização do trânsito e escolta de delegações.

Fonte: Correio Braziliense