Rollemberg, que alguns desavisados ainda
consideram que está governando e ainda chamam de governador,
"renunciou", só que não comunicou a ninguém;
ele resolveu, por vingança contra a
população de Brasília, abandonar a prática de todo e qualquer ato de governo,
não renunciou mas não está nem aí.
A vingança dele é contra todo o povo
de Brasília, quando ele deveria se vingar apenas dos eleitores que, por
completa falta de noção, votaram nele, o levaram ao segundo turno,
deixando-o com a esperança de mais quatro anos para fingir que governava e
fazer uma porção de besteiras.
- a matéria abaixo mostra o CAOS em
que está a 'saúde pública' - ou a falta de - em Brasília;
- a Segurança Pública inexiste
- Samambaia, Ceilândia, Paranoá, Plano Piloto (408 Norte - antes dos
DESgoverno Agnulo e Rollemberg era considerada área nobre) e outras localidades
do Plano Piloto e cidades satélites, não são mais palco de assaltos e sim
de ARRASTÕES - até a PM é desacatada - o DF mostra todo dia;
- a educação pública está CAÓTICA - a
INSEGURANÇA é total - alunos trocam tapas, alunas brigam rolando no chão, e
nada é feito - não tem POLÍCIA e isto ocorre é em Ceilândia, Samambaia, Guará
e, pasmem, LAGO NORTE - também antes dos dois DESgovernos era considerada área
nobre;
Os órgãos públicos funcionam se e
quando querem - hoje mesmo a Secretaria de Fazenda simplesmente decretou
horário especial e o atendimento que já é mínimo (das 12:30h as 18:30) passou
para 9 as 12 - este horário também vale para o próximo dia 14 e na maior cara
de pau colocaram o aviso desse horário abusivo em uma placa da SEF/DF, posto de
Ceilândia.
Além da quase totalidade das
Delegacias da Polícia Civil funcionarem em horário comercial, de segunda a
sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nos finais de semana o efetivo da
Polícia Militar é reduzido em 50% - inclusive o número de viaturas.
Rollemberg esqueça a bronca que tem
com o seu vice-governador e entregue o cargo para ele - talvez ele aceite
administrar por alguns dias o resto.
Para mostrar o absurdo publicamos a
notícia de duas fontes.
Rollemberg, o sem noção e também
azarado - até terremoto teve no DF, só faltou TSUNAMI no Lago Paranoá;
teve racionamento, só foi ele perder
as eleições que os reservatórios, graças a DEUS, estão enchendo - um deles já
está com 91%.
O viaduto que caiu um pedaço em
fevereiro nada foi feito.]
Uma mulher de 33 anos morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de
Samambaia Sul, no Distrito Federal, 40 minutos depois de ter o
atendimento negado no Hospital Regional de Samambaia (HRSAM). Segundo a
família, Patrícia Elen foi levada ao hospital às 8h30 e morreu às 9h10. A mãe de Patrícia, Edna Jussara Macedo, acusa o hospital de negligência
e omissão. A Secretaria de Saúde do DF lamentou o ocorrido.
De acordo com a família, uma funcionária que estava no setor de
acolhimento do hospital rejeitou a paciente "antes mesmo de qualquer
avaliação". Edna disse ao G1 que a filha teve um
princípio de parada cardiorrespiratória e já havia convulsionado
diversas vezes antes de ser levada para o hospital.
Segundo ela, ao ligar para o Samu, logo que a filha começou a passar
mal, os atendentes avaliaram a situação por telefone e orientaram que
Patrícia ela fosse levada imediatamente para a unidade de saúde mais
próxima. A família decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia."Chegamos no hospital por volta das 8h30 e a enfermeira falou para
levarmos minha filha para a Upa", contou Edna. “Não precisa nem entrar,
aqui ela não fica”, teria dito a servidora do hospital público.
Edna e o irmão de Patrícia, que estava no carro, se dirigiram à UPA, a
menos de 15 minutos do hospital. No caminho, a mãe – que estava
dirigindo – disse que percebeu que a filha não reagia mais aos estímulos
do irmão. "Olhei pra trás e vi que ela não estava respirando". Patrícia foi recebida pela equipe médica da Upa que durante 20 minutos tentou reanimar a paciente. Mas não foi possível.
“Me disseram que ela ficou sem respirar por 10 minutos, que se tivessem atendido ela no hospital talvez ela tivesse sobrevivido”
Em nota ao G1,
a direção do hospital "lamentou o ocorrido", e disse que não há
registro da passagem de Patrícia pela emergência. O hospital explicou
que, pela manhã, havia dois médicos de plantão. Segundo o Samu, a família foi orientada por telefone porque não havia ambulância para ir até a casa da família.
A recepcionista Patrícia Elen deixa uma filha de quatro anos e um
casamento de mais de sete anos. O viúvo, Rogério da Silva, não se
conforma com a maneira com que a esposa foi negligenciada enquanto
buscava por socorro na rede pública.
"Somos tratados como um animal, como se fosse um objeto que não presta mais."
O corpo de Patrícia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para que seja investigada a causa da morte.
* Sob supervisão de Maria Helena Martinho
Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.
Do Correio Braziliense
Mulher morre após ter atendimento negado em Samambaia, diz família
Patricia Elen
Macedo de Souza, 33 anos, foi levada pela mãe e o irmão ao Hospital
Regional de Samambaia na manhã de quinta-feira (6/12) após sofrer três
convulsões, mas foi barrada na porta da unidade de saúde. Ela morreu no
caminho a uma UPA da região administrativa
Uma mulher de 33 anos de idade morreu, na manhã de quinta-feira
(6/12), em Samambaia, após passar mal e não conseguir pronto atendimento
na rede pública de saúde do Distrito Federal. A vítima, identificada
como Patricia Elen Macedo de Souza, não resistiu a cinco convulsões e
uma parada cardiorrespiratória. Familiares da mulher pediram socorro ao
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a levaram ao Hospital
Regional de Samambaia (HRSam), no entanto, alegam que não tiveram o
amparo de nenhum dos dois serviços.
(...)
"Na manhã de ontem [quinta-feira], a minha irmã teve a primeira
convulsão. Eu estava em casa com ela e tentei ajudar de alguma maneira,
mas não sabia o que fazer. Liguei para o Samu, mas o atendente não
acreditava quando eu falava que ela estava passando mal. Nem mesmo o
médico quis ajudar. Ele simplesmente disse que não poderia deslocar uma
ambulância até a nossa casa e pediu que eu levasse a minha irmã de carro
ao hospital mais próximo", relatou Samuel.
Neste momento, Samuel ligou para a mãe, que estava trabalhando. Ela
voltou para casa às pressas, e os três seguiram em direção ao HRSam.
"No trajeto, a Patricia teve mais duas convulsões. Quando chegamos ao
hospital, rapidamente um segurança nos trouxe uma cadeira de rodas, mas
uma enfermeira da unidade recusou atender a minha irmã. Ela nem olhou
para a Patricia para entender o que estava acontecendo. Mesmo com minha
mãe gritando de desespero, a enfermeira apenas disse que não teria como
atendê-la porque o hospital estava cheio e não havia médicos disponíveis
naquela hora."
A enfermeira sugeriu que
Patricia fosse levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia
Sul. "Carreguei minha irmã nos braços de volta para o carro e seguimos
direto para a UPA. A Patricia teve mais duas convulsões, e, na última,
ela parou de respirar. Já não demonstrava nenhum tipo de reação. Ela
morreu antes mesmo de chegarmos lá", lamentou o irmão.
A
equipe médica que recebeu Patricia tentou reanimá-la, mas sem sucesso.
"Os médicos de lá fizeram de tudo, mas já era tarde demais. Eles nos
disseram que se a Patricia fosse atendida 10 minutos antes, não teria
morrido. Estou decepcionado. Ela morreu nos meus braços, sem que eu
conseguisse fazer nada.”