Mulher morre após ter atendimento negado em Samambaia, diz família
Patricia Elen Macedo de Souza, 33 anos, foi levada pela mãe e o irmão ao Hospital Regional de Samambaia na manhã de quinta-feira (6/12) após sofrer três convulsões, mas foi barrada na porta da unidade de saúde. Ela morreu no caminho a uma UPA da região administrativa
Família aponta negligência e omissão do Hospital Regional de Samambaia. Secretaria de Saúde lamentou ocorrido.
[a notícia abaixo é apenas mais uma
das dezenas que mostram que o Brasília, capital da República, ESTÁ SEM
GOVERNO.
Rollemberg, que alguns desavisados ainda
consideram que está governando e ainda chamam de governador,
"renunciou", só que não comunicou a ninguém;
ele resolveu, por vingança contra a
população de Brasília, abandonar a prática de todo e qualquer ato de governo,
não renunciou mas não está nem aí.
A vingança dele é contra todo o povo
de Brasília, quando ele deveria se vingar apenas dos eleitores que, por
completa falta de noção, votaram nele, o levaram ao segundo turno,
deixando-o com a esperança de mais quatro anos para fingir que governava e
fazer uma porção de besteiras.
- a matéria abaixo mostra o CAOS em
que está a 'saúde pública' - ou a falta de - em Brasília;
- a Segurança Pública inexiste
- Samambaia, Ceilândia, Paranoá, Plano Piloto (408 Norte - antes dos
DESgoverno Agnulo e Rollemberg era considerada área nobre) e outras localidades
do Plano Piloto e cidades satélites, não são mais palco de assaltos e sim
de ARRASTÕES - até a PM é desacatada - o DF mostra todo dia;
- a educação pública está CAÓTICA - a
INSEGURANÇA é total - alunos trocam tapas, alunas brigam rolando no chão, e
nada é feito - não tem POLÍCIA e isto ocorre é em Ceilândia, Samambaia, Guará
e, pasmem, LAGO NORTE - também antes dos dois DESgovernos era considerada área
nobre;
Os órgãos públicos funcionam se e
quando querem - hoje mesmo a Secretaria de Fazenda simplesmente decretou
horário especial e o atendimento que já é mínimo (das 12:30h as 18:30) passou
para 9 as 12 - este horário também vale para o próximo dia 14 e na maior cara
de pau colocaram o aviso desse horário abusivo em uma placa da SEF/DF, posto de
Ceilândia.
Além da quase totalidade das
Delegacias da Polícia Civil funcionarem em horário comercial, de segunda a
sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nos finais de semana o efetivo da
Polícia Militar é reduzido em 50% - inclusive o número de viaturas.
Rollemberg esqueça a bronca que tem
com o seu vice-governador e entregue o cargo para ele - talvez ele aceite
administrar por alguns dias o resto.
Para mostrar o absurdo publicamos a
notícia de duas fontes.
Para fechar o DESgoverno,
Rollemberg ainda é azarado - clique aqui e veja:
Rollemberg, o sem noção e também
azarado - até terremoto teve no DF, só faltou TSUNAMI no Lago Paranoá;
teve racionamento, só foi ele perder
as eleições que os reservatórios, graças a DEUS, estão enchendo - um deles já
está com 91%.
O viaduto que caiu um pedaço em
fevereiro nada foi feito.]
Do G1
Uma mulher de 33 anos morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de
Samambaia Sul, no Distrito Federal, 40 minutos depois de ter o
atendimento negado no Hospital Regional de Samambaia (HRSAM). Segundo a
família, Patrícia Elen foi levada ao hospital às 8h30 e morreu às 9h10. A mãe de Patrícia, Edna Jussara Macedo, acusa o hospital de negligência
e omissão. A Secretaria de Saúde do DF lamentou o ocorrido.
De acordo com a família, uma funcionária que estava no setor de
acolhimento do hospital rejeitou a paciente "antes mesmo de qualquer
avaliação". Edna disse ao G1 que a filha teve um
princípio de parada cardiorrespiratória e já havia convulsionado
diversas vezes antes de ser levada para o hospital.
Segundo ela, ao ligar para o Samu, logo que a filha começou a passar
mal, os atendentes avaliaram a situação por telefone e orientaram que
Patrícia ela fosse levada imediatamente para a unidade de saúde mais
próxima. A família decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia."Chegamos no hospital por volta das 8h30 e a enfermeira falou para
levarmos minha filha para a Upa", contou Edna. “Não precisa nem entrar,
aqui ela não fica”, teria dito a servidora do hospital público.
“Eles trataram ela como se fosse um cachorro morto.”
Edna e o irmão de Patrícia, que estava no carro, se dirigiram à UPA, a
menos de 15 minutos do hospital. No caminho, a mãe – que estava
dirigindo – disse que percebeu que a filha não reagia mais aos estímulos
do irmão. "Olhei pra trás e vi que ela não estava respirando". Patrícia foi recebida pela equipe médica da Upa que durante 20 minutos tentou reanimar a paciente. Mas não foi possível.
“Me disseram que ela ficou sem respirar por 10 minutos, que se tivessem atendido ela no hospital talvez ela tivesse sobrevivido”
Hospital lamenta
Em nota ao G1,
a direção do hospital "lamentou o ocorrido", e disse que não há
registro da passagem de Patrícia pela emergência. O hospital explicou
que, pela manhã, havia dois médicos de plantão. Segundo o Samu, a família foi orientada por telefone porque não havia ambulância para ir até a casa da família.
Filha órfã e viúvo
A recepcionista Patrícia Elen deixa uma filha de quatro anos e um
casamento de mais de sete anos. O viúvo, Rogério da Silva, não se
conforma com a maneira com que a esposa foi negligenciada enquanto
buscava por socorro na rede pública.
"Somos tratados como um animal, como se fosse um objeto que não presta mais."
O corpo de Patrícia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para que seja investigada a causa da morte.
* Sob supervisão de Maria Helena Martinho
Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.
Do Correio Braziliense
Mulher morre após ter atendimento negado em Samambaia, diz família
Patricia Elen Macedo de Souza, 33 anos, foi levada pela mãe e o irmão ao Hospital Regional de Samambaia na manhã de quinta-feira (6/12) após sofrer três convulsões, mas foi barrada na porta da unidade de saúde. Ela morreu no caminho a uma UPA da região administrativa
Uma mulher de 33 anos de idade morreu, na manhã de quinta-feira (6/12), em Samambaia, após passar mal e não conseguir pronto atendimento na rede pública de saúde do Distrito Federal. A vítima, identificada como Patricia Elen Macedo de Souza, não resistiu a cinco convulsões e uma parada cardiorrespiratória. Familiares da mulher pediram socorro ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a levaram ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam), no entanto, alegam que não tiveram o amparo de nenhum dos dois serviços.(...)
"Na manhã de ontem [quinta-feira], a minha irmã teve a primeira convulsão. Eu estava em casa com ela e tentei ajudar de alguma maneira, mas não sabia o que fazer. Liguei para o Samu, mas o atendente não acreditava quando eu falava que ela estava passando mal. Nem mesmo o médico quis ajudar. Ele simplesmente disse que não poderia deslocar uma ambulância até a nossa casa e pediu que eu levasse a minha irmã de carro ao hospital mais próximo", relatou Samuel.
Neste momento, Samuel ligou para a mãe, que estava trabalhando. Ela
voltou para casa às pressas, e os três seguiram em direção ao HRSam.
"No trajeto, a Patricia teve mais duas convulsões. Quando chegamos ao
hospital, rapidamente um segurança nos trouxe uma cadeira de rodas, mas
uma enfermeira da unidade recusou atender a minha irmã. Ela nem olhou
para a Patricia para entender o que estava acontecendo. Mesmo com minha
mãe gritando de desespero, a enfermeira apenas disse que não teria como
atendê-la porque o hospital estava cheio e não havia médicos disponíveis
naquela hora."
A enfermeira sugeriu que
Patricia fosse levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia
Sul. "Carreguei minha irmã nos braços de volta para o carro e seguimos
direto para a UPA. A Patricia teve mais duas convulsões, e, na última,
ela parou de respirar. Já não demonstrava nenhum tipo de reação. Ela
morreu antes mesmo de chegarmos lá", lamentou o irmão.
A
equipe médica que recebeu Patricia tentou reanimá-la, mas sem sucesso.
"Os médicos de lá fizeram de tudo, mas já era tarde demais. Eles nos
disseram que se a Patricia fosse atendida 10 minutos antes, não teria
morrido. Estou decepcionado. Ela morreu nos meus braços, sem que eu
conseguisse fazer nada.”
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