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sábado, 23 de dezembro de 2017

Dizer a verdade, apontar fatos, citar trechos da Bíblia, no Brasil é ser contra gays! Pode um absurdo desses?

Ministério Público notifica Hirota por cartilha que ofende gays

Folheto distribuído pela rede de supermercados chama o casamento homossexual de 'distorção da criação'

Bíblia Sagrada 

Antigo Testamento

Gênesis 2.24

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.

 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) notificaram nesta sexta-feira a rede de supermercados Hirota pela distribuição da cartilha “Cada Dia Especial Família de 2017”, que chama o casamento gay de erro e “distorção da criação”. Os órgãos exigem que o material seja retirado de circulação.

Segundo MPT e DPESP, a cartilha contém conteúdo discriminatório, que atenta contra os direitos fundamentais à dignidade humana, de mulheres, de homens, a liberdade de gênero, a orientação sexual e de expressão da sexualidade. Caso o supermercado não atenda às recomendações, medidas judiciais serão adotadas contra a empresa. [desde quando 'pouca vergonha', 'aberrações' podem ser considerados direitos fundamentais?
Será que em nome dos direitos dos gays a Bíblia - o  livro mais lido em todo o mundo - terá que ser reescrita.
Não será surpresa se logo o MPT e o DPESP exijam que a Bíblia seja reescrita, retirando tudo que seja contrário as aberrações comuns entre os gays.
Aliás, a Defensoria Pública do DF, também anda defendendo o que não presta.  Tentou aplicar multa diária ao Governo do Distrito Federal por estar prendendo muito bandido. Veja aqui.]

Leia também: STF usurpador 

e 11 Magistrados e 1 Golpe

Em suas considerações, o MPT e DPESP ainda afirmam que a cartilha submete os funcionários a constrangimentos, uma vez que são “obrigados a distribuir o material de conteúdo discriminatório, sendo afetados em sua honra e dignidade diante da publicidade ofensiva e desrespeitosa aos valores fundamentais eleitos pela sociedade brasileira plural, democrática e não discriminatória, que contempla a diversidade de gêneros e modelos familiares, como já reconhecido pelo STF, que reconhece também a união homoafetiva como entidade familiar”.

Outras recomendações exigem que o Hirota deixe de produzir conteúdo discriminatório ou que os divulgue em quaisquer meios de comunicação. Além de garantir o respeito à liberdade de religião, credo, gênero e orientação sexual em seu ambiente de trabalho e assegurar a igualdade entre mulheres e homens.

Na quarta-feira, ao divulgar a cartilha, o Hirota já havia recebido centenas de críticas nas redes sociais. Após a repercussão negativa, a empresa divulgou nota se desculpando pela publicação. “Reiteramos que em momento algum tivemos a intenção de polemizar, ofender ou discriminar qualquer forma de amor”.
Procurado, o supermercado informou que ainda não recebeu a notificação do MPT e disse que a cartilha não está mais sendo distribuída: “Ela terminou na primeira quinzena de dezembro”.

Revista VEJA


sábado, 28 de janeiro de 2017

Feirão de nomes para o Supremo

Virou uma chicana política, com direito a articulações de bastidores, pressões partidárias e lobby no Planalto, a escolha do substituto do ministro Teori Zavascki no STF. A vetusta instituição, que se orgulha de procedimentos eminentemente técnicos em suas deliberações, é alvo no momento de interesses específicos e grupos diretamente envolvidos nas rinhas e impasses que o Supremo tem a despachar. No tabuleiro da Justiça não há posto mais cobiçado no momento. Ativistas religiosos – de católicos a protestantes, incluindo as bancadas cristãs do Congresso – trabalham para colocar no lugar de Teori alguém antenado com suas ideias conservadoras como a proibição do aborto. Naquele colegiado, uma votação favorável à descriminalização até o terceiro mês de gestação já saiu vitoriosa. 

Legendas e parlamentares envolvidos nos desdobramentos da Lava Jato empenham-se, por sua vez, na escolha de alguém que se posicione contra a prisão de condenados em segunda instância, tese já em avançado processo de consolidação na Suprema Corte e que viabilizou as delações. Das questões de fé às mais mundanas aspirações, não há pauta que não mova agremiações com ideologias diversas. Até a Ong “Vem pra Rua”, autoproclamada líder dos protestos pelo impeachment de Dilma, engajou-se na disputa. Não lançou nome específico, mas firmou posição contra qualquer alternativa que apresente comprometimento com partidos ou faça parte diretamente do governo Temer. Uma lista de candidatos, com fotos e perfis, será divulgada nas redes sociais pela Ong explicando as motivações para o veto. Nela estarão inscritos os nomes de Alexandre Moraes, atual ministro da Justiça, e do advogado Heleno Torres, que assinou parecer contrário à saída da ex-mandatária. 

Os tucanos, por sua vez, lideram uma trupe de siglas, incluindo DEM, PR, PTB, PSD e parte do PMDB, favorável ao ministro Moraes por considerá-lo “qualificado”, “com experiência jurídica” e fiel à nova gestão. O advogado Torres, logo que viu despontar o seu nome, tratou de lançar louvas ao presidente Temer em declarações públicas que criaram constrangimento ao Planalto. Além deles, o procurador do Ministério Público no TCU, Julio Marcelo, e a atual advogada-geral da União, Grace Mendonça, entraram no páreo dos favoritos. O primeiro respaldado pelo conselho de procuradores gerais que chegou a encaminhar carta à Presidência nesse sentido.  Já o nome de Grace caiu nas graças do Governo, preocupado em aumentar o quórum feminino do STF. Ao todo, ao menos 15 postulantes estão na disputa. 

Entre os mais polêmicos deles, está a indicação do jurista Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho, membro da Opus Dei e que recentemente fez declarações misóginas, pregando a obediência da mulher no casamento, o celibato, além de críticas ao casamento de homossexuais. Por seus pares é abertamente classificado como “retratado”, “xenofóbico” e “destemperado”.  A escolha é complexa e o caminho para chegar a ela está repleto de armadilhas e botes dos grupos interessados. O presidente Michel Temer, a quem cabe a decisão soberana de encaminhar o indicado, já avisou que só irá se pronunciar após a escolha do relator da Lava Jato pelo Supremo. 

Não quer ser acusado de interferir no andamento desse processo. Professor em direito constitucional como é, Temer cerca-se de cautela. Estava inclinado até o final de semana por opções mais técnicas, ligadas a outras cortes. Sabe o quanto é difícil agraciar todas as correntes desse intrincado jogo e deve se guiar pelo embasamento jurídico e conhecimento do postulante sobre as grandes carências nacionais. De uma maneira ou de outra, não deixa de ter um lado perverso e pouco dignificante tamanha corrida pela vaga de Teori. Logo após a tragédia que vitimou o relator da Lava Jato, aspirantes se apresentaram, cada um a sua maneira, a maioria por intermédio de simpatizantes. Ainda em meio ao velório, nas conversas ao redor do caixão, intensas negociações eram flagradas. O feirão de nomes não deve turvar a lisura e transparência necessárias à indicação. Não é na base da fuzarca, onde ganha quem grita mais alto, que deve ser nomeado o sucessor. Mais do que nunca, espera-se do mandatário Temer imparcialidade e serenidade nesse difícil veredicto. [que o melhor seja escolhido: IVES GANDRA MARTINS FILHO - se há entre os ministros do STF os que defendem a 'marcha da maconha', o 'casamento homossexual', o 'aborto', o que impede que também tenha ministros contrários as aberrações citadas?
Ou defender práticas criminosas ( apologia ao crime, caso da 'marcha da maconha', caso do aborto - e aberrações - casamento homossexual, entre outras) é condição que torna favorável a indicação e ser contra o crime é ponto contrário?]
 
Fonte: Editorial - Isto É - Carlos José Marques