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sábado, 26 de janeiro de 2019

“Foi brincadeira”: como a desembargadora Marília Castro Neves justificou sua sugestão de executar j w

Foi “brincadeira”, diz a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre seus comentários a respeito do deputado j w  (Psol-RJ).


Segundo o parlamentar, a magistrada disse num grupo no Facebook que ele deveria ser executado, por ser a favor de uma “execução profilática”. “O problema da esquerda é o mau humor”, se defende a desembargadora.  Na mesma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em que relatou as declarações da desembargadora, w, , disse que não vai tomar posse. Vai deixar o Brasil, diante das ameaças que vem recebendo. Uma das pessoas que ele diz contribuir para o clima de ódio e antagonismo que encontra nas ruas é a desembargadora Marília Castro Neves. 

 Para ela, no entanto, a esquerda não tem senso de humor.
“A questão é a seguinte: a esquerda é dona de um mau humor profundo”, analisa a desembargadora, em entrevista à ConJur. “Isso foi falado no meu Facebook particular com um amigo, que não era magistrado. E o nome dele [J W] surgiu aleatoriamente na conversa. Eu não sugeri nada de morte dele. Meu amigo é que sugeriu que se houvesse… porque naquela época, tem uns três anos, se discutia intervenção militar, começaram a falar de intervenção militar, se os militares voltassem, o que iriam fazer. 

E esse meu amigo, de brincadeira – porque era tudo brincadeira no Face, até porque eu só usava o Face naquela época para brincadeira mesmo –, falou ‘mas quem você acha que seria fuzilado?’. Aí eu falei, de brincadeira também: ‘Quem não escaparia de um fuzilamento profilático eu acho que seria o j w’. Mas só isso. Não sugeri que ele fosse morto”, garante.

Na entrevista à Folha, publicada na quinta-feira (24/1), j  relatou o seguinte:
“A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marília Castro Neves, desembargadora do Rio de Janeiro, sugeriu a minha execução num grupo de magistrados do Facebook. 
Ela disse que era a favor de uma execução profilática, mas que eu não valeria a bala que me mataria e o pano que limparia a lambança. Na sequência, um dos magistrados falou que eu gostaria de ser executado de costas. E ela respondeu: ‘Não, porque a bala é fina’. Veja a violência com homofobia dita por uma desembargadora do Rio de Janeiro. Como é que posso imaginar que vou estar seguro nesse estado que represento, pelo qual me elegi?” [ele teve pouco mais de 24.000 votos, quase ninguém votou nele; esse total de votos foi sobra dos dados ao Freixo e foram para o j; o pior é que seu substituto - suplente do suplente - teve menos de 18.000 votos, também sobras dos votos dados ao Freixo.]

Na opinião da desembargadora, ela está sendo discriminada por suas opiniões, o que seria um desrespeito à sua liberdade de expressão. “Dizer, como eu disse, que o Jean Wyllys não vale a bala que o mate e o pano que o limpe, é uma opinião. Você vai me condenar pela minha opinião, por que eu não gosto do Jean Wyllys? Eu não gosto dele. Eu não quero que ele morra, eu não desejaria a morte dele, eu jamais promoveria um ato sequer. E se ele fosse ser julgado por mim, por outra ação qualquer, isso não afetaria o meu julgamento em relação a ele, o meu desgostar em relação à atuação dele como parlamentar, como pessoa, como ser humano. O que eu examino não é o nome da pessoa, é o direito que me põem”, garante.

Interpretação de texto
De acordo com a magistrada, o deputado federal faz declarações irônicas, mas, quando é alvo delas, diz que foram feitas a sério. Nesta sexta-feira (25/1), Marília divulgou no Facebook que contribuirá com uma vaquinha iniciada pela deputada e militante da rede social Carla Zambelli (PSL-SP). Ela foi condenada a dois anos de prisão, mais 620 dias-multa, por ter associado Jean Wyllys a pedofilia. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade.

DCM