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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Deputados bolsonaristas alcançam assinaturas necessárias para CPMI do 8/1

Por se tratar de uma comissão mista, a instalação ocorre automaticamente. Intuito do colegiado é investigar atos terroristas ocorridos na capital 

 Por meio das redes sociais, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comemorou a conquista do número necessário de assinaturas para instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos terroristas de 8 de janeiro. [não procede denominar de "atos terroristas" os atos de vandalismo de 8 de janeiro que devem ser punidos com todo rigor.  
Pela Lei Antiterrorismo, em plena vigência,  os ATOS DE VANDALISMO em questão não atendem os requisitos para serem tipificados como terroristas.] não podem ser tipicados O pedido foi protocolado pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE), que também confirmou a informação na noite desta sexta-feira (24/2).

“Parabéns, povo brasileiro! Esta vitória é de vocês. Vai ter muita gente barbada que não vai dormir hoje”, escreveu a deputada, em menção indireta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula desmobilizou sua base no Congresso em torno da instalação do colegiado por medo de que houvesse desgaste ao seu governo.

A instalação do colegiado é automática uma vez que o número de assinaturas necessário seja alcançado. “Vai ter CPMI! Acabamos de alcançar o número mínimo de assinaturas, na Câmara e no Senado, para a instauração da CPMI do 8 de janeiro. Foram 32 no Senado e 172 na Câmara até agora. Art. 21 do Reg. Comum do Congresso Nacional: uma vez requerida por 1/3 das casas, a instauração é automática!”, disse o deputado André Fernandes.

Entre os assinantes, figuram especialmente parlamentares do União Brasil, Republicanos, MDB, Partido Liberal e Progressistas.

Política - Correio Braziliense

 

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Gilmar autoriza operação contra Carla Zambelli

Deputada emitiu nota sobre o caso 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira, 3, para recolher armas da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que estavam na residência da parlamentar. A ordem judicial foi cumprida por agentes da Polícia Federal.

Em dezembro, Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar

Em dezembro, Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar  Foto: Reprodução/YouTube 

“Chama a atenção que, mesmo a deputada Zambelli tendo cumprido integralmente a decisão anterior, de forma voluntária, o STF tenha determinado uma medida ainda mais invasiva em seus endereços”, informa nota emitida pela assessoria da congressista, obtida pela Revista Oeste.

Em dezembro, Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar e deu um prazo de 48 horas para Carla entregar suas armas.

A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República em ação na qual a deputada é investigada por supostamente perseguir um homem em São Paulo, em outubro.

Carla Zambelli reagiu a ataque

Na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, a deputada sacou uma arma para se defender de um homem que a ameaçou, enquanto a parlamentar almoçava com o filho em um restaurante da capital paulista. “É preciso informar que o recurso apresentado pela defesa da deputada não foi sequer apreciado, mesmo tendo sido protocolado antes do novo pedido de busca e apreensão da PGR”, comunicou a deputada, à época. “Caso qualquer atentado à vida da deputada, agora desprotegida, aconteça, já sabemos o responsável.”

Colaborou Luís Lima

Leia também: “Violações patrocinadas pelo Pretório Excelso”, reportagem publicada na Edição 130 da Revista Oeste

Redação - Revista Oeste


sábado, 3 de dezembro de 2022

Randolph Scott não merecia - Augusto Nunes

Revista Oeste

O pai do Randolfe dos chiliques quis homenagear o mocinho de faroeste 

Senador Randolfe Rodrigues | Foto: Alessandro Dantas/Flickr

Senador Randolfe Rodrigues | Foto: Alessandro Dantas/Flickr 

O senador Randolfe Rodrigues tem tanta intimidade com o futebol que, se alguém o levasse para ver um Fla-Flu no Maracanã, faria ao acompanhante a mesma pergunta que o marido da grã-fina ouvia nas crônicas de Nelson Rodrigues: “Quem é a bola?”. É compreensível que o representante do Amapá [só no título; o 'estridente' envergonha o estado que, desgraçadamente, o elegeu; o que aquele ser esganiçado representa sempre foi criar encrenca, com base em acusações infundadas, e sempre dar com a cara na m ...;  para envergonhar mais o estado que o prestigiou, resolveu representar agora o pior político que o Brasil já expeliu = o molusco eleito. ] tenha enxergado na Fifa um tribunal incumbido de enquadrar torcedores fascistas, sobretudo os que cometem atos antidemocráticos contra devotos da seita que tem num ladrão o seu único deus.

Fingindo-se inconformado com as agressões verbais sofridas no Catar por Gilberto Gil, Randolfe exigiu que a Fifa identificasse e punisse os autores do crime antes de encerrada a fase de grupos. [o 'estridente' chegou a cogitar fosse apresentada notícia crime ao STF - que ele conduziria como de hábito debaixo do suvaco - para que a  Fifa fosse intimada a identificar e punir os autores do episódio, sob pena de multa de  100.000/h, até cumprimento da suprema ordem.
Afinal, para aquele senador que considera que o Supremo pode tudo e mais alguma coisa, os limites territoriais - Qatar x Brasil -  não impedem que as decisões do STF alcancem qualquer parte do universo.] Alguém deve ter-lhe soprado que, com exceção de Alexandre de Moraes, os piores alunos de Direito aprendem que não existe crime sem lei anterior que o defina.  
 
O fato é que o senador enfim descobriu que cabe ao Legislativo, não ao Supremo Tribunal Federal, criar ou aposentar normas legais. E vai apresentar ao Congresso a figura jurídica do assédio ideológico
Se a invencionice for infiltrada no Código Penal, vai dar cadeia amolar ministros do Supremo numa rua de Nova Iorque ou artistas a caminho de um estádio. [no Brasil dos tempos atuais tudo é possível; alguém já imaginou que o senador Renan Calheiros se tornaria paladino na apresentação de projetos de punição de alguns crimes, especialmente os que possam facilitar a identificação e punição dos corruptos?]
 
Bastará invocar a Lei Randolfe, como foi corretamente batizado o besteirol. Ao concebê-la, o pai da ideia não pensava nos xingamentos que estragaram o feriadão dos superjuízes, nem nos insultos endereçados a Gil. 
Pensava na anônima brasileira que o interpelou sem rodeios num aeroporto. O sorriso confiante que enfeitou o início da curta troca de palavras denuncia o erro de avaliação: ele achou que seria cumprimentado pela participação num piquenique ecológico no Egito. Desconcertado com o tom inquisidor, sacou da garganta a réplica criada por Roberto Barroso e recitou-a cinco vezes: “Perdeu, mané!”.

Se a Lei Randolfe já estivesse em vigor, o viajante assediado faria o que faz desde que foi remetido ao Senado por eleitores do Amapá: pediria ajuda ao Supremo Tribunal Federal. 
Só neste ano, o único senador filiado à Rede Sustentabilidade encaminhou ao Pretório Excelso, em média, uma representação por semana. Em janeiro, o pedinte profissional solicitou a apuração de infrações administrativas praticadas por Augusto Aras, procurador-geral da República (janeiro). Nesta quinta-feira, reivindicou ao ministro Alexandre de Moraes a inclusão no inquérito das fake news da deputada federal Carla Zambelli e do pastor evangélico Silas Malafaia.

Entre o primeiro mês do ano e o começo do último, Randolfe pediu ao STF que investigasse a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Rússia e verificasse se o governo Putin pretendia interferir no processo eleitoral brasileiro, que decretasse o impeachment do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que castigasse Bolsonaro por ter-se reunido com embaixadores estrangeiros, que anulasse decisões tomadas pelo ministro da Justiça, Anderson Torres tudo somado, que deixasse claro que, embora a Constituição informe que os três Poderes são iguais e independentes entre si, o Judiciário é mais igual e, portanto, manda nos outros e no momento governa o Brasil.

Decididamente, nome não é destino. Quando o filho nasceu em Garanhuns, o sindicalista Januário Rodrigues resolveu homenagear o ator Randolph Scott, que estrelou dezenas de faroestes entre 1940 e 1960. O Randolph pernambucano virou Randolfe quando se tornou político no Amapá. 
Mas as semelhanças com o original americano nunca foram além do prenome. 
Para começo de conversa, Randolph Scott é sempre o mocinho da história. Randolfe Rodrigues só anda com bandidos.

O cowboy de Hollywood vivia travando combates solitários contra bandos de malfeitores ou hordas de navajos ou sioux.  

O assustadiço anti-herói de Macapá, na hora do perigo, esconde-se debaixo de togas. Randolph mandava chumbo. 
Randolfe manda representações ao STF e pedidos de socorro a pistoleiros amigos. 
As diferenças se tornam abissais quando se ouve e se contempla o homenageado e o que deveria ser uma homenagem.

Na tela, um homem com 1,90 metro e voz de tenor enuncia frases sensatas. No plenário do Senado, o xará miniaturizado prova de meia em meia hora que acessos de cólera não combinam com fala fina
Irônico, o destino castigou Randolfe com o timbre de castrato. 
Quando se irrita — e ele vive irritado —, o que se ouve não é o som da fúria. 
É o berreiro estridente que um chilique requer. E o que se vê não é o espetáculo da ira.  
É só um faniquito, tão assustador quanto o choro de bebê de colo.

 Leia também “Fora, Lula!”

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste

 


 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Deputados pedem ao STF investigação de Carla Zambelli por vídeo golpista - Bela Megale

terça-feira, 15 de março de 2022

Ministério da Justiça determina retirada de filme de Gentili e Porchat com cena de masturbação - O Globo

O não cumprimento resulta em multa diária de R$ 50 mil, informou o ministro Anderson Torres 

[O Brasil das pessoas de BEM, dos defensores da FAMÍLIA, da MORAL, dos BONS COSTUMES, dos VALORES RELIGIOSOS, e, especialmente das nossas CRIANÇAS, espera que  um desses partidecos SEM NADA, não acione o STF para reverter a decisão. 

Provavelmente vão acionar - o lixo precisa feder para ser percebido - só que confiamos que os  ministros da Suprema Corte  RESPEITEM a FAMÍLIA, a MORAL, os BONS COSTUMES, os VALORES RELIGIOSOS, e, especialmente, nossas CRIANÇAS. Aliás, os indivíduos citados no parágrafo abaixo deveriam ser presos e processados por, no mínimo, abuso de vulnerável.]

 Após polêmica repercutir, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, determinou que o filme "Como se tornar o pior aluno da escola" (2017) seja removido dos catálogos das plataformas de streaming no Brasil. O não cumprimento resulta em multa diária de R$ 50 mil, informou o ministro Anderson Torres nesta terça-feira. O que motivou a decisão foi uma cena que viralizou no fim de semana, na qual o personagem de Fábio Porchat, o pedófilo Cristiano, assedia sexualmente dois garotos. Cristiano interrompe Pedro (Daniel Pimentel) e Bernardo (Bruno Munhoz), pede que eles parem de discutir e, para não serem prejudicados na escola, o masturbem.

Na segunda-feira, Torres, se manifestou sobre a situação, informando ter pedido a "vários setores" que tomassem "providências cabíveis" contra a obra, baseada no livro homônimo de Danilo Gentili, devido ao que ele descreveu como "detalhes asquerosos".

Segundo o "Guia prático de classificação indicativa", referência da indústria audiovisual brasileira cuja quarta edição foi publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em 2021 (ou seja, já durante o governo Bolsonaro e na gestão de Torres), "conteúdos em que um personagem se beneficia da prostituição de outro" ou nos quais há indução ou atração "de alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual" não são recomendados para menores de 14 anos — que é justamente a classificação indicativa de "Como se tornar o pior aluno da escola".

Algumas personalidades se manifestaram desde domingo, acusando o filme de pedofilia. Entre elas estão o secretário especial da Cultura, Mario Frias, o deputado estadual André Fernandes (Republicanos-CE), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) e o vereador de Niterói Douglas Gomes (PTC-RJ), que compartilhou o vídeo da cena polêmica.

Frias afirmou que o filme faz "apologia ao abuso sexual infantil". Em seu perfil no Twitter, o titular da Cultura escreveu que "é uma afronta às famílias e às nossas crianças. Utilizar a pedofilia como forma de 'humor' é repugnante! Asqueroso!"

[Pela remota possibilidade do aplicativo TELEGRAM ser utilizado para veicular material que possa prejudicar as próximas eleições, os ministros Barroso e Fachin, já estão tentando expulsar aquela plataforma do Brasil.

A NETFLIX, de forma recorrente, tem disponibilizado produtos inadequados; nos parece que talvez seja a hora de ser acionada judicialmente pelo que está FAZENDO (não é como no caso do TSE que os ministros alegam que pode vir a fazer), e sua expulsão do Brasil ser considerada. 

Entendemos que a matéria tanto pode ser tratada no Poder Judiciário quanto no Congresso Nacional - talvez em conjunto com o processo que pretende expulsar o TELEGRAM pelo risco da plataforma ser utilizada para cometer algum ilícito. Senhor Congressistas, por favor,  considerem o assunto.]

REPUGNANTE, ASQUEROSO

"O repugnante filme 'Como se tornar o pior aluno da escola' naturaliza a pedofilia a fim de normalizá-la. Já informei ao Ministério da Família ao qual oficiarei, assim como denunciarei ao MP e solicitarei informações ao CNMP acerca dos procedimentos em curso", disse Zambelli em post no Twitter.

Em Filmes - O Globo - MATÉRIA COMPLETA


sábado, 21 de agosto de 2021

Zambelli escancara abuso de autoridade de Aziz, após justiça anular prisão de ex-servidor pela CPI

A deputada federal Carla Zambelli comemorou a decisão da Justiça que anulou a prisão do ex-servidor publico do ministério da Saúde, Roberto Dias, bem como todos os seus efeitos.
A decisão de anular o arroubo autoritário de Omar Aziz na condução da CPI circense, foi tomada pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara da Justiça Federal, que atendeu a um pedido dos advogados do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Segundo os defensores do ex-servidor, houve abuso de autoridade por parte de Aziz, além de inexistência de justa causa para a detenção.

A prisão em flagrante de Dias foi determinada no final da audiência da CPI da Pandemia, no dia 7 de julho, durante depoimento do ex-servidor, após o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, ter se irritado e o acusado de mentir sobre supostas negociações de vacinas com indícios de corrupção e superfaturamento, mesmo sem provas materiais da própria acusação.

Na época, a ordem do parlamentar amazonense veio de forma teatral e seguida de ameaças, configurando não só o abuso do senador, como também a óbvia finalidade política da CPI, criada para perseguir e investigar o governo federal.

“Ele está preso por mentir, por perjúrio e se eu tiver tendo abuso de autoridade, que advogada dele ou qualquer outro senador me processe, mas ele vai estar detido agora pelo Brasil… E todo depoente que estiver aqui, que achar que pode brincar, terá o mesmo destino dele. Ele que recorra na justiça, mas ele está preso e a sessão está encerrada”.

Desde então, a CPI não conseguiu qualquer prova contra Roberto Dias (exatamente como acontece nas inúmeras acusações infundadas contra o poder executivo), que ainda terá o dinheiro da fiança, pago no dia seguinte ao da prisão, devolvido. [é senador Aziz o descrédito do senhor e dos demais 'donos' da CPI Covidão, só aumenta; imagine quando a CPI encerrar o espetáculo e não ter descoberto NADA, absolutamente NADA, contra o presidente Bolsonaro - cuja derrubada foi a razão maior da criação da CPI que vocês comandam.]

Enquanto isso, a Polícia Federal realiza buscas, apreensões e mandados de prisão por todo o país, apresentando inúmeros casos de corrupção com verbas que deveriam ser destinadas ao combate do vírus.

Rota 2014 - Transcrito 

 

sábado, 26 de junho de 2021

"Imbecil", "bunda gorda", "inútil", nomes usados por Carla Zambelli contra Omar Aziz, que a chama de "espanhola"

[vejam o nível a CPI do Covidão chegou.]

"Imbecil", "bunda gorda", nomes usados por Carla Zambelli contra  Omar Aziz que a chama de "espanhola" trocam ofensas

Já aquele senador do Amapá, chamado por Bolsonaro de 'pessoa alegre' diz que CPI apresentará notícia-crime contra o presidente

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), trocaram farpas nesta sexta-feira (25/6). 

Zambelli respondeu, chamando o senador de ‘bunda gorda’. “O dedinho mindinho do meu marido vale mais que o senhor. Então, pega essa bunda gorda sua que está na CPI sentada e vê se faz alguma coisa de útil e que preste para este país, ao invés de ficar falando merda das pessoas. Tá bom, seu inútil e imbecil?", disse a deputada, em vídeo publicado nas redes sociais.

O senador rebateu o ataque da deputada bolsonarista dedicando a música “Espanhola”, cantada pela banda 14 Bis. “Acabei de ser ofendido por uma deputada. Como sou diferente do chefe dela e não ofendo ou agrido mulheres, vou apenas oferecer uma música”, escreveu Aziz. [Aziz apenas compromete as mulheres, especialmente a dele - sua ilustre esposa foi presa por corrupção na área da Saúde, quando o senador era governador do Amazonas - também três irmãos do senador foram em cana na mesma ocasião e mesmo motivo.]

CPI apresentará notícia-crime contra Bolsonaro por prevaricação, diz Randolfe

"Nós temos os elementos necessários de um crime de prevaricação. Vamos comunicar ao Supremo e, se for o caso, também ao procurador-geral da República", declarou o senador

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou na noite desta sexta-feira (25/6), durante tumultuada sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que a comissão apresentará uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo crime de prevaricação.
 
Ainda de acordo com o senador, a ideia é que na sessão da próxima quarta-feira (30/6) seja decidido sobre a ação. O parlamentar explicou que, segundo a Constituição, não é necessário haver uma denúncia por parte do Ministério Público Federal, neste caso. "As comissões parlamentares de inquérito, segundo o artigo 52, têm poderes próprios de autoridades judiciais e é um inquérito em curso."

O crime pelo qual os parlamentares estão acusando o presidente se deu por meio do depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que revelou que Bolsonaro não agiu para investigar suposto esquema de corrupção no âmbito da contratação da Covaxin por envolver o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

"O senhor presidente da República recebeu a comunicação de um fato criminoso. Não tomou a devida providência para instaurar o inquérito. Não tomou a devida providência para deter o continuado delito. Mais grave que isso: o senhor presidente da República, através de representantes do seu governo, dias depois, quando os depoentes vêm a essa comissão parlamentar de inquérito, tenta intimidar as testemunhas que vão depor nesta CPI”, declarou Randolfe. [esse senador se destaca por tumultuar sessões do Senado da República, acusar sem provas e ser sem noção das coisas.
VEJAMOS:
"Prevaricação
Código Penal 

        Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa."

O ato de oficio que o ilustre senador entende ser a causa do crime de prevaricação = um funcionário do Ministério da Saúde, aproveitou alguns segundos em que os ouvidos do presidente da República ficaram ao seu alcance e cochichou  sobre suposto crime que estaria ocorrendo ou sendo tramado  no citado Ministério.                                                            No entender do senador Rodrigues o presidente retardou ou deixou de praticar ato de oficio e com isso prevaricou. Senador não use o tempo da imprensa - seja a militante ou a favorável ao Brasil - nem do sobrecarregado  STF para fazer denúncias sem sentido. O que motivou o funcionário a se valer do recurso cochicho e dizer segredinho ao presidente da República.

A obrigação do funcionário era apresentar denúncia formal, por escrito, as autoridades competentes - começando pelo seu chefe imediato - caso não confiasse nele, deveria denunciar ao chefe mediato. Chegando a desconfiança do funcionário ao próprio ministro da Saúde, procurasse a Policia Federal, o Ministério Público.
Presidente Bolsonaro seja mais seletivo quanto aos que tem acesso ao Senhor. Preserve sua audição de 'segredinhos' contados por funcionários, sobre supostos crimes em preparação - sem provas e que cuidam de pagamentos não efetuados, devido a não entrega do não comprado.]

Política - Correio Braziliense

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Siga o dinheiro

Siga o dinheiro

R$ 5.216.572,68
Valor previsto em pregão eletrônico da Novacap para a construção do Restaurante Comunitário do Sol Nascente
 
Comissão de Cultura da Câmara vai debater racismo religioso [ [Racismo religioso???  = só pode ser coisa de deputadas do perda total = pt;  
Aliás, as duas são figurinhas carimbadas sempre correndo atrás de holofotes. 
Elas certamente querem que a polícia avise com 72 horas de antecedência o local, ou locais, que serão alvo de diligências buscando prender criminosos. Se a polícia adotar essa prática será a instituição da impunidade =  todas as investigações serão prejudicadas.] A Comissão de Cultura da Câmara vai discutir, em audiência pública na próxima segunda-feira, ataques e ações violentas de cunho racista contra casas de matrizes africanas na região de Águas Lindas, Girassol, Cocalzinho e Edilândia, que teriam ocorrido durante as buscas ao criminoso Lázaro Barbosa. A iniciativa do debate é das deputadas federais Erika Kokay (PT-DF) e Benedita da Silva (PT-RJ). Kokay, que é coordenadora da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, acredita que as ações revelam o racismo estrutural em nossa sociedade.

Só papos

“Vamos ver quem ri por último. Onde Salles estará em 2 anos e onde você estará. Até onde eu sei partidarismo dentro da Polícia Federal é no mínimo antiético”
Deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Bolsonaro
“E o que a senhora acha de defender madeireiro ilegal (ladrões) dentro do MMA (Ministério do Meio Ambiente)?”
Delegado Ricardo Alexandre Saraiva, da Polícia Federal, que investigou o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e perdeu o cargo de superintendente no Amazonas
[delegado Saraiva, com todo respeito = os holofotes já passaram, perdeu sua chance.
Agora é encontrar outro tema e torcer que voltem.
A propósito: quem pratica desmatamento em área de preservação ambiental e vende a madeira resultante  é ladrão?] 

 
CB-Poder - Correio Braziliense 
 

terça-feira, 3 de março de 2020

Diretor da Força Nacional chama PMs amotinados de 'gigantes' e 'corajosos'


Antônio Aginaldo de Oliveira é coronel da PM no Ceará. Discurso foi feito durante assembleia que votou por fim da paralisação


O diretor da Força Nacional, Antônio Aginaldo de Oliveira, chamou os policiais militares amotinados no Ceará de "gigantes" e "corajosos" por terem paralisado por aumento salarial e melhores condições de trabalho. A Constituição Federal, no entanto, proíbe esses profissionais de fazerem greve. Coronel da PM no Ceará, Oliveira se casou no mês passado com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das parlamentares mais próximas ao presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça Sergio Moro, inclusive, foi um dos padrinhos da cerimônia, em que chegou a discursar e fez elogios à "coragem para protestar" de Zambelli.
O diretor da Força Nacional, coronel Antônio Oliveira, é marido da deputada federal Carla Zambelli Foto: Divulgação/Facebook 



A declaração de Oliveira foi feita durante a assembleia no 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, na noite do último domingo, na qual os policiais votaram pelo fim do motim. A categoria aceitou a proposta definida por uma comissão especial com integrantes dos três poderes do Ceará, além de representantes da própria PM.  Encerrando essa paralisação hoje, podem ter certeza, os senhores vão sair daqui do tamanho do Brasil. Já são grandes, já são corajosos. É muita coragem fazer o que os senhores estão fazendo. Não é para todo mundo. Os covardes nunca tentam, os fracos ficam pelo meio do caminho. Só os fortes conseguem atingir os seus objetivos. E vocês estão atingindo seus objetivos. Vocês movimentaram toda uma comissão de Poderes constituídos do estado cearense e do estado brasileiro, do governo federal. Os senhores se agigantaram de uma forma que não tem tamanho, que é do tamanho do Brasil — disse o coronel.

Criada em 2004, a Força Nacional é uma cooperação entre estados e a União para atuar em situações de emergência e calamidade pública e está subordinada à pasta chefiada por Moro. Depois de elogiar os agentes de segurança, Oliveira também pediu aos policiais que retornassem ao trabalho para que impedissem mais mortes em razão da violência no Ceará. Houve 241 mortes durante os nove dias de paralisação em todo o estado. — A sociedade cearense clama pela presença nossa, de policiais nas ruas neste momento. São centenas de mortes nos últimos dias. Se os senhores não voltarem, essas mortes não cessarão e atingirão os nossos amigos, familiares, entes queridos e pessoas inocentes. E acredito que nenhum de vocês quer isso. Acreditem no governo, acreditem no que foi pactuado. Será covardia se o que foi pactuado aqui não for cumprido. E a luta será pior se isso não acontecer. Acreditem, vocês são gigantes, são monstros, são corajosos — declarou.

O acordo aceito pelos policiais no domingo não prevê anistia aos que participaram do motim, uma das exigências dos policiais originalmente, mas assegurou que os PMs terão acompanhamento de instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública e o Exército durante os procedimentos legais. A proposta que foi aceita também estabelece que o governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado pelos próximos 60 dias.

Segundo o G1, o governo cearense também garantiu investimento de R$ 495 milhões para aumentar os salários dos policiais até 2022. Os agentes deveriam desocupar todos os batalhões e retornar aos postos de trabalho na manhã desta segunda-feira.

O Globo 



terça-feira, 7 de maio de 2019

TRF1 cassa decisão e mantém compra de lagostas e vinhos pelo STF

Desembargador entende que alimentos de luxo atendem ao 'relacionamento institucional' da Corte e só serão servidos no recebimento de 'graduadas autoridades'

['supremos' ministros estão autorizados a refastelar-se com  'supremos banquetes' =  nós pagamos a conta.

Óbvio que os 'supremos' ministros estão entre as graduadas autoridades, mesmo que seja um evento interno da Corte.

Falta apresentar uma PEC incluindo entre as atribuições do Supremo a de "relacionamento e representação institucionais'.]



O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) cassou nesta terça-feira, 7, a decisão liminar da primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal que havia determinado a suspensão da licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para a compra de alimentos de luxo, como medalhões de lagosta e vinhos premiados internacionalmente. A decisão foi tomada pouco depois da meia-noite, em regime de plantão, pelo desembargador federal Kassio Marques, vice-presidente do TRF1. Ele atendeu a um recurso da União contra a decisão da juíza federal Solange Salgado.

Além de lagostas ao molho de manteiga queimada e vinhos envelhecidos em barril de carvalho francês ou americano, a licitação para fornecimento de café da manhã, brunch, almoço, jantar e coquetel institucionais prevê iguarias como bobó de camarão, camarão à baiana, bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moquecas capixaba e baiana e arroz de pato, entre outras.

Marques sustenta em seu despacho que a licitação do STF não é “lesiva à moralidade administrativa” porque entre as atividades da Corte está orelacionamento e representação institucionais”. “Não se trata de mero fornecimento ordinário de alimentação aos magistrados daquela Corte, tampouco se destina, a contratação, a todo e qualquer evento”, afirma o desembargador.

Ele pontua que o contrato, fechado no valor de 481.720,88 reais, “só será pago à medida em que (e quando) os serviços forem efetivamente executados” e deve ser mantido porque “se destina a qualificar o STF a oferecer refeições institucionais às mais graduadas autoridades nacionais e estrangeiras, em compromissos oficiais nos quais a própria dignidade da Instituição, obviamente, é exposta”.
Entre estes “compromissos”, ele cita “eventos setoriais do Mercosul” e “cúpula do BRICS”, previstos para 2019, além do “recebimento de Chefes de Poderes, Chefes de Estados estrangeiros e Juízes de Cortes Constitucionais de todos o mundo”.

Ao aceitar a ação popular movida pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), a juíza Solange Salgado afirmou que a licitação deve ser analisada considerando “a realidade social do nosso país e o fato de que o Brasil vem enfrentando um período de gravosas dificuldades econômicas e muitas deficiências orçamentárias, o que atinge a todos”. Para ela, os objetos do pregão “destoam sobremaneira da realidade socioeconômico brasileira” e configuram “um desprestígio ao cidadão brasileiro que arduamente recolhe seus impostos para manter a máquina pública funcionando a seu benefício”.

O vice-presidente do TRF1, no entanto, classifica a decisão da juíza de primeira instância como “visão distorcida dos fatos, nutrida por interpretações superficiais e açodadas”. Ele ainda aponta que há no despacho de Solange “a preocupante ideia de que, no âmbito do Supremo Tribunal Federal – que abriga nada menos do que a Chefia de um dos Poderes da República, o Poder Judiciário –, são concebidos atos com desvio de finalidade”.
Segundo o próprio STF, a empresa que ficou em primeiro lugar na licitação não pôde ser contratada porque tinha impedimento em fechar negócios com a administração pública. A vencedora da licitação foi, então, a Premier Eventos Ltda, que apresentou o segundo menor preço.

Revista VEJA


 

sábado, 26 de janeiro de 2019

“Foi brincadeira”: como a desembargadora Marília Castro Neves justificou sua sugestão de executar j w

Foi “brincadeira”, diz a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre seus comentários a respeito do deputado j w  (Psol-RJ).


Segundo o parlamentar, a magistrada disse num grupo no Facebook que ele deveria ser executado, por ser a favor de uma “execução profilática”. “O problema da esquerda é o mau humor”, se defende a desembargadora.  Na mesma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em que relatou as declarações da desembargadora, w, , disse que não vai tomar posse. Vai deixar o Brasil, diante das ameaças que vem recebendo. Uma das pessoas que ele diz contribuir para o clima de ódio e antagonismo que encontra nas ruas é a desembargadora Marília Castro Neves. 

 Para ela, no entanto, a esquerda não tem senso de humor.
“A questão é a seguinte: a esquerda é dona de um mau humor profundo”, analisa a desembargadora, em entrevista à ConJur. “Isso foi falado no meu Facebook particular com um amigo, que não era magistrado. E o nome dele [J W] surgiu aleatoriamente na conversa. Eu não sugeri nada de morte dele. Meu amigo é que sugeriu que se houvesse… porque naquela época, tem uns três anos, se discutia intervenção militar, começaram a falar de intervenção militar, se os militares voltassem, o que iriam fazer. 

E esse meu amigo, de brincadeira – porque era tudo brincadeira no Face, até porque eu só usava o Face naquela época para brincadeira mesmo –, falou ‘mas quem você acha que seria fuzilado?’. Aí eu falei, de brincadeira também: ‘Quem não escaparia de um fuzilamento profilático eu acho que seria o j w’. Mas só isso. Não sugeri que ele fosse morto”, garante.

Na entrevista à Folha, publicada na quinta-feira (24/1), j  relatou o seguinte:
“A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marília Castro Neves, desembargadora do Rio de Janeiro, sugeriu a minha execução num grupo de magistrados do Facebook. 
Ela disse que era a favor de uma execução profilática, mas que eu não valeria a bala que me mataria e o pano que limparia a lambança. Na sequência, um dos magistrados falou que eu gostaria de ser executado de costas. E ela respondeu: ‘Não, porque a bala é fina’. Veja a violência com homofobia dita por uma desembargadora do Rio de Janeiro. Como é que posso imaginar que vou estar seguro nesse estado que represento, pelo qual me elegi?” [ele teve pouco mais de 24.000 votos, quase ninguém votou nele; esse total de votos foi sobra dos dados ao Freixo e foram para o j; o pior é que seu substituto - suplente do suplente - teve menos de 18.000 votos, também sobras dos votos dados ao Freixo.]

Na opinião da desembargadora, ela está sendo discriminada por suas opiniões, o que seria um desrespeito à sua liberdade de expressão. “Dizer, como eu disse, que o Jean Wyllys não vale a bala que o mate e o pano que o limpe, é uma opinião. Você vai me condenar pela minha opinião, por que eu não gosto do Jean Wyllys? Eu não gosto dele. Eu não quero que ele morra, eu não desejaria a morte dele, eu jamais promoveria um ato sequer. E se ele fosse ser julgado por mim, por outra ação qualquer, isso não afetaria o meu julgamento em relação a ele, o meu desgostar em relação à atuação dele como parlamentar, como pessoa, como ser humano. O que eu examino não é o nome da pessoa, é o direito que me põem”, garante.

Interpretação de texto
De acordo com a magistrada, o deputado federal faz declarações irônicas, mas, quando é alvo delas, diz que foram feitas a sério. Nesta sexta-feira (25/1), Marília divulgou no Facebook que contribuirá com uma vaquinha iniciada pela deputada e militante da rede social Carla Zambelli (PSL-SP). Ela foi condenada a dois anos de prisão, mais 620 dias-multa, por ter associado Jean Wyllys a pedofilia. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade.

DCM
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Marcos Valério corre risco de vida e outros rolos do PT

Delação que revela elo entre facção criminosa e partido político, põe em risco a vida de Marcos Valério

Preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG) a vida do publicitário Marcos Valério está em risco.  A defesa do publicitário já denunciou as reiteradas ameaças que vem sofrendo. Em sua delação premiada, por enquanto mantida em sigilo, além do caso Celso Daniel, ele teria desnudado a relação promíscua e facínora mantida entre uma facção criminosa de São Paulo e um partido político. [qual partido político já foi chamado por diversas autoridades, até mesmo um ex-procurador-geral da República, de 'organização criminosa'? única resposta: partido perda total = PT.]

 Marcos Valério e o caso Celso Daniel

Não foi revelado qual o partido político, mas tudo indica que seja o Partido dos Trabalhadores.  Valério está preso desde 2013 e cumpre pena de 37 anos e 5 meses de prisão, após ser condenado no esquema do Mensalão pelos crimes de peculato, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.  A deputada federal eleita Carla Zambelli fez um apelo no Twitter nesta sexta-feira (7) no sentido de que as autoridades protejam Valério.

Otto Dantas
Articulista e Repórter

otto@jornaldacidadeonline.com.br


Adélio Bispo quando do atentado contra Bolsonaro, militava no PT


Adélio envolvido com o PT 

 

sábado, 11 de março de 2017

Bolsonaro ensina como combater o feminicídio: com o homicídio!

Em vídeo para movimento, ele diz que a mulher pode se proteger do "feminicídio" usando uma arma e praticando, então, o "homicídio". Ele riu da própria piada

Gente, há muito tempo eu não via uma, como posso chamar?, conexão, sinapse ou sei lá o quê tão bem-feita como a de um vídeo de Jair Bolsonaro, que está no site “Nas Ruas”.
Vocês têm de assistir. [Deve ser lembrado que a legislação permite o exercício do DIREITO DE DEFESA, que pode beneficiar quem o exerce em defesa de sua própria vida ou a de terceiros várias atenuantes e até mesmo a não apresentação da denúncia.
Bolsonaro mostrou o óbvio: se uma mulher corre risco de vida por razões que a Lei Maria da Penha lhe concede o direito a medidas protetivas - que com o devido respeito as mesmas, não funcionam; medida protetiva só funciona quando o criminoso não quer matar, a mulher pode perfeitamente adquirir uma arma adequada, aprender a manusear e abater o agressor.

Assim procedendo estará exercendo o LEGÍTIMO DIREITO DE DEFESA.
Bolsonaro sorriu, não rindo da piada - que não houve - e sim do irônico da situação em que uma mulher para permanecer viva tem que abater o agressor, aliás, isso ocorre com frequência e não só em confrontos mulheres x homens.]

Essa é a “direita” e coloquem-se aspas aí que diz que quer chegar ao poder.  O deputado — um mártir da liberdade de expressão, uma pobre vítima do pensamento politicamente correto, um Cristo do esquerdismo romano — é aquele senhor que acha que mulheres feias não merecem ser estupradas.


 Imagem do vídeo em que Bolsonaro diz a Carla Zambelli que feminicídio se combate com homicídio. Ambos acharam a piada engraçada

Como a sua mulher, a sua filha e a sua irmã — e quem sabe as dele — são bonitas, há de se concluir que mereçam.
“Ah, não distorça o que ele disse!”
É?

Topo um debate com quem se disponha a ser o linguista do bolsonarismo. O urso desdentado não vale. É tão linguista como filósofo. A propósito: as doações de internautas voltaram aos níveis anteriores? Sigamos. Ah, sim! O debatedor leve as fotos das mulheres da família para que o bolsonarismo avalie se mereceriam ou não ser estupradas. Eu não levarei. Acho essa fala criminosa e repudio a formulação. Quem a aceita, sugere que as mulheres da própria casa se exponham ao risco de tão luxuoso pensamento.

Bolsonaro, aquele que não é estuprador, mas, se fosse, só estupraria as mulheres que merecessem (as bonitas), resolveu fazer a sua saudação no Dia Internacional da Mulher.
E disse esta maravilha: “Parabéns a todas as mulheres do Brasil PORQUE (notaram o engate?) eu defendo a posse de armas de fogo para todos, né?, inclusive vocês, obviamente, as mulheres. Que nós temos de acabar com o mi-mi-mi. Acabar com essa história de feminicídio; que, daí, com arma na cintura, vai ter é homicídio. Tá ok? Felicidades aí”.

Carla Zambelli, que é líder do Nas Ruas, gostou da fala, parece. Riu.
Pois é.

Qual é um dos principais problemas da direita xucra, de que Bolsonaro é o epítome? Transformar uma boa causa em simples expressão do fascismo da vulgaridade, em grosseria, em estupidez, em sordidez além dos limites do que pode tolerar a civilização.

A boa causa e a vulgaridade
Ou não é o que ele faz no vídeo?
Eu, por exemplo, sou contra essa história de “feminicídio” ou “lei anti-homofobia” em razão daquilo que entendo deva ser o direito: uma norma tendente ao universal — no universo onde vigora a lei —, que não distingue os seres agravados nem os agravadores a depender de suas vítimas.

Bolsonaro é a versão boçal disso. Ou o avesso disso. Seu combate à tese do “feminicídio” ignora questões de princípio. Ele não gosta é de feministas. Seu combate à lei anti-homofobia nada tem a ver com a agressão a fundamentos da Constituição. É que ele não gosta de gays e acha que estes só estão por aí porque não tomaram uma surra (“um couro”) de seus respectivos pais.
Bolsonaro é um Midas bem particular. Tudo aquilo em que toca vira dejeto.
As lutas da direita liberal, submetidas à sua leitura, viram coisas abjetas.

Lobby armamentista
Ainda não entendi direito esse lobby em favor das armas e da revisão do Estatuto do Desarmamento. E não emprego a palavra no seu sentido pecuniário. Até porque, se eu souber que há opiniões compradas, eu informarei. Não sei.  O que se nota — e, bem, eu estudei linguística — é que o deputado recitou um texto ensaiado, que buscava, inclusive, ser engraçado.
Sim, claro!, Bolsonaro sabe que “homicídio” não é, vamos dizer, o masculino de “feminicídio” porque a primeira palavra se refere ao assassinato do “humano”, não ao do macho. O “homo” que ali vai é o “sapiens”. Para Dilma, quando muda de gênero, é “mulher sapiens”…

Bolsonaro estava tentando ser engraçado. E, quando ele faz humor, apela a coisas como arma e homicídios. Quando ele fala a sério, como vimos, diz que só as mulheres bonitas merecem ser estupradas.

Cálculo ruim
Bem, digo o que penso, não? É a minha profissão. E torço para que o Supremo condene Bolsonaro, o que implicará a cassação de seu mandato e a inelegibilidade.  Mas não sou o único a torcer por isso. Há gente vibrando em silêncio mais do que eu (embora simule o contrário) ou mesmo lhe emprestando solidariedade.  Finge indignação, mas torce para o Supremo quebrar as pernas do buliçoso deputado porque, afinal, é evidente que a extrema direita não tem votos para ganhar a eleição. Mas não é menos evidente que pode criar dificuldades para “J. Pinto Fernandes” (cito Drummond), que seria o candidato “ideal” da direita.

Em suma: o delírio em curso consiste em achar que a próxima disputa será a união de todas as esquerdas contra a união de todas as direitas. Como se um liberal ao lado de Bolsonaro fosse menos exótico que um liberal ao lado do PT. Para ser franco, acho que é até mais: um liberal sempre pode ensinar alguma coisas aos petistas, como Marcos Lisboa ensinou, no primeiro governo Lula, o valor da responsabilidade fiscal. Mas um liberal nada tem a ensinar a Bolsonaro porque o valentão considera o seu parceiro um frouxo. No máximo, ao lado de figura tão singular, o liberal se torna um pouco mais burro.

Bem! Tomara que o Brasil não caminhe para tal polarização por pelo menos dois motivos:
1: porque seria péssimo para o futuro do país;
2: porque “todas as direitas” perderiam.
Mas isso é prefiguração.

Fascinante mesmo é ver essa manifestação de sofisticação intelectual em ação.  Caras e caros, sei bem o que passei a enfrentar depois que cravei a expressão “direita xucra”. Não me arrependo. Na verdade, eu me orgulho. O pior adversário de um liberal é a direita xucra. Desde a Alemanha da década de 20 do século passado.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo