Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Instituto ouviu 1.335 pessoas entre 12h e 18h deste
domingo (16)
Entre os manifestantes que foram para a Avenida Paulista neste
domingo (16), 85%
acreditam que a presidente Dilma Rousseff deve renunciar ao cargo,de acordo com pesquisa Datafolha. 82% acham que Dilma deve sofrer um impeachment, segundo
o levantamento. O Datafolhaouviu 1.335 entrevistas, entre 12h e
18h. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Dos
entrevistados, 49% acham que ela sairá
da presidência.44% acreditam que isso não ocorrerá e 7% não souberam responder.Quanto à reprovação do governo, que na última pesquisa foi de 71%, atingiu 95% entre os
manifestantes da Paulista neste domingo.4% acham o governo regular e 1%, bom ou ótimo.
O Datafolha também
perguntou quem assumiria a presidência da República caso Dilma seja
afastada. "Michel Temer" e o "vice-presidente" foram as
respostas de 69% dos presentes.O instituto também traçou o perfil dos
manifestantes presentes na Paulista.
61% eram homens. A faixa etária mais representada, com 40%, foi a de 50 anos ou
mais. Em seguida, 30% tinham de 36 a
50 anos.
De acordo
com oInstituto
Datafolha, 135 mil
pessoas participaram do protesto na
Paulista. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, 465 mil
pessoas participaram das manifestações em todo o Estado neste domingo. Na Avenida Paulista, foram 350 mil.
Tanto
na avaliação da PM quanto na do Datafolha, a manifestação deste domingo foi
maior do que a última, de abril – quando calcularam 275 mil e 100 mil pessoas,
respectivamente, – e menor do que a de março, quando os números dados foram de
1 milhão e 210 mil participantes.
Em São Paulo, manifestantes lotam neste momento a Avenida Paulista; no
Rio, protesto foi menor, mas levou milhares de pessoas à praia de
Copacabana pela manhã;
Manifestações contra o governo seguem pelo Brasil na tarde deste domingo
Em São Paulo, os primeiros manifestantes já começam a tomar a Avenida Paulista
Manifestantes saem em passeata pela orla de Copacabana
Além das 25 mil pessoas que compareceram ao Congresso Nacional, em
Brasília, neste domingo (16/08), outras cidades também registraram
manifestações neste manhã e prometem continuar agitando o dia. Em São
Paulo, os primeiros manifestantes já começam a tomar a Avenida Paulista.
A expectativa é de que a capital paulista seja responsável pela maior
manifestação do fim de semana. A Polícia Militar do estado, no entanto,
já informou por meio de nota que não divulgará o número de pessoas no
protesto.
]Walter Casagrande sofre infarto e é internado na
UTI ex-jogador e comentarista esportivo da Rede Globo Walter Casagrande
Júnior, 52 anos, sofreu um infarto nesta sexta-feira (29) e foi internado na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Total Cor, em São Paulo.
De acordo com a publicação, o ídolo corintiano
sentiu dores no peito durante a manhã, foi encaminhado a um hospital na região
de Alphaville, na Grande SP e, em seguida, transferido para o Total Cor,
na Avenida Paulista. Pouco depois das 15h, em sua conta no Twitter, Casagrande postou uma mensagem em que
dizia: "Sentindo
o peso da idade..." No livro “Casagrande
e Seus Demônios”,o ex-jogador afirma que já foi viciado em cocaína e
heroína e que só sobreviveu porque tem um "organismo de atleta". Procurado pela reportagem de ISTOÉ,o
hospital Total Cor se negou a fornecer informações sobre o estado de saúde do
comentarista.
Eles eram
400 nas ruas de São Paulo, no primeiro sábado de dezembro, pedindo intervenção
militar. Quatrocentos não é pouco. Um é muito
Quando escuto brasileiros fazendo manifestação pela volta da
ditadura, penso que eles
não podem saber o que estão dizendo. Quem sabe, não diz. Mas esse primeiro
pensamento é uma mistura de arrogância e de ingenuidade. O mais provável é que
uma parte significativa desses homens e mulheres que têm se manifestado nas
ruas desde o final das eleições, orgulhosos de sua falta de pudor, peçam a
volta dos militares ao poder exatamente porque sabem o que dizem.
Mas
talvez seja preciso manter não a arrogância, mas a ingenuidade de acreditar que
não sabem, porque quem sabe não diria, não poderia dizer. Não seria capaz, não
ousaria. É para estes, os que desconhecem o seu dizer, estes, que talvez nem
existam, que amplio aqui a voz das crianças torturadas, de várias maneiras,
pela ditadura.
[defendemos, antes de tudo, o afastamento definitivo da presidente Dilma. Ocorrendo o inevitável, por necessário, afastamento via
‘impeachment’, assume, por disposição constitucional, o vice-presidente Michel Temer e transcorrendo todo o processo da forma estabelecida na
Constituição e legislação complementar, o quadro será idêntico ao ocorrido quando Collor renunciou, assumindo seu vice, Itamar Franco.
Caso no decorrer do processo de
impeachment seja provado o uso de dinheiro público roubado (PETROLÃO-PT e
outros) no financiamento da campanha de Dilma, estará caracterizado CRIME
ELEITORAL e o impedimento alcançará o vice, Michel Temer.
O rito a ser seguido está previsto na
Constituição e, sendo acatado,todo o processo
seguirá sem traumas.
SURGE A PERGUNTA: qual a razão de
solicitar intervenção militar?
São várias, destacamos duas:
1ª – Sabemos que o desgoverno
petralha está diretamente subordinado ao Foro de São Paulo – organização
criminosa esquerdista, fundada por Lula, Fidel Castro e outros, que tinha
pretensões de se fundir com a UNASUL – pretensa sucessora da URSS, só que
ancorada na América Latina;
não contavam com Putin que,
paulatinamente, está reerguendo a extinta URSS, ainda que com outro nome e roupagem;
fracassada a idéia de substituira União Soviética e com a UNASUL em adiantado
processo de desintegração, o Foro voltou
à condição de semiclandestinidade, mas, sem nenhuma dúvida não abrirá mão de se
manter no poder no Brasil, através do PT.
Há grande possibilidade de decretado
o impeachment da presidente Dilma, o FSP decida pela resistência ao cumprimento
da decisão e, se valendo das milícias bolivarianas espalhadas pelo Brasil em
condições de semiclandestinidade, incluindo o ridículo ‘exército de Stédile’,
use da força para manter Dilma e a petralhada.
Caberá então às Forças Armadas fazer
cumprir a legítima decisão de afastamento da doutora Dilma e do restante da
petralhada – se concretizando, no interesse nacional, a intervenção militar.
2ª -permanecendo o presidente da Câmara dos Deputados no absurdo propósito
de arquivar os pedidos de impeachment contra Dilma, continuará o aumento da
insatisfação do POVO BRASILEIRO, das pessoas direitas, com greves, manifestações
e outros atos que provocarão a ruptura da ordem pública e o clamor popular pela
intervenção militar buscando o restabelecimento da ordem.
O clamor das ruas, em quadro de
desordem, é mais que suficiente para provocar a pronta intervenção das Forças
Armadas e certamente a máxima “ a Revolução vitoriosa se legitima por si mesma”
prevalecerá.]
Crianças. Torturadas. De várias maneiras. Ernesto é um dos 44 adultos
torturados na infância – física e psicologicamente, mas também de outras
maneiras – que contam sua história em um livro lançado em novembro pela
Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”. Infância roubada – crianças atingidas
pela Ditadura Militar no Brasil é a memória do inominável que
precisa ser nomeado para que cada um deles possa viver, para que o crime de
Estado não se repita. A maioria dos depoimentos foi
registrada em audiências na Comissão da Verdade de São Paulo. Algumas
pessoas, que não puderam comparecer ou não conseguiam falar sobre o assunto,
foram entrevistadas depois. [A Comissão da Verdade do Estado de
São Paulo merece tanta credibilidade que foi desacreditada pela sua própria
‘mãe’,Comissão Nacional da Verdade – a
comissão paulista tentou atribuir a morte de Juscelino Kubitscheka um atentado supostamente praticado pelo
Governo Militar. Só desistiu da mentira quando a própria CNV emitiu nota
desautorizando publicamente a acusação.]
(...) Durante a investigação
jornalística, descobri uma curiosa coincidência. O médico que assinou o
atestado de óbito de Maria de Lourdes era um dos legistas acusados de ter
forjado laudos para a ditadura. Sérgio Belmiro Acquesta, absolvido pelo
Conselho Regional de Medicina um ano antes de morrer, era então gerente do
departamento médico da Villares, metalúrgica em que Lula trabalhava como
operário, e também funcionário do Instituto Médico Legal de São Paulo. Numa das
páginas da reportagem havia a foto de dois casos em que ele teria atuado para
apagar a responsabilidade do regime militar.
Um dos retratos, em tamanho 3X4, era de um marinheiro, Grenaldo de
Jesus Silva, que em 1972 sequestrou sozinho um avião da
Varig. Depois de ter liberado todos os
passageiros e a maior parte da
tripulação, ele foi detido, imobilizado e morto no Aeroporto de
Congonhas, em São Paulo, aos 31 anos. No dia seguinte, jornais estamparam a
versão do regime: “Encurralado,
terrorista suicidou-se”. [a matéria DECRETA que o
sequestrador – que colocou em risco a vida de dezenas de pessoas inocentes –
foi detido, imobilizado e morto no Aeroporto de Congonhas. Não apresenta um fiapo de prova que a versão que o bandido
suicidou-se é mentirosa. Só que esquece que o terrorista manteve parte da
tripulação como refém e poderia – não tivesse optado pelo suicídio – ter usado
os reféns como garantia do êxito de uma fuga.]
Por: Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista.
Abaixo narramos apenas um “justiçamento” feito pelos
famigerados bandidos da esquerda que, na matéria
linkada, foram vítimas inocentes do Governo
Militar.
Antes
veja o Vídeo:
Confissões de um DEMENTE,
CODINOME: "CLEMENTE".
Nossa modesta colaboração para a FAMIGERADA
Comissão da Verdade. Ai vai mais uma confissão de um ser
repugnante, acobertado por canalhas que insistem em revirar lixo.
Seu nome é Carlos Eugênio Paz "Clemente", mas podem chama-lo de PORCO IMUNDO E VAGABUNDO
ASSASSINATO
DE HENNING ALBERT BOILESEN
O industrial Henning Albert
Boilesen começou a morrer em janeiro de 1971.
Nessa época, Antônio André Camargo Guerra ("Márcio",
"Rafael", "Fernando", "Homero",
"Alexandre"), do comando
do Movimento Revolucionário Tiradentes(MRT),"cobriu um ponto" em
Cascadura, na então Guanabara, com Herbert Eustáquio de Carvalho, o "Daniel", da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR),
para tratar das próximas ações da "Frente",
constituída por essas duas organizações
e mais a Ação Libertadora Nacional (ALN), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) e o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário
(PCBR).
Na ocasião, Herbert, a mando de Carlos Lamarca, entregou-lhe um bilhete com três
nomes:"Henning
Boilessen", "Peri Igel" e "Sebastião Camargo(Camargo Correia)". Segundo Herbert, Lamarca pedia ao MRT que levantasse os
dados dessas três pessoas a fim de futuros sequestros ou justiçamentos. Boilesen, um dinamarquês
de 55 anos, havia sido, em sua juventude, lutador de box e jogador de
futebol em Copenhague. Formado em Administração de Empresas, veio para São
Paulo em 1942, como contador da Firestone, naturalizando-se brasileiro em 1959.
Ingressando na Ultragás, foi, pela sua grande capacidade de trabalho, galgando
postos, sucessivamente, até tornar-se o presidente do Grupo Ultra, que
englobava várias empresas ligadas à produção do gás liqüefeito do petróleo. Preocupado com os aspectos sociais do
trabalho, auxiliava diversas entidades e havia criado um Centro de Integração
Empresa-Escola, para a formação de mão-de-obra especializada. Entrosado com
o meio empresarial, possuía os títulos de "Cidadão
Paulistano" e de "Homem de
Relações Públicas em 1964", além de quase uma dezena de medalhas e
condecorações, outorgadas por diversas entidades, entre as quais o Instituto
Histórico e Geográfico de São Paulo, a Sociedade Geográfica Brasileira e o
Museu de História do Rio de Janeiro.
Casado, com 3 filhos e 4 netos,
Boilesen disputava peladas de futebol nos fins de semana e era fanático
torcedor do Palmeiras. Gostava de samba e ficava horas a ouvir Chico Buarque, a
quem considerava um gênio. Apaixonado pelas artes plásticas, patrocinava
exposições e privava da amizade de inúmeros artistas que expunham na vizinha
cidade de Embu. Mas, para a VPR,
ele era um "espião da CIA"
e patrocinador da Operação Bandeirante, a OBAN. No bilhete passado por
Herbert para Antônio André, Boilesen
estava em primeiro lugar e assinalado com um sinistro "X".
A partir da 2ª quinzena de janeiro de 1971,
iniciaram-se os levantamentos do industrial, dos quais participaram
Devanir José de Carvalho ("Henrique", "Justino",
"Heitor"), Dimas Antônio Casemiro ("Rei",
"Celso", "Jaime", "Serafim"), Gilberto Faria Lima
("Zorro", "Diego", "Carlos", "Giba",
"Sílvio") e José Dan de Carvalho ("Alcides"), pelo MRT,
Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz ("Clemente",
"Guilherme"), pela ALN, e Gregório Mendonça ("Fumaça",
"Leônidas", "Marcos") e Laerte Dorneles Meliga
("Flávio", "Sebastião"), pela VPR.
Nos levantamentos procedidos, descobriu-se que Boilesen
residia no Morumbi e que diariamente, às 0900 horas, antes de ir para o
trabalho, passava para ver um de
seus filhos (que era cego) do primeiro casamento, na Rua Estados
Unidos, 1030. Nada descobriram,
entretanto, sobre sua suposta ligação com a OBAN. A prisão de Laerte e
Gregório, respectivamente, em 02 e 04 de fevereiro, fez com que suspendessem a
ação, temporariamente, pois ambos haviam participado dos levantamentos.
Passados alguns dias, observando que o industrial não
mudara seus hábitos e continuava a não possuir segurança pessoal,
concluíram que nada havia sido delatado pelos companheiros.
Numa reunião do comando do MRT, realizada
em 17 de fevereiro,Boilesen foi julgado e condenado à morte.Na pauta resumida dessa reunião, apreendida dois
meses depois, aparece um lacônico "Justiçamento-CIA".
Uma semana depois, em 23 de fevereiro, na pauta de uma nova reunião do comando,
aparecia, com a própria letra do Devanir: "Tarefa
prioritária: Sobre a pena de morte - apresentar proposta à frente". O
MRT, para executar a ação, precisava
propô-la à "Frente". Boilesen ganhou mais alguns dias de
vida.
A morte de Devanir José de Carvalho, o
famigerado "Henrique", líder do MRT, baleado ao resistir à prisão em
05 de abril, em vez de suspender, precipitou a ação. Dimas, o
"Rei", e Giberto, o "Zorro", entraram em contato com Carlos
Eugênio, o "Clemente", e José Milton Barbosa ("Castro"), da
ALN, e pediram auxílio para a execução,
como vingança pela morte do "Henrique".
Entre os dias 09 e 13 de abril, o "Comando Revolucionário Devanir José de
Carvalho", criado especificamente para a ação, realizou novos
levantamentos sobre Boilesen. Dimas escreveu o panfleto que seria jogado sobre
a futura vítima, procurando "justificar"
o assassinato.Na manhã de 14 de abril, o Comando Revolucionário montou o seu
dispositivo. No carro da ação, um Volks, três militantes da ALN: Antônio
Sérgio de Matos ("Uns e Outros"), como motorista, Yuri Xavier Pereira
("Joaozão"), com Fuzil Mauser 7 mm,e
José Milton Barbosa, com metralhadora INA. No carro de cobertura, outro
Volks, três militantes do MRT: Dimas Antônio Casemiro, como motorista, Joaquim
Alencar de Seixas ("Roque", "Felipe", "Velho"),
com Winchester
44, e Gilberto Faria Lima, com metralhadora INA.Haviam
decidido que a ação seria executada em
frente da casa dos filhos de Boilesen, na Rua Estados Unidos, a fim de
causar maior impacto na opinião pública. Estacionaram os dois carros na Alameda
Casa Branca e Yuri e José Milton montaram guarda na esquina para esperar a sua
saída. Subiriam nos carros e fechariam o do industrial antes que ele desse a
partida.
Entretanto, nesse dia, Boilesen viajou a negócios para a Guanabara. Ganhou mais 24 horas de vida. No dia
seguinte, 15 de abril de 1971, novamente o Comando
Revolucionário tomou posição. Dessa vez, pontual, Boilesen saiu da casa de seus
filhos, às 0910 horas. O planejamento, no entanto, não fora bem feito.
Ao entrarem na Estados Unidos, os terroristas observaram, surpresos, que o Ford
Gálaxie do industrial já virava à direita, tomando a Rua Peixoto Gomide. Após
alguns segundos de hesitação, decidiram agir assim mesmo e saíram em
perseguição ao carro. Para evitar uma feira livre, Boilesen entrou na Rua
Professor Azevedo Amaral e pegou a Barão de Capanema. Na esquina da Alameda
Casa Branca, parou para entrar à esquerda. Nesse momento, os dois carros emparelharam com o dele. Pela esquerda, Yuri, colocando o fuzil para fora da janela,
disparou um tiro que raspou a cabeça de Boilesen. Este saiu do Gálaxie e
tentou correr em direção contrária aos carros. Foi inútil. José Milton descarregou a metralhadora em suas costas e Yuri desfechou-lhe mais três
tiros de fuzil.
Cambaleando, Boilesen arrastou-se por mais alguns metros, indo cair na sarjeta,
junto de um outro Volkswagen. Aproximando-se, Yuri disparou mais um tiro, que arrancou-lhe a maior parte da face
esquerda. Joaquim e Gilberto jogaram os panfletos por cima do cadáver. Os
terroristas, subindo em seus carros, arrancaram em alta velocidade, fugindo
pela Alameda Casa Branca em direção à Avenida Paulista.
Mais tarde, num relatório escrito por Yuri e apreendido pela polícia, pode-se
ler: "Durante a fuga trocávamos
olhares de contentamento e satisfação.. Mais uma vitória da Revolução
Brasileira". O assassinato durara menos de dois minutos.Os disparos haviam chamado a atenção de dezenas de
populares que estavam na feira livre. Vários carros e casas foram atingidos por
tiros perdidos. Caídas, uma senhora, atingida no ombro, e uma vendedora de
maçãs, ferida na perna, aumentavam o pânico das pessoas, que correram em
direção à Peixoto Gomide. Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com 19 tiros, os
panfletos da ALN e do MRT, dirigidos "Ao
Povo Brasileiro",traziam a ameaça:
"Como ele, existem muitos outros e
sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o
que importa é que todos eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho
por olho, dente por dente".
Os
"senhores da vida e da morte"
superestimaram o próprio tempo.