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sexta-feira, 7 de maio de 2021

'Pessoas foram arrastadas já mortas'; defensora conta o que viu no Jacarezinho [como a defensora, e/ou sua equipe, conseguiram ver fatos ocorridos durante a ação policial?

 Caio Sartori - O Estado de S.Paulo 

Cama ensopada de sangue, partes de corpo espalhadas: defensora conta o que viu no Jacarezinho

Equipe da Defensoria Pública visitou casas e becos da favela e viu indícios de execução e de ‘desfazimento da cena do crime’; criança está traumatizada [estranho, muito estranho... desfazimento da cena? a defensora pública parece estar equivocada... inclusive, fica a impressão de que foi seu ingresso que alterou possível cena de crime......
quem autorizou a defensoria pública a entrar em uma cena de crime ainda não periciada???
fica a impressão de que estão insinuando que policiais alteraram a cena do crime para parecer que os bandidos foram vítimas indefesas = só que tal conduta só interessa aos que defendem bandidos = policiais, se fossem perder tempo em um tiroteio para modificar local de crime, fariam exatamente o contrário. !!!]
A defensora pública Maria Júlia Miranda, do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria do Rio, esteve no Jacarezinho, zona norte da cidade, pouco depois da matança desta quinta-feira, 6. Logo de cara, deparou-se com becos e casas repletos de sangue.

A equipe da Defensoria entrou em duas casas que serviram, durante a operação, de palco para mortes. “Na primeira, a família foi tirada de casa; morreram dois rapazes na sala. A sala estava repleta de sangue. Havia até partes de corpo - que pareciam massa encefálica, mas é difícil dizer exatamente”, diz.

A segunda casa visitada foi o lar de um casal que tem uma filha de 8 anos. Um homem morreu dentro do quarto dela, que viu toda a cena. “Tinha uma poça de sangue no quarto; a cama lotada de sangue, inclusive a coberta que a menina usa. Essa menina está completamente traumatizada”, afirma a defensora. 

O cenário das casas e o fato de as pessoas terem sido arrastadas já mortas de dentro delas fazem com que a Defensoria veja indícios de execução e de “desfazimento da cena do crime”. Nesta sexta-feira, 7, corpos dos mortos chegaram ao Instituto Médico Legal (IML). Preocupado com a independência das investigações, o Ministério Público do Rio enviou um perito próprio para acompanhar os trabalhos do IML, que é ligado à Polícia Civil - mesma corporação que tocou a operação de ontem. 

“O perito vai acompanhar todo o trabalho no IML e registrar, inclusive em imagens, o que for do interesse da investigação independente do MP-RJ”, informou. “A apuração criteriosa dos fatos é importante para a avaliação da adoção das medidas de responsabilização aplicáveis. Desde o conhecimento das primeiras notícias referentes à operação, o MP-RJ vem adotando todas as medidas para verificação das circunstâncias em que ocorreram as mortes.” Batizada de Operação Exceptis, a incursão tinha como intuito prender traficantes do Comando Vermelho, facção que comanda o Jacarezinho. No saldo final, contudo, não houve nenhum preso.[foram para efetuar prisões - incluindo algumas com mandado; só que houve reação dos criminosos, só restando aos policiais o uso legítimo de força letal.

Não devemos esquecer, que a primeira vítima foi um policial.] 

 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

INsegurança Pública no DF - Trinta policiais foram mortos em dois anos no Distrito Federal

Dados da Corregedoria da corporação também mostram a vulnerabilidade dos policiais militares durante o patrulhamento e fora de serviço. Mas especialista alerta para falhas nas abordagens a suspeitos e defende formação mais qualificada

O levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é feito a partir dos dados repassados pelas corregedorias das forças de segurança pública por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Segundo a pesquisa, quatro militares morreram em confronto em serviço no ano passado, e três, em 2014. Fora do expediente, quatro PMs perderam a vida em 2015, e nove, em 2014. Em relação aos policiais civis, apenas um morreu em confronto fora do horário de trabalho em 2015. [os policiais militares por diversas razões, sendo a principal o uso de uniformes, se expõem mais  já que se tornam verdadeiros alves; 

já os policiais civis raramente usam uniformes, fazem uso intenso de veículos descaracterizados e tem a opção de decidir o momento mais conveniente para um confronto com marginais.

Os PMs, em sua maioria agem com alguma displicência quando realizam abordagens = deveriam ser orientados para estar sempre esperando pelo confronto e durante as abordagens adotar todas as medidas necessárias, realmente efetivas na neutralização de qualquer reação dos suspeitos.

É necessário uma conscientização por parte dos policiais militares que eles são ALVOS e que NÃO POSSUEM a faculdade de escolher o momento mais conveniente ao confronto e com isso deveriam ter como regra obrigatória estar sempre atento a qualquer ação agressiva de bandidos e suspeitos e que se alguém tem que morrer deve ser o bandido ou o suspeito que reaja.

O Policial Militar deve ser treinado para ter sempre presente que QUALQUER VACILO PODE SER FATAL.]

A Corregedoria da PM calcula três policiais mortos em serviço em 2016 e quatro em 2015. Ainda segundo dados da corporação, 10 militares morreram fora de serviço em 2016, contra 13 em 2015. A Polícia Civil informou que, em 2016, quatro policiais perderam a vida em serviço, contra três em 2015. Fora de expediente, segundo dados da Seção de Estatística Criminal, foram 14 em 2016 e 20 em 2015.

Entre os policiais que perderam a vida está Luis Francisco Tranqueira Machado, 38 anos, companheiro de Regiane Vanessa Torres. O cabo estava na corporação havia 18 anos e acabou assassinado em 17 de julho de 2014, um dia antes de se casar oficialmente com a mulher. Ele reagiu a um assalto em uma loja de ração para cães, em Planaltina de Goiás.

Há pouco mais de dois anos, Regiane tenta retomar a vida, mas segue na lembrança do companheiro. “Muitas vezes, é muito difícil, e a saudade aperta. A minha filha era muito nova (tinha 6 anos à época), e eles passavam muito tempo juntos. A rotina segue, mas não é fácil. Bate um vazio e uma dor muito grande”, lamenta.

Para Regiane, sobra impunidade. Ela contou que um dos assaltantes conquistou a liberdade dias após ser preso. “Já o policial nunca sabe o que vai acontecer. Nesse caso, ele estava à paisana, mas o reconheceram como policial quando tomaram a carteira dele. A estrutura acaba. É tudo diferente. Fica um vazio muito grande”, conta.

Defesa
Segundo a diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, o que mais se destaca no Distrito Federal é a baixa letalidade policial em decorrência de intervenção. No entanto, ela explicou que o problema nacional é o abuso e o desrespeito. “É difícil atestar que um número de 3.320 pessoas mortas pela polícia está dentro dos padrões democráticos de direito. A polícia tem abusado do uso da força letal e incorrido em vários aspectos que nos ajudam a demonstrar que não só matam de forma desnecessária, como alteram cenas de crimes e encontram mecanismos para garantir a impunidade dos seus agentes”, critica.

[essa Samira é mais uma que defende que policial deve morrer e nunca o bandido; a letalidade policial é sempre consequência direta da reação do marginal; o bandido não reagindo o policial não efetua disparos contra ele - policial não atira em bandido para testar a arma.
O que essa senhora esquece é que o confronto sempre tem inicio com a reação do bandido, restando ao policial  morrer ou reagir. E cada vez que um bandido morre o policial que o abateu deveria ser condecorado, haja vista que ele conseguiu transformar um bandido perigoso em bandido bom = BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO.]

Na visão da pesquisadora, faltam políticas de redução de letalidade policial. “Com o discurso de bandido bom é bandido morto, os políticos, em geral, tendem a se omitir. Nenhum governante em nenhum lugar do país considerou a redução da violência letal”, ressalta.


Fonte: Correio Braziliense

 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Polícia do Rio matou 645 em 2015, diz Human Rights



Entre 2013 e 2015, a polícia do Rio de Janeiro matou cinco vezes mais pessoas do que feriu. Só em 2015, para cada policial morto no Rio, a polícia matou 24,8 civis. Os dados fazem parte de relatório da organização Human Rights Watch sobre execuções extrajudiciais cometidas pela polícia fluminense, divulgado nesta quinta-feira, 7. [essa turma dos ‘direitos humanos’ – que sempre esquece os ‘direitos humanos’ dos ‘HUMANOS DIREITOS’ - precisa aceitar que o policial ao sair para o trabalho tem dois compromissos:
- cumprir e fazer cumprir a lei; e,
- voltas ileso para sua casa, para seus familiares.
No momento do confronto com bandidos é que o policial tem condições de decidir qual dos dois  compromissos deve ser prioritário.]

De acordo com a entidade, “o uso ilegal da força letal por policiais tem contribuído para o desmantelamento dos ambiciosos esforços do Estado para melhorar a segurança pública”. O relatório O Bom Policial Tem Medo: Os Custos da Violência Policial no Rio de Janeiro lembra que mais de 8 mil pessoas foram mortas pela polícia do Rio entre 2005 e 2014. Em 2015, foram registradas 645 mortes por policiais. Trinta policiais foram ouvidos para preparar o documento, de 117 páginas.

“O Rio enfrenta um problema sério de criminalidade violenta, mas executar suspeitos não é a solução. Essas execuções colocam as comunidades contra a polícia e comprometem a segurança de todos”, disse Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil. “Não se pode esperar que o policiamento de proximidade funcione quando a polícia continua a executar membros das comunidades que deveria proteger.” [essas favelas  cujos membros deveriam ser protegidos pela polícia, que são inadequadamente chamadas de comunidades, abrigam elevado número de bandidos que contam com a simpatia dos moradores das favelas.]

A pesquisa reconhece que o número de mortes cometidas por policiais vem caindo, mas chama atenção para um aumento desses casos nos últimos anos. “Apesar de o número oficial de homicídios cometidos pela polícia, que alcançou mais de 1.300 em 2007, ter caído para cerca de 400 em 2013, o número voltou a crescer desde então, chegando a 645 em 2015 e 322 de janeiro a maio de 2016, de acordo com os últimos dados disponíveis.”

O documento relata 64 mortes em que há “provas críveis” de que policiais tentaram encobrir “o uso ilegal da força letal”. “Essas mortes fomentam ciclos de violência que colocam em risco as vidas dos policiais que atuam em áreas com altos índices de criminalidade, destroem seu relacionamento com as comunidades e contribuem para elevados níveis de estresse, prejudicando sua capacidade de fazer bem o seu trabalho.” Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Segurança do Rio não se pronunciou sobre o relatório da Human Rights Watch até ao final da manhã desta quinta-feira.

Fonte: Estadão Conteúdo