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terça-feira, 13 de setembro de 2016

No dia da cassação de Cunha, a indignidade gritante e gritada das esquerdas



Jandira Feghali, Aliel Machado, Alessandro Molon, Ivan Valente... Era um verdadeiro Parque dos Dinossauros
A indignidade das viúvas do PT na sessão que cassou o mandato de Eduardo Cunha era mesmo algo fabuloso, estupefaciente. Em momentos assim, parece-me claro que a deputada Jandira Feghali (PCdoB), candidata à Prefeitura do Rio, é daquelas que não têm concorrência. Não que o neoclorofilado da Rede Aliel Machado (PR), ex-camarada de Jandira no “comunismo do Brasil”, não lhe tenha tentado tomar o posto da impostura, se me permitem o gracejo. Alessandro Molon (RJ), outro que também andou se engaçando com os troncos da floresta de Marina, vindo do PT, brilhou nessa plêiade de vigarices intelectuais.

A que me refiro? Os três decidiram praticamente ignorar a razão por que Cunha estava sendo cassado. E olhem que nem tomaram o cuidado de dar tanto relevo às informações oriundas do Ministério Público. Não estavam em julgamento, claro!, mas é evidente que as falcatruas de que o peemedebista é acusado estão presentes, não é?  Que nada! Não deram a menor bola para isso. Esses foram os destaques, sim, mas, em uníssono, os esquerdistas, acreditem, decidiram atacar a dita “agenda conservadora” de Cunha, acusando-o de ter sido, assim, uma espécie de instrumento da reação. E Jandira vociferava: “Os progressistas ainda vão voltar ao poder”. E martelava a tese do golpe contra Dilma.  A seu modo, faz sentido. Ali estava uma “comunista do Brasil”, aquele partido cujas ONGs se metem, de vez em quando, em relações bastante suspeitas com dinheiro público.

No fim das contas, aquela turma estava pouco se lixando se Eduardo Cunha tinha ou não dinheiro no exterior; se havia ou não se locupletado com maracutaias na Petrobras. Ora, por que esquerdistas dariam bola para questões dessa natureza? Isso, convenham, eles também fazem. Não! Os arautos do governo deposto, inclusive os dois representantes do partido de Marina Silva, estavam lá para falar em nome de uma tal agenda progressista.

E assim fizeram muitos dos vermelhinhos. Senti falta de Jean Wyllys (PSOL-RJ) — não apareceu para cuspir em ninguém? Que coisa! Os comunas não estão nem aí se há roubalheira ou não desde, como é mesmo, que possam falar em nome da libertação do povo e das sinecuras que esse discurso rende.  E, claro, como sempre, ninguém gritava mais do que Ivan Valente (PSOL-SP), um deputado notório por pensar quando berra e berrar quando pensa. Na cabeça desses mistificadores, a cassação de Cunha representava, como é mesmo?, a derrota do que eles chamam “projeto conservador”.

Os mistificadores só não se deram conta de que, entre os 450 votos que cassaram Cunha, estavam a quase totalidade dos 367 que votaram em favor do impeachment de Dilma. Cunha só obteve uma rejeição ainda maior porque, por óbvio, a esquerda votou a favor de Dilma e contra ele. Quem cassou Cunha foram aqueles que os comunas consideram “reacionários”. Eles, sozinhos, não tinham votos para isso. Como não tiveram para salvar Dilma. 

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Planalto está apreensivo com eventual cassação de Cunha



Orientação é aguardar tom que presidente afastado da Câmara adotará
A reação do Palácio do Planalto à aprovação do parecer que pede a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Conselho de Ética pode ser resumida em duas palavras: silêncio e apreensão. Ministros e auxiliares diretos do presidente interino, Michel Temer, se esquivam de opinar publicamente sobre a situação do peemedebista. A orientação dada por Temer é para que todos evitem declarações até que saibam o tom que será adotado por Cunha.  — Sem comentários. Esse é um assunto da Câmara — reagiu o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), logo após o anúncio do resultado de 11 votos a 9 no Conselho de Ética pela aprovação de parecer que pede cassação de Cunha.

Ao sair de uma reunião em direção ao encontro de Temer, Padilha seguiu a mesma linha e ignorou as insistentes perguntas de jornalistas sobre o resultado do Conselho. Ficou mudo e, ao se despedir, virou-se e fez troça: — Resultado? Que resultado? Apesar de expressarem despreocupação nas declarações públicas, ministros peemedebistas e interlocutores próximos ao presidente interino avaliam que a situação é "muito delicada" e que causa apreensão no governo pelos desdobramentos que a eventual cassação venha a ter. 

A avaliação no governo é que a aprovação do parecer pela cassação no Conselho de Ética torna a situação de Cunha muito difícil no plenário. Ninguém acredita em uma reversão do quadro. — A situação é muito delicada. Qual será a reação de Cunha, que tom ele adotará? 

Há apreensão com o desfecho de tudo isso — disse um interlocutor do Planalto.

Ao voltar do Rio para Brasília, na tarde desta terça-feira, Temer avaliou com seus principais auxiliares os cenários decorrentes do resultado do Conselho de Ética. Com Cunha cassado, avaliou o presidente interino, o cuidado do Planalto com gestos e ações precisaria ser redobrado para evitar uma "contaminação" na bancada suprapartidária comandada por Cunha. Temer receia que qualquer movimentação abrupta ou declaração descuidada de integrantes do governo prejudiquem as votações e acabem com a ampla maioria numérica que o presidente interino tem na Casa.

Cunha e Temer são aliados históricos e pertencem ao mesmo grupo político dentro do PMDB. O partido é tradicionalmente segmentado entre os peemedebistas do Senado, comandados pelo ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e pelos peemedebistas da Câmara, liderados por Cunha e por Temer. Na tarde de segunda-feira, pessoas próximas ao presidente interino passaram a traçar um cenário de cassação pelos movimentos dos deputados da tropa de choque de Cunha. As declarações do deputado Carlos Marum (PMDB-MS), de que Cunha deveria renunciar à Presidência da Câmara para manter o mandato, foram entendidas no Planalto como uma sinalização de que o pior estava por vir.— Nada surpreende a gente mais — disse um auxiliar presidencial.

Habitualmente cuidadoso com as palavras, Temer terá que se superar para evitar "melindrar" Cunha com gestos ou opiniões. Segundo um interlocutor palaciano, os sinais do Planalto serão importantes na relação mantida a partir da decisão do Conselho de Ética. Assim como evitou polêmica na demissão de Romero Jucá (PMDB-RR) do Ministério do Planejamento, Temer deverá manter o mesmo cuidado para não provocar Cunha, que é seu aliado histórico e dos principais ministros políticos do governo, Geddel e Eliseu Padilha (Casa Civil).

A ida de Temer ao Congresso para levar a Proposta de Emenda Constitucional que fixa um teto nas despesas do Executivo foi suspensa. Ele iria nesta quarta-feira, mas, por indefinição quanto ao período em que irar vigorar o teto e também porque não apresentou a proposta para os líderes da base aliada, a entrega já havia ficado para quinta-feira, antes do relatório que pede a cassação de Eduardo Cunha ser aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara. Agora, com a decisão tomada pelos deputados, avaliação da equipe de Temer é que o ambiente político na Câmara está conturbado para uma visita presidencial. A entrega da PEC deverá ficar para a próxima semana.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

PT se acovarda e após parecer por impeachment, decide que não irá 'prejulgar' Cunha



Conselho de Ética da Câmara recebe representação contra Cunha

Com isso, o Conselho poderá começar os trabalhos em torno do processo que pede a cassação de Cunha
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados devolveu ao Conselho de Ética da Casa, no início da tarde desta quarta-feira (28/10) representação protocolada pelo PSOL e Rede contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. Segundo o colegiado, o pedido foi devolvido às 13h13 - o prazo final para a devolução se encerrava às 19 horas de hoje. Com isso, o Conselho poderá começar os trabalhos em torno do processo que pede a cassação de Cunha.

A previsão do presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), é de que a primeira reunião do colegiado ocorra na próxima terça-feira (3/11) às 14h30. Na ocasião, haverá sorteio de três deputados, dos quais um será escolhido por Araújo como relator do processo. Dos 21 membros do Conselho, pelo menos quatro não deverão participar do sorteio dos três possíveis relatores.

Além do presidente do colegiado, os deputados Mauro Lopes (PMDB-MG) e Washington Reis (PMDB-RJ) não poderão se inscrever no sorteio, por serem do mesmo partido ou Estado de Cunha. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) também deverá ser excluído do processo, por ter disputado a Presidência da Câmara com Cunha. "Depois do sorteio, vou conversar com os três e até quarta-feira anuncio o escolhido", disse Araújo.

Escolhido o relator, o Conselho de Ética deverá concluir os trabalhos em até 90 dias. Durante esse período, o colegiado não tem o poder de pedir o afastamento do presidente da Câmara. Até então defendendo que o colegiado poderia terminar a análise do processo contra Cunha até o fim deste ano, Araújo mudou o tom do discurso. Em entrevista hoje, afirmou que "tudo dependerá da celeridade do relator".

Fonte: Correio Braziliense