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domingo, 22 de novembro de 2015

Aborto: "O Estado é Laico!". E daí?

Quando algum grupo minoritário quer impor sua vontade sobre a maioria, imediatamente apelam para a laicidade do Estado. Obviamente, isso implica em atacar valores religiosos na defesa de suas posições. Foi o que aconteceu recentemente em um vídeo com alguns artistas idiotas defendendo a legalização do aborto. O recado desses abortistas (e outros istas) é a de que o Estado é Laico. Como se isso fosse uma espécie de salvo conduto para que se cometa qualquer coisa que vá de encontro aos valores religiosos. 
 
O Estado é a representação política de um povo e seu território. O fato dele ser laico não significa que seu povo também o seja. Ele é a soma das partes que o compõe. No caso brasileiro, por ser democrático, deve se esperar que o Estado reflita as aspirações da maioria de sua população. E os valores religiosos desta população (que no Brasil é de maioria cristã) precisam ser respeitados, mesmo ao arrepio da vontade daqueles que se autodeclaram representantes da população. Aliás, pessoas alienadas, como esses artistas do vídeo, desconhecem por completo a importância que a religião tem e teve na evolução da humanidade.
 
O surgimento da religião foi de importância fundamental para o desenvolvimento da civilização. Aliás, é ela a responsável pelo seu surgimento e da família. A noção da imortalidade da alma, presente em virtualmente todas as religiões, foi o fundamento sobre o qual se ergueu o núcleo familiar. Foi este o conceito responsável pelo culto à memória daqueles que morreram, formando o que chamamos hoje de laços familiares. É por isso que toda e qualquer civilização têm na religião e na família, seus dois pilares de sustentação.
 
As primeiras organizações humanas com alguma formação semelhante ao que conhecemos hoje, baseavam-se em uma estrutura principal: o templo. Cidades-Estados surgiram em torno de seus locais de adoração. Estes eram o seus centros nevrálgicos e não é difícil entender o por quê. Todo o sistema moral e legal estava concentrado nos templos.

Foi a religião, pois, a responsável pelo surgimento do que conhecemos hoje como legislação civil. Assim, a religião de determinado povo ou civilização acabam os definindo. Ao abandoná-la, inicia-se sua extinção. Todas as civilizações duraram enquanto durou a sua religião. Sem o surgimento dela, não teríamos leis, normas ou coisas do gênero. O conceito no qual as leis civis foram baseadas derivam diretamente de valores religiosos. Entretanto, esta não é sua principal importância.
 
Colocar-nos em contato com Deus e dar a noção de que seremos julgados por todos os atos que praticarmos... Esta é a principal importância da religião. É este conceito fundamental que garantiu e garante ordem à sociedade. Afinal, uma condenação eterna assusta muito mais do que 10 ou 20 anos de cadeia! São os valores religiosos que trazem ao homem sentimentos como amor ao próximo, caridade, compaixão e perdão. É por isso que, até mesmo os ateus, sabem da importância que tem a religião na organização e formação da sociedade (mesmo não acreditando em Deus).
 
Impor à maioria que o aborto é direito da mulher é nada além de canalhice e vigarice. Ali está uma vida (ou a possibilidade de uma vida) de um ser completamente inocente das circunstâncias que o geraram. Sobre seus ombros, cai o peso da responsabilidade daqueles que o geraram. É a injustiça suprema, e a indefesa criatura paga, com sua vida, uma dívida da qual é completamente isenta.
 
O Estado é Laico. E daí? O povo não é.

PS: antes de começar com mimimi de "mas em caso de estupro" saiba que a campanha pró-morte dos abortistas visa a legalização do aborto sob qualquer circunstância.


PPS: vocês deveriam erguer as mãos aos céus e agradecer que o Estado Laico brasileiro é composto de um povo cristão. Porque se fosse composto por um povo islâmico, 80% desses artistas, gayzistas e outros istas já estariam pendurados em forcas e praça pública. 


 
Fonte: Blog do Lenilton Morato - http://leniltonmorato.blogspot.com.br/