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quarta-feira, 29 de abril de 2015

A farra dos Bancos – Santander lucra R$ 1,16 BI e Cielo lucra 911,8 MI



Santander anuncia lucro de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre
Valor é 15% maior do que o mesmo período do ano passado, diz banco
O Santander Brasil encerrou o primeiro trimestre com lucro liquido de R$ 1,6 bilhão, valor 15% superior aos ganhos do mesmo período de 2014. O resultado, classificado pelo banco como lucro gerencial, não considera o impacto de despesas com amortização de ágio. Se incluído esse gasto, o lucro líquido ficou em R$ 683,8 milhões, um aumento de 31,9% frente ao mesmo trimestre do ano passado considerando a mesma base de comparação (lucro societário).

A carteira de crédito do Santander alcançou saldo de R$ 258,23 bilhões ao final de março, o que representou um avanço de 15,3% em relação à posição de um ano antes. Frente ao saldo de dezembro de 2014, o aumentou foi de 5,2%.

O índice de inadimplência para operações vencidas a mais de 90 dias caiu 0,4 ponto percentual em relação a março de 2014, para 3,3%. O resultado da operação do Santander no Brasil representou 21% do lucro global do banco, que foi divulgado nesta terça-feira e alcançou 1,7 bilhão de euros nos primeiros três meses do ano.

Desaceleração do mercado de cartões pesa no resultado da Cielo

Empresa tem lucro 14,9% maior, mas volume de transações sobe apenas 5,8%

A companhia anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 926,17 milhões no período, alta de 14,9% sobre um ano antes. Considerando apenas o resultado atribuído a acionistas da companhia, o lucro de R$ 911,8 milhões foi 13,6% maior, também na comparação anual.

Na esteira da menor atividade econômica do país, o volume de transações com cartões de crédito e de débito processado pela Cielo subiu apenas 5,8% em 12 meses, a R$ 126,5 bilhões, distante do crescimento de dois dígitos que caracterizou esse mercado no Brasil nos últimos anos.

Em número de transações, o aumento foi de 8,1%, revelando também uma queda do tíquete médio das operações.

Fonte: G 1

Bradesco tem lucro 23% maior no 1º trimestre, mas inadimplência cresce

Banco aumenta em 25% reserva para perdas com calotes
O Bradesco informou nesta quarta-feira que obteve lucro líquido de R$ 4,22 bilhões no primeiro trimestre do ano. O resultado representou um aumento de 23,3% sobre os ganhos do mesmo período de 2014, que somaram R$ 3,44 bilhões.
A rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido, do banco também subiu, passado de 20,5% no primeiro trimestre do ano passado para 22,3%. Mas a inadimplência (operações com atraso superior a 90 dias) também foi maior: 3,6%, altas de 0,1 e 0,2 pontos percentual sobre dezembro e sobre março de 2014.  Nessa linha, a despesa do banco com provisão para perdas com calotes deu um salto de 25,1% na comparação anual, para R$ 3,58 bilhões.  Reflexo da postura mais cautelosa na concessão de financiamentos, a carteira de crédito do Bradesco teve expansão de 7,2% nos 12 meses encerrados em março último, atingindo saldo de R$ 463,305 bilhões. "As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 142,051 bilhões (crescimento de 7,1% em relação a março de 2014), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 321,254 bilhões (crescimento de 7,2% em relação a março de 2014)", informou o banco em comunicado.
O destaque foram as grandes empresas, com alta de 10,4%. As operações para pessoas físicas e para empresas médias e pequenas, que rendem margens maiores, evoluíram apenas 7,1% e 1,9%, respectivamente.
SEGMENTO DE SEGUROS TEVE GANHO 23% MAIOR
De acordo com o balanço do banco, R$ 2,9 bilhões do lucro no trimestre foram provenientes das atividades financeiras, ou 70% do total. Os R$ 1,28 bilhões restantes foram gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização.  No segmento de seguros, o lucro cresceu 23,4% ano ano a ano, a R$ 1,28 bilhão. Mas a sinistralidade, que mostra as despesas com pagamentos a segurados, aumentou 1,6 ponto percentual.
O Bradesco encerrou o primeiro quarto do ano com ativos totais de R$ 1,035 trilhão, crescimento de 12,2% em relação ao saldo de março de 2014. Em 31 de março de 2015, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 150,532 bilhões (3), apresentando evolução de 10,7% em relação a 31 de março de 2014.  "Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio, R$ 1,494 bilhão relativo ao 1º trimestre de 2015, sendo R$ 248,666 milhões a título de mensais pagos e R$ 1,245 bilhão provisionado", informou ainda o banco.
As despesas administrativas subiram apenas 4,7% em um ano, a R$ 7,08 bilhões.
Fonte: O Globo