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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Distrito Federal está SEM Governo - Mulher de 33 anos morre 40 minutos depois de ser mandada embora de hospital público do DF

Mulher morre após ter atendimento negado em Samambaia, diz família

Patricia Elen Macedo de Souza, 33 anos, foi levada pela mãe e o irmão ao Hospital Regional de Samambaia na manhã de quinta-feira (6/12) após sofrer três convulsões, mas foi barrada na porta da unidade de saúde. Ela morreu no caminho a uma UPA da região administrativa

Família aponta negligência e omissão do Hospital Regional de Samambaia. Secretaria de Saúde lamentou ocorrido.



[a notícia abaixo é apenas mais uma das dezenas que mostram que o Brasília, capital da República, ESTÁ SEM GOVERNO. 

Rollemberg, que alguns desavisados ainda consideram que está governando e  ainda chamam de governador, "renunciou", só que não comunicou a ninguém;
ele resolveu, por vingança contra a população de Brasília, abandonar a prática de todo e qualquer ato de governo, não renunciou mas não está nem aí.

A vingança dele é contra todo o povo de Brasília, quando ele deveria se vingar apenas dos eleitores que, por completa  falta de noção, votaram nele, o levaram ao segundo turno, deixando-o com a esperança de mais quatro anos para fingir que governava e fazer uma porção de besteiras.

- a matéria abaixo mostra o CAOS em que está a 'saúde pública' - ou a falta de - em Brasília;
- a Segurança Pública inexiste -  Samambaia, Ceilândia, Paranoá, Plano Piloto (408 Norte - antes dos DESgoverno Agnulo e Rollemberg era considerada área nobre) e outras localidades do Plano Piloto e cidades satélites,  não são mais palco de assaltos e sim de ARRASTÕES - até a PM é desacatada - o DF mostra todo dia;
- a educação pública está CAÓTICA - a INSEGURANÇA é total - alunos trocam tapas, alunas brigam rolando no chão, e nada é feito - não tem POLÍCIA e isto ocorre é em Ceilândia, Samambaia, Guará e, pasmem, LAGO NORTE - também antes dos dois DESgovernos era considerada área nobre; 

Os órgãos públicos funcionam se e quando querem - hoje mesmo a Secretaria de Fazenda simplesmente decretou horário especial e o atendimento que já é mínimo (das 12:30h as 18:30) passou para 9 as 12 - este horário também vale para o próximo dia 14 e na maior cara de pau colocaram o aviso desse horário abusivo em uma placa da SEF/DF, posto de Ceilândia. 

Além da quase totalidade das Delegacias da Polícia Civil funcionarem em horário comercial, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nos finais de semana o efetivo da Polícia Militar é reduzido em 50% - inclusive o número de viaturas.

Rollemberg esqueça a bronca que tem com o seu vice-governador e entregue o cargo para ele - talvez ele aceite administrar por alguns dias o resto.
Para mostrar o absurdo publicamos a notícia de duas fontes.
Para fechar o DESgoverno,  Rollemberg ainda é azarado - clique aqui e veja:
Rollemberg, o sem noção e também azarado até terremoto teve no DF, só faltou TSUNAMI no Lago Paranoá;
teve racionamento, só foi ele perder as eleições que os reservatórios, graças a DEUS, estão enchendo - um deles já está com 91%.
O viaduto que caiu um pedaço em fevereiro nada foi feito.]


Do G1 

Uma mulher de 33 anos morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia Sul, no Distrito Federal, 40 minutos depois de ter o atendimento negado no Hospital Regional de Samambaia (HRSAM). Segundo a família, Patrícia Elen foi levada ao hospital às 8h30 e morreu às 9h10. A mãe de Patrícia, Edna Jussara Macedo, acusa o hospital de negligência e omissão. A Secretaria de Saúde do DF lamentou o ocorrido.


De acordo com a família, uma funcionária que estava no setor de acolhimento do hospital rejeitou a paciente "antes mesmo de qualquer avaliação". Edna disse ao G1 que a filha teve um princípio de parada cardiorrespiratória e já havia convulsionado diversas vezes antes de ser levada para o hospital. 


Segundo ela, ao ligar para o Samu, logo que a filha começou a passar mal, os atendentes avaliaram a situação por telefone e orientaram que Patrícia ela fosse levada imediatamente para a unidade de saúde mais próxima. A família decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia."Chegamos no hospital por volta das 8h30 e a enfermeira falou para levarmos minha filha para a Upa", contou Edna. “Não precisa nem entrar, aqui ela não fica”, teria dito a servidora do hospital público.
“Eles trataram ela como se fosse um cachorro morto.”
Edna e o irmão de Patrícia, que estava no carro, se dirigiram à UPA, a menos de 15 minutos do hospital. No caminho, a mãe – que estava dirigindo – disse que percebeu que a filha não reagia mais aos estímulos do irmão. "Olhei pra trás e vi que ela não estava respirando". Patrícia foi recebida pela equipe médica da Upa que durante 20 minutos tentou reanimar a paciente. Mas não foi possível. 

“Me disseram que ela ficou sem respirar por 10 minutos, que se tivessem atendido ela no hospital talvez ela tivesse sobrevivido”

Hospital lamenta


Em nota ao G1, a direção do hospital "lamentou o ocorrido", e disse que não há registro da passagem de Patrícia pela emergência. O hospital explicou que, pela manhã, havia dois médicos de plantão. Segundo o Samu, a família foi orientada por telefone porque não havia ambulância para ir até a casa da família. 


Filha órfã e viúvo

A recepcionista Patrícia Elen deixa uma filha de quatro anos e um casamento de mais de sete anos. O viúvo, Rogério da Silva, não se conforma com a maneira com que a esposa foi negligenciada enquanto buscava por socorro na rede pública.

"Somos tratados como um animal, como se fosse um objeto que não presta mais."

O corpo de Patrícia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para que seja investigada a causa da morte.

* Sob supervisão de Maria Helena Martinho

Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

Do Correio Braziliense

Mulher morre após ter atendimento negado em Samambaia, diz família

Patricia Elen Macedo de Souza, 33 anos, foi levada pela mãe e o irmão ao Hospital Regional de Samambaia na manhã de quinta-feira (6/12) após sofrer três convulsões, mas foi barrada na porta da unidade de saúde. Ela morreu no caminho a uma UPA da região administrativa

Uma mulher de 33 anos de idade morreu, na manhã de quinta-feira (6/12), em Samambaia, após passar mal e não conseguir pronto atendimento na rede pública de saúde do Distrito Federal. A vítima, identificada como Patricia Elen Macedo de Souza, não resistiu a cinco convulsões e uma parada cardiorrespiratória. Familiares da mulher pediram socorro ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a levaram ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam), no entanto, alegam que não tiveram o amparo de nenhum dos dois serviços.

(...) 

"Na manhã de ontem [quinta-feira], a minha irmã teve a primeira convulsão. Eu estava em casa com ela e tentei ajudar de alguma maneira, mas não sabia o que fazer. Liguei para o Samu, mas o atendente não acreditava quando eu falava que ela estava passando mal. Nem mesmo o médico quis ajudar. Ele simplesmente disse que não poderia deslocar uma ambulância até a nossa casa e pediu que eu levasse a minha irmã de carro ao hospital mais próximo", relatou Samuel.
 

Neste momento, Samuel ligou para a mãe, que estava trabalhando. Ela voltou para casa às pressas, e os três seguiram em direção ao HRSam. "No trajeto, a Patricia teve mais duas convulsões. Quando chegamos ao hospital, rapidamente um segurança nos trouxe uma cadeira de rodas, mas uma enfermeira da unidade recusou atender a minha irmã. Ela nem olhou para a Patricia para entender o que estava acontecendo. Mesmo com minha mãe gritando de desespero, a enfermeira apenas disse que não teria como atendê-la porque o hospital estava cheio e não havia médicos disponíveis naquela hora."

A enfermeira sugeriu que Patricia fosse levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia Sul. "Carreguei minha irmã nos braços de volta para o carro e seguimos direto para a UPA. A Patricia teve mais duas convulsões, e, na última, ela parou de respirar. Já não demonstrava nenhum tipo de reação. Ela morreu antes mesmo de chegarmos lá", lamentou o irmão.

A equipe médica que recebeu Patricia tentou reanimá-la, mas sem sucesso. "Os médicos de lá fizeram de tudo, mas já era tarde demais. Eles nos disseram que se a Patricia fosse atendida 10 minutos antes, não teria morrido. Estou decepcionado. Ela morreu nos meus braços, sem que eu conseguisse fazer nada.” 

 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Governo do DF veta medicação a base de maconha



Governo do Distrito Federal veta medicação de canabidiol
A falta de regulamentação pela Anvisa fez com que o governador Rollemberg vetasse a distribuição gratuita da substância
O governador Rodrigo Rollemberg decidiu vetar a lei que prevê a retomada do Programa de Prevenção à Epilepsia e a distribuição gratuita do canabidiol (CBD) na rede pública. O projeto havia sido aprovado pela Câmara no ano passado, em meio à mobilização de pacientes e de familiares de crianças que precisam da substância para controlar crises de epilepsia. A justificativa do GDF é de que ela não é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apesar de integrantes do governo também temerem o impacto financeiro da lei. Quem depende do canabidiol lamentou a decisão.

A legislação, proposta pelo distrital Rodrigo Delmasso (PTN), garantiria ao epilético o atendimento clínico especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com a realização de exames e cirurgia, quando necessário, e a reserva de leitos de UTI. O CBD, que seria distribuído aos pacientes caso a lei fosse sancionada, é uma substância derivada da maconha usada em tratamentos de convulsões. Controla crises epiléticas e melhora a qualidade de vida.

Como o canabidiol não é reconhecido como medicamento pela legislação brasileira, muitos pacientes precisam travar uma batalha para conseguir a substância. Até o fim de 2014, eles a importavam, mesmo sem previsão legal para a compra do CBD no país. Diante da mobilização da sociedade, a Anvisa liberou, em janeiro do ano passado, o uso do canabidiol para fins medicinais, mas com utilização controlada. A Receita Federal também retirou os impostos da importação.

A decisão do governador de vetar a lei contraria um parecer da Procuradoria-Geral do DF (PGDF). O corpo técnico do órgão liberou a sanção do projeto de lei. O documento, aprovado pela Procuradoria de Assuntos Constitucionais da PGDF, diz que seria “juridicamente viável a sanção do projeto de lei”. “Não vislumbro inconstitucionalidade no fornecimento do medicamento canabidiol pela rede pública. Ela apenas assentou que o DF deverá fornecer o canabidiol para os seus pacientes”, diz trecho do parecer.

Qualidade de vida
Norberto Fischer, pai de Anny, 7 anos, lamentou a decisão. A menina tem uma síndrome rara que provoca convulsões de difícil controle. Desde que começou a usar o canabidiol, as crises cessaram. “É uma injustiça colocar a vida de crianças em risco por causa de questão técnica. Se for pelo aspecto financeiro, o custo de uma UTI para uma criança que tenha epilepsia é muito maior do que o valor para distribuir o canabidiol. Um leito não sai por menos de R$ 7,5 mil por dia. A substância traz qualidade de vida e reduz as crises, diminuindo a demanda por UTI”, alega o Norberto.

A família de Anny recorreu à Justiça para conseguir o medicamento e conta com uma autorização administrativa da Anvisa para ministrar o remédio. “A sanção da lei seria muito importante, especialmente para pessoas mais carentes, que não têm conhecimento quanto aos processos de compra e importação”, conclui.

 Fonte: Correio Braziliense