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domingo, 16 de maio de 2021

Thais Possati de Souza - Roleta russa? VOZES

Guilherme Fiuza

Dezessete dias antes de morrer após acidente vascular cerebral hemorrágico, Thais Possati de Souza tomou a vacina contra Covid-19 produzida pelo laboratório Astrazeneca. Estava grávida de cinco meses e precisou assinar um termo de responsabilidade onde se lê o seguinte: “(...) ainda não foram feitos estudos em gestantes/lactantes que assegurem seu uso, ou seja, não foi verificada evidência científica de segurança e eficácia para sua administração (...)”.

Thais começou a se sentir mal no dia em que tomou a vacina - 23 de abril - e não se recuperou mais. Depois de oito dias de sofrimento em casa foi internada. Nove dias depois - 10 de maio - morreu no hospital. Na noite de 10 de maio, após a morte de Thais e de seu bebê, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu uma nota técnica determinando ao Plano Nacional de Imunização que a vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz não fosse aplicada em gestantes.

E agora? Qual é a conduta indicada para trazer Thais e o seu bebê de volta? Não existe? Bem, então há algo errado no arrastão da “imunização”.

Se “NÃO FOI VERIFICADA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA DE SEGURANÇA E EFICÁCIA” da vacina que Thais tomou, isto é, se absolutamente ninguém entre o céu e a terra saberia dizer o que aconteceria com ela ao se vacinar, por que ela pôde se vacinar?   
O que seria isso, uma roleta russa? 
Thais tinha 35 anos e era totalmente saudável. 
O certo era ela dar um salto no escuro para se proteger da Covid-19? 
A Anvisa acha que não - e agora grávidas não podem tomar vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Mas Thais morreu.
 
Se ela tomou uma vacina sem estudos suficientes sobre eficácia e segurança, ela foi uma cobaia. 
Os laudos da Anvisa de aprovação dessa vacina e também da chamada Coronavac para uso emergencial no Brasil apontam estudos faltantes sobre segurança e eficácia também para o grupo dos idosos. 
Por que faltam estudos? 
Será que é porque não deu tempo de estudar direito? 
Nunca uma vacina tinha sido aprovada na história com menos de quatro anos de estudos. Agora a humanidade resolveu que pode tomar vacina sem estudos suficientes, para ver o que acontece.
 
O que acontece nas Ilhas Seychelles?  
Isoladas e com toda a população vacinada, enfrentando o pior momento da pandemia? 
E na Índia, produtora de vacinas e com alto índice de vacinação da população, também mergulhada na pior fase de emergência do surto de covid? 
E no Chile, com situação análoga?  
E regiões abertas e menos vacinadas que as vizinhas, como o estado do Texas, com números de casos e óbitos de covid em queda?
É tudo coincidência? Pode ser. Mas não no grito. Estudem e demonstrem. Nada é fácil numa pandemia. Mas se as dúvidas forem proibidas, fica mais difícil ainda. Perguntem à família de Thais Possati.
 
O que fazer com os alertas de virologistas que acham um erro capital vacinação em massa durante uma pandemia - pelo potencial estímulo à criação de variantes mais infecciosas do vírus? 
Está errado esse postulado? Ok. Onde está a refutação científica dele? Será que os governos poderiam oferecer essa refutação - caso exista - às populações, para elas não começarem a achar que estão nas mãos de aprendizes de feiticeiros?
 
O mundo precisa de dados claros e tabulados sobre efeitos adversos, óbitos e real eficácia das vacinas. Segundo a Fox News, o registro de efeitos adversos e óbitos no CDC, o centro de controle de doenças dos EUA, tem números sem precedentes nos quatro primeiros meses de vacinação contra covid. Será? Bem, em vez de ver isso transformado em estatística para saber onde está se metendo, o que a população vê é a proliferação de projetos de obrigatoriedade universal da vacina. Se é de saúde e ciência que estamos falando, está faltando estudo - como diz o termo que Thais Possati teve de assinar antes de morrer.

Guilherme Fiuza, colunista - VOZES - Gazeta do Povo

 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Enquanto articula mais imposto, Dilma conchava para que movimentos não protestem na rua dia 7 de setembro

Opera a pleno vapor o esquema para manter Dilma Rousseff onde está, acuada como sempre, para fazer o que interessa à oligarquia financeira o que convém aos controladores da politicagem brasileira. Uma das manobras mais canalhas contra os verdadeiros interesses do povo brasileiro é a equivocada decisão, tomada por alguns "profissionais de eventos", de desistirem da grande mobilização de rua que ficou agendada para 7 de setembro, como sequência natural da bem sucedida e pacífica manifestação de 16 de agosto. Estão com medinho e passando recibo contra o inevitável crescimento da tese da "Intervenção Constitucional"?

Ficou muito na cara de qualquer pessoa que não raciocina com o intestino que o protesto nacional de 16 de agosto deixou a politicagem tupiniquim completamente apavorada. Independentemente da quantidade (que foi grande), mas sobretudo pela qualidade do cidadão que saiu à rua ordeira e pacificamente (que foi grandiosa), o ato mexeu com os inquilinos do poder federal. Não foi à toa que Dilma e seus articuladores partiram para a construção de uma mega-conchavo com a suposta "oposição" - cuja divisão começa a se tornar vergonhosamente gritante - e com a leviana base de sustentação do desgoverno. Tudo na velha base do "toma-lá-dá-cá" ou "é dando que se recebe" (uma deturpação calhorda do lema franciscano).

O novo golpe baixo da petelândia, junto com os aliados que merecem o título distintivo de "peemedebostas" e com a conivência de alguns "tucanalhas", promete mexer, ainda mais, com o bolso dos cidadãos em crise. É um golpe baixíssimo a indecente proposta de recriação da CPMF para salvar estados e municípios que cometeram crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Dilma já agendou para esta sexta-feira uma reunião com governadores nordestinos, a fim de articular a volta da CPMF - que a Confederação Nacional da Indústria classificou de "contrassenso", o aliado inconfiável Renan Calheiros definiu como "um tiro no pé" e o inimigo declarado Eduardo Cunha advertiu que será "mais uma fonte de desgaste".

Tão ou mais canalha que propor a criação da CPMF é a jogada de bastidores promovida por setores sociais-democratas (principalmente os ligados ao PSDB) que usam seus canais midiáticos na vã tentativa de conter a insatisfação popular. Eles se aliam à petelândia no infundado temor (compartilhado por Evo Morales e demais membros do Foro de São Paulo) de que possa ocorrer "um novo golpe militar no Brasil". Os imbecis da subjetividade (pior que os idiotas da objetividade cunhados pelo imortal "reacionário" Nelson Rodrigues) não percebem que o povo, o cidadão esclarecido, e não os generais, que vão partir para o confronto direto contra o desgoverno do crime organizado, exigindo mudanças reais, concretas e objetivas na estrutura estatal capimunista do Brasil.    [sempre deve ser lembrado que graças aos conselhos do tucanalha FHC é que o Lula não foi abatido definitivamente em 2005, quando o MENSALÃO - PT estourou; o 'museu' do PSDB pregou que o ideal não era o impeachment do Lula  - poderia  ocorrer convulsão social - e sim deixar que o Apedeuta sangrasse até morrer.
Hoje amargamos o resultado de tão infeliz conselho ter sido seguido.]

A lição é simples e não aprende quem não quer enxergar a dinâmica em curso na sociedade brasileira - mobilizada em rede social. Aprendam ou constatem: O mais eficiente manipulador de massas da História da humanidade costuma ser o padeiro. Supostos "líderes" de movimentos sociais, com alta carga de oportunismo, apenas têm a pretensão de manipular a vontade das pessoas - reduzida a mera massa pelas manobras da politicagem.

Os aprendizes de feiticeiros vão se ferrar mais uma vez. O povo brasileiro, de forma ordeira, voltará às ruas no 7 de setembro para exigir mudanças. Mesmo contra a vontade dos cínicos e medrosos manipuladores sociais-democratas. A tese da "Intervenção Constitucional" começa a ganhar hegemonia. Este é o medo de quem prefere deixar as coisas do mesmo jeito que sempre estiveram no Brasil. A dinâmica da sociedade, neste momento de agravamento de crise, é bem clara: quem não mudar acabará mudado pela força das circunstâncias e da pressão dos segmentos esclarecidos.

Tal processo pode não acontecer agora, em um passe de mágica. Mas não vai demorar... É inevitável... O povo pode não saber exatamente o que deseja. No entanto, já sabe perfeitamente o que não quer. Daí para ocorrerem as mudanças reais, concretas e objetivas é um pulo... E pode se dar muito mal quem tentar conter o direito à livre manifestação popular, sobretudo na data que os militares têm como sagrada para suas paradas de 7 de setembro...
 
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão