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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Duplo padrão - Para imprensa e autoridades, bandido vale mais que policial – mas só onde o PT não governa - Gazeta do Povo


Vozes - Alexandre Garcia


Rota
O policial da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto pelo crime organizado.| Foto: Divulgação/PM

Você sabia que o Brasil é o país em que os bandidos estão mais bem armados e mais matam policiais? Não é incrível? 
Desde criancinha acompanho e gosto de histórias e aventuras policiais; sempre torci pela polícia e pela lei, contra o bandido.  
Mas a mídia dá um tratamento diferente. E é diferente não apenas em relação à polícia, mas também de estado para estado, dependendo da cor política do governador. Vejam só: na Bahia, de sexta-feira até segunda-feira, foram mortos 17 suspeitos – vamos chamar assim – pela polícia, com tiroteios em Salvador, Itatim e Camaçari. 
No mesmo período, no litoral paulista, principalmente no Guarujá, morreram 13 pessoas; mataram um policial na quinta-feira e deram um tiro de fuzil nas costas de uma PM, cabo, que estava na frente de uma padaria às 6 da manhã de terça-feira. 
Estava ao lado da viatura e foi atacada por três bandidos armados de fuzis, mais poderosos que os da polícia, armas que vêm do exterior, contrabandeadas.
 
Mas as autoridades, os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, criticaram a ação da polícia paulista, sem nem sequer mencionar as perdas – o policial Patrick, 30 anos, pai de um menino de 3 anos; e a policial, sobre a qual eu não vi nenhuma feminista se manifestando –, enquanto todos fazem um silêncio absoluto sobre o que aconteceu na Bahia, onde houve 19 mortos, contra 13 em São Paulo. 
Apenas para registrar esse desequilíbrio na cobertura jornalística e na posição das autoridades de um governo que quer desarmar a população.

Acima, apenas uma arminha que, se o Congresso se dobrar à vontade do Dino e do Lula, passará a ser de usado proibido para o cidadão de bem, com uso restrito a policiais e bandidos. O fuzil foi apreendido pela policia paulista no litoral paulista. Já o arsenal abaixo, foi apreendido em poder de bandidos abatidos ontem pela polícia carioca.

Fuzis apreendidos durante operação policial no Complexo da Penha nesta quarta-feira

O governo quer fechar os clubes de tiro, onde a pessoa aprende a exercer o seu direito natural à legítima defesa, à defesa do seu patrimônio. É um direito natural, e por ser natural o Estado não pode alterar; diria até que é um direito divino. 
Os clubes de tiro são o lugar onde a pessoa se familiariza com a arma para poder usá-la bem quando precisar. 
Tanto é assim que no governo anterior, com a possibilidade de o cidadão andar armado, os assaltos diminuíram, porque a suposição de que alguém esteja armado dissuade o assaltante.  
Ao mesmo tempo, os homicídios, que já foram 65 mil, caíram para 42 mil – ou seja, foram 23 mil vidas poupadas por causa disso.  
É bom a gente lembrar disso, porque o artigo 5.º da Constituição é bem claro quando fala do direito à vida.


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O que Dino quer esconder ao não entregar imagens do Ministério da Justiça?
A CPMI do 8 de Janeiro botou contra a parede um senador eleito que é ministro da Justiça e foi governador do Maranhão, Flávio Dino. 
A comissão pediu imagens do Ministério da Justiça, mas Dino disse que, se quiserem, que peçam à Polícia Federal. 
O senador Omar Aziz, que também foi governador e foi presidente da CPI da Covid, disse que eles não estavam pedindo, estavam exigindo. 
E que, se Dino não entregasse as imagens, estaria atrapalhando as investigações e seria enquadrado, haveria busca e apreensão no Ministério da Justiça. Se Dino quiser alguma carta de alforria, que recorra ao Supremo.
 
O senador Eduardo Girão disse que as imagens podem ajudar a responder onde estava a Força Nacional no momento das invasões, porque ela só chegou depois. Além disso, o ex-diretor da Abin disse ter disparado informações preventivas da sexta-feira até domingo, para 48 órgãos do governo federal. Chegou a mandar mensagem de WhatsApp às 8 da manhã do domingo para o general G. Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula, dizendo que 105 ônibus estavam se aproximando. E depois ligou às 13h30, dizendo: “olha, eu tenho a convicção de que vai haver invasão”.  
Ou seja, havia tempo para mobilizar o Exército e fazer uma defesa, uma barreira que impedisse a entrada das pessoas, que foi aparentemente facilitada na Câmara, no Senado e no Supremo.
 
Há muita coisa a ser apurada, e não custa lembrar que o presidente Lula não estava em Brasília; embora sabendo de tudo isso, preferiu ficar ausente em Araraquara enquanto o general ficou aqui em Brasília. Nos 47 anos em que estou em Brasília, nunca o presidente viajou sem esse personagem da segurança presidencial, o chefe do antigo Gabinete Militar ou do atual GSI. Esta foi a primeira vez. Estava lá em Araraquara com um decreto pronto, de intervenção no Distrito Federal
Este não é um decreto que sai de uma hora para outra, porque tem de passar pelo setor jurídico. 
É tudo muito estranho e está nas mãos da CPI apurar. 
O senador Girão questionou: “o que estamos fazendo aqui, gastando o dinheiro do povo, se não apurarmos?”

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 



terça-feira, 1 de agosto de 2023

Sobe para 13 o número de mortos pela polícia em operação no Guarujá; 32 suspeitos foram presos e 11 armas foram apreendidas - O Globo

Policial da Rota é morto a tiros no Guarujá (SP) e agentes fazem operação

Policial da Rota é morto a tiros no Guarujá (SP) e agentes fazem operação Agência O Globo

Subiu para 13 o número de mortos durante a Operação Escudo da Polícia Militar na Baixada Santista. O dado foi confirmado pela Secretaria de Segurança Pública em balanço divulgado na manhã desta terça-feira (1º). Dois policiais militares foram baleados nesta manhã, os dois em Santos. Eles ficaram feridos e estão sendo atendidos na Santa Casa da cidade.

De acordo com a secretaria, as 13 pessoas "morreram ao entrarem em confronto com as forças de segurança". Até o momento, 32 pessoas já foram presas e 20,3 quilos de drogas e 11 armas foram apreendidas.

A Baixada Santista vive uma onda de violência nos últimos dias. Na noite da última quinta-feira (27), o soldado Patrick Bastos Reis, da Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) morreu após ser baleado durante um patrulhamento na comunidade Vila Zilda, no Guarujá. Outro policial ficou ferido. Um homem chamado Erickson David Silva se entregou no domingo, assumindo a autoria dos disparos que mataram o policial.

Em resposta, o governo estadual deflagrou a Operação Escudo, a fim de tentar encontrar o autor dos tiros. Mas a operação policial gerou diversas mortes no Guarujá desde o fim de semana, e deixou ao menos 12 mortes. A operação continua e moradores de diversas comunidades relatam clima de medo com a abordagem policial constante e barulhos de trocas de tiros.

O governador Tarcísio de Freitas afirmou, nesta segunda, que "não houve excesso e não houve hostilidade" nas ações policiais. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, também defendeu a operação e chamou as denúncias de tortura e abusos de "narrativas".[os que reclamam ou são bandidos ou parentes de bandidos ou são obrigados pelos bandidos a falar em entrevista acusando a polícia.]

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Brasil - Jornal O Globo 

 

 

 

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Os suspeitos de sempre

A própria Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, estaria em dúvida sobre os diálogosquando  afirmou que o material não tem reconhecida sua veracidade e, além do mais, foi conseguido de forma ilegal.

O argumento da defesa de Lula para o habeas corpus de soltura era muito frágil: o fato de Sérgio Moro ter aceitado ser ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro. Mas havia no ar o fantasma dos diálogos entre Moro e o chefe dos procuradores de Curitiba, Deltan Dallagnol. Que não poderiam ser usados, por não estarem nos autos e, sobretudo, por serem provas ilegais que, no mínimo, precisam ter sua autenticidade verificada antes mesmo que se discuta se provas ilegais podem ser usadas a favor do réu.

Por isso, o ministro Gilmar Mendes tentou um atalho, propondo que se desse liberdade ao ex-presidente até que o julgamento do mérito fosse concluído na Segunda Turma. Como o relator Edson Facchin, a presidente da Turma Cármen Lucia, e o decano Celso de Mello se mostrassem contrários à liberdade provisória, mas dispostos a julgar o mérito ontem mesmo, o ministro Gilmar Mendes disse que não haveria tempo, pois seu voto tinha 40 páginas. Somente os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela suspeição de Moro, influenciados claramente pelos diálogos, embora tenham afirmado que votavam apenas com base dos autos. 

O voto decisivo foi do ministro Celso de Mello, que usou um argumento irrespondível: para ele, é possível ao juiz usar seu "poder geral de cautela toda vez que se cuidar de algo favorável ao acusado", mas, nesse caso, há "três títulos condenatórios emanados [contra Lula]". bO decano se referia às condenações na primeira instância, em Curitiba, no TRF-4 em Porto Alegre e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mesmo sendo contra a prisão em segunda instância, o ministro Celso de Mello não teria dúvidas sobre o caso de Lula, que já cumpriu o requisito que deve ser definido pelo plenário do STF quando o tema for debatido: prisão depois da condenação pelo STJ. Essa proposta foi do presidente do Supremo, Ministro Dias Toffoli, em debate sobre a prisão em segunda instância, e parece ser impossível que o Tribunal retorne ao entendimento de que apenas com trânsito em julgado a prisão seria decretada.

O ministro Gilmar Mendes, que havia pedido vista em dezembro, e colocou o caso na pauta da Segunda Turma coincidindo com os primeiros diálogos publicados pelo site The Intercept Brasil, retirou-o novamente na véspera, alegando falta de tempo para o julgamento. Mas recolocou-o na pauta a pedido da defesa de Lula. No seu voto, se referiu com mais ênfase à troca de mensagens entre Moro e Dallagnol, mesmo sendo provas ilegais, sem se deter no motivo formal do habeas corpus, que era o fato de Moro ter aceitado ser ministro de Bolsonaro. "Não há como negar que as matérias possuem relação com fatos públicos e notórios cujos desdobramentos ainda estão sendo analisados". [estranho que um ministro do STF, guardião da Constituição,  vote pelo desrespeito a um mandamento da Constituição que está sob a guarda do mesmo STF.]

Para ele, tais revelações "podem influenciar o deslinde das circunstâncias". Por isso, disse que precisaria de mais tempo para analisar o habeas corpus sobre a suposta parcialidade do juiz, já que as mensagens atribuídas a Moro foram divulgadas recentemente. Na sua avaliação, as mensagens colocam em dúvida a atuação do atual ministro da Justiça enquanto juiz. Para o ministro Gilmar Mendes seria melhor aguardar e analisar melhor o caso antes de uma decisão definitiva. Uma de suas alegações foi que a própria Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, estaria em dúvida sobre os diálogos, quando, na verdade, ela afirmou em seu parecer que o material não tem reconhecida sua veracidade e, além do mais, foi conseguido de forma ilegal.

Também o relator do caso, ministro Edson Facchin, reafirmou seu voto contrário à liberdade de Lula, e disse que o material a que se referiu a defesa e o próprio Gilmar como “fatos públicos e notórios” não foi apresentado às autoridades para perícia. Tanto Gilmar quanto Lewandowski alegaram ver nos autos motivos para decretar a parcialidade de Moro, buscando sair da armadilha de usar provas ilegais. No caso do sítio de Atibaia, Lula já foi condenado em primeira instância pela Juíza Gabriela Hardt, e o recurso chegou ao TRF-4. O julgamento deve coincidir com a data prevista para a progressão de pena de Lula para prisão semi aberta. Se confirmada a condenação, a pena se soma à anterior, do triplex do Guarujá, e, nesse caso, o cumprimento de 1/6 da pena não ocorrerá no final deste ano. 

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Um corretivo didático

Mulher transexual é espancada em lanchonete de Taguatinga Norte

Vítima acusa os agressores de agirem por preconceito, pois ela é transexual. "Vira homem e cria vergonha na cara", disse um deles

Cerca de seis pessoas se juntaram para espancar uma mulher dentro de uma lanchonete de Taguatinga Norte. O crime teria sido motivado porque a vítima é transexual. As agressões aconteceram na madrugada de domingo (1º/4), quando Jéssica Oliveira, 28 anos, voltava do trabalho.   
A vítima conta que os agressores estavam do outro lado da rua, na avenida Hélio Prates, quando começaram os xingamentos. "Um deles veio de bicicleta e tentou pegar minha bolsa, mas eu falei que não passaria. Ele ficou furioso e falou que ia me matar a facadas", afirma. Jéssica comenta que o suspeito saiu e voltou com mais pessoas. "Fiquei assustada e corri para a lanchonete. Mas eles vieram atrás e começaram a me agredir." 
As imagens de segurança do estabelecimento mostram os suspeitos invadindo o local e agredindo a vítima. Eles usam uma pedra, um pedaço de madeira e até a cadeira do estabelecimento para bater nela. Os atendentes e um cliente que estavam no local não prestam auxílio à mulher, que tenta se defender dos golpes, mas chegaram a acionar a polícia. "Eu ia morrer ali, porque eles queriam me matar e só miravam na minha cabeça. Eles falaram para eu criar vergonha na cara e virar homem", diz. 
  
Para Jéssica, o crime foi motivado por preconceito. "Eles não levaram nada meu. Eu estava com dinheiro e bolsa. Eles só queriam me bater", afirma. Ela ainda reforça que essa não é a primeira vez que ela é agredida por preconceito. Após o crime, a vítima foi à 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) e registrou ocorrência. Ela conta que passou por exames no Instituto de Medicina Legal (IML) e aguarda a prisão dos envolvidos. A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) confirmou a ocorrência e informou que a 17ª DP (Taguatinga Norte) investigará o caso.
Correio Braziliense

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Delação da J&F era 'extremamente problemática', afirma Gilmar Mendes

Na avaliação de Mendes, o STF já havia levantado questões sobre a pertinência e a legalidade do acordo de delação premiada firmado pela PGR

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que a delação da J&S utilizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para denunciar o presidente Michel Temer, era "extremamente problemática" e amparou investigações precárias. As declarações foram feitas na manhã desta terça-feira (5/9), em Paris, onde o ministro tem agenda oficial.

Na avaliação de Mendes, o STF já havia levantado questões sobre a pertinência e a legalidade do acordo de delação premiada firmado pela PGR. "Eu chamei a atenção no julgamento da questão da delação de que nós precisávamos tomar todo cuidado. Inclusive, quanto à possibilidade de revisão, a necessidade de apreciar esses casos no colegiado e me parece que meus prognósticos se confirmaram", afirmou o ministro.

Sobre as supostas citações a membros do STF nas novas gravações entregues à PGR, Mendes pediu mais uma vez calma nas investigações. "Temos que esperar. Isso tem que ser revelado. Essa guerra psicológica não adianta nada, né? Quer dizer, o importante é que se esclareça e que se tire isso tudo a limpo", reiterou.

Quanto à perspectiva de que a delação seja anulada, e que as provas obtidas a partir das gravações sejam questionadas pela defesa dos suspeitos, Mendes considera que seja uma possibilidade. "Vamos aguardar. Eu tenho a impressão que todos sabiam que era uma delação extremamente problemática, desde o começo", avaliou. 

"A Polícia Federal tinha feito observações muito críticas em relação à pressa com que a Procuradoria conduziu todo o episódio e agora está se vendo o preço que se cobra para isso", completou o ministro.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

INsegurança Pública no DF - Trinta policiais foram mortos em dois anos no Distrito Federal

Dados da Corregedoria da corporação também mostram a vulnerabilidade dos policiais militares durante o patrulhamento e fora de serviço. Mas especialista alerta para falhas nas abordagens a suspeitos e defende formação mais qualificada

O levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é feito a partir dos dados repassados pelas corregedorias das forças de segurança pública por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Segundo a pesquisa, quatro militares morreram em confronto em serviço no ano passado, e três, em 2014. Fora do expediente, quatro PMs perderam a vida em 2015, e nove, em 2014. Em relação aos policiais civis, apenas um morreu em confronto fora do horário de trabalho em 2015. [os policiais militares por diversas razões, sendo a principal o uso de uniformes, se expõem mais  já que se tornam verdadeiros alves; 

já os policiais civis raramente usam uniformes, fazem uso intenso de veículos descaracterizados e tem a opção de decidir o momento mais conveniente para um confronto com marginais.

Os PMs, em sua maioria agem com alguma displicência quando realizam abordagens = deveriam ser orientados para estar sempre esperando pelo confronto e durante as abordagens adotar todas as medidas necessárias, realmente efetivas na neutralização de qualquer reação dos suspeitos.

É necessário uma conscientização por parte dos policiais militares que eles são ALVOS e que NÃO POSSUEM a faculdade de escolher o momento mais conveniente ao confronto e com isso deveriam ter como regra obrigatória estar sempre atento a qualquer ação agressiva de bandidos e suspeitos e que se alguém tem que morrer deve ser o bandido ou o suspeito que reaja.

O Policial Militar deve ser treinado para ter sempre presente que QUALQUER VACILO PODE SER FATAL.]

A Corregedoria da PM calcula três policiais mortos em serviço em 2016 e quatro em 2015. Ainda segundo dados da corporação, 10 militares morreram fora de serviço em 2016, contra 13 em 2015. A Polícia Civil informou que, em 2016, quatro policiais perderam a vida em serviço, contra três em 2015. Fora de expediente, segundo dados da Seção de Estatística Criminal, foram 14 em 2016 e 20 em 2015.

Entre os policiais que perderam a vida está Luis Francisco Tranqueira Machado, 38 anos, companheiro de Regiane Vanessa Torres. O cabo estava na corporação havia 18 anos e acabou assassinado em 17 de julho de 2014, um dia antes de se casar oficialmente com a mulher. Ele reagiu a um assalto em uma loja de ração para cães, em Planaltina de Goiás.

Há pouco mais de dois anos, Regiane tenta retomar a vida, mas segue na lembrança do companheiro. “Muitas vezes, é muito difícil, e a saudade aperta. A minha filha era muito nova (tinha 6 anos à época), e eles passavam muito tempo juntos. A rotina segue, mas não é fácil. Bate um vazio e uma dor muito grande”, lamenta.

Para Regiane, sobra impunidade. Ela contou que um dos assaltantes conquistou a liberdade dias após ser preso. “Já o policial nunca sabe o que vai acontecer. Nesse caso, ele estava à paisana, mas o reconheceram como policial quando tomaram a carteira dele. A estrutura acaba. É tudo diferente. Fica um vazio muito grande”, conta.

Defesa
Segundo a diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, o que mais se destaca no Distrito Federal é a baixa letalidade policial em decorrência de intervenção. No entanto, ela explicou que o problema nacional é o abuso e o desrespeito. “É difícil atestar que um número de 3.320 pessoas mortas pela polícia está dentro dos padrões democráticos de direito. A polícia tem abusado do uso da força letal e incorrido em vários aspectos que nos ajudam a demonstrar que não só matam de forma desnecessária, como alteram cenas de crimes e encontram mecanismos para garantir a impunidade dos seus agentes”, critica.

[essa Samira é mais uma que defende que policial deve morrer e nunca o bandido; a letalidade policial é sempre consequência direta da reação do marginal; o bandido não reagindo o policial não efetua disparos contra ele - policial não atira em bandido para testar a arma.
O que essa senhora esquece é que o confronto sempre tem inicio com a reação do bandido, restando ao policial  morrer ou reagir. E cada vez que um bandido morre o policial que o abateu deveria ser condecorado, haja vista que ele conseguiu transformar um bandido perigoso em bandido bom = BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO.]

Na visão da pesquisadora, faltam políticas de redução de letalidade policial. “Com o discurso de bandido bom é bandido morto, os políticos, em geral, tendem a se omitir. Nenhum governante em nenhum lugar do país considerou a redução da violência letal”, ressalta.


Fonte: Correio Braziliense

 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Quem são os investigados por terrorismo presos pela Polícia Federal

Suspeitos têm entre 20 e 50 anos e se comunicavam pela internet

Os investigados pela Polícia Federal por terrorismo, presos nesta quinta-feira formam um grupo heterogêneo. Entre eles, há homens de 20 a 50 anos. Alguns tem filhos e mulher. Outros moram com os pais. Um é atendente de telemarketing, outro foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Veja o perfil dos suspeitos.

Antonio Andrade dos Santos Junior (Antônio Ahmed Andrade): 34 anos. Ex-cristão e ex-ateu, ele se radicalizou pela internet. O suspeito teve o primeiro contato com o Islã, em João Pessoa, na Paraíba. Por por suas declarações radicais e de apologia do Estado Islâmico, ele chegou a ser banido da mussala (sala de oração, para muçulmanos). Em fotos na internet, ele está ao lado de outros muçulmanos, segurando a bandeira do Estado Islâmico. 

Antônio é pai de um menino de nove meses, de um casamento arranjado com uma brasileira que também adotou o Islã como ele. Em uma foto feita no Egito, ele aparece ao lado de outro dos presos, Vitor Abdullah, ao lado de uma bandeira negra do Estado Islâmico. Antônio treinou boxe numa academia na periferia de João Pessoa, onde também funciona a mussala.
Após ser banido da mussala, parecendo revoltado, ele foi procurar o Centro Islâmico de João Pessoa, fundado por João (de Deus) Cabral, ex-pastor evangélico que adotou o Islã em 2008. 

Lá, ele chegou a frequentar a mussala por cerca de três anos, mas Cabral também começou a ficar preocupado com suas declarações radicais e sua conduta. Depois de um tempo, Antônio se afastou. Ele fazia bicos em João Pessoa e nunca se fixou em nenhum emprego. Ele chegou a se mudar para São Paulo e a trabalhar com refugiados sírios em uma ONG da comunidade islâmica. 

Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia): 21 anos. Morador da Região Metropolitana de Curitiba. Foi um dos primeiros investigados por suspeita de integrar a suposto organização terrorista. Até o ano passado, Levi trabalhou como atendente de telemarketing. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ele seria um dos mais atuantes. Segundo seu tio, Edson Ribeiro, Levi tocava violino numa igreja evangélica em São Paulo e decidiu se mudar para Curitiba após conhecer a namorada na internet. Em Curitiba, ele teria passado a ter contato com a religião muçulmana. No Facebook, Levi que exaltava ações terroristas realizadas ao redor do mundo e lembrava a proximidade das Olimpíadas no Brasil para atacar delegações de países da coalizão que combate o terror no Oriente Médio.

Marco Mario Duarte (Zaid Duarte): É conhecido por ter fundado uma entidade chamada Sociedade Islâmica do Maranhão e manter no ar a página Islam Maranhão. Ele teria se convertido há cerca de 13 anos à religião e, desde então, passou a usar como nome Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte. Nascido no Maranhão, ele foi viver em Amparo, em São Paulo. No entanto, continuou a a manter o Islam Maranhão, sempre atualizando a página. Há informações de que Zaid também usaria o site para obter doações para a causa Jihadista. Em Amparo, ele trabalhou para uma indústria que prepara alimentos de acordo os preceitos islâmicos, mas teria deixado a empresa, contra a qual teria ações trabalhistas na Justiça. Na cidade, Zaid passou a frequentar um clube de rúgbi, onde também treinaria paintball. Os investigadores acreditam que ele pudesse usar a brincadeira, em que são empregadas réplicas de armas como fuzis, para treinar tiro.

Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir): 50 anos. É proprietário de uma confecção na Brás, em São Paulo. Ele frequentava a Mesquita de Parí, também na Zona Norte de São Paulo.

Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi): 27 anos. Ele é casado há 4 anos e tem um filho. Oziris foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Seu nome aparece como auxiliar administrativo da pasta desde o início de 2014 no portal da transparência. Até a folha de pagamento de maio, Oziris permaneceu vinculado ao órgão, recebendo salário mensal entre R$ 800 e R$ 1 mil. No fim de abril, o suspeito foi substituído por outro profissional temporário, nomeado por publicação no Diário Oficial do Amazonas. De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública à imprensa local, Oziris era atendente no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). O suspeito abandonou o curso de design da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) após frequentar aulas por cerca de 2 anos.

Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira)

Hortencio Youshitake (Teo Yoshi)

Israel Pedra Mesquita (Israel Pedra)



Fonte: O Globo
 

sábado, 7 de novembro de 2015

Nunca antes a Lava-Jato chegou tão perto do Palácio do Planalto".

João Santana, o marqueteiro do PT, entra na mira da Lava Jato

João Santana, condutor das últimas grandes vitórias do PT, está em via de se transformar no mais novo estorvo do partido. Ele entrou na mira da Operação La­va-Jato. A partir da análise do emaranhado de contas mantidas em paraísos fiscais, o marqueteiro da campanha da presidente Dilma está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público. 


João Santana, o marqueteiro da campanha eleitoral de Dilma Rousseff(Patricia Stavis/Folhapress) e o próximo delator premiado
 
Informações enviadas ao Brasil pelas autoridades da Suíça, que cooperam com os investigadores brasileiros, indicam que Santana recebeu secretamente dinheiro do esquema por meio de contas mantidas no exterior. Há indícios de que dinheiro do petrolão foi usado para pagar, lá fora, despesas de campanhas do PT. VEJA confirmou com três envolvidos na investigação que o marqueteiro do PT é figura central de um novo polo de apuração de ilícitos. Nas palavras de um investigador, "nunca antes a Lava-Jato chegou tão perto do Palácio do Planalto".

A inclusão de João Santana na lista de suspeitos tem potencial devastador. Foi no auge do escândalo do mensalão que Duda Mendonça, o mago das campanhas petistas, admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior o pagamento pelos serviços prestados durante a eleição de Lula. Agora, no auge do petrolão, João Santana, o sucessor de Duda, aparece como investigado pelas mesmas razões.  

Santana comandou as campanhas vitoriosas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014, destacando-se na última por teatralizar uma série de mentiras sobre a realidade brasileira. "São especulações tão irrealistas e genéricas que não tenho nem o que comentar", disse Santana a VEJA na sexta-feira. Os dados enviados pelas autoridades suíças estão no Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) do Ministério da Justiça.


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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Solidariedade com criminosos. Suspeitos não são interrogados devido comparecimento maciço de apoiadores do desgoverno



Suspeitos não são interrogados – mas, são tantos os crimes que logo cairão em outras instâncias. O importante é manter as investigações e estender a malha. Uma das vantagens da atividade policial é que pode ser exercida sem pressa.
Com presença em peso na CPI que investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) nesta quinta-feira, 5, senadores da base governista rejeitaram por unanimidade a convocação do ex-ministros Erenice Guerra e Gilberto Carvalho, além do filho do ex-presidente Lula, Luís Cláudio.

Os requerimentos, de autoria do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), foram anunciados após a deflagração da terceira fase da Operação Zelotes, da Polícia Federal, no fim de outubro, que apontou possível ligação dos requisitados na CPI com um suposto esquema de compra de medidas provisórias.   “Rejeitados mais uma vez por unanimidade. 

Mas só tem governista aqui, fazer o quê?”, assinalou o presidente da CPI, se referindo ao fato de a sessão desta quinta ter sido realizada apenas com a presença de senadores da base de apoio ao governo. A frase de Ataídes causou estresse aos membros na reunião, que pediram que o senador voltasse a presidir a sessão de forma imparcial. “O senhor não pode tomar parte nas decisões e tentar induzir o voto dos demais”, afirmou Otto Alencar (PSD-BA), pedindo respeito.  Como apontou o Estado, lideranças do governo afirmaram nesta semana que iriam “mobilizar forças” para impedir as convocações. Senadores pouco assíduos na CPI, como Acir Gurgacz (PDT-RO), vice-líder do bloco de apoio ao governo, marcaram presença na audiência desta quinta. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), que não faz parte da CPI, chegou cedo à reunião, conversou diretamente com os demais parlamentares presentes e permaneceu até a rejeição de todas as convocações.  “O requerimento está sendo apreciado pela terceira vez e sempre foi rejeitado. 

Não há nenhum fato novo ou indício de ligação de Erenice, Carvalho e Luís Cláudio com as investigações da CPI”, afirmou a relatora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) ao informar seu posicionamento contrário às convocações. [essa senadora, da mesma forma que seu partido, serve apenas para os petistas apoiarem os pés, evitando sujá-los. Ela e seu partido e outros iguais são meros esbirros do PT.
Agora, convenhamos que um país que elege senadora da República alguém como essa senadora tem mais é que f... . ] A senadora acredita que as convocações por parte de Ataídes possuem caráter político, com intenção de atingir o governo. “Estamos diante de requerimentos com objetivo político e nenhuma motivação técnica que justifique essas convocações.” [se os convocados não tivessem praticados os crimes dos quais são, por enquanto, apenas suspeitos, certamente fariam questão de comparecer e esclarecer eliminando dúvidas sobre a alegada inocência.]

O senador Otto Alencar, que se pronunciou contra a convocação de Luís Cláudio,  condenou em seu discurso a intimação do empresário, filho de Lula, em ação da Polícia Federal que teria sido feita às 23h no dia do aniversário do ex-presidente. “Estamos diante de uma oposição raivosa que quer atingir a imagem do presidente Lula. Essa convocação tem o único objetivo de macular a imagem do ex-presidente com medo de seu retorno em 2018”, argumentou. [o pior é que um individuo do naipe desse senador, capaz de dizer tantas asneiras, que apenas demonstram sua servileza diante da ‘famiglia’ Da Silva, ainda tem coragem de se olhar no espelho.]

O colegiado também rejeitou a transferência dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Luís Cláudio Lula da Silva, bem como de sua empresa, LFT Marketing Esportivo. 

Fonte: Estadão – Conteúdo