Alexandre de Moraes, em tese, não tem a liberdade de ser mau. Embora transborde naquele crânio reluzente a liberdade de ser bom. -  Foto: Reprodução/ Twitter

Aí, por milagre ou coincidência (você decide!), o Facebook trouxe à tona a lembrança de um dia, há quatro anos, em que achei por bem anotar uma passagem de “This is Water”, de David Foster Wallace – para mim, e não sem um quê de hipérbole, o texto mais importante do século XXI. Prepare-se, porque é pesado: “A liberdade mais importante é aquela que envolve atenção e consciência e disciplina, e ser capaz de realmente gostar dos outros e de se sacrificar por eles todos os dias e de todas as formas, incluindo as nada sensuais. Isso é que é liberdade. Isso é que é educação e entendimento de como pensar. A alternativa a isso é a irracionalidade, o instinto, a sensação constante e incômoda de que tivemos e perdemos algo de infinito”.