Quando algum grupo minoritário quer impor sua vontade sobre a maioria,
imediatamente apelam para a laicidade do Estado. Obviamente, isso
implica em atacar valores religiosos na defesa de suas posições. Foi o
que aconteceu recentemente em um vídeo com alguns artistas idiotas
defendendo a legalização do aborto. O recado desses abortistas (e outros
istas) é a de que o Estado é Laico. Como se isso fosse uma espécie de
salvo conduto para que se cometa qualquer coisa que vá de encontro aos
valores religiosos.
O Estado é a representação política de um povo e seu território. O fato
dele ser laico não significa que seu povo também o seja. Ele é a soma
das partes que o compõe. No caso brasileiro, por ser democrático, deve
se esperar que o Estado reflita as aspirações da maioria de sua
população. E os valores religiosos desta população (que no Brasil é de
maioria cristã) precisam ser respeitados, mesmo ao arrepio da vontade
daqueles que se autodeclaram representantes da população. Aliás, pessoas
alienadas, como esses artistas do vídeo, desconhecem por completo a
importância que a religião tem e teve na evolução da humanidade.
O surgimento da religião foi de importância fundamental para o
desenvolvimento da civilização. Aliás, é ela a responsável pelo seu
surgimento e da família. A noção da imortalidade da alma, presente em
virtualmente todas as religiões, foi o fundamento sobre o qual se ergueu
o núcleo familiar. Foi este o conceito responsável pelo culto à memória
daqueles que morreram, formando o que chamamos hoje de laços
familiares. É por isso que toda e qualquer civilização têm na religião e
na família, seus dois pilares de sustentação.
As primeiras organizações humanas com alguma formação semelhante ao que
conhecemos hoje, baseavam-se em uma estrutura principal: o templo.
Cidades-Estados surgiram em torno de seus locais de adoração. Estes eram
o seus centros nevrálgicos e não é difícil entender o por quê. Todo o
sistema moral e legal estava concentrado nos templos.
Foi a religião, pois, a responsável pelo surgimento do que conhecemos hoje como legislação civil. Assim, a religião de determinado povo ou civilização acabam os definindo. Ao abandoná-la, inicia-se sua extinção. Todas as civilizações duraram enquanto durou a sua religião. Sem o surgimento dela, não teríamos leis, normas ou coisas do gênero. O conceito no qual as leis civis foram baseadas derivam diretamente de valores religiosos. Entretanto, esta não é sua principal importância.
Colocar-nos em contato com Deus e dar a noção de que seremos julgados
por todos os atos que praticarmos... Esta é a principal importância da
religião. É este conceito fundamental que garantiu e garante ordem à
sociedade. Afinal, uma condenação eterna assusta muito mais do que 10 ou
20 anos de cadeia! São os valores religiosos que trazem ao homem
sentimentos como amor ao próximo, caridade, compaixão e perdão. É por
isso que, até mesmo os ateus, sabem da importância que tem a religião na
organização e formação da sociedade (mesmo não acreditando em Deus).
Impor à maioria que o aborto é direito da mulher é nada além de
canalhice e vigarice. Ali está uma vida (ou a possibilidade de uma vida)
de um ser completamente inocente das circunstâncias que o geraram.
Sobre seus ombros, cai o peso da responsabilidade daqueles que o
geraram. É a injustiça suprema, e a indefesa criatura paga, com sua
vida, uma dívida da qual é completamente isenta.
O Estado é Laico. E daí? O povo não é.
PS: antes de começar com mimimi de "mas em caso de estupro" saiba que a campanha pró-morte dos abortistas visa a legalização do aborto sob qualquer circunstância.
PPS: vocês deveriam erguer as mãos aos céus e agradecer que o Estado Laico brasileiro é composto de um povo cristão. Porque se fosse composto por um povo islâmico, 80% desses artistas, gayzistas e outros istas já estariam pendurados em forcas e praça pública.
Fonte: Blog do Lenilton Morato - http://leniltonmorato.blogspot.com.br/
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