Sabe aquele triplex de luxo, no
edifício Solaris, na belíssima Praia das Astúrias, no Guarujá (litoral de São
Paulo), financiado
pela problemática Cooperativa Habitacional dos bancários (Bancoop) e cheio de benfeitorias bancadas pela
empreiteira OAS? A crença maior nos
bastidores do Judiciário é que este seja o maior calcanhar de Aquiles de Luiz
Inácio Lula da Silva
- proprietário do imóvel junto com o filho Fábio (que odeia ser chamado de Lulinha pela mídia adversária ou inimiga).
Lula tem grandes
chances de ter o nome efetivamente envolvido em algum processo da Lava Jato, caso dirigentes
da construtora baiana entreguem ao Ministério Público Federal as planilhas das
obras que beneficiaram o rico patrimônio da família da Silva. A mídia petista tentou negar, mas Lula
comprou o imóvel, ainda na planta, em 2006, pela bagatela de R$ 47.695,38 por Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa Marisa Letícia. Em 2010, cada morador desembolsou mais R$ 120 mil
para a OAS terminar a obra. Hoje, o
apê de Lula, reformado pelo filho
Lulinha,
com 297 metros quadrados, á beira mar, com elevador privativo a partir do 16o
até o 18o, vale em torno de R$ 1,5 milhão. Há corretor que
avalie em R$ 1,8 milhão.
Ainda persiste o
temor de que o dirigente Léo Pinheiro, da OAS, revele detalhes sobre como ajudou a bancar a obra no
triplex de Lula. Quem também tem um apê no mesmo prédio é o ex-tesoureiro
do PT, João Vaccari Neto, que presidiu a cooperativa habitacional dos
bancários, respondem a processos por problemas durante sua gestão. Também são investigados
os ex-dirigentes da cooperativa que desde a sua fundação (em 1996) participaram
da gestão da BANCOOP: Ricardo Berzoini, como
Diretor Financeiro, João Vaccari Neto, que
chegou a presidi-la e o já falecido Luiz
Gushiken.
Desastrada operação da
República dos Sindicalistas do PT, a Bancoop pegou mais de R$ 100 milhões, de 15 mil famílias, e simplesmente
quebrou, sem concluir os empreendimentos imobiliários de Torres de
Pirituba, Casa Verde, Butantã, Ubatuba e Praia Grande. A cooperativa quebrou, deixando uma dívida
de R$ 86 milhões (em valores atuais). Pelo
menos 3.100 cooperativados reclamam,
judicialmente, de obras que não ficaram prontas ou que não receberam posso
definitiva ou escrituras dos imóveis.
Dos 57
empreendimentos tocados desde o ano 2000, 14 ainda estão inacabados. Por isso, João Vaccari Neto,
ex-presidente da cooperativa, responde pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e
falsidade ideológica. O MP denunciou que
a cooperativa desviou dinheiro para o PT. O promotor José Carlos Blat define
que "a Bancoop era um verdadeiro
balcão de negócios a serviço de uma organização criminosa".
Uma outra operação
da Bancoop também chamou a atenção do MP. O
braço direito de Lula, Freud Godoy, recebeu
da cooperativa pagamentos de R$ 1,5 milhão, entre os anos de 2005 e 2007.
Freud teve sua empresa contratada por Vaccari para prestar serviços de
segurança aos empreendimentos (a maioria
então inacabados) da cooperativa. Freud
tem excelência no assunto, pois prestou os mesmos
serviços na sede nacional do PT, em Brasília. Freud tem importância na história petista, pois era um dos amigos do prefeito assassinado de
Santo André, Celso Daniel.
Fonte: Blog Alerta Total – Jorge Serrão