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terça-feira, 18 de julho de 2023

Nem o Juro Zero melhora a inadimplência - Gilberto Simões Pires

MUITO ENDIVIDADAS

Segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor -PEIC-, apurada mensalmente pela CNC -Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o PERCENTUAL DE FAMÍLIAS COM DÍVIDAS A VENCER bateu em 78,5% em junho, a maior taxa desde novembro do ano passado.

INADIMPLÊNCIA

Desse grupo de MUITO ENDIVIDADOS, o total de famílias INADIMPLENTES (com DÍVIDAS ATRASADAS), atingiu a marca de 29,2%. Deste total, segundo revela a pesquisa, quatro em cada dez devedores afirmam, categoricamente, que - NÃO TÊM CONDIÇÕES DE PAGAR OS COMPROMISSOS DE MESES ANTERIORES-

FORA DO MERCADO DE CONSUMO FINANCIADO

Ora, até quem tem poucas luzes sabe que para o contingente de INADIMPLENTES, pouco ou nada importa o patamar da TAXA DE JURO. Até porque, mesmo com JURO ZERO os ENDIVIDADOS, do tipo -que afirmaram não ter condições de pagar os compromissos assumidos- seguirão fora do MERCADO DE CONSUMO FINANCIADO (com pagamento em prestações).

VOLTAR A SER ADIMPLENTE

Em outras palavras, os MUITO ENDIVIDADOS só têm dois caminhos para voltarem a se tornar ADIMPLENTES: 
1- consumir aquilo que cabe dentro do seu orçamento; 
2- aumentar a renda. 
Como o governo só pensa em tributar, como assegura a PEC DA REFORMA TRIBUTÁRIA, uma coisa é certa: o número de INADIMPLENTES tem tudo para crescer. Só pode... [perda total = PT, governando.]

COMPETIÇÃO SEVERA

Uma outra saída que já está se desenhando é a SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS como forma de aumentar a capacidade de consumo. Neste particular a competição será ainda mais severa, a considerar que:  
1- o governo SONEGA OS SERVIÇOS PÚBLICOS QUE DEVERIA PRESTAR POR CONTA DOS IMPOSTOS ARRECADADOS; e, 
2- os consumidores, por sua vez, em contrapartida se veem forçados, sem culpa, a SONEGAR OS ELEVADOS IMPOSTOS, utilizados para GARANTIR DIREITOS INDECENTES dos apaniguados funcionários que vivem ÀS CUSTAS DO SETOR PÚBLICO.  
 
Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires
 
 

domingo, 17 de janeiro de 2021

Retomada pelo STF no Rio, proibição de despejo por inadimplência divide o mercado imobiliário

O Globo

Ministro Ricardo Lewandowski restabeleceu regra em todo o estado do Rio no dia 29 de dezembro

A decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), de restabelecer a proibição de despejos por inadimplência em todo o estado do Rio, no dia 29 de dezembro, ainda divide opiniões no mercado imobiliário. De um lado, há quem defenda que a medida prejudica de antemão todos os proprietários que estão com pagamentos atrasados. De outro, argumenta-se que se trata de uma questão de saúde pública, para evitar que famílias fiquem desalojadas em plena pandemia do coronavírus

A liminar concedida a pedido da Defensoria Pública do Estado, que restabeleceu a vigência da Lei Estadual 9.020/2020, é o capítulo mais recente de um vaivém de medidas legislativas e jurídicas sobre o tema, que também chegou a ser tratado em âmbito nacional .

Beatriz Cunha, subcoordenadora Cível da Defensoria Pública do Rio, explica que a suspensão de despejos atende a uma recomendação da própria Organização Mundial de Saúde (OMS). A defensora acrescenta que a atitude também foi tomada em diversos países do mundo nessa pandemia, como os Estados Unidos e a França. — O cumprimento de ordens de despejo, em geral, geraria deslocamento de pessoas e maior risco de contaminação e transmissão do Covid-19 — afirmou Cunha.

O advogado Raphael Gouvêa Vianna, especialista em Direito Imobiliário, faz a mesma avaliação. Para ele, a decisão do STF foi acertada. — Privilegiou o direito à saúde e a questão sanitária em detrimento das discussões privadas, dentre elas as locações. Fundamentou-se unicamente no perigo e nas consequências ruins que podem ser geradas com inúmeros despejos — explicou Vianna.

Para o advogado André Luiz Junqueira, também especialista do setor, a lei estadual é injusta e ilegal por trazer enorme desequilíbrio às relações contratuais:

continue lendo em  ....................

O Globo - MATÉRIA COMPLETA


sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ONDE O BOM CLIENTE PAGA PELO MAU - Percival Puggina


O sistema bancário brasileiro é sólido e líquido. Sólido porque tem muito dinheiro e aufere bons resultados. Líquido porque tem liquidez, ou seja, está folgado nos indicadores que aferem as relações entre a capacidade de pagamento do sistema e os compromissos por ele assumidos. Tal situação é boa para a economia. Mas, quando apenas cinco bancos controlam mais de 80% do mercado de crédito do país, parece evidente ser muito restrito o número dessas instituições para uma economia do tamanho da brasileira. Maior concorrência atenderia mais satisfatoriamente os clientes, tenderia a reduzir as taxas de juros cobradas nos empréstimos, faria baixar o preço dos serviços bancários e reduziria a inadimplência.

 Então, se o sistema vai bem, obrigado; se os acionistas estão ganhando bem por suas ações e se só reclama a turma do balcão – os bancários de um lado e os clientes de outro, por que o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central deram sinal verde para os bancos cobrarem taxa de até 0,25% sobre o valor do crédito disponibilizado aos correntistas no cheque especial?
 “Ah, mas a mesma autorização estabelece um teto de 8% ao mês nos juros mensais cobrados sobre o uso do cheque especial! Ele vai ficar mais barato”, dirá alguém. Sim, vai, se você achar razoável um juro que corresponde a 151% ao ano... Com a Selic a 4,5% ao ano, parece evidente que não há como banco algum queixar-se de “perdas”, mesmo perante a elevada inadimplência.

Aliás, não fossem a passividade e a tolerância dos brasileiros, não fosse sua inesgotável disponibilidade para pagar contas que lhes chegam, não aceitaríamos pagar juros astronômicos para reembolsar o prejuízo dos bancos com clientes que não pagam suas contas. 
Afinal, não cabe a tais instituições cuidar do próprio dinheiro? Saber a quem o emprestam? O que cada um de nós outros tem a ver com isso?

Pois bem, Ainda assim, está autorizada a cobrança. Santander já informou que vai aderir a essa nova criatura da engenhosidade financeira
Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banrisul decidiram não o fazer. [lembrete: os cinco bancos na realidade não estão fazendo nenhuma generosidade;
a norma do CMN autoriza que só podem cobrar a tal taxa a partir de 1º de junho = dos clientes que já tinham limite no dia 6 de janeiro pretérito.
O quinteto está apenas informando que não vão cobrar, para sentir a reação dos clientes.
Se ver que não pega bem cobrar, vão encontrar uma forma de compensação.
FATO: como é comum no Brasil, mais uma vez uma medida que tem caráter de ajudar os brasileiros, vai se tornar permanente e não vai reduzir nada.
Lembram quando o Temer autorizou cobrar preço diferenciado para compras pagas à vista ou a crédito no cartão?
Nada baixou.]
Jornal O Estado de Minas informa na edição de hoje, 7 de janeiro, que o Sistema disponibiliza cheques especiais no montante de R$ 350 bilhões. Destes, apenas R$ 26 bilhões correspondem a financiamento de fato concedido.
É óbvio que os bancos não deixam parado na conta do cliente o limite concedido. O banco libera parcelas do valor total à medida da demanda que receba. Tenho observado que os bancos, inclusive, elevam por conta própria o limite de crédito dos clientes ou de alguns clientes a título de “cortesia da casa”. Agora, isso será cortesia com chapéu alheio. E essa mordida sobre um valor que a maior parte dos clientes não usa será empregada para cobrir prejuízos do sistema em operações com cheque especial. É comercialmente muito cordial emprestar a quem não paga, cobrando o prejuízo dos que pagam e até dos que não o utilizam. Arre, Brasil!


Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Novos ares na economia

Depois de 22 meses de retração do mercado de trabalho, Brasil cria mais de 35 mil postos de emprego e reduz a inadimplência. As boas notícias dão fôlego extra ao governo, enquanto arde alta a fogueira política 

 A deterioração do mercado de trabalho no Brasil avançou de forma alarmante nos últimos dois anos. Segundo relatório do banco Credit Suisse, o País entrou para o grupo de recordistas mundiais do chamado desemprego ampliado, indicador que leva em conta quem não se considera fora do mercado de trabalho por estar vivendo de bicos ou por ter desistido de procurar emprego. Por essa conta, o desemprego no Brasil seria de 21,2% no final de 2016 – quase o dobro do índice oficial de 11,8% divulgado pelo Ministério do Trabalho. 

Depois de 22 meses seguidos de demissões, as empresas brasileiras voltaram a contratar. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira 16, em fevereiro foram criadas 35.612 vagas formais. A última vez que o País registrou um número positivo assim foi em março de 2015, quando 19.282 pessoas tiveram suas carteiras de trabalho assinadas. A reviravolta positiva na taxa de empresa é um sinal claro de que a economia do País está em recuperação. Felizmente, não é o único.


A alta do desemprego faz o orçamento cair e, muitas vezes, virar quase zero. Todos esses fatores, somados, obrigam as pessoas a fazer uma escolha: selecionar as contas mais urgentes para quitar, como aluguel, alimentação e outras mais emergenciais. O problema é que algumas acabam ficando para depois e o débito com os credores aumenta gradativamente até que em um dia qualquer, entre todas as correspondências, chega um comunicado do Serasa informando que o nome está “negativado” e, com isso, até que a dívida seja quitada, o CPF não será aceito para aprovação de compras de bens de maior valor, contratos de aluguel de imóveis, financiamentos e nem mesmo abertura de conta em banco.
35,6 mil empregos com carteira assinada foram criados em fevereiro. foi a primeira alta desde março de 2015

Em 2016, o Brasil abriu o ano com o recorde de 59 milhões de inadimplentes. Este ano, o cenário é outro. Segundo dados da Boa Vista SCPC, empresa que atua na prevenção contra fraudes financeiras e oferece soluções para , a inadimplência do consumidor atingiu queda de 8% no comparativo com janeiro deste mesmo ano. No acumulado dos últimos 12 meses (março de 2016 a fevereiro de 2017), a redução foi de 3,5%. A publicitária Ana Laura Oliveira, de 25 anos, entra nessa estatística. Entre janeiro e fevereiro, ela percebeu que o seu cartão de crédito estava bloqueado. Quando foi ao banco, descobriu que seu nome estava negativado pelo Serasa por conta de uma dívida de mais de R$ 700 de uma mensalidade da faculdade em que se formou em 2015, em Minas Gerais. Sem dinheiro para para quitar o débito, Ana entrou em desespero. Para sanar as contas do apartamento que mora com o namorado, ela se divide entre o trabalho formal e outros como “freelancer”. “Infelizmente, tive que pedir para o meu pai pagar para mim e ele fez o parcelamento em sete vezes”, conta. Para não correr o risco de ter seu CPF sujo novamente, ela economiza o máximo que pode. “Graças aos freelas, sempre conseguimos sair das dívidas.”

RECUO NOS PEDIDOS DE FALÊNCIA
Segundo Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC, as adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram cautela nas famílias, o que fez diminuir o consumo. Além disso, a retração do crédito também auxiliou na queda da inadimplência. “O consumidor está tomando menos créditos e o comércio varejista está em queda”, explica Calife. “Tudo isso acaba gerando menos dívidas.”  Para Fábio Araújo, sócio e diretor de Operações da MFM, empresa de desenvolvimento de softwares que atende o mercado de crédito e cobrança, a tecnologia também é primordial para diminuir as novas dívidas.“O mercado de recuperação de crédito trabalha com margens baixas e alto risco, com isso, é praticamente obrigatório o investimento em novos meios de cobrar o devedor”, diz Fábio. “O mote deve deixar de ser apenas ‘recuperar o crédito’ ou simplesmente ‘cobrar’. O objetivo deve ser restabelecer a relação de consumo.”


“Há uma tendência de melhora do mercado de trabalho ao longo do ano e isso ajuda nas condições de pagamento dos consumidores” Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC

Para os próximos meses, a perspectiva é que o cenário continue sendo de menos dívidas e mais vagas de emprego para os brasileiros. “Nós achamos que esses números devem continuar”, diz Calife. “Há uma tendência de melhora do mercado de trabalho ao longo do ano e isso ajuda nas condições de pagamento dos consumidores.” O otimismo é reforçado por outra boa notícia divulgada pela msma Boa Vista SCPC: os pedidos de falência recuaram 13,5% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2016.

Fonte:  IstoÉ

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Ator 'zé de abreu', além de cuspidor também desvia dinheiro público = roubo - pastor Silas Malafaia fez a primeira denúncia, ainda em junho/2016

Ator José de Abreu vai ter que devolver 300 000 reais captados na lei Rouanet

Saiu publicado no Diário Oficial uma portaria do Ministério da Cultura solicitando a devolução de recursos da lei Rouanet. 

De acordo com o texto, o ator José de Abreu terá de devolver 300 000 reais captados para a turnê do espetáculo Fala, Zé pelo Sudeste. A Orquestra Sinfônica Brasileira também está na lista. Terá de devolver 2 milhões de reais.

Malafaia aponta inadimplência de José de Abreu com Lei Rouanet

Ontem, ao comentar a operação Boca Livre da Polícia Federal e criticar a Lei Rouanet, o pastor Silas Malafaia teve um embate, via twitter, com o ator José de Abreu.  Ele reclamou que artistas reconhecidos, com capacidade para obter financiamentos próprios, representam a maioria dos que são beneficiados com altos incentivos da lei.

Citou como exemplo José de Abreu e, quem acompanha o ator nas redes sociais (ou em restaurantes), sabe que ele não dispensa uma briga (ou uma cusparada).  Malafaia acusou Abreu de estar inadimplente com a Rouanet e, mesmo assim, seguir obtendo incentivos com a legislação.  Com o barulho nas redes sociais, o pastor prometeu publicar nesta tarde provas da inadimplência.

Na prática, Malafaia se referiu à série de espetáculos “Fala Zé – Turnê sul e sudeste”, que teve projeto apresentado ao Ministério da Cultura há cerca de 10 anos. A proponente do projeto foi a hoje ex-mulher de Abreu Camila Paola Mosquella.  Quem entra na página do Minc e busca dados sobre o projeto é informado que a situação está “inadimplente – não respondeu a diligência da prestação de contas”. 

Tal andamento é de 2011. Além disso, ao checar os dados da proponente Mosquella, consta o email “josedeabreu@globo.com”.  O projeto recebeu um incentivo de 299 400 reais. A peça conseguiu captar todo o dinheiro. Quem bancou integralmente a turnê foi a Petrobras.

Fonte: Mauricio Lima - Radar On Line

 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Rotativo do cartão de crédito é uma armadilha



O consumidor tem que ficar atento ao usar o cartão de crédito. Os juros na modalidade rotativa subiram novamente em agosto, para 475,2% ao ano, na média. Esse tipo de crédito pré-aprovado é uma armadilha. Com uma taxa assim, o consumidor que devia R$ 1.000 à operadora do cartão há um ano tem agora uma dívida de R$ 5.725.

Os juros do rotativo vêm escalando. Em 12 meses até agosto, o aumento foi de 71,7 pontos. Nesta modalidade, a inadimplência chegou a 37% no mês.  Juros nesses níveis são inviáveis. O cliente preso na armadilha deve buscar outras linhas mais baratas, como o crédito pessoal, e saldar rapidamente a dívida com a operadora do cartão. Não há equilíbrio financeiro que resista a taxas como essa. 

Fonte: Blog da  Miriam Leitão

 

sábado, 19 de março de 2016

Elevação do desemprego e inadimplência faz crédito desaparecer de bancos

Dados do Banco Central (BC) apontam que, em janeiro, as concessões de crédito livre para pessoas físicas encolheram 10,8% em relação a dezembro

Diante da recessão na economia brasileira, os bancos estão mais restritivos nas concessões de crédito. Com o elevação do desemprego e da inadimplência, as instituições financeiras têm apostado nos refinanciamentos e no alongamento de prazos das dívidas para evitar o aumento do nível de calote. Apesar da estratégia conservadora, os analistas avaliam que a tendência é de alta nos atrasos de pagamento por mais de 90 dias.

Dados do Banco Central (BC) apontam que, em janeiro, as concessões de crédito livre para pessoas físicas encolheram 10,8% em relação a dezembro, enquanto a inadimplência subiu para 6,2% do total de contratos, a sétima alta consecutiva. Já o estoque de operações de refinanciamento alcançou a marca de R$ 20,7 bilhões no primeiro mês do ano, uma elevação de 20,7% nos últimos 12 meses conforme as informações da autoridade monetária.

O economista João Morais, especialista em crédito da Tendências Consultoria, ressaltou que o aumento do desemprego afetou o nível de inadimplência das instituições financeiras, que têm optado por estimular a renegociação de créditos. “As famílias contraíram dívidas nos últimos anos e agora perderam a capacidade de pagamento. Nesse cenário, há maior cautela para a aprovação de novos financiamentos”, comentou.

Morais entende que, mesmo com a retração na oferta e na demanda por crédito, os calotes devem permanecer em alta pelo menos até o primeiro trimestre de 2017. Ele ressaltou que os indicadores de inadimplência só devem começar a melhorar quando o país voltar a gerar postos de trabalho.

Sinistros

Para a economista-chefe da Coface para América Latina, Patricia Krause, enquanto a crise política não for resolvida, não há perspectiva de mudança no quadro econômico. Ela destacou que as empresas têm sofrido para honrar compromissos. “O índice de sinistros no mercado de seguros de crédito cresceu 200% em 2015 e os pedidos de recuperação judicial subiram 116% nos dois primeiros de 2016”, disse.

Fonte: Correio Braziliense

 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Conta de luz fica mais cara. Otários elegem Dilma e todos os brasileiros - inclusive os que desprezam a presidente - pagam a conta da incomPTncia dela e do Perda Total

R$ 1,4 BILHÃO para o consumidor  pagar; inclui os imbecis que votaram na Dilma quanto aos que nunca votaram nela nem no seu maldito partido 
 
Mais um rombo assombra o setor elétrico, resultado da crise hídrica e das mudanças de regras nos últimos anos. Com poucas chuvas desde o ano passado e o baixo nível dos reservatórios, as geradoras das hidrelétricas já projetam prejuízos de R$ 13 bilhões a R$ 20 bilhões neste ano. Essas usinas são obrigadas a reduzir sua geração de energia para preservar o nível dos reservatórios, cumprindo determinações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com isso, precisam recorrer ao mercado livre, usado por grandes consumidores do setor e no qual a energia está mais cara, para honrar todos os contratos de fornecimento com as distribuidoras.
 
Isso tem criado uma guerra de liminares na Justiça — já são 22 até o momento. A maior parte das geradoras, com exceção das empresas do grupo Eletrobras, obteve o direito na Justiça de pagar apenas 5% dessa energia extra adquirida no mercado. Isso porque esses 5% são o chamado risco de racionamento (ou hidrológico) do setor. O restante (acima desses 5%) não está sendo pago pelas geradoras graças a liminares.

Assim, com esse respaldo judicial, as empresas não vêm liquidando todos seus contratos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em junho, o nível de inadimplência chegou ao recorde de 47,28%. Ou seja, deixou de ser honrado R$ 1,4 bilhão dos R$ 2,99 bilhões. E há o risco, apontam especialistas do setor, de mais esse descompasso no setor elétrico ser repassado ao consumidor final, que já vem sofrendo com o aumento médio de 50% nas tarifas somente neste ano.

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PRAZO DE CONCESSÃO PODE SER AMPLIADOAs geradoras argumentam que a garantia do abastecimento não é risco hidrológico e, por isso, não têm obrigação de bancar esses custos adicionais com geração a partir de fontes mais caras (térmicas a óleo e a gás). O presidente da Abrage, associação das geradoras, Flavio Neiva, disse que as perdas das usinas estavam estimadas em R$ 20 bilhões neste ano. Mas, por causa da redução do uso das térmicas mais caras (movidas a óleo diesel), anunciada na semana passada pelo governo, esse prejuízo pode cair para R$ 13 bilhões. Neiva tem esperanças que, em breve, o governo apresente uma solução. — Está se caminhando para encontrar uma solução para essa questão. Em 2012 (quando houve uma renegociação dos contratos de concessão por pressão da União), para conseguir promover redução nas tarifas de energia elétrica, o governo ordenou a geração máxima das hidrelétricas, que fez com que os reservatórios caíssem de quase 80% para 28% em 2012. Os reservatórios não se recuperaram, e as geradoras estão sendo obrigadas a pagar essa conta. As geradoras não podem pagar sozinhas por isso. Esses custos com outras fontes de geração são para garantir o abastecimento, não é risco hidrológico. Por isso, as liminares — disse Neiva. [o valor da conta cai com a redução do uso das térmicas, mas, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas também caem e vem o racionamento. Escolham senhores consumidores?]
 

Segundo especialistas, é vital resolver o impasse com as geradoras. Sem isso, arriscam eles, o sistema elétrico pode ter uma crise sistêmica e a inadimplência chegar a 100%. Consultorias como a Safira e a Thymos acreditam que o volume de contratos não liquidados deve aumentar. Todo setor espera para esta semana que um acordo seja costurado entre os agentes do setor e o governo. Segundo, uma proposta em análise é o aumento do prazo de concessão das usinas hidrelétricas e até mesmo retirar o chamado risco hidrológico das usinas e repassar para todo o sistema. — Aumentar o período de concessões não é o essencial, porque não resolve o problema de caixa a curto prazo das geradoras. Outra alternativa em estudo é repartir esse custo entre todos os agentes após ultrapassar o limite de 5% — disse essa fonte.

As tarifas para o consumidor, que já sofreram um aumento médio de 50% neste ano, terão mais reajustes em 2016. A estimativa dos especialistas aponta para uma alta entre 8% e 10% no próximo ano, apenas como resultado do uso intenso das usinas térmicas, do sistema de bandeiras tarifárias — atualmente na cor vermelha, a mais cara — e dos empréstimos concedidos às distribuidoras no ano passado. João Carlos Mello, presidente da Thymos, destaca que as geradoras deverão ter uma perda de cerca de R$ 20 bilhões neste ano com o custo extra da energia comprada no mercado de curto prazo: — É uma equação complicada para ser resolvida. Existe a possibilidade de isso ser repassado ao consumidor. A estimativa é que, hoje, 20% dos contratos não estão lastreados. Como as usinas só estão pagando 5%, quem vai arcar com os 15% restantes? É preciso uma solução. O que não pode é o mercado ficar parado.

RISCO DE REPASSE PARA O CONSUMIDOR
Paulo Cunha, consultor da FGV Energia, diz que esse impasse precisa ser resolvido imediatamente, diante do grande volume de calote: — O setor vive uma crise aguda. Essa inadimplência já era esperada e precisa ser resolvida. A questão é o governo fechar um acordo para evitar o repasse ao consumidor. Nos anos anteriores, houve aporte do Tesouro, mas hoje não é possível com o ajuste fiscal. Os bancos já estão muito expostos no setor com os empréstimos feitos às distribuidoras no ano passado, e a renda do brasileiro não suporta mais aumentos na luz. Por isso, há uma dificuldade maior hoje para resolver isso. E o risco real é chegar ao consumidor. [não podemos esquecer que o Tesouro fazendo aportes a conta também cai sobre o contribuinte, que nada mais é que um consumidor, só que mais espoliado mais espoliado.]
 
O gerente de regulação do Grupo Safira Energia, Fábio Cuberos, ressalta que o nível de inadimplência em junho (último dado disponível) é o maior da história do setor. Em maio, o calote havia sido de 18,17%, cerca de R$ 460 milhões. Segundo ele, há riscos de os números chegarem a 100%, se não houver uma solução. Ele lembra que, até então, o maior nível de calote havia sido registrado em agosto de 2012, com 21,9% dos contratos não honrados, no valor de R$ 134 milhões. — As geradoras estão obtendo liminares para não pagarem esses custos extras de energia. Quando uma geradora deixa de pagar, o restante desse custo é dividido entre as outras geradoras. E, para evitar esse valor adicional que não estava previsto em seu fluxo de caixa, outras geradoras entraram na Justiça. Por isso, há tantas ações — disse Cuberos.

O Ministério de Minas e Energia disse que vem trabalhando com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e agentes do setor para equacionar o problema. “A apresentação de uma solução condensada deve ocorrer em breve, o que fará com que as liminares percam sua razão de ser e o mercado volte à normalidade”. A CCEE e a Aneel não responderam.
Charles Lezi, presidente da Abragel, que reúne as pequenas centrais hidrelétricas, argumenta que a culpa dos preços altos no mercado livre não são causados só pela falta de chuvas, mas também pelo custo das térmicas. Assim, explica, as geradoras não podem arcar com essas despesas. — Por isso, o nosso argumento é que nessa conta não há apenas o risco de não ter chuvas. E resolver esse impasse é um desafio — admitiu Lezi

Fonte: O Globo

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Cresce pressão sobre quem não consegue pagar financiamento do carro

Com o agravamento da crise econômica, empresas que atuam na recuperação de crédito reduziram prazos para cobrar consumidores em atraso e aumentaram em até 28% a retomada de veículos por inadimplência neste ano.   O pedido para “apertar” a cobrança foi feito por bancos e instituições financeiras que concedem financiamentos para veículos.

Elas tentam evitar que os devedores de 15 a 90 dias de atraso se tornem inadimplentes (acima de três meses).  Na Paschoalotto, uma das maiores da área de recuperação de crédito, foram retomados 6.034 veículos no primeiro semestre, alta de 20% sobre igual período de 2014. Desse total, 4.100 devoluções foram após ações judiciais. “Não só por meio da Justiça. O número de clientes que entregaram os veículos espontaneamente, porque sabiam que não teriam como quitar o financiamento, também aumentou 20% no período”, diz Eric Garmes de Oliveira, vice-presidente da Paschoalotto. “É um sinal forte da crise, porque, mesmo após pagarem entrada e uma ou duas parcelas, entregaram o carro, após serem cobrados por telefone e e-mail.”

Na Localcred, empresa que também é uma das líderes no segmento, a retomada de veículos foi ainda maior: 28% na comparação de janeiro a junho de 2015 e 2014.   Mas a empresa registrou queda de 61% em junho nas entregas amigáveis (devolução espontânea) na comparação com 2014.  “Hoje os bancos pedem uma entrada maior para liberar o financiamento. O cliente não tem interesse em fazer a devolução amigável”, diz Adilson Melhado, presidente e sócio da Localcred.

O aumento do desemprego está diretamente relacionado a maior dificuldade para quitar as dívidas.   “O consumidor também está fazendo um ajuste. Se ele perde o emprego e tem renda menor, prioriza o que vai conseguir pagar”, diz Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, que reúne instituições de crédito e financeiras.  Além de a retomada de veículos ser 12% superior neste ano, na Sotopietra, que presta serviços para a recuperação de veículos, o tempo para acionar o devedor na Justiça passou de entre 120 e 90 dias para de 90 a 60 dias.

O tempo para cobrar os devedores com atrasos menores também caiu de 30 para 5 dias, informam as empresas. Mas, em momentos de crise, os consumidores também podem se beneficiar de renegociações da dívida, avalia Claudio Kawasaki, presidente da Siscom, que atua na recuperação de créditos. “Ele tem uma abertura maior para renegociar. Cada contrato é analisado individualmente, mas temos notado que, na faixa de inadimplência acima de 90 dias, as renegociações trazem juros menores e parcelas maiores.”

No Banco Volkswagen, os atrasos de 30 dias no pagamento cresceram 10% entre as pessoas físicas e 36% entre as jurídicas na comparação do primeiro semestre de 2015 e 2014. Os de 90 dias, 3% e 35%, respectivamente.  “A inadimplência atinge primeiro as empresas e, cerca de seis meses depois, as pessoas”, diz Issaia Abbud, gerente de operações.

Fonte: Folha de S.Paulo


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Só os bancos ganham no governo Dilma – lucro do Banco do Brasil, ‘apenas’ dobrou = R$ 5,8 BI no 1º trimestre



Parceria com Cielo e aumento dos juros fazem lucro do BB dobrar e chegar a R$ 5,8 bi no 1º tri
Sem efeito extraordinário, resultado ficou em R$ 3,025 bilhões, alta de 24,2%. Provisão contra calotes cresceu 43%
O Banco do Brasil registrou no primeiro trimestre de 2015 lucro líquido de R$ 5,818 bilhões, um crescimento de 117,3% na comparação com o ano passado. Esse forte crescimento está relacionado à parceria feita com a Cielo no segmento de meios eletrônicos de pagamentos, que gerou um resultado extraordinário de R$ 3,212 bilhões. Sem considerar os efeitos não recorrentes, o lucro do banco público foi de R$ 3,025 bilhões, valor 24,2% superior ao de igual período de 2014.

Outro fator importante para o crescimento do lucro do BB foi a carteira de crédito, ou seja, a elevação dos juros cobrados dos clientes, que garantiram uma margem de ganhos maior. O banco projeta para esse ano um crescimento de 9% a 13% na margem financeira bruta, mas o aumento foi de 17,6% nesse primeiro trimestre.  Esse aumento se deve a uma Selic maior no período e o resultado da reprecificação da nossa carteira de crédito. Também tivemos ganhos com a variação cambial — afirmou José Maurício Pereira Coelho, vice-presidente de Finanças.

O BB tem como política distribuir 40% de seu lucro em proventos (dividendos e juros sobre o capital) para os acionistas. Nessa conta, é levada em conta o lucro líquido (incluindo os fatores extraordinários). Com isso, o total a ser distribuído é de R$ 2,316 bilhões. O maior acionista do BB é a União.

Já a carteira de crédito do BB, incluindo avais e garantias, chegou em março a R$ 776,897 bilhões, alta de 2,1% na comparação com o estoque existente em dezembro e um avanço de 11,1% em 12 meses. As operações a empresas tiveram crescimento mãos forte, de 11% no ano, enquanto o estoque de empréstimos para pessoas físicas cresceu 7% desde março de 2014. A modalidade de financiamento de veículos teve uma queda no saldo de 6,6%. Já a carteira de crédito imobiliário subiu 45,5% em 12 meses.

INADIMPLÊNCIA
A inadimplência do BB (atrasos acima de 90 dias) ficou em 2,05% em março. Esse índice mostra uma estabilidade em relação a dezembro do ano passado, quando era de 2,03% e uma leve alta no comparativo de 12 meses. Ao fim do primeiro trimestre de 2914, a inadimplência era de 1,98%. Segundo Coelho, a expectativa é que a inadimplência do banco fique praticamente estável em 2015.  — Acredito que no ano vamos trabalhar com estabilidade na inadimplência — afirmou.

Apesar da praticamente estabilidade nos índices de inadimplência, o BB elevou fortemente suas provisões para devedores duvidosos, que são uma garantia para o banco em caso de calote. Essas despesas somaram R$ 5,999 bilhões, montante que representa um crescimento de 15,3% no trimestre e 43,3% no ano.

De acordo com Walter Malieni Junior, vice-presidente de Gestão de Riscos, explicou que essa elevação nas provisões seguem uma política mais conservadora do banco e estão atreladas ao aumento de risco de alguns clientes, mas não especificou nomes e nem a relação com as empresas envolvidas na Lava Jato, mas lembrou , no entanto, que os casos de recuperação judicial exigem uma reserva de recursos maior do banco. — A cadeia de óleo e gás está inserida nesse montante, assim como outros setores. E as recuperações judiciais, de qualquer setor, têm um nível de provisionamento — disse.

Ao considerar o lucro líquido, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco foi de R$ 29,3%. Já no resultado recorrente, a rentabilidade ficou em 14,5%.

Fonte: O Globo