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segunda-feira, 2 de março de 2015

Dilma bate mais um recorde = negativo; Rombo da balança em fevereiro é o pior desde os anos 1980: R$ 2,8 bilhões



Saldo negativo de R$ 2,8 bilhões é o maior em 21 anos, desde o início da série do Mdic.
A presidente Dilma Rousseff inicia o primeiro mandato com recordes negativos na balança comercial. O saldo das exportações e das importações brasileiras ficou negativo em R$ 2,8 bilhões em fevereiro. Esse é o maior déficit para o mês da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), iniciada nos anos 1980. Esse dado superou o recorde anterior, de fevereiro de 2014, quando o resultado ficou no vermelho em R$ 2,1 bilhões.

A balança também registrou o segundo pior bimestre da história, com um deficit de R$ 6,01 bilhões de janeiro a fevereiro deste ano, pouco abaixo do saldo negativo de R$ 6,21 bilhões registrado no mesmo intervalo de 2014. Nesse período os embarques de commodities encolheram 17%, para R$ 10 bilhões. A maior queda nas exportações no bimestre foi de soja em grão (-70,7% ), seguida de minério de ferro (-43,2%). Entre os manufaturados, os embarques de combustível e as vendas de veículos para o mercado externo registraram queda. No bimestre, o tombo foi de 67% e 28,7%, respectivamente, e isso ajudou na retração de 13% das exportações de manufaturados de janeiro a fevereiro, para US$ 9,9 bilhões.  Apesar de a China ter ultrapassado os Estados Unidos como principal destino dos produtos brasileiros em fevereiro, no acumulado do bimestre, os EUA mantiveram-se na liderança. A Argentina permaneceu em terceiro lugar nos dois casos.

Analistas preveem maior retração do PIB desde o governo Collor
Mediana das projeções ficou em 0,58%, contra previsão anterior de queda de 0,5%. Inflação deve ir a 7,47%

Pela nona semana consecutiva, as projeções de analistas do mercado financeiro indicam mais pessimismo para a atividade econômica e para a inflação no Brasil. De acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, a mediana das previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) já está negativa em 0,58%, ante expectativa de queda de 0,5% divulgada semana passada.

Se a previsão se confirmar, será a maior retração da economia brasileira desde 1990, no governo Collor, quando o cálculo do IBGE era diferente e o indicador fechou em queda de 4,3%. A queda seria pior até que a registrada em 2009, logo após a crise global, quando o PIB brasileiro encolheu 0,3%.

Já o IPCA, índice oficial que mede a alta de preços no país, deve encerrar 2015 em 7,47%, contra estimativa de 7,33% da pesquisa anterior. O número é muito superior ao teto da meta do governo, de 6,5%. Se a previsão estiver correta, o Brasil terá a maior alta de preços desde 2004, quando houve alta de 7,6%.

Correio Braziliense e O Globo

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