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terça-feira, 4 de junho de 2019

Servidor público que ingressou na carreira até 2003 pode ter regra de transição mais suave

Pressionado pela elite do funcionalismo , incluindo juízes, procuradores, conselheiros dos Tribunais de Contas e consultores legislativos, o relator da reforma da Previdência , deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), estuda incluir no relatório uma regra de transição para os servidores que ingressaram na carreira até 2003.

O texto enviado pelo Executivo ao Congresso exige que esses servidores cumpram idade mínima de 65 anos (homem) e 62 anos (mulheres) — para ter direito à integralidade (último salário) e paridade (mesmo reajuste salarial dos ativos). No entanto, para aprovar a proposta, uma alternativa é criar uma regra de transição tendo como base a idade mínima atual do funcionalismo (60 anos para homens e 55 anos para mulheres), além de um pedágio sobre o tempo que faltar para a aposentadoria.

O valor do pedágio ainda está em avaliação, mas, se for fixado em 100%, por exemplo, uma mulher com 52 anos teria que trabalhar mais seis anos para ter direito à integralidade e paridade, não mais dez anos, conforme prevê hoje o texto da reforma. No caso de um homem com 53 anos de idade, ele precisaria trabalhar mais 14 anos, mas antes disso, atinge a idade mínima de 65 anos. Neste caso, vale o critério mais vantajoso.

Tanto o relator da proposta quanto técnicos da equipe econômica não gostariam de ceder neste ponto para não prejudicar o discurso de que a reforma combate os privilégios. No entanto, há um temor de que o lobby  de algumas categorias no Congresso seja mais forte. A ideia é ter algo na mão para evitar perder tudo. Ou seja, que esses servidores continuem se aposentando com pouco mais de 50 anos, em condições mais vantajosas em relação aos demais trabalhadores.  O relator também fará outros ajustes na proposta. Vai reduzir para 57 anos a idade mínima de aposentadoria das professoras. O texto do governo prevê o mesmo para homens e mulheres: 60 anos.

Segundo interlocutores, também já está praticamente certo que o relator manterá em seu parecer a nova regra de cálculo do benefício previsto no texto da reforma, que considera todas as contribuições que o segurado fez para o sistema. á pressão para manter a norma atual, com base em 80% dos maiores salários, que é mais vantajosa, já que os 20% menores são descartados. A medida tem impacto relevante no ganho fiscal porque influencia o valor de todos os benefícios da Previdência. Só no INSS, o impacto é de R$ 102 bilhões em dez anos.

Na tentativa de manter outro item polêmico da reforma, o novo regime previdenciário de capitalização — que a equipe econômica pretende criar depois da reforma, no qual os trabalhadores poupam para a própria aposentadoria —, o relator deverá prever uma contribuição obrigatória para os empregadores em percentual igual ao dos trabalhadores.

Também está certo que o relatório vai excluir das mudanças o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes da baixa renda. O governo também aceita recuar na cobrança obrigatória dos trabalhadores rurais. Mas insiste na elevação da idade de aposentadoria das mulheres do campo, dos atuais 55 para 57 anos. O impacto estimado dessa medida é de R$ 92 bilhões em dez anos.


O Globo

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Câmara tem 'folgão', e reforma da Previdência será apresentada depois do dia 21



Nova reforma da Previdência será apresentada depois do dia 21, diz líder do governo

Devido ao feriado do dia 15 de novembro, deputados terão um ‘folgão’

[a nova geração que entrou no mercado de trabalho há cinco anos, quando não tiver aposentadoria para receber, responsabilize o Rodrigo Janot;

o ex-acusador-geral da República conseguiu sabotar a reforma da Previdência, com acusações sem provas contra o presidente da República e agora mesmo que Temer consiga o praticamente impossível - 308 votos pró-reforma na Câmara - não haverá tempo hábil para que a PEC da reforma seja votada em dois turnos na Câmara ainda este ano.

Se houver eleição será apenas o primeiro turno e por volta do dia 15 de dezembro - alguém consegue imaginar os senhores deputados votando um segundo turno de uma Reforma da Previdência, necessária, mas que cancela alguns direitos, entre o Natal e Ano-Novo?

Segundo turno, provavelmente haverá, mas para o final de janeiro/2018.]

O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou nesta sexta-feira que a nova proposta da reforma da Previdência só será apresentada na semana do dia 20 de novembro. Devido ao feriado do dia 15 de novembro, na próxima semana, os deputados terão um “folgão”, e as votações só serão retomadas no dia 21.



— Parecer só depois do feriado — disse Aguinaldo.




O líder do governo ressaltou que o importante é “conceituar” a nova proposta de reforma, ou seja, definir politicamente os termos e o apoio dos partidos. Aguinaldo Ribeiro disse ainda que será preciso uma campanha melhor, porque o projeto inicial foi entendido como “um monstrengo”.




Depois de ouvir do Congresso que a saída para aprovar a reforma da Previdência é deixar na proposta medidas que acabam com privilégios e preservam os trabalhadores de baixa renda, o governo negociou nesta quinta-feira com os parlamentares uma nova concessão: permitir o acúmulo de benefícios (pensões e aposentadorias) acima de dois salários mínimos. Esse valor poderia variar de três a cinco salários mínimos.




Na proposta original, a reforma proibia o acúmulo, o que impactava diretamente os grupos de menor renda. Por isso, na comissão especial da Câmara, o texto foi alterado para permitir essa sobreposição num limite de até dois salários. Com a nova mudança, os parlamentares ganham mais argumentos para defender a reforma em suas bases às vésperas do ano eleitoral.




Também na quinta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a reforma mais enxuta precisa preservar um ganho fiscal substancialmente superior a 50% da proposta original. O projeto inicial trazia medidas que dariam uma redução de gastos de R$ 800 bilhões em dez anos. Mas, depois de a reforma passar por modificações em comissão especial, essa economia já caiu para R$ 600 bilhões (75% do original). Agora, de acordo com o ministro, o número precisa ficar acima de R$ 400 bilhões. De acordo com interlocutores, a equipe econômica pretende negociar até o fim para assegurar R$ 520 bilhões.

O Globo