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quinta-feira, 13 de abril de 2023

E se Lula for o Plano B? - Percival Puggina

 

         Não se requer muita imaginação para perceber uma certa ordem (no sentido filosófico da palavra) quando se rememora a sequência de decisões judiciais que iniciou com aquele voto do ministro Gilmar Mendes. Em 2016, com Lula e outros réus graduados soltos, o ministro votou a favor da prisão após condenação em segunda instância. Em 2019, com Lula e seus amiguinhos, o ministro mudou de ideia e prisão de quem tem bons advogados ficou para a véspera do Juízo Final.

Essa foi a ponta de uma corrente de decisões judiciais ordenadas e irrecorríveis. Na outra, aparecem duas bizarrices da política brasileira: 1ª) Lula candidato à presidência da República e 
2ª) interdição judicial a quaisquer referências a seu passado recente. Sobre todo um período triste da nossa história se impôs silêncio. Recaiu sobre aqueles “malfeitos” uma espécie de sigilo de cem anos, servilmente obedecido pela mesma mídia que cobriu as denúncias, investigações e julgamentos a que se submeteram corruptos e corruptores.

Como se sabe, há uma diferença importantíssima entre as palavras casual e causal. “Casual” se diz do que acontece por acaso; já a palavra “causal” refere algo que dá causa a determinado efeito. Acontecimentos fluem quando se abre a torneira das causalidades.

De outro lado, tenho bem presente o estupor nacional quando irrompeu na pauta política a impensável aproximação entre Luiz Inácio e Geraldo Alckmin.  
Muito foi dito sobre isso, ao longo de vários meses, sempre na sessão de curiosidades. 
Tratou-se como loucura, devaneio, coisa de terraplanistas a ideia de que essa aproximação fosse possível.  [o maligno, ateu, ex-presidiário, servidor do diabo, das forças satânicas, unir-se a um ex-membro da OPUS DEI.] 
 Que curvatura precisaria ter a espinha dorsal de alguém que, um dia disse ser a volta de Lula à presidência o retorno do criminoso à cena do crime e, noutro dia, ambicionava ser seu vice-presidente?

A linha das causalidades seguia seu curso. Tudo que parecia impossível se foi tornando provável e o provável se convertendo em fato, como se os movimentos fugissem das leis da mecânica política. Só que não! As consequências do ingresso de Alckmin na chapa da oposição, mobilizou os caciques partidários e os “donos do poder” (nas palavras de Faoro) que farejam habilmente a atmosfera política e institucional mesmo quando rarefeita. E isso ela não era. Verdadeira enxurrada de siglas partidárias e patrões da Economia, com apoio das grandes máquinas da comunicação social, fechou fileiras com a dupla.

Os primeiros cem dias do novo governo, se para algo serviram, foi para mostrar que o Poder Executivo, sob a regência do petismo e de Lula, age com uma obstinação: destruir. Destruir não apenas o que foi feito após sua saída do poder, mas, até mesmo, a memória do que foi feito
Editados com furor missionário, decretos e medidas provisórias destes cem dias lembram marretas, marteletes demolidores e rompedores, furadeiras e cortadores de concreto. Derruba tudo!
 
As atenções se voltam para Geraldo Alckmin e as especulações do ano passado sobre os planos dos donos do poder ganham consistência.  
E se a sequência de causalidades estiver seguindo seu curso? 
E se Alckmin for, desde o início, o Plano A, com Lula de Plano B, só cumprindo todo o mandato se algo der errado? [mesmo com toda a contaminação sofrida por Alckmin ao se associar ao maligno e a sua seita de demônios - lembrando  que o antes vulgo 'picolé de chuchu', já não era boa coisa quando era apenas o sucessor de Covas -  Alckmin é para o Brasil e milhões de brasileiros que não fizeram o L e outros milhões que fizeram e hoje se arrependem, a melhor, quiçá, a única, opção para o Brasil se livrar de todo o mal que o maligno está ainda iniciando a execução.]

Como Miguel de Cervantes, “yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay”...

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O preferido dos militares para ministro do STF

Ministro do TST, Ives Gandra Martins Filho é extremamente conservador e quase foi indicado para o STF no governo Temer 

Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Fellipe Sampaio/TST/. 
[presidente Bolsonaro! Ives Gandra Martins Filho é e continuará sendo a melhor indicação possível de ser efetuada para ministro do Supremo Tribunal Federal.

Aliada a sua notória competência jurídica, capacidade intelectual, reputação ilibada, experiência na magistratura superior, cultor dos valores morais, cristãos e da Família, possui humildade  - característica que o impedirá de se confundir e se considerar um supremo, ou mesmo absoluto ministro, estará sempre ciente de que é um integrante da Corte Suprema do Brasil.

Será sem sombra de dúvidas a melhor escolha para o Brasil, para os brasileiros e para o senhor, que deterá por muitos anos, entre seus acertos quando exercendo a Presidência da República Federativa do Brasil,  o registro indelével de ter escolhido o melhor ministro do Supremo Tribunal Federal.]
Os principais generais que aconselham o presidente Jair Bolsonaro têm tentado convencer o chefe a indicar o nome do jurista Ives Gandra Martins Filho como futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O decano da Corte, Celso de Mello, que recentemente determinou que o presidente preste depoimento no inquérito que investiga possível aparelhamento político da Polícia Federal, se  aposenta ao completar 75 anos em 1º de novembro. A primeira indicação de Bolsonaro para o STF é acompanhada de lupa pelo mundo jurídico, ao mesmo tempo em que é considerada uma  incógnita entre os próprios auxiliares presidenciais. 

O lobby dos generais palacianos que circundam Bolsonaro leva em conta laços antigos da família Gandra Martins com o mundo militar. Ele foi professor de boa parte da alta cúpula militar na Escola Superior de Guerra e tem amplo trânsito entre a caserna. Durante o governo Michel Temer, os três comandantes das Forças Armadas chegaram a pedir ao presidente que Ives Filho fosse escolhido para preencher a vaga aberta com a morte de Teori Zavascki em um acidente aéreo. Ele acabou preterido por Alexandre de Moraes, relator de importantes investigações que respingam em apoiadores de Bolsonaro. 

Aos 85 anos, o patriarca Ives Gandra, simpatizante de Bolsonaro, se envolveu em polêmica ao afirmar que o artigo 142 da Constituição permite que as Forças Armadas sejam usadas como Poder Moderador caso Executivo, Legislativo ou Judiciário considerem que suas funções tenham sido invadidas por outro poder. A menção ao artigo 142 é um mote frequente de manifestantes bolsonaristas ao pedir  intervenção militar. Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Filho tem feito campanha para ser indicado na vaga de Celso de Mello e conta com o pai e os generais palacianos como principais cabos eleitorais. 
eYves Gandra:Forças Armadas, Poder Moderador.  

Entre as principais vantagens da indicação, dizem militares, estão o fato de Ives Filho ser progressista na área trabalhista – ele trabalhou pela recente reforma de 2017 – e o fato de ser altamente previsível em  eventuais votações de processos relacionados a costumes. Ligado à Opus Dei, o ministro do TST é extremamente conservador – até mais do que um “terrivelmente evangélico” -, doa 70% do salário de  magistrado para a instituição e vive em um quartinho cedido pela Igreja Católica. 

A preferência dos militares por uma eventual indicação de Ives Filho leva em conta também o estofo intelectual do candidato, em contraposição a um dos nomes preferidos do presidente, o do  ministro da Secretaria-geral Jorge Oliveira, considerado inexperiente no mundo jurídico e com poucos anos de registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e o fato de o ministro do TST ter sólida carreira na magistratura. Este segundo ponto, avaliam militares, deveria ser crucial para descartar candidatos que hoje são juízes de primeira instância, como os evangélicos Marcelo Bretas, que comanda a Lava Jato no Rio, e William Douglas, da 4ª Vara Federal de Niterói, cujo nome já foi apresentado ao presidente. “Como indicar um sargento direto para o posto de general?”, resumiram em favor de desqualificar candidatos inexperientes em recente conversa com ministros do STF. 

Política - VEJA - Por Laryssa Borges 


quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Bolsonaro indica integrante da Opus Dei para diretoria da Ancine - O Globo

Ancine
O Presidenta Jair Bolsonaro indicou a servidora da Ancine Luana Rufino para ser a primeira substituta na diretoria colegiada da agência. Ou seja, a partir de fevereiro, Luana será alçada ao cargo de diretora interina. É o primeiro passo para que ele seja indicada diretora efetiva.
[pergunta que não quer calar:
- o que a Imprensa ou qualquer cidadão brasileiro tem a ver com o presidente Bolsonaro nomear para a diretoria da Ancine, uma católica e membro da Opus Dei?

o fato do Estado ser laico não tem nada a ver - o presidente poderia nomear um ateu, um evangélico, um budista, um maçom, bastando que o cidadão atenda os requisitos legais e no entendimento do autoridade nomeante tenha competência para exercer o cargo.

Ou essa turma que contesta qualquer nomeação, pretende que o president nomeie alguém que fez um pacto com o demônio = portanto, um esquerdista = ?

Caso alguém não esteja satisfeito com a nomeação da cidadão brasileira Luana Rufino, consulte a legislação, ou um advogado, veja se ela preenche os requisitos EXIGIDOS - não aquele que o insatisfeito ou seu causídico, para agradar o cliente, entenda deveria ser exigido.

Se achar que não ingresse com uma ação na Justiça Federal e o Meritíssimo Juiz a quem a mesma for distribuída, resista à tentação dos holofotes, e não encontrando nada que impeça a nomeação negue o pedido.]

Luana, que caiu nas graças de Roberto Alvim,  é a atual secretária executiva da Ancine e integrante da Opus Dei, a mais conservadora das organizações católicas.

Lauro Jardim, jornalista - Blog em O Globo

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Alckmin cede e já defende ‘contribuição sindical’

Ao encostar seu projeto político no centrão, Geraldo Alckmin não obteve apenas o direito de ocupar o latifúndio do grupo no horário eleitoral. Conquistou também o privilégio de escolher seu próprio caminho para a desmoralização. Neste domingo, o presidenciável tucano comprometeu-se em apoiar a criação de uma “contribuição sindical negocial”, eufemismo para a volta da mordida que carreava um dia de suor dos trabalhadores para as arcas sindicais. [Alckmin tem uma única vantagem: oferece segurança devido a previsibilidade = mais do mesmo.
Apesar de ser da OPUS DEI - respeitável Instituição Católica - Alckmin se igual a Dilma na hora de fazer política: se igual ao diabo.]

O apoio de Alckmin à mamata desfez um mal-estar entre o candidato e o deputado Paulinho da Força. Cacique do Solidariedade, um dos partidos do centrão, Paulinho ameaçara bandear-se para o lado de Ciro Gomes (PDT). Chantageado, Alckmin abaixou o bico. Virou pó uma nota veiculada no seu Twitter na quinta-feira. Nela, lia-se que o candidato tucano não apoiaria nenhum plano para “trazer de volta a contribuição sindical.”

Paulinho foi ao encontro de Alckmin acompanhado de companheiros da Força Sindical. Registrou o resultado da conversa no Facebook: “…Detalhamos a nossa proposta relativa à contribuição para negociação coletiva. Propusemos que ela seja aprovada em assembleias de trabalhadores com pelo menos 20% da categoria, e descontada de todos os beneficiados pelo acordo.” (leia o post de Paulinho no rodapé)

O truque da contribuição aprovada em assembleias de fancaria já vem sendo utilizado por vários sindicatos desde que a reforma trabalhista extinguiu a taxa sindical compulsória. O que Paulinho deseja é legalizar a recriação da mamata, inibindo as contestações judiciais.  Se o deputado e seus companheiros prevalecerem, assembleias de 20% (quem vai auditar a lista de presença?) avalizarão a tunga de um dia de labuta de 100% dos trabalhadores com carteira assinada, mesmo os não filiados a nenhum sindicato. Em 2017, esse butim somou algo como R$ 3 bilhões. “Fico feliz em dizer que esta proposta foi aceita”, escreveu Paulinho após conversar com Alckmin.

Boa tarde, amigos. Como sabem sigo lutando pelos direitos dos trabalhadores. Esta tarde, em reunião com o ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, e alguns dirigentes sindicais, detalhamos a nossa proposta relativa à contribuição para negociação coletiva. Propusemos que ela seja aprovada em assembleias de trabalhadores com pelo menos 20% da categoria, e descontada de todos os beneficiados pelo acordo. Fico feliz em dizer que esta proposta foi...
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Ficou entendido que, para manter a aliança com o centrão (PR, PP, DEM, Solidariedade e PRB), Alckmin pode ser a favor de tudo e contra qualquer outra coisa. No ano passado, o candidato estimulara a bancada tucana no Congresso a aprovar a reforma trabalhista que deu cabo do imposto sindical. Agora, sob chantagem, o mesmo Alckmin promete ajudar na recriação do óbolo sindical.
Alckmin talvez não tenha se dado conta, mas coerência política é como virgindade. Perdeu, perdida está. Não tem segundo turno. [ o doutor bumbum, nas horas vagas fazia cirurgias de reconstituição de virgindade - segundo ele e algumas clientes, mais eficiente que o truque da orelha de porco.]

Blog do Josias de Souza

sábado, 28 de janeiro de 2017

Feirão de nomes para o Supremo

Virou uma chicana política, com direito a articulações de bastidores, pressões partidárias e lobby no Planalto, a escolha do substituto do ministro Teori Zavascki no STF. A vetusta instituição, que se orgulha de procedimentos eminentemente técnicos em suas deliberações, é alvo no momento de interesses específicos e grupos diretamente envolvidos nas rinhas e impasses que o Supremo tem a despachar. No tabuleiro da Justiça não há posto mais cobiçado no momento. Ativistas religiosos – de católicos a protestantes, incluindo as bancadas cristãs do Congresso – trabalham para colocar no lugar de Teori alguém antenado com suas ideias conservadoras como a proibição do aborto. Naquele colegiado, uma votação favorável à descriminalização até o terceiro mês de gestação já saiu vitoriosa. 

Legendas e parlamentares envolvidos nos desdobramentos da Lava Jato empenham-se, por sua vez, na escolha de alguém que se posicione contra a prisão de condenados em segunda instância, tese já em avançado processo de consolidação na Suprema Corte e que viabilizou as delações. Das questões de fé às mais mundanas aspirações, não há pauta que não mova agremiações com ideologias diversas. Até a Ong “Vem pra Rua”, autoproclamada líder dos protestos pelo impeachment de Dilma, engajou-se na disputa. Não lançou nome específico, mas firmou posição contra qualquer alternativa que apresente comprometimento com partidos ou faça parte diretamente do governo Temer. Uma lista de candidatos, com fotos e perfis, será divulgada nas redes sociais pela Ong explicando as motivações para o veto. Nela estarão inscritos os nomes de Alexandre Moraes, atual ministro da Justiça, e do advogado Heleno Torres, que assinou parecer contrário à saída da ex-mandatária. 

Os tucanos, por sua vez, lideram uma trupe de siglas, incluindo DEM, PR, PTB, PSD e parte do PMDB, favorável ao ministro Moraes por considerá-lo “qualificado”, “com experiência jurídica” e fiel à nova gestão. O advogado Torres, logo que viu despontar o seu nome, tratou de lançar louvas ao presidente Temer em declarações públicas que criaram constrangimento ao Planalto. Além deles, o procurador do Ministério Público no TCU, Julio Marcelo, e a atual advogada-geral da União, Grace Mendonça, entraram no páreo dos favoritos. O primeiro respaldado pelo conselho de procuradores gerais que chegou a encaminhar carta à Presidência nesse sentido.  Já o nome de Grace caiu nas graças do Governo, preocupado em aumentar o quórum feminino do STF. Ao todo, ao menos 15 postulantes estão na disputa. 

Entre os mais polêmicos deles, está a indicação do jurista Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho, membro da Opus Dei e que recentemente fez declarações misóginas, pregando a obediência da mulher no casamento, o celibato, além de críticas ao casamento de homossexuais. Por seus pares é abertamente classificado como “retratado”, “xenofóbico” e “destemperado”.  A escolha é complexa e o caminho para chegar a ela está repleto de armadilhas e botes dos grupos interessados. O presidente Michel Temer, a quem cabe a decisão soberana de encaminhar o indicado, já avisou que só irá se pronunciar após a escolha do relator da Lava Jato pelo Supremo. 

Não quer ser acusado de interferir no andamento desse processo. Professor em direito constitucional como é, Temer cerca-se de cautela. Estava inclinado até o final de semana por opções mais técnicas, ligadas a outras cortes. Sabe o quanto é difícil agraciar todas as correntes desse intrincado jogo e deve se guiar pelo embasamento jurídico e conhecimento do postulante sobre as grandes carências nacionais. De uma maneira ou de outra, não deixa de ter um lado perverso e pouco dignificante tamanha corrida pela vaga de Teori. Logo após a tragédia que vitimou o relator da Lava Jato, aspirantes se apresentaram, cada um a sua maneira, a maioria por intermédio de simpatizantes. Ainda em meio ao velório, nas conversas ao redor do caixão, intensas negociações eram flagradas. O feirão de nomes não deve turvar a lisura e transparência necessárias à indicação. Não é na base da fuzarca, onde ganha quem grita mais alto, que deve ser nomeado o sucessor. Mais do que nunca, espera-se do mandatário Temer imparcialidade e serenidade nesse difícil veredicto. [que o melhor seja escolhido: IVES GANDRA MARTINS FILHO - se há entre os ministros do STF os que defendem a 'marcha da maconha', o 'casamento homossexual', o 'aborto', o que impede que também tenha ministros contrários as aberrações citadas?
Ou defender práticas criminosas ( apologia ao crime, caso da 'marcha da maconha', caso do aborto - e aberrações - casamento homossexual, entre outras) é condição que torna favorável a indicação e ser contra o crime é ponto contrário?]
 
Fonte: Editorial - Isto É - Carlos José Marques


 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Conservadorismo de Ives Gandra agrada ao governo

Favorito ao STF, ele fez voto de pobreza, de castidade e adora a saga "O Senhor dos Anéis" 

Fontes palacianas dizem que uma das maiores vantagens de Ives Gandra Martins Filho na corrida para ser ministro do STF é a sua posição extremamente conservadora. O jurista já fez votos de pobreza e castidade e seu pai, o famoso tributarista Ives Gandra Martins, é um dos líderes da Opus Dei no Brasil.

Temer acredita que trata-se de um nome inquestionável. Gandra é tido como honesto, católico fervoroso e acima do bem e do mal.  A estratégia é duvidosa — e pode provocar protestos de grupos progressistas. [os grupos progressistas que protestem; a escolha de Temer tem que evitar exatamente os que sejam da turma dos chamados progressistas, que são em sua maioria incompetentes e desonestos.] 

Gandra já afirmou, por exemplo, que as mulheres devem ser obedientes aos maridos. E, em entrevista ao jornal do Tribunal Superior do Trabalho, discorreu sobre o celibato como opção de vida.  Não é só. Numa palestra, disse que as decisões progressistas do Supremo trazem impactos negativos sobre a sociedade cristã brasileira. Com essa visão, muito provavelmente será contra o aborto, o casamento gay e outras pautas progressistas que conseguem grande mobilização na sociedade.

Uma curiosidade: a admiração que Gandra tem pela saga “Senhor dos Anéis”. Ele já escreveu um livro sobre o assunto: “O Mundo do Senhor dos Anéis”.

Fonte: Radar On-Line

 

Esquerda quer que Temer indique esquerdista para o STF!

Os ditos progressistas acham que um católico contra o aborto não pode ser ministro do Supremo... É mesmo?

[para começo de conversa progressista é que não pode ser ministro do Supremo; os progressistas são em sua maioria incompetentes e ladrões e o cargo de ministro do STF exige notório saber jurídico (incompatível com incompetência) e reputação ilibara (o que tira do páreo os ladrões = progressista, sem esquecer que os favoráveis ao aborto são também assassinos.] 

Bem, conforme antevi aqui anteontem, não demorou para Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior Trabalho, virar um alvo das correntes de esquerda. Ele é um dos nomes que o presidente Michel Temer leva em consideração para ocupar a vaga aberta no Supremo com a morte de Teori Zavascki. A exemplo do pai, o filho é ligado ao Opus Dei — nota: “o” Opus Dei, não “a” —, uma prelazia papal de corte conservador. Bem, dizer o quê?

Católico e conservador? Tal perfil já mobilizou a esquerda, que, ora vejam, passou a considerar que ele não pode ser nomeado de jeito nenhum! Os vermelhos rejeitam ainda o nome de Alexandre de Moraes, ministro da Justiça. No caso deste, alguns nichos da extrema direita também arreganham os dentes porque, contra todas as evidências, o veem como inimigo da Lava Jato, o que é mentira. Voltemos a Martins Filho.  Dizer o quê? Isso expõe o que essa gente entende por democracia.

Vamos lá. Então se considera normal que haja no Supremo ministros francamente favoráveis à descriminação do aborto, como Roberto Barroso. Mas é inaceitável que haja um contrário? Atenção! A Primeira Turma do Supremo, ao arrepio da lei, tomou a absurda decisão de descriminar o aborto até o terceiro mês de gravidez. O relator da matéria foi justamente Barroso.

Reportagem publicada na Folha de hoje informa, referindo-se a um artigo do presidente do TST: “Martins Filho diz no texto ser contra decisões do Supremo como o reconhecimento da união homoafetiva, a liberação de células-tronco embrionárias para pesquisa e a permissão para destruir embriões humanos em pesquisas. É também contrário ao aborto, ao divórcio e à distribuição de pílulas anticoncepcionais em hospitais públicos”.
 
Muito bem! E onde está o crime de pensar o que pensa?  Não é só Barroso que chegou ao Supremo levando uma militância. Quando indicado por Dilma, Edson Fachin era diretor de um tal Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), que promove três causas no tribunal. Prestem atenção:  
1: o IBDFAM acha que a amante tem de dividir com a mulher legítima a eventual pensão por morte do marido; 
2: o IBDFAM acha que cirurgias de esterilização devem dispensar a autorização dos dois cônjuges; 
3: o IBDFAM acha que transexuais que não se submeteram a cirurgias têm o direito de usar o nome pelo qual são conhecidos, o chamado nome social”.

Então parece razoável aos patrulheiros que um presidente da República indique para o Supremo ministros com esse pensamento, certo? E por que não com “o outro”  Terei de fazer uma pergunta incômoda: os críticos da indicação de Martins Filho ou de Alexandre de Moraes esperam o quê? Que Michel Temer indique para o Supremo um esquerdista? Nos EUA, presidentes democratas escolhem para a Suprema Corte nomes com viés de esquerda; já os republicanos apostam nos que têm viés conservador. Não é essa a natureza do jogo, desde que se aceite o primado da lei?

Vamos parar com essa patrulha asquerosa e autoritária!  Um conservador, na democracia, busca, acima de tudo, a conservação das instituições, não das iniquidades. E esse pensamento está a fazer falta no Supremo.
Que o presidente Temer não se deixe intimidar!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo