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quarta-feira, 17 de março de 2021

Não vai ser Fácil - Alerta Total

Por Ernesto Caruso

E, não tem sido fácil, até aqui.

No primeiro dia do governo Bolsonaro, ou mesmo antes, os adeptos da cartilha pornográfica, da ideologia de gênero, da liberação das drogas, aborto, urna eletrônica (sem voto impresso auditável), da substituição das expressões “pai” e “mãe” nos documentos oficiais, tipo pedido de novo passaporte, que recentemente divulgamos, por filiação 1 e 2, quanto ao sexo, masculino, feminino, “não definido”, e tudo o mais, no mesmo tom, deflagraram guerra com todas as armas lícitas ou não.

No bojo, até a facada não esclarecida... Adélio, considerado doido, que “não rasga dinheiro, nem come...”   Assim, em rápida pincelada, tempos obscuros, entre tapas e beijos, as relações com o Congresso nas mãos de Rodrigo Maia (DEM) e Alcolumbre (DEM). Para citar um exemplo, a não votação da MP que atribuiu gratuidade na emissão da carteira de estudante, de um lado, pretensamente “prejudicando” a arrecadação das entidades estudantis (UNE...) sob controle do credo marxista.
Na outra ponta, em torno de 50 milhões de alunos, poderiam ser beneficiados com a emissão gratuita da carteira, se a MP não fosse maldosamente engavetada.

Como no portal do MEC, consta: “As mais de 400 mil carteirinhas do Ministério da Educação emitidas de forma digital e gratuita para os estudantes poderão ser utilizadas enquanto a matrícula do aluno em uma instituição de ensino estiver ativa no Sistema Educacional Brasileiro. Os documentos, portanto, continuam a valer, apesar de a Medida Provisória que instituiu a ID Estudantil ter caducado...”!

No conluio, as relações de partidos com o STF, que ao invés dos debates, propostas, comissões disso e daquilo, nas vias estreitas e lentas da arena política, tipo comissão parlamentar de inquérito, conseguiam pressionar o governo com uma canetada monocrática do supremo ministro de plantão. Um de capa preta a decidir por 513 deputados e 81 senadores.

"meu apoio vale muito...nas eleições de 2018, eu recebi, para deputado federal,  quase 73.000 votos... o Lula vai ter que me dar um ministério..." Rodrigo Maia, planejando como cobrar seu apoio ao ex-presidiário

Somada a orquestração da imprensa conduzida, adestrada e recompensada com bala de açúcar. Cada dia um tema, um ministro do desagrado.  Agora, o ministro Pazuello, na voz de apresentadores de telejornais estaria pedindo demissão por “doença, pressão do centrão e até do Lula, por seu discurso no retorno ao palco”.  Conseguiram “fritá-lo” e já anunciam, que “o Exército não vê com bons olhos o seu retorno à Força”. O anunciado, médico cardiologista, Marcelo Queiroga, já foi “elogiado” como amigo do filho do presidente.  Como noticiado, FHC se pronuncia. “Talvez fosse a hora de experimentar o outro lado... Constante troca de ministros manda um sinal negativo para a população... Nós temos que manter os ministros enquanto possível.”.


É assim, não está fácil e não vai ser fácil.
No seio do governo, nesses dois anos, interesses partidários, eleições de 2022 e, até objetivos e visões pessoais ultrapassaram os limites da lealdade, que é basilar no trabalho em equipe. Simples. Todos precisam remar no mesmo rumo e, ritmo.  A pandemia com todas as incertezas do “mundo” e as atitudes do ex-ministro da Saúde, Luiz Mandetta (DEM), afinado com o governador de São Paulo, J. Doria (PSDB), no repique do argumento “tudo em nome da ciência e pela ciência”, contando com a “imprensa” afinada, em nítido contraponto ao presidente da República, para no mínimo caracterizá-lo como insensato.

Daí, consequente demissão de Mandetta, sempre mais um tempero na crise, que se pretende, depois. O mundo não veio abaixo. Mas, a turbulência foi mantida com os seus substitutos.  Outro aborto provocado se deu no Ministério da Justiça, na gestão do ex-juiz Sérgio Moro, referente à nomeação de dirigentes da Polícia Federal. Atribuição do presidente da República, mas impedida por decisão do STF em mandado de segurança interposto pelo PDT. Questão recheada com outros desencontros.

A lamentar a convocação da imprensa pelo, ainda ministro Moro, com diversas abordagens, compromissos entre o então juiz, convidado para assumir o Ministério e, o presidente eleito, como carta-branca para administrar, a perda da acumulação previdenciária dos 22 anos de serviço, pensão para a família, etc. Em especial, sugere inaceitável pelo presidente da República, ter que apresentar por exigência do ministro, uma razão para a substituição de um agente, cuja atribuição lhe compete, por norma legal. O presidente rebateu. Os vídeos são públicos.

Ao que parece o desgaste foi maior para o ex-juiz, como se pode constatar nas manifestações mais recentes, avesso das anteriores, quando a figura de Moro era sempre muito destacada.  Outras substituições de ministros foram feitas, algumas com repercussões na imprensa, em particular, aquelas cujos substituídos demonstram divergências e considerações críticas em relação ao governo do qual participaram. Fato que deslustra o debate no pós-demissão.  Mas, na efervescência política que se vive, agravada pela pandemia e os resultados obviamente demonstram metas parcialmente atingidas e, cobradas, mesmo por aqueles que votaram e defenderam a eleição de Bolsonaro.


Alimentar a crise que normalmente é feita pelos de oposição, PT etc, faz prosperar candidaturas que representam o “mal maior” que tanto dano provocou na economia, pelo vulto da corrupção e, principalmente no campo psicossocial, maculando a inocência do universo infantil, no contexto-meta marxista da desconstrução da sociedade. Narcotráfico como outra ferramenta avassaladora.  
Lembrar daquela cena chocante de uma figura humana, corpo nu, deitado no chão com a menina sendo estimulada a tocar-lhe. Considerado “arte”, denominado performance, no Museu de Arte moderna (SP).
 
[Masp abre exposição tentando convencer que pornografia é arte
 
 
Reagir é preciso.
Candidaturas hipotéticas, de acordo com a concepção de cada um, sob o ditame da liberdade, é um direito, como 210 milhões escalam a sua seleção para ser campeã na Copa do Mundo.  No entanto, a candidatura do atual vice, Hamilton Mourão, encabeçando ou não uma chapa contra o atual presidente, não parece viável, já que tem destacado a lealdade ao governo do qual participa. Com a característica, que lhe é peculiar, de independência nas apreciações pessoais.

Como consta nas publicações da imprensa, se convidado pelo presidente para disputar a reeleição aceitaria, caso não fosse, poderia admitir outra candidatura. Quem sabe, ao Senado, ainda teria muito que contribuir para o país. As manifestações de rua havidas no dia 14/03/2021, demonstram, a despeito de tudo, o vibrante apoio ao governo Bolsonaro.  Mesmo considerando as convocações feitas, por vídeo, para o dia 15 de março do ano passado, que foi no domingo, com intuito de pretensamente confundir, bem como, o toque de reunir fora do compasso, desorganizado, mas que se fazia necessário pela oportunidade para marcar posição, o resultado foi expressivo.

Mas, há que se atentar para o “mal maior” que se avizinha; pode não ser o Lula/PT, pode não ser Ciro Gomes, mas um nome, que aglutine PSDB, DEM e MDB, mais a imprensa que pesadamente, hoje, atua contra as posturas do governo, com as quais, grande parte da sociedade ansiava e apoia.  E, no segundo turno, a hidra vermelha vai se agigantar. Marchar com passo certo é preciso. União contra o inimigo comum.

Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado-Maior, reformado.
 
 Alerta Total -  Jorge Serrão
 

terça-feira, 10 de março de 2020

Encolhendo ministros - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

É só impressão ou os grandes nomes que se aproximaram do presidente Jair Bolsonaro e entraram no governo estão encolhendo? É uma espécie de maldição que agora se abate sobre a atriz e secretária de Cultura, Regina Duarte, eterna “namoradinha do Brasil”. [atualização: Regina Duarte é subordinada diretamente ao presidente Bolsonaro - ela, pessoa física, e atual secretária de Cultura - mas, a Cultura não tem status de Ministério.
Anda que tivesse, qualquer ministro de Estado está subordinado ao Presidente da República - são, constitucionalmente, auxiliares do Chefe do Poder Executivo.
A subordinação direta da secretária ao Presidente não reduz o nível de subordinação, apenas torna o subordinado mais 'próximo' do Presidente - condição que pode significar mais prestígio e também menor independência.
A independência do ministro, no caso secretário, depende da importância do 'órgão' que chefia e do desempenho do chefe.
O Ministério da Infraestrutura, excelente desempenho, trabalhando e cuidando do assunto = INFRAESTRUTURA = sob o comando do ministro Tarcisio, pouco se fala dele, passa ao largo da 'guerrinhas'.
Mas, seu titular está firme como uma rocha.

Já a Cultura, não tem importância que justifique um Ministério exclusivo. O ideal seria integrar o MEC - Ministério da Educação e Cultura.]

Se havia um verdadeiro “mito” na posse do governo, era o juiz Sérgio Moro, cuja fama atravessou fronteiras e oceanos depois de comandar a maior operação de combate à corrupção do mundo. Não durou muito. Mito como juiz de Curitiba, Moro foi colocado no devido lugar pelo presidente, conhecido tanto pelo ciúme quanto pela mania de perseguição, o capitão do “quem manda no governo sou eu”, reforçado pelo “quem tem votos e popularidade sou eu”.

O super-Moro foi diminuindo até que sua mulher, Rosângela Moro, admitiu: “não vejo o Bolsonaro, o Sérgio Moro, eu vejo o Sérgio Moro no governo Bolsonaro, eu vejo uma coisa só”. Quem engoliu quem? O presidente, que encolhe todos à sua volta, ou o ministro, que aguentou uma desautorização após a outra e não deu uma palavra contra o motim de PMs no Ceará?

O super-Guedes também não está mais essa Brastemp toda, depois de perder o embalo da reforma da Previdência e tratar como corriqueiro o PIB de 1,1%. Diz que “sem reforma não tem crescimento”, mas nada de enviá-las ao Congresso. Enquanto isso, o presidente se encarrega de convocar – agora à luz do dia – manifestações que são, sim, contra o Legislativo e o Judiciário. [sendo recorrente: ser Presidente da República não implica em perder a condição de cidadão, com os direitos constitucionais inerentes à mesma.
Portanto, incluindo sem limitar o do direito à LIVRE EXPRESSÃO.
Ou este direito só vale para os inimigos do Presidente Bolsonaro?] 


Guedes tem os predicados que opinião pública, empresários e mercado adoram – é liberal, privatista, cioso do ajuste fiscal, mas está mostrando ao longo dos meses que promete muito, entrega pouco. Quem jogou todas as suas fichas nele, fechando os olhos e os ouvidos para as patacoadas do chefe, começa a se perguntar: “qual é mesmo o plano da economia?”

Para piorar, Guedes até aqui tinha carta-branca e apenas cedeu na Previdência diferenciada para os militares. Mas, nas reformas administrativa e previdenciária, quem manda é o Planalto.  Ou melhor, o próprio Bolsonaro. Quanto mais o ministro se esgoela a favor das reformas, mais o presidente dá de ombros e vai adiando. Onyx Lorenzoni foi rebaixado e não se mais fala nele. Gustavo Bebianno empenhou tudo na campanha de Bolsonaro e não deu para o gasto. O general Santos Cruz agiu em legítima defesa contra o guru da Virgínia e foi parar no olho da rua. E não foi o único, apenas mais um na lista de generais defenestrados. Sai um, entra outro.

[vamos tocar em dois temas que o coronavírus começa a mostrar que são de grande importância,  mas, que atrapalham.
Um deles é os cuidados com preservação do MEIO AMBIENTE - necessária, mas não tão urgente, que justifique a proposta (disfarçada)  do presidente francês de invadir a Amazônia brasileira.
Chegou ao absurdo de uma fedelha sueca ser guindada à condição de MENTORA UNIVERSAL em matéria de meio ambiente.
O Presidente Bolsonaro que ousou adjetivar a sueca, foi 'espancado' em âmbito mundial.
Hoje se ver que a China - uma das destruidores do MEIO AMBIENTE- está contendo o vírus.
Já a Itália, França,  Alemanha, Suíça, Suécia e outros defensores da conservação do MEIO AMBIENTE (o dos outros, já que o deles há muito destruíram) estão sofrendo as consequências da Covid-19.

A DEMOCRACIA apesar do Churchill afirmar "A democracia é o pior dos regimes políticos, mas não há nenhum sistema melhor que ela, " quando em excesso, atrapalha.
A China apesar de comunista, está na fase capinista, logo deve chegar ao capitalismo, e por ter ainda um componente autoritário, foi o o foco inicial do coronavírus, mas, está controlando. O autoritarismo possibilitou isolar uma área com mais de 10.000.000 de habitantes - aqui no Brasil fosse necessário isolar uma área menor que o Vaticano, seria impossível.
A turma dos direitos humanos e de politicamente correto não deixaria.
Já a Itália, Franca, Alemanha e outros países - farta democracia - estão com sérias dificuldades no controle do vírus.
O número de mortos na Itália já é superior - relação mortos/população - ao da China no ápice da mortandade.]

Quem começa a causar dúvidas é o general Luiz Eduardo Ramos. Não pelos defeitos, mas pelas qualidades. Pela capacidade de diálogo, de aceitação no Congresso, de trabalhar por apoios e não pela guerra. Velho amigo de Jair Bolsonaro, ele que se cuide!  Foi o general Ramos quem sugeriu Regina Duarte para a Cultura e é justamente ele quem agora critica publicamente a nova secretária, que acusou uma “facção” pelos ataques que vem recebendo, pelas redes sociais, do guru de sempre e dos saudosos do nazistoide demitido por pressão política e popular. Regina está sentindo na pele o que um punhado de jornalistas sofre todo dia. [o general Luiz Eduardo, mais uma vez confirma o acerto do adágio: errar é humano, permanecer no erro é diabólico.] 

“É o sol!”, diz experiente político, confrontado com a lista de “satélites” chamuscados pelo presidente, que deveria começar a se preocupar com o que realmente interessa: não bastasse o coronavírus, a guerra do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia explode a economia mundial. Real, Bolsas e PIB de 2020 derretem e já se fala em recessão. Não é com guerra ideológica, apagando o brilho dos seus quadros mais lustrosos e usando comediantes para dar bananas para repórteres que o presidente vai reduzir a tragédia. Ele tem é de liderar a superação da crise, mas talvez seja pedir demais. 

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo