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domingo, 11 de setembro de 2022

Empresários bolsonaristas foram em peso aos atos de 7 de setembro

A turma se camuflou no meio da multidão de apoiadores do presidente, mas fez questão de enviar fotos aos ministros do governo

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Jair Bolsonaro no desfile do 7 de setembro, em Brasília - Alan Santos/PR
 
No grupo de WhatsApp do primeiro escalão de Jair Bolsonaro, ministros compartilharam como vitória fotos enviadas a eles por importantes empresários que foram voluntariamente aos atos de 7 de setembro para “defender o governo” e, claro, protestar contra as decisões do STF.  
A turma não superou até hoje a operação da Polícia Federal que realizou buscas contra oito endinheirados bolsonaristas que compartilharam mensagens golpistas num grupo de “zap”. [golpe de Estado pela Whatsapp e comandado por setentões.]

 Radar - Coluna Revista VEJA    

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Inquérito usado contra empresários bolsonaristas surgiu em drible de Moraes à PGR - Folha de S. Paulo

Procuradoria solicitou no ano passado o encerramento da apuração sobre atos antidemocráticos no Supremo 

O inquérito usado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para determinar busca e apreensão contra empresários bolsonaristas, nesta terça-feira (23), se manteve em um drible do magistrado a pedido feito em 2021 pela PGR (Procuradoria-Geral da República) para encerrar investigações.

Os empresários passaram a ser investigados por defenderem golpe de Estado em uma rede de mensagens privadas.  O drible se deu em 2021, quando a Procuradoria solicitou ao STF o encerramento da apuração sobre os atos antidemocráticos com o argumento de que os investigadores não encontraram provas contra autoridades com foro especial.

O caso apurava o envolvimento de deputados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na organização de movimentos que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além da volta do regime militar.

À época, Moraes atendeu ao pedido da PGR pelo arquivamento, mas adotou um drible e determinou a abertura de outra investigação para apurar a existência de uma organização criminosa digital que também atacava instituições democráticas.

Na decisão pela abertura de novo inquérito, o magistrado alegou ser necessário aprofundar as investigações para verificar se aliados de Bolsonaro usaram a estrutura pública do Palácio do Planalto, da Câmara e do Senado para propagar ataques às instituições nas redes sociais.

Moraes fez referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) 12 vezes. O ministro mencionou ainda o chefe do Executivo e outros dois filhos dele, o senador Flávio (PL-RJ) e o vereador Carlos (Republicanos-RJ), ao abordar a análise que a Polícia Federal fez sobre contas inautênticas derrubadas pelo Facebook.

Moraes também justificou sua decisão ao defender que os eventos identificados pela PF teriam de ficar no STF em vez de serem remetidos à primeira instância. Com a abertura da nova frente de apuração, Moraes encontrou uma forma de manter a investigação contra expoentes do movimento bolsonarista que costumam atacar as instituições, apesar de a PGR ter solicitado o encerramento do caso perante o Supremo.

Além da ação nesta terça, Moraes também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF e o bloqueio de suas respectivas redes sociais.

Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

Eleições - Folha de S. Paulo