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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Um em cada cinco - Alon Feuerwerker

Análise Política

Exames laboratoriais em uma amostra populacional concluíram que quase um terço da cidade de São Paulo carrega anticorpos contra o SARS-CoV-2 (leia). Ou seja, já teve contato com o novo coronavírus. Acontece que o número de casos comprovados da Covid-19 na capital paulista é algo como 20% disso.

Portanto, a crer no levantamento, a testagem só captura um em cada cinco infectados. E é razoável supor que a esmagadora maioria dos que continuam incógnitos sejam assintomáticos. Um lado da moeda é que talvez se esteja testando pouco. O outro é que talvez nunca se venha a testar o suficiente.

E além dos que carregam anticorpos, dizem os cientistas, mais gente pode estar protegida, por mecanismos de defesa celular (leia). Bem, os dados do estudo e outros devem sempre ser relacionados às taxas de curvas e mortes (leia) para tentar entender sua real dimensão.

De todo jeito, e sendo otimista (e é sempre útil ter um pouco de otimismo), se a taxa de infectados Brasil afora não estiver tão longe assim dos números de São Paulo (capital), e se a vacinação ao longo dos próximos meses caminhar bem, talvez possamos certa hora falar em luz no fim do túnel. [o excelente artigo fortalece o nosso entendimento de que estamos próximos do alcance da 'imunidade de rebanho' - o incremento do número de casos e mortes  em dezembro e janeiro é consequência que vem desde os comícios final de outubro e todo novembro, que se soma as aglomerações das festas Natal e Ano Novo.
Continuamos contrários ao fecha tudo - política burra e ineficaz - mas o bom senso recomenda que o uso de máscaras e evitar aglomerações especialmente em ambiente fechado ajuda a conter a disseminação.  
As vacinas ajudam, mas ainda é cedo para atribuir redução dos casos aos efeitos dos imunizantes - especialmente do chinês que depende de duas doses e sempre coloca uma pulga atrás da orelha = só após testar sua vacina no Brasil a China liberou para uso geral em seu território.???]
 
Recomendamos:  A OMS na China
 
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


domingo, 12 de abril de 2020

Pacientes que venceram coronavírus - Covid-19 - deixam mensagem de superação

Pacientes que enfrentaram e venceram a Covid-19 deixam mensagem de superação. Depois da angústia de lidar com a doença, eles voltam, aos poucos, às próprias rotinas e reforçam a importância do isolamento social 


“Existe uma luz no fim do túnel para todo mundo”, afirma a advogada Daniela Teixeira. A frase reflete a confiança de quem enfrentou e venceu a Covid-19, doença que já fez, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 83,4 mil mortos e infectou mais de 1,4 milhão de pessoas no mundo. No Distrito Federal, entre os mais de 520 casos, cerca de 150 se recuperaram. Daniela foi a primeira brasiliense a se ver livre da doença e, na Páscoa, quando os cristãos comemoram o renascimento, ela pede esperança a todos, ao ter, ela própria, a vida renascida.


''O tempo todo eu pensava que dali a um minuto ia passar mal. A gente acha que o pior vai acontecer,'' diz Daniela Teixeira, advogada, primeira paciente curada do DF (foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press )


Daniela contraiu o coronavírus no início de março, quando participou de uma conferência em Fortaleza. Ao voltar para casa, soube que outras pessoas que estiveram no evento estavam manifestando sintomas e fazendo testes com resultado positivo para o vírus. Diante disso, ela se submeteu ao exame, mesmo sem sentir nada, e, em 17 de março, recebeu o diagnóstico. “Não imaginava de jeito nenhum, foi um choque imenso. É quase uma sentença de morte que te entregam, porque todas as notícias, naquele momento, eram de ser algo letal”, recorda.

A partir daí, ela ficou em isolamento domiciliar, acompanhada do marido e dos filhos, com quem já tinha tido contato. A família, incluindo parentes que não moram na mesma casa, foram testados, mas nenhum havia sido infectado. Em casa, todo o cuidado para evitar a transmissão. “Eu imagino que foi muito duro para a minha família. Minha filha pequena não entendia, e como entender, com apenas 6 anos? Ela queria abraçar, beijar, dormir comigo, mas não podia”, recorda.

Compras eram feitas pelos pais dela, que deixavam os pacotes na entrada da casa e iam embora. No dia a dia, ficava a angústia de não saber se os sintomas poderiam se agravar. “O tempo todo eu pensava que dali a um minuto ia passar mal. A gente acha que o pior vai acontecer”, declara Daniela. “Eu tinha dor de cabeça ou no peito e esperava que aquilo fosse evoluir para um quadro pior, mas foi tudo muito leve.”

RecuperaçãoDepois do susto de ter a Covid-19, aos poucos, a vida volta ao normal. Que dirá Jhennifer Karoline Ferreira, 24 anos, recém-recuperada da doença. Em 16 de março, ela começou a ter diarreia e tosse e, por trabalhar como recepcionista em um hospital particular, imediatamente comunicou aos superiores, que a encaminharam para fazer o teste. Após o resultado positivo, foi colocada em isolamento domiciliar.
(.....)

''Só quem passou por isso sabe o tanto que é triste você ter que ficar distante das pessoas de que gosta. Foi um período de muito sofrimento,'' diz Jhennifer Karoline Ferreira, recepcionista de hospital (foto: Arquivo Pessoal )
De volta ao trabalho, ela lembra que, quem está curado, não transmite mais a doença. “As pessoas precisam ser mais empáticas com quem tem o vírus e com quem se recuperou, e serem menos preconceituosas. Estamos todos sujeitos a isso. Ninguém escolhe estar doente”, declara. “Para quem contraiu o vírus, digo que é só uma fase ruim, mas logo vai passar. Não se desespere, e se cuide no período do isolamento, seguindo as recomendações médicas.”

Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA


quinta-feira, 16 de maio de 2019

LAMPARINA NO FIM DO TÚNEL 1- Cordeiro lembra: ainda há juízes em Brasília



Nefi Cordeiro, o último dos quatro ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a afastar a prisão preventiva de Michel Temerum voto saudavelmente sucinto, de duas páginas e meia (íntegra aqui) serve como um alerta contra a mais nefasta de todas as pragas que toma conta dos tribunais. Ousaria chamar essa doença intelectual de "solipsismo coletivista", ainda que a expressão pareça uma contradição. Por "solipsista", o juiz ignora Constituição, leis e doutrinas e se apega às suas impressões. Por "coletivista", suas impressões suas não são; pertencem a fatias barulhentas da opinião pública, especialmente em tempos de redes sociais, de modo que, ao votar, procura menos fazer justiça do que atender à sede punitivista de grupos organizados. É a hora, então, em que o juiz troca a toga pela capa e pela espada do justiceiro. 

Transcrevo trecho luminoso do seu voto:
"Aliás, é bom que se esclareça ante eventuais desejos sociais de um juiz herói contra o crime, que essa não é, não pode ser, função do juiz. Juiz não enfrenta crimes, juiz não é agente de segurança pública, não é controlador da moralidade social ou dos destinos políticos da nação…. O juiz criminal deve conduzir o processo pela lei e Constituição, com imparcialidade e, somente ao final do processo, sopesando adequadamente as provas, reconhecer a culpa ou declarar a absolvição. 

Juiz não é símbolo de combate à criminalidade, é definidor da culpa provada, sem receios de criminosos, sem admitir pressões por punições imediatas. Cabem as garantias processuais a qualquer réu, rico ou pobre, influente ou desconhecido, e centenas, milhares de processos são nesta Corte julgados para permitir esse mesmo critério a todos. O critério não pode mudar na imparcialidade judicial."

Ao ler o seu voto, pensei: "Ainda há juízes em Brasília". Ao votar, Cordeiro assentiu com as medidas cautelares, restritivas de liberdade (sobre as quais já escrevi), em nome da colegialidade — a maioria já estava formada —, mas deixou claro que não concordava, em nome da boa técnica, nem mesmo com elas.



O resultado da votação da Sexta Turma do STJ pode ser um sinal de que está esmorecendo a onda de estupidez e autoritarismo que transforma a prisão preventiva em antecipação da pena... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/lamparina-no-fim-do-tunel-2-relator-do-caso-temer-e-cavalo-de-pau-logico/?cmpid=copiaecola


O resultado da votação da Sexta Turma do STJ pode ser um sinal de que está esmorecendo a onda de estupidez e autoritarismo que transforma a prisão preventiva em antecipação da pena. ... [ou prisão perpétua à brasileira = aquela com características de pena de caráter perpétuo - que a Constituição Federal proíbe - visto que só se sabe quando começa, sendo desconhecido quanto termina.] 
(...)
Logo, só podem ser impostas medidas cautelares quando se considera que está dado ao menos um motivo para a prisão preventiva, que, não obstante, pode ser considerada medida excessiva. Entenderam? Se não houver ao menos uma razão para a prisão, não há por que aplicar as outras medidas cautelares.... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/lamparina-no-fim-do-tunel-2-relator-do-caso-temer-e-cavalo-de-pau-logico/?cmpid=copiaecola



Logo, só podem ser impostas medidas cautelares quando se considera que está dado ao menos um motivo para a prisão preventiva, que, não obstante, pode ser considerada medida excessiva. Entenderam? Se não houver ao menos uma razão para a prisão, não há por que aplicar as outras medidas cautelares.
(...)

 
 


LAMPARINA NO FIM DO TÚNEL 2- Relator do caso Temer e cavalo de pau lógico ... - Veja mais em https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/lamparina-no-fim-do-tunel-2-relator-do-caso-temer-e-cavalo-de-pau-logico/?cmpid=copiaecola