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sábado, 30 de março de 2019

Ditadura, nunca mais! e Frase do dia

Memória das trevas

Digamos que não foi golpe o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart no final de março de 1964. Nem foi ditadura a ditadura que se estabeleceu no país durante os 21 anos seguintes. [comentário 1: 
- a VERDADE é que estava na iminência da ocorrência de um GOLPE DE ESTADO, pelos comunistas infiltrados no governo Goulart, e restou aos militares atendendo ao clamor do POVO BRASILEIRO, desferir um CONTRAGOLPE, que apesar do maciço apoio das Forças Armadas e da população civil, só ocorreu com maior rapidez pela decisão, determinação, de um general de divisão que determinou o deslocamento de tropas de Juiz de Fora para o Rio - general Olimpio Mourão Filho - tornando irreversível o MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO de 31 de março de 1964.
- não cabe chamar de ditadura o Governo Militar, devido entre outras práticas, a salutar e regular eleição para o cargo de presidente da República, sendo mais adequado considerar que se tratava de um GOVERNO FORTE.]
- Então por que durante esse período foram mortos ou desapareceram pelo menos 423 opositores do regime? 
- Por que 6 mil militares foram punidos? Por que milhares de pessoas foram torturadas?
- Por que crianças foram seviciadas na frente dos seus pais para que eles confessassem supostos crimes? 
- Por que algumas delas foram entregues para ser criadas por famílias de militares sem filhos? [comentário 2: os questionamentos acima em sua maior parte são resultado de mentiras criadas por elementos da esquerda, buscando dar características de desumano ao Governo Militar.
 
Algumas vezes, por razões operacionais, as forças de segurança envolvidas no combate ao terrorismo e a ações guerrilheiras, tiveram que proceder  a interrogatórios enérgicos  buscando obter informações para desencadear ações buscando impedir que nossa Pátria se tornasse um satélite da extinta URSS e restabelecer a ordem no Brasil.
 
Tortura, assassinatos na frente de parentes foram cometidos pelos terroristas e guerrilheiros quando cortaram em pedaços, vivo, um mateiro acusado de servir de guia para as forças militares na Guerrilha do Araguaia;
quando mataram um americano, Chandler, em frente de sua casa e na frente da esposa e filhos que a tudo foram obrigados a assistir - apenas por desconfiarem que ele era agente da CIA.]
- Por que censores, designados pelo governo para dar expediente nas redações de jornais e de revistas, proibiram a publicação de notícias que desagradassem o governo?
- Por que letras de músicas, filmes, peças de teatro e até novelas de televisão não puderam ser cantadas nem exibidas?
- Por que as autoridades proibiram passeatas de protesto, prenderam e espancaram seus líderes? 
- Por que padres católicos estrangeiros foram presos e devolvidos aos seus países de origem?
- Por que o Congresso foi cercado por tropas armadas e fechado mais de uma vez? - - Por que mandatos de parlamentares foram cassados?
- Por que foram suspensos os direitos da magistratura, e aposentados os juízes considerados incômodos ao regime?
- Por que os direitos civis foram castrados? 
- Por que o governo pôde perseguir e prender quem quisesse independente de ordem judicial? 
- Por que o habeas corpus deixou de valer?
- Por que os brasileiros não puderam votar para eleger o presidente da República? 
-  Por que cinco generais se sucederam na presidência da República?
[comentário 3: o Governo Militar foi, indiscutivelmente, um Governo forte e com importantes ações a executar - uma delas, a principal, manter o Brasil como NAÇÃO SOBERANA - e para executar suas atribuições necessitou impedir a divulgação de notícias  mentirosas que pudessem afetar a moral do povo brasileiro, impedir que estrangeiros se imiscuíssem em assuntos brasileiros, que maus brasileiros se valendo de cargos públicos que exerciam conspirassem contra a Segurança Nacional, que recursos comuns em um país vivendo em condições normais fossem utilizados contra a SEGURANÇA NACIONAL e também a necessidade de manter uma linha de governo a ser seguida.]

Por fim, por que o governo editou uma lei de anistia que beneficiou os políticos cassados, os exilados, os banidos, mas também os militares autores de crimes de sangue? [comentário 4: a Lei de Anistia beneficiou também porcos terroristas e guerrilheiros - poderíamos citar algumas dezenas de assassinos, mas vamos ficar com dois exemplos:
 -  Clemente, terrorista, assassino frio e sanguinário - chegou a executar companheiros de crimes e seus depoimentos contando com detalhes as barbaridades que praticou estão disponíveis na internet (clique aqui e assista vídeos com seus depoimentos) foi anistiado, tanto que circula livremente;
- Diógenes do PT, especialista em explosivos e um dos autores do atentado que vitimou o soldado Mario Kozel Filho, foi anistiado, indenizado e pensionado - tendo inclusive exercido cargos públicos no governo petista do RS.
- Theodomiro Romeiro frio guerrilheiro que chegou a ser condenado à pena de morte por Tribunal Militar, em julgamento no qual teve direito a ampla defesa, foi anistiado, chegando ao cargo de Juiz do Trabalho de Recife - PE.]
 
Se nada disso caracteriza o que universalmente é conhecido como ditadura, o que mais precisaria ter acontecido para que pudéssemos chamar de ditadura a ditadura que existiu no país de 1964 a 1985? Em parte alguma do mundo os governos celebram aniversários de tempos tenebrosos que se deseja esquecer. Os aniversários só são lembrados – e com justa razão – pelas vítimas da ignomínia.

Por aqui, um aliado dos carrascos, desta vez por meio do voto, chegou ao poder. Ao invés de se ajustar às regras de uma democracia ainda em construção, prefere atentar contra elas.
Com qual objetivo? 


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Quem é o ‘oponente’?

Bebianno é lutador de jiu-jítsu, conhece e treina técnicas para golpear os ‘oponentes’

O governo Jair Bolsonaro repete os governos de Lula e Dilma Rousseff: quando alguma coisa vai mal, a culpa é da mídia. Os presidentes fazem tudo certo, os ministros são impecáveis, as coisas vão sempre às mil maravilhas e só quem não reconhece isso são tevês, rádios, jornais, revistas. Os “inimigos do Brasil”. [sem pretensões de acusar a mídia, mas, tem situações em que determinados integrantes da mídia - no mínimo um jornal e uma TV - forçam a barra para condenar o governo do presidente Jair Bolsonaro = seja fazendo reportagem considerando FATO o que não passa de especulações, conjecturas, indícios, ou  maximizando os aspectos negativos (contra o governo) e minimizando os positivos.]
É como se houvesse um complô midiático pronto a derrubar qualquer governo, coitado, tão frágil, tão desprovidos de canais de comunicação e propaganda. Mas o pior de tudo isso é que tem muita gente que acredita. Ou quer acreditar. Esse script da vitimização, usado com muito êxito por Lula nos seus oito anos, passa por jogar eleitores, eleitoras e incautos em geral contra a mídia que divulga informações – na maioria oficiais –, relata fatos muitas vezes desagradáveis sobre os poderosos, publica entrevistas de adversários e de antigos aliados cheios de mágoa.
A virulência dos bolsonaristas equivale à dos petistas e Bolsonaro repete Lula, só que não se limita a jogar sua tropa contra a mídia e usa diretamente um instrumento poderoso nessa guerra: as redes sociais, um mundo virtual com uma “verdade” própria, uma realidade paralela entre “bons” e “maus”. A novela Gustavo Bebianno tem esse script. O presidente da República grava entrevista chamando o ministro de mentiroso e dizendo que ele pode “voltar às origens”. O filho do presidente, vereador Carlos Bolsonaro, reafirma que o ministro é mentiroso e divulga o áudio de um “não” do pai para ele. E, a partir daí, Bebianno vira uma fera ferida, cheio de ameaças.
E de quem é a culpa? Do presidente? Não. Do filho? Não. Do ministro? Não. Do PSL? Não. A culpa, gente, é da imprensa, que divulgou todas essas etapas sem retoque, a verdade como ela é. Circulam textos falando que a imprensa faz uma “defesa apaixonada” de Bebianno porque tem uma ideia fixa: derrubar o presidente Bolsonaro. [parte da Imprensa não aceita Bolsonaro, não aceita que ele tenha recebido quase 60.000.000 de votos e no que depender dos seus integrantes Bolsonaro será derrubado;
 
e essa parte 'ruim' da imprensa vai mais longe em seu medo = vira terror com a possibilidade - não tão fácil, mas altamente provável - de que Bolsonaro faça um bom governo e seja reeleito.] Seria cômico, não fosse trágico, que muita gente “esclarecida” acredite e divulgue esse tipo de coisa. É jogar os fatos fora, tampar bocas, olhos e ouvidos para não enfrentar a realidade e poder engolir qualquer coisa que o “Grande Irmão” diga ou mande dizer.

Fatos são fatos e, contra fatos, não há argumentos. Bebianno era um ilustre desconhecido, virou advogado de Bolsonaro, depois presidente do PSL durante a campanha e – diferentemente do que dizem foi um dos primeiros ministros anunciado por Bolsonaro após se eleger presidente. E com gabinete no Palácio do Planalto, um dos dois únicos civis no coração do poder. Fosse o governo de A, B ou C, de direita ou esquerda, a queda e a troca de desaforos em público seriam um escândalo e ocupariam as capas dos jornais e os horários nobres, ainda mais pelas circunstâncias: é a primeira crise de um governo que só começou há um mês e meio, um dos pivôs é um amigo do presidente e outro é um dos filhos dele, em meio ao constrangimento e a uma saraivada de críticas ao excesso de poder do 01, do 02 e do 03. [fato que a imprensa não tem culpa - seja do que está ocorrendo e do que virá a ocorrer; ou Bolsonaro enquadra os três pimpolhos, mandando que vão cuidar dos seus mandatos parlamentares - quanto tiverem ideias que ajudem o governo, procurem Bolsonaro (em privado, na condição de filhos falando para o pai) apresentem as ideias e deixem que Bolsonaro - presidente - decide o que fazer;
 
e então o filho apresentador da ideia vá cuidar da sua vida e sem dar entrevistas para falar do que conversou com o pai.
Ou Bolsonaro faz isso ou seu governo vai ter muitos problemas.]
Saem os (poucos) amigos, aumentam os (muitos) militares. Quem assume a vaga do ex-amigo Bebianno é o general de divisão Floriano Peixoto, que é o oitavo militar no primeiro escalão do governo Bolsonaro e deixa o ministro Onyx Lorenzoni na incômoda posição de único civil com destaque no Planalto e adjacências. Uma ilha. Bebianno vai, mas as dúvidas ficam. Ele vai falar tudo o que sabe? Vai manter a versão de que Bolsonaro é “muito fraco”? E a investigação sobre o “laranjal” do partido do presidente, o PSL, vai evaporar?
Como lembrança, Bebianno luta jiu-jítsu, arte marcial japonesa que utiliza golpes de alavancas, torções e pressões para derrubar e dominar os oponentes. Bolsonaro passa a ser o grande oponente. Jogar a culpa na mídia não resolve nada.
 
Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado  de S. Paulo